sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

Feliz Natal!

Mais um ano chega ao fim.
É tempo de fazer um balanço de tudo o que aconteceu.
É tempo de transformarmos:
os momentos bons em novas energias, entusiasmo e principalmente esperança de todo que os nossos sonhos vão se realizar.
Os momentos maus em um lembretes para não cometermos novamente os mesmos erros no ano que vem; os momentos difíceis serem peças fundamentais de que tudo na vida passa e que esses momentos no futuro nos ajude a terem momentos felizes.É tempo de agradecermos a Deus por todos os momentos felizes que tivemos!

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Alimentos terão limite máximo para toxinas

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) vai estabelecer os limites máximos de micotoxinas em 16 categorias de alimentos. Para isso, colocou em Consulta Pública, nesta terça-feira (22), proposta de regulamento para o tema.
As micotoxinas são substâncias tóxicas produziadas por fungos e encontradas em alguns alimentos, principalmente grãos. “A ingestão dessas substâncias em grande quantidade pode causar sérios problemas para a saúde da população como: cirrose hepática, necrose aguda e até mesmo o câncer” explica Maria Cecília Brito, diretora da Anvisa.
A contaminação de alimentos por micotoxinas está ligada, principalmente, ao manejo incorreto das plantações e as condições de umidade e temperatura de armazenagem do alimento. “Uma secagem rápida e adequada do produto é a melhor forma de prevenção”, diz a diretora da Anvisa.
Dentre os alimentos que deverão seguir a nova regulamentação estão o café, o milho, o trigo e até mesmo o chocolate. “Os limites máximos de micotoxinas em alimentos, propostos pela Agência, são fundamentados em estudos toxicológicos internacionais que nos dão essa margem de segurança”, afirma Maria Cecília.
A proposta da Anvisa também estabelece procedimentos de amostragem que os órgãos de vigilância sanitária devem seguir na coleta fiscal de alimentos para verificação da existência de micotoxinas e os métodos de analise que os laboratórios devem seguir. As toxinas englobadas pela regulamentação são: aflatoxinas, ocratoxina A, desoxinivalenol (DON), fumonisinas (B1 + B2) e patulina. Mais informações site anvisa
Fonte: Anvisa

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

XXVIII CURSO DE MOLEIRO JÚNIOR 2010

Objetivo Capacitar os participantes com conhecimentos técnicos e tecnológicos específicos da área moageira e desenvolver habilidades para o desempenho das atividades, incrementando a produtividade e competitividade da industria moageira. A quem se destina Profissinais que estejam vinculados a um moinho e que desejam obter a qualificação de Moleiro Júnior.

ORGANIZAÇÃO CURRICULAR 01. Estágio Preparatório – 560h 02. Fase Escolar - 692h
Gestão das Emoções e Liderança de Vanguarda
Química dos Cereais
Garantia e Controle de Qualidade do Trigo e Farinha
Gestão da Segurança de Alimentos em Moinhos
Manutenção Mecânica
Manutenção Elétrica
Nutrição e Alimentação
Tecnologia da Panificação
Tecnologia de Massas Alimentícias
Tecnologia de Biscoitos
Tecnologia de Moagem I, II e III
Lay Out de Moinhos
Sistema Pneumático
Gerenciamento da Qualidade Total Aplicada em Moinhos
Automação
Automação em Moinhos
Eficiência no Proc. de Moagem - Principais Aspectos
Palestras e Visitas Técnicas CARGA HORÁRIA 1.252h/a REALIZAÇÃO

SENAI/CERTREM Edifício José Dias de Macêdo Rua Benedito Macêdo, 77 - Cais do Porto CEP: 60.180-900 - Fortaleza-CE Telefax: (0xx85) 3421 5100 http://www.senai-ce.org.br senai-ce-certrem@sfiec.org.br

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Governo aplicará R$ 769 milhões na aquisição de produtos


A Conab já pode utilizar, a partir desta segunda-feira (21), os recursos aprovados pela comissão de representantes dos ministérios da Fazenda e da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) no âmbito da Política de Garantia de Preços Mínimos (PGPM). A autorização, publicada hoje no Diário Oficial da União, destina R$ 769,8 milhões para a aquisição de produtos como café, milho, trigo, feijão e sisal, em dezembro, nas modalidades Aquisições do Governo Federal (AGF) e Contratos de Opção. Desse valor, R$ 304,8 milhões são de AGF, sendo café (R$ 150 milhões), milho (R$ 80 milhões), trigo (R$ 62 milhões), feijão (R$ 11,8 milhões) e sisal (R$ 1 milhão). As operações contemplam os estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo e Bahia. Na modalidade Contrato de Opção serão utilizados R$ 300 milhões para compra também de café nos estados da Bahia, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Paraná e São Paulo. O restante (R$ 165 milhões) é para atender gastos na administração dos estoques. (Raimundo Estevam/Conab) .
Fonte: Conab

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Estimativa de produção 2009/2010


Fonte: Conab
Obs.: Clic na imagem para ampliá-la

Área de trigo cultivada 2009/2010

Área cultivada - A área cultiva com trigo na safra 2009/2010 é de 2.447,0 mil hectares distribuídas em três regiões e oito estados da federação. A maior concentração de cultivo está localizada no estado do Paraná, região sul, com 1.292,0 mil hectares, correspondente a 52,80% da área total. Seguem Rio Grande do Sul, com 882,3 mil ha (36,06%), Santa Catarina, com 121,1 ha (4,95%), São Paulo, 61,3 mil ha (2,51%), Mato Grosso do Sul, com 42,4 mil ha (1,73%), Minas Gerais, com 22,8 mil há (0,93%); Goiás com 22,6 mil ha (0,92%) e Distrito Federal, com 2,5 mil há (0,10%). O período de semeadura foi encerrado no mês de julho, ultrapassando, em parte, o período tecnicamente recomendado para o estabelecimento da cultura.
Fonte: Conab

sábado, 12 de dezembro de 2009

Ensus prepara produção de etanol à base de trigo na Europa

Londres, 11 - A Ensus iniciará dentro de semanas a produção de etanol na sua unidade de fabricação de biocombustíveis à base de trigo no Reino Unido, afirmou hoje o executivo-chefe da companhia, Alwyn Hughes. "Nós temos trigo em nossos silos e estamos muito próximos de começar (a produção)", disse ele. A Ensus desenvolveu a maior fábrica de bioetanol à base de trigo da Europa, com capacidade para produzir 400 milhões de litros de combustível por ano. A instalação deve estar operando a toda capacidade até o primeiro trimestre de 2010, acrescentou o executivo.Além do etanol, a companhia também produz cerca de 350 mil toneladas por ano de ração animal com alto teor de proteína, o que ajudará a reduzir a dependência europeia de farelo de soja importado, segundo Hughes. De acordo com a Ensus, o etanol à base de trigo deve reduzir em torno de 60% as emissões de carbono na comparação com combustíveis fósseis.A unidade deve utilizar mais de 1 milhão de toneladas do cereal por ano e, embora Hughes tenha confirmado que todo o trigo comprado pela companhia até agora foi cultivado no Reino Unido, ele se recusou a precisar os volumes adquiridos. As informações são da Dow Jones.
Fonte: Último Segundo

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Cotações do trigo reagiram negativamente

30/11 - 00:00
Poderia ter sido pior. As cotações do trigo reagiram negativamente às notícias financeiras envolvendo o sistema financeiro em Dubai e recuaram nas sexta-feira nas bolsas americanas, segundo a Dow Jones Newsiwres. Na bolsa de Chicago, os contratos com vencimento em dezembro registraram baixa de 1,50 centavo de dólar e encerraram a semana negociados a US$ 5,4875 por bushel. A retração era maior no início da sessão por causa da deterioração do dólar, mas houve alguma recuperação ao longo da sessão. Na bolsa de Kansas, os papéis também para dezembro fecharam a US$ 5,4275 por bushel, em queda de 3,75 centavos. No mercado paranaense, a saca de 60 quilos permaneceu em R$ 25,43, segundo o Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria da Agricultura.
Fonte: Agrolink

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Trigo desaba 4,3% com demanda fraca

25-11-2009. Os preços futuros do trigo desabaram ontem na Bolsa de Chicago (CBOT). O contrato mais líquido, para entrega em março de 2010, fechou o dia com desvalorização de 4,32%, cotado a US$ 5,5350 o bushel. Analistas disseram que o preço do trigo americano precisa cair para que se torne competitivo em um mercado fartamente abastecido.A commodity registrou forte valorização nas últimas semanas, impulsionada pelo dólar fraco e por compras especulativas, o que afastou os compradores no mercado físico.
Fonte: Últmo Segundo

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Brasil comprará 3mi t de trigo fora do Mercosul em 2010

SÃO PAULO (Reuters) - O Brasil terá que importar cerca de 3 milhões de toneladas de trigo de países de fora do Mercosul no ano que vem, devido a safras menores no país e na Argentina, disse o presidente do Conselho Deliberativo da Abitrigo (Associação Brasileira da Indústria do Trigo), Luiz Martins.

O volume, se confirmado, representaria um aumento expressivo na comparação com as compras fora do bloco comercial já realizadas este ano, segundo Martins, que não deu números específicos para os negócios de 2009.

De acordo com dados do Ministério da Agricultura, o Brasil importou de janeiro a setembro deste ano menos de 400 mil toneladas de Estados Unidos e Canadá, os dois países que costumam fornecer o produto para o Brasil quando há uma oferta menor na Argentina, responsável pela maior parte das vendas aos moinhos brasileiros.

"Que a gente consiga importar 2 milhões de toneladas da Argentina. Mais 5 milhões de toneladas da produção no Brasil, são 7 milhões. Vai ter que comprar 3 milhões em outro lugar", afirmou Martins em entrevista à Reuters, antes da abertura do 16o. Congresso Internacional do Trigo.

O Brasil tem contado ainda ultimamente com o produto do Uruguai e do Paraguai, mas este último, também integrante do Mercosul, foi afetado por chuvas, assim como a safra do Paraná, principal Estado produtor brasileiro.

Martins disse que ainda não é possível falar sobre o volume perdido com as chuvas no Paraná, mas disse que a qualidade está ruim.

"O que temos visto de 'falling number' é uma coisa assustadora", declarou ele, referindo-se a uma das características do trigo considerada para a produção de farinha.

O mercado estima que boa parte da produção do Paraná, estimada pelo Estado em 2,6 milhões de toneladas, contra 3,2 milhões do ano passado, deve ser de qualidade inferior e destinada à produção de ração.
Fonte: Abril.com

Trigo mineiro passa a ter regime especial de tributação

O trigo produzido em Minas Gerais conta agora com um Regime Especial de tributação, que reduziu a alíquota do ICMS de 12% para 2% nas vendas principalmente para São Paulo e Rio de Janeiro.
A informação é do coordenador do Programa de Desenvolvimento da Competitividade da Cadeia Produtiva do Trigo em Minas Gerais (Comtrigo), da Secretaria da Agricultura de Minas, Lindomar Antônio Lopes.
Ele explica que o benefício foi autorizado pela Secretaria da Fazenda com o objetivo de garantir para os produtores mineiros as mesmas condições de que dispõem os produtores do Rio Grande do Sul e do Paraná para comercializar o cereal fora de seus Estados.
De acordo com o Regime Especial, em vigor em Minas desde 30 de outubro, o benefício será concedido individualmente. Cada produtor de trigo interessado em obter a redução da alíquota deve fazer o pedido na Administração Fazendária do município. Serão atendidos os produtores que não tiverem pendência na Receita Estadual, e a renovação anual do benefício também vai depender da comprovação de que estão em dia com suas obrigações junto à Fazenda.
Lindomar Lopes diz que ao conceder o benefício tributário, o Estado atendeu a uma solicitação da Câmara Técnica de Grãos do Conselho Estadual de Política Agrícola (Cepa), criada pela Secretaria da Agricultura. Ele enfatiza que a Secretaria da Fazenda deu a autorização para o Regime Especial de tributação do trigo de acordo com a política do governo mineiro de proteger a economia do Estado, neste caso ajustando a alíquota do ICMS de Minas à daqueles Estados do Sul do Brasil que são os nossos principais concorrentes no segmento do trigo.
Fonte: Canal Rural

Governo apoia venda de 76% da safra brasileira

Quebra de 27% em volume e de ao menos 30% em qualidade. Em 1,3 milhão de hectares, o Paraná tinha potencial para colher 3,5 milhões de toneladas de trigo em 2009. Mas o excesso de chuva derrubou a produção a 2,6 milhões e teria comprometido a qualidade de um terço desse volume, segundo fontes de setor. Na reta final da colheita, mais de 2 milhões de toneladas de trigo já saíram dos campos paranaenses, mas nem 300 mil foram vendidos, conforme a Seab, a secretaria de Agricultura do estado.
Para dar liquidez ao mercado, o governo interveio. Anunciou que irá subvencionar o escoamento 3,8 milhões de toneladas de trigo (76%da safra brasileira) – 1,9 milhões no Paraná (74% do total estadual). A subvenção será oferecida através de 12 leilões semanais de Prêmio de Escoamento de Produto (PEP). O primeiro ocorreu no último dia 29 e o próximo está marcado para esta quinta-feira.
Até agora, em três operações, o governo ofertou prêmio para o escoamento de 812 mil toneladas e negociou 73% desse total (591,1 mil t). Maior produtor, Paraná ficou com 59% do volume ofertado (480 mil t) e 63% do total negociado (370,7 mil t). O estado é responsável por mais da metade da safra nacional, volume suficiente para atender cerca de 25% do consumo brasileiro. Segundo no ranking de produção, com 34% da safra e 16% da oferta, o Rio Grande do Sul teve 28% do volume colocado em leilão e 30% dos negócios. (LG)
Fonte: Jornal de Londrina

Trigo de qualidade invertida no PR e RS

Santa Rosa (RS) - O Rio Grande do Sul colhe uma das melhores safras de trigo da história. Não tanto quanto no Paraná, produção e produtividade também caem no estado, mas com um diferencial competitivo de qualidade. De maneira surpreendente, as posições se invertem e os gaúchos colhem um cereal com melhor classificação que o produto paranaense. Normalmente, o referencial de trigo classes pão e melhorador sempre foi do Paraná, enquanto do Rio Grande do Sul vinha o trigo brando, discriminado na panificação e destinado à indústria de massas. No ciclo atual, porém, o melhor trigo sai das lavouras do Extremo Sul.
Um dos referenciais de qualidade está no pH (peso por hectolitro) do grão. No ano passado, a produção do Paraná atingiu média de pH 80. Agora, por conta das chuvas que reduziram o volume e a qualidade da produção, o pH deve ficar abaixo de 78, índice mínimo para enquadramento no tipo 1. Já no Rio Grande do Sul, boa parte do trigo chega aos armazéns com índice acima de 78. A constatação é de uma das equipes da Expedição Safra RPC, que foi conferir as tendências para o ciclo de verão e en­­controu uma realidade distinta do Paraná nas lavouras de trigo.
O produtor Jorge Stefanelo, que plantou 130 hectares em Cruz Alta, Noroeste gaúcho, conta que a geada forte em julho e os 400 milímetros de chuva em apenas uma semana de agosto, no período de floração, derrubam o potencial produtivo da sua lavoura para 2,1 mil quilos/hectare. Por outro lado, destaca, nunca colheu com tanta qualidade. Ao final da colheita, na semana passada, ele calculava um pH acima de 80. Na área de abrangência da Cotrirosa, cooperativa com sede em Santa Rosa e atuação em 12 municípios, não foi diferente. Os associados colhem uma média próxima de 1,8 mil quilos/ha, mas com pH acima de 78.
Jairton Dezordi, responsável pelo departamento técnico da cooperativa, diz que a explicação para a qualidade do produto está na colheita. Ele conta que 80% do trigo dos cooperados foram colhidos em uma janela de duas semanas sem chuva, na segunda quinzena de outubro. “Sempre chove muito em outubro. Desta vez foi em setembro. No período em que o material está em ponto de colheita, choveu 100 mm e não 300 mm, como em outros anos. Isso foi determinante.” A área de trigo da Cotrirosa é de 57,4 mil hectares, 2% menor que na safra anterior. O Rio Grande do Sul plantou 882 mil hectares, 10% a menos que na última temporada. A produção deve ser 14% menor, para 1,76 milhão de toneladas, segundo a Conab.
No Paraná, segundo Otmar Hübner, do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Agricultura (Seab), o desenvolvimento das lavouras foi comprometido justamente por conta do excesso de chuvas na época da colheita, entre setembro e outubro.
Fonte: Jornal de Londrina

domingo, 22 de novembro de 2009

Líder em bioinovação anuncia lucro 11% maior que 2008


Em comparação aos primeiros nove meses de 2008, a dinamarquesa Novozymes, maior fabricante de enzimas industriais do mundo, com unidade instalada no Brasil, anunciou um aumento de 11% no lucro operacional (faturamento bruto menos impostos sobre vendas, custos de produção e gastos operacionais), que foi de US$ 250 milhões, e de 3% nas vendas. As taxas de câmbio, principalmente com o fortalecimento do dólar, impulsionaram as vendas em 5% sobre os resultados de 2008 e o faturamento acumulado deste ano chega a US$ 1,2 bilhão. "Estou contente em ver um leve crescimento nas vendas no terceiro quadrimestre do ano e que sustenta nossas expectativas de crescimento anual", disse Steen Riisgaard, presidente mundial da Novozymes. "Isto nos indica uma sensível diminuição das incertezas em relação ao que obtivemos até o meio do ano", comentou o executivo. A maior parte dos produtos comercializados pela Novozymes é destinada à fabricação de detergentes (32%). Em segundo lugar ficam as enzimas técnicas (30%) e, em terceiro, as enzimas para a indústria alimentícia (22%). Os outros 16% se referem aos demais produtos comercializados pela bioindústria: microorganismos, ingredientes biofarmacêuticos e enzimas para alimentação animal.
A Novozymes Latin America, instalada na Região Metropolitana de Curitiba (PR) está entre as 100 melhores empresas para se trabalhar no Brasil, segundo sondagem feita pela consultoria internacional Great Place to Work Institute, este ano. Líder mundial em bioinovação ela cria soluções biológicas industriais e tem por objetivo melhorar os negócios dos seus clientes e o uso dos recursos do planeta. Leia mais sobre a empresa em www.novozymes.com.br.
Fonte: contato@enfoque.com

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Dia de Campo sobre Trigo em SC

A iniciativa integra a programação da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, no Programa Mais Alimentos da Secretaria de Agricultura Familiar do Ministério do Desenvolvimetno Agrário (SAF/MDA).
O dia de campo será realizado pela Embrapa Transferência de Tecnologia por meio dos Escritórios de Negócios de Canoinhas e de Passo Fundo (RS). De acordo com o agrônomo Marcos Marangon, o objetivo é ajudar a disseminar conhecimentos sobre as novas cultivares da Embrapa e debater as perspectivas da cultura do Trigo.
Ao lado do técnico Rubens Ponijaleki também da Embrapa Transferência de Tecnologia, o técnico fará a apresentação de cultivares recém-lançadas pela Embrapa Trigo, “que podem garantir maior produtividade para a agricultura familiar e empresarial”, afirma Marangon. A Embrapa Trigo e a Empresa de Pesquisa Agropecuária de Santa Catarina (Epagri) são parceiras na realização do dia de campo.
Fonte:Portal do Agronegócio

MPF investiga possível fraude na negociação de trigo no Estado

O Ministério Público Federal abriu investigação esta semana em Santo Ângelo, no noroeste do Rio Grande do Sul, sobre possíveis irregularidades em leilões de Prêmio de Escoamento de Produto (PEP) de trigo. O órgão recebeu denúncia de produtores que estariam sendo forçados a vender trigo de qualidade superior por preço menor que o definido pelo governo a empresas que arremataram prêmio nos leilões realizados pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).O procurador da República Osmar Veronese pediu informações a órgãos públicos e privados sobre as operações de PEP e irá ouvir depoimentos. Não há prazo determinado para a conclusão das investigações. No leilão de PEP, a empresa que arrematou o prêmio assume o compromisso de comprar trigo pelo preço mínimo estipulado e comprovar o escoamento do produto para determinadas regiões. O produtor gaúcho encontra dificuldades para vender trigo. Por isso, estaria sendo obrigado a concordar com a redução de preço para assegurar a venda, segundo a denúncia. A Conab realizou nesta quinta-feira (19) mais um leilão de PEP para apoiar a comercialização do cereal produzido em vários Estados. Na operação destinada ao mercado interno, foram negociadas 129 mil toneladas, representando 87% do total ofertado. Houve demanda para 54 mil t das 56 mil t do Rio Grande do Sul colocadas em oferta. No leilão com destino para o Norte, Nordeste ou exportação, foram negociadas 56 mil t das 80 mil t do RS.
Fonte: Jornal do Comércio

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Governo prioriza leilão de trigo para amenizar cenário de baixa

SÃO PAULO - Para apoiar a comercialização de trigo no País, a COMPANHIA NACIONAL DE ABASTECIMENTO (CONAB) realizará um leilão por semana até o final deste ano, totalizando seis eventos do Programa de Escoamento da Produção (PEP), para os quais deverá destinar R$ 200 milhões. A medida é considerada paliativa, já que o cenário mundial para a commodity é de oferta excedente e preços pressionados, o que no Brasil é agravado pelo fator cambial. Desde o início da colheita do cereal, em meados de agosto, já foram realizados seis leilões e nesta semana deve ocorrem mais dois. Até agora, foram ofertadas 812 mil toneladas de trigo e a demanda foi de 591 mil toneladas.
A expectativa da Câmara Setorial das Culturas de Inverno é a de que antes do início do próximo plantio seja apoiada a comercialização de até 3 milhões de toneladas de trigo, o que equivale a metade da safra brasileira. Na temporada 2008/2009, o escoamento de 37% da safra recebeu o subsídio de algum mecanismo.
De acordo com João Paulo de Moraes Filho, diretor de operações da CONAB, pelo volume financeiro que está sendo gasto semanalmente, os leilões devem continuar. "Estamos trabalhando no limite da necessidade de escoamento dessa safra. Acreditamos que resolva, mas isso é sempre reavaliado", disse Moraes.
Élcio Bento, analista da Safras & Mercado, explica que neste ano, com o mercado internacional em queda e com o dólar desvalorizado, o mercado fica dependente do governo. "Fundamentalmente o cenário de trigo no mundo é de baixa", afirma.
O País tinha iniciado a safra 2008/2009 com estoques da ordem de 415 mil toneladas. Na atual temporada, o estoque de passagem pulou para 1,99 milhão de toneladas, sendo cerca de 750 mil em estoques do governo.
Este ano, a queda prevista para a produção, em razão de problemas climáticos, poderia diminuir a oferta e impulsionar os preços, no entanto, as mesmas intempéries do clima reduziram a qualidade de trigo, dificultando a comercialização e pressionando as cotações do grão.
A Associação Brasileira da Indústria do Trigo (Abitrigo) estima que no Paraná, principal estado produtor de trigo do País, cerca de 40% da produção foi prejudicada pela incidência de brusone. A incidência de chuvas teria prejudicado a ação de fungicidas. O trigo atacado não serve para a indústria alimentícia e acaba virando triguilho ou ração, produtos de baixo valor comercial. Por isso, apesar da comercialização lenta e preços baixos, o analista da Safras afirma que "haverá nichos de marcado para produtos de boa qualidade".
Em algumas importantes regiões produtoras, como a dos Campos Gerais do Paraná, o excesso de chuva registrado durante o cultivo do trigo já resultou prejuízo acima de R$ 30 milhões, de acordo com o Departamento de Economia Rural, da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Deral/Seab). Aproximadamente 65 mil toneladas da produção perderam a qualidade.
Segundo Bento, justamente pela baixa qualidade do produto ofertado a demanda nos leilões da CONAB não deve ser integral. "A indústria tem pouco interesse por esse trigo", disse o analista. Dependendo dos resultados dos próximos leilões o governo poderá reavaliar o valor do prêmio pago à indústria, que hoje varia de R$ 94 a R$ 190 por tonelada, de acordo com o tipo de trigo.
Para minimizar as perdas dos triticultores, o preço mínimo pago pela tonelada também é compensador, mais de US$ 100 em relação ao preço de referência no mercado internacional.
As cotações estão em queda por conta dos estoques finais de trigo dos Estados Unidos que são tidos como os maiores em dez anos pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). A projeção atual para os estoques de passagem é de 24,08 milhões de toneladas, ante 23,81 milhões de toneladas registradas no mesmo período do ano anterior. A estimativa para a produção estrangeira foi aumentada em 3,9 milhões de toneladas.
Mesmo com preços internacionais baixos o governo deve seguir dando preferência ao PEP como forma de subvenção, que além de diminuir o risco para o governo caso o mercado internacional sofra uma reversão, o escoamento é feito de forma quase imediata, o que elimina problemas referentes ao armazenamento do produto.
Fonte: Conab

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

SETOR DE MASSAS CRESCE ACIMA DO PIB E INVESTE EM EXPANSÃO


A crise financeira mundial passou longe do segmento de massas alimentícias, que deve fechar o ano com crescimento bem superior ao Produto Interno Bruto (PIB), apoiado na retração do setor de alimentação fora do lar. A avaliação das indústrias do setor apontam para um 2010 ainda mais otimista, com grande volume de aportes em expansão.Segundo Cláudio Zanão, diretor presidente da Associação Brasileira das Indústrias de Massas Alimentícias (Abima), o segmento teve bom desempenho em todos os mercados, principalmente os que mais sofreram com a crise financeira. "Os Estados Unidos estão tendo um aumento de 20% nas vendas de massas", afirma. "A recessão econômica norte-americana alavancou o consumo de massas, em função das características próprias do produto: preço baixo, valor nutritivo e facilidade de preparo."Zanão evita antecipar o crescimento do setor para 2009, pois o consumo durante o primeiro semestre do ano é tradicionalmente inferior ao do segundo. "Prevíamos uma alta equivalente ao PIB [Produto Interno Bruto], mas com a expressiva melhora do cenário econômico do segundo semestre, devemos fechar em 3% a 4%, mas ainda é cedo para determinar um índice", ressalta.ExpansãoO Grupo Selmi, dono das marcas Renata e Galo, já registra 17% de alta no volume de vendas de suas massas. Para Ricardo Selmi, presidente do grupo, esse aumento é fruto, basicamente, da queda de preços dos produtos, atendendo à necessidade de consumo das camadas sociais mais baixas e das que sofreram com a recessão.Até outubro, a empresa contabiliza um aumento de 20% na produção, na comparação com 2008. Segundo Selmi, o preço do trigo contribuiu fortemente para a expansão da produção. Nesse sentido, a empresa deve fechar o ano com aumento da capacidade produtiva, com uma nova linha de espaguete com capacidade de 4.500 quilos por hora.Além disso, até o final de 2010, a empresa vai lançar uma nova linha de cream cracker, biscoitos doces e bolinhos prontos em monoporções. Outro foco será o de armazenagem, com incremento da unidade de Sumaré, no interior de São Paulo. O valor total desses investimentos gira em torne de R$ 30 milhões.A Selmi acrescenta que, para 2011, está planejando a construção de uma planta em Pernambuco para fortalecer a presença no mercado nordestino. "O mercado consumidor do Nordeste está crescendo muito e queremos acompanhar essa tendência", justifica. Atualmente, a Selmi tem 13% de market share no Sudeste e Centro-oeste, além de Santa Catarina e Paraná, onde possui a segunda unidade, em Londrina, na região Sul. A implantação da unidade do Nordeste deve alavancar essa participação e irá consumir R$ 15 milhões, produzindo espaguete e macarrão instantâneo.Para Selmi, no próximo ano, o setor deve crescer entre 3% e 4%. "O crescimento desse segmento é descolado do PIB, pois possui características próprias", declara. Mas a meta da empresa é mais ambiciosa e está fixada em 10%.Outra empresa que aposta na expansão para atender ao aumento da demanda é a J. Macedo, responsável pelas marcas Dona Benta, Petybon e Brandini, líder no Norte-Nordeste. "Acreditamos que o mercado brasileiro apresenta um grande potencial para o crescimento do consumo", afirma Marcos Povoa, diretor comercial e de novos negócios da J.Macedo. "De olho nessa oportunidade, estamos trabalhando na expansão da capacidade produtiva de nossa unidade de São José dos Campos, aumentando o volume de massas de 63 mil toneladas ao ano para 93 mil toneladas".LacunaPara ocupar o lugar deixado pela Frescarini, que deixou de ser produzida em abril, pela General Mills, o Grupo Bertin lançou, no fim de setembro, sua linha de massas frescas com a marca Vigor. Presente em grandes e médias redes de varejo, o objetivo da empresa é alcançar, em 12 meses, 15% do mercado de massas frescas em São Paulo, chegando ao pequeno varejo em março do próximo ano. "A Vigor tem uma forte atuação no pequeno varejo por conta de seus produtos lácteos, mas estamos definindo como se dará a logística de distribuição das massas", explica Marcos Scaldelai, diretor de marketing de produtos lácteos da Bertin.Sem revelar os números, Scaldelai conta que, em outubro, a produção já dobrou de volume e que, este mês, deverá dobrar novamente. A fabricação das massas da Vigor é feita pela Pastitex, que também possui marca própria no segmento. "Nosso produto é voltado para as classes B/C e possui desde massa de pastel, responsável pelo maior volume de vendas, até as recheadas, que tem maior valor agregado e incrementa o faturamento", afirma o diretor de Marketing.Fonte: Diário do Comércio - DCI.
Fonte: Abima

Trigo sem barreiras


Aumento da produção do grão no Brasil Central passa por programa de incentivo criado em Minas Gerais. Objetivo é atender consumo nacional
Geórgea Choucair
Minas Gerais comanda o início de um processo para tentar vencer a barreira que as instabilidades climáticas trazem para a cultura do trigo. Trata-se do projeto Trigo tropical, que prevê a produção principalmente por meio da irrigação na Região Central do país (Minas, Oeste baiano, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Distrito Federal e Goiás). "Nossa meta é que a autossuficiência na produção do trigo passe pelo Brasil Central.", afirma Lindomar Antônio Lopes, coordenador do Programa de Incentivo ao Trigo de Minas Gerais (Comtrigo), da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), criado há quatro anos. Atualmente, mais de 95% da produção do trigo brasileiro está concentrada em terras do Paraná e do Rio Grande do Sul.
Lopes vai coordenar o programa Trigo tropical, que está sendo criado pelo Ministério da Agricultura a pedido do Comtrigo. "Queremos criar um polo de produção de trigo tropical", observa Lopes. A meta é que os estados da Região Central do país produzam 2 milhões de hectares nos próximos cinco anos e atinjam 8 milhões de toneladas do grão. "Se a meta for alcançada, o Brasil se torna autossuficiente. E, depois disso, podemos até pensar em exportação", observa Lopes.
O Brasil colhe este ano uma safra de trigo menor do que a esperada e de qualidade inferior. O motivo são as intensas chuvas que atingiram as lavouras do Paraná, principal estado produtor. A estimativa da COMPANHIA NACIONAL DE ABASTECIMENTO (CONAB) é de que a produção de trigo brasileira caia 14,3% na safra 2009/1010. O consumo nacional de trigo é de aproximadamente 10,5 milhões de toneladas, e, segundo a CONAB, o volume que será colhido deverá ficar em 5,04 milhões de toneladas, o que obrigará o país a importar mais de 5 milhões de toneladas. E o pior: o Brasil terá que importar volume maior no momento em que seu principal fornecedor, a Argentina, enfrenta baixa de oferta.
Entre 80 e 100 produtores do Alto Paranaíba, Triângulo e Noroeste Mineiro devem produzir este ano 93,3 mil toneladas de trigo, ante 95,6 mil no ano passado. "Podemos considerar que a produção ficou estável", diz Lopes. A produtividade do trigo em Minas, segundo ele, está em torno de 5 toneladas por hectare, bem acima dos 2,7 hectares do Sul do país. "Aqui temos pouca chuva e estações climáticas bem definida. No Sul, há muita instabilidade, geada e incidência de pragas", ressalta o coordenador do Comtrigo. A meta dos produtores mineiros é criar um selo de qualidade e cruzar os limites do estado e do país.
Em Minas, o trigo é considerado cultura de inverno, ideal para fazer a rotação no campo. "Culturas tradicionais do estado, como soja, milho e feijão, são de verão. De abril a setembro, o terreno fica vazio. E o trigo é favorável para essa rotação, pois o plantio é direto. Depois que é colhido, não é preciso limpar o terreno. Isso reduz em 20% o custo para o produtor", observa Lopes.
Fonte: Conab

Semana de ganhos para o trigo

Compras de fundos garantiram uma sexta-feira e uma semana toda de altas para as cotações do trigo nas bolsas americanas. Na bolsa de Chicago, os papéis para entrega em março encerraram a sessão negociados a US$ 5,5975 por bushel, ganho de 7,50 centavos de dólar em relação à véspera; em Kansas, o mesmo vencimento subiu 6,25 centavos de dólar e fechou a US$ 5,5650 por bushel.
Continua a sustentar os preços a expectativa de que a queda da qualidade da safra americana de milho amplie a demanda por trigo, já que ambas as commodities podem ser utilizadas na produção de rações. No Paraná, a saca de 60 quilos do cereal saiu, em média, por R$ 25,49, de acordo com levantamento do Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria da Agricultura.
Fonte: Valor Econômico

domingo, 15 de novembro de 2009

Estoques Mundiais de Trigo



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quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Mapa apoia venda de 210 mil toneladas de trigo em leilões

Brasília (12.11.2009) - O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) apoiou a comercialização de 210,9 mil toneladas de trigo, do total de 315 mil toneladas ofertadas, nesta quinta-feira (12), com leilões de Prêmio de Escoamento do Produto (PEP). A medida garantiu a venda do grão pelo preço mínimo fixado pelo governo e seu deslocamento para regiões deficitárias, beneficiando produtores rurais da Bahia, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo.
Com esse leilão, realizado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o volume total do trigo vendido por meio dos leilões de PEP, ocorridos desde o início da safra, atinge 591 mil toneladas, do total de 812 mil toneladas ofertadas. Até o final do ano, leilões de PEP de trigo serão realizados semanalmente.
O Prêmio para Escoamento de Produtos (PEP) - O governo paga o prêmio ao comprador que garanta ao produtor o preço mínimo e que encaminhe o produto para uma região pré-determinada, de acordo com as necessidades de abastecimento do País. Com esse mecanismo, o governo pode conduzir a política complementar para abastecimento de regiões com déficit e melhorar a distribuição dos produtos agrícolas, sem a necessidade de comprá-los. (Débora Pinheiro).
Fonte: MAPA

Estimativas da produção de grãos 2008/2009 e 2009/2010


Obs.: Clic na figura para visualizar em tamanho maior.
Fonte: Conab

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Futuros do trigo negociados na bolsa de Chicago fecharam o pregão de ontem com alta

Fechamento positivo. Os contratos futuros do trigo negociados na bolsa de Chicago fecharam o pregão de ontem com alta de 22,75 centavos de dólar para entrega em março, a US$ 5,40 por bushel. Em Kansas, que comercializa o trigo americano de melhor qualidade, a alta foi de 20,75 centavos para os contratos do mesmo período, para US$ 5,38. Segundo analistas ouvidos pela agência Bloomberg, a desvalorização do dólar foi, mais uma vez, o principal fator por trás do resultado. "O dólar fraco está trazendo dinheiro novo para as commodities", disse à agência Chad Henderson, analista da Prime Agricultural Consultants. No mercado interno, a saca de 60 quilos fechou a R$ 25,26, com variação diária de 0,92%, segundo a Secretaria da Agricultura e do Abastecimento do Paraná (Deral).
Fonte: Agrolink

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

França reduz previsão da produção de trigo para 36,5 mi de toneladas

Paris, 4 - O Ministério da Agricultura francês informou hoje esperar que a produção de trigo leve em 2009/2010 totalize 36,55 milhões de toneladas, menos do que as 36,6 milhões de toneladas previstas há um mês. No ano passado, esperava-se 37,1 milhões de toneladas. A França é o maior produtor de trigo da Europa.A produção foi reduzida neste ano por causa da diminuição da área plantada com trigo. Em parte, as chuvas encorajaram os produtores a substituir o trigo por outra cultura. O Ministério também informou que os estoques de trigo deverão aumentar neste ano para 3,6 milhões de toneladas, ante 3,1 milhões de toneladas no ano-safra anterior. As informações são da Dow Jones.
Fonte: Último Segundo

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

2 milhões de toneladas de trigo vão virar ração


País terá de importar cerca de 6 mi de toneladas; como a Argentina também tem tido problemas, maior parte deve vir de fora do Mercosul
Os produtores de trigo responderam aos incentivos do governo e a safra nacional deste ano voltou a ser boa, superando 5 milhões de toneladas. Um bom volume, mas que não irá todo à mesa dos brasileiros porque o excesso de chuva na reta final da colheita depreciou a qualidade do trigo.
Na avaliação do mercado, pelo menos 2 milhões de toneladas não têm padrão suficiente para o consumo humano e deverão ir para ração.
Para o gerente comercial da ADM no Brasil, Carsten Wegener, cerca de 800 mil toneladas do trigo de baixa qualidade ainda podem ser exportadas, uma vez que tradicionalmente há demanda pelo produto por países do norte da África.
Um dos participantes do leilão de trigo do governo na semana passada já vendeu o cereal arrematado para Bangladesh e para países da África.
A má qualidade do trigo brasileiro e os atuais problemas vividos pela Argentina, tradicional fornecedora brasileira, vai forçar o país a buscar mais trigo fora do Mercosul.
Luiz Martins, da Abitrigo (Associação Brasileira da Indústria do Trigo), diz que pelo menos 40% do trigo do Paraná foi prejudicado pela brusone -doença provocada por um fungo que reduz o rendimento e a qualidade do trigo.
Neste cenário, o país teria pouco mais de 3 milhões de toneladas resultantes da safra 2009/10. O volume, acrescido dos estoques governamentais, elevaria a oferta total de trigo para 4 milhões. "Ainda faltam 6 milhões para completar a demanda interna", diz Martins.
As importações da Argentina ainda são uma incógnita. O presidente da Câmara Arbitral da Bolsa de Cereais de Buenos Aires, Javier Bujan, disse sexta-feira, em seminário da Abitrigo, que "as perguntas são muitas sobre o setor na Argentina, mas ainda não há respostas".
A Argentina, que produziu 16,8 milhões de toneladas há duas safras, deve obter apenas 8 milhões neste ano. Bujan acredita que a oferta exportável possa chegar a 3 milhões.
Mas os problemas na Argentina -tanto seca como retenções do governo- estão incentivando outros países do Mercosul a plantar trigo.
Uma das principais áreas de crescimento ocorre no Uruguai. Gonzalo Souto, do Escritório de Programação e Política Agropecuária do Ministério de Agricultura do Uruguai, disse que o país deverá produzir 1,8 milhão de toneladas neste ano, tendo saldo exportável de 1,3 milhão -80% desse volume deverá vir para o Brasil.
A produção cresce também no Paraguai, mas parte do trigo teve os mesmos problemas do produto brasileiro. Apesar disso, Marcos Villalba, do Ministério de Agricultura do Paraguai, diz que o país tem pelo menos 500 mil toneladas que podem ser exportadas para o Brasil.
Diante desses números, o Brasil terá de importar de 2,5 milhões a 3 milhões de toneladas de fora do Mercosul, segundo o mercado. Os números de José Maria dos Anjos, do Ministério da Agricultura, ficam entre 1,5 milhão e 2 milhões.
Fonte: Folha de São Paulo

Câmara prorroga isenção de PIS/Cofins do pão até julho de 2011

O pão, o trigo in natura e a farinha de trigo podem voltar a ter preços mais baixos por mais dois anos. A Câmara dos Deputados aprovou ontem uma Medida Provisória que prorroga a isenção de PIS e Cofins desses produtos até 2011.A isenção tributária já está em vigor para os derivados do trigo desde 2008 e, para continuar valendo, depende agora da sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Na proposta original, o governo propôs prorrogar a isenção – que foi encerrada em 30 de junho deste ano – até 31 de dezembro de 2010.Na primeira votação, a Câmara decidiu tornar a isenção permanente. Quando chegou ao Senado, a proposta ganhou um prazo: julho de 2011. A justificativa da casa foi de que as isenções temporárias são mais difíceis de retirar com outras leis do que as permanentes.
Fonte: eBAND-jornalismo

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Trigo argentino no Brasil

O volume de trigo argentino disponível para exportação nesta temporada 2009/10 deverá ficar em torno de 3 milhões de toneladas, levando-se em consideração uma produção total de 8 milhões de toneladas e uma reserva para estoques da ordem de 1,5 milhão. Os cálculos foram realizados por especialistas e fontes do segmento em seminário internacional realizado no fim da semana passada, na capital paulista.
"Se não houver problemas de clima [geadas e chuvas durante a colheita], vamos ter uma safra de 8 milhões a 8,2 milhões de toneladas", afirmou o presidente da Câmara Arbitral da Bolsa de Cereais de Buenos Aires, Javier Bujan, durante sua palestra. Bujan, cuja estimativa é superior à da própria bolsa - que oficialmente projeta 7,75 milhões de toneladas para 2009/10, ante 9,2 milhões em 2008/09 -, disse, ainda, que a Argentina tem uma sobra da temporada passada de cerca de 1,5 milhão de toneladas.
Os estoques de 2008/09, mais as outras 1,5 milhão de toneladas que não deverão ser consumidas na Argentina no ciclo 2009/10, resultariam nas 3 milhões de toneladas disponíveis para as vendas externas, observou Bujan. "Mas não sei quanto trigo virá ao Brasil ou quanto trigo a Argentina vai exportar", destacou. Bujan lembrou, também, que a Argentina tem sua própria política pecualiar para emitir licenças de exportação.
Uma fonte da trading Toepfer presente ao evento concorda que a Argentina terá um estoque de passagem de 1,5 milhão de toneladas de trigo da safra 2008/09. A trading estima uma produção entre 7,8 milhões e 8 milhões de toneladas em 2009/10. Isso também resultaria em uma oferta exportável de trigo de até 3 milhões de toneladas, considerando-se que o Argentina quer reter para consumo interno aproximadamente 6,5 milhões de toneladas do cereal.
"A pergunta é qual vai ser a cota, a licença que vai ser autorizada para exportação," afirmou a fonte da Toepfer. "Creio que o governo vai liberar licenças devagar". O volume a ser exportado pela Argentina é vital para o Brasil, um dos maiores importadores de trigo do mundo e que tem no país vizinho, tradicionalmente, seu principal fornecedor no exterior. E o montante crescerá em 2009/10, levando-se em conta que cerca de 2 milhões de toneladas do cereal da safra brasileira - de um total de 5 milhões de toneladas -, deverão ser destinadas à produção de ração, por causa da queda de qualidade em decorrência das chuvas.
Assim, o volume a ser exportado pela Argentina definirá quanto o Brasil precisará buscar fora do Mercosul. Para representantes da indústria nacional, o país terá que importar cerca de 3 milhões de toneladas de fora do Mercosul. "Que a gente consiga importar 2 milhões de toneladas da Argentina. Mais 5 milhões de toneladas da produção no Brasil, são 7 milhões. Teremos que comprar 3 milhões em outro lugar", afirmou Luiz Martins, presidente do conselho deliberativo da Associação Brasileira da Indústria do Trigo (Abitrigo).
Fonte: Suinocultura Industrial

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Produtores se preparam para colher trigo no RS

Agricultores do Rio Grande do Sul se preparam para colher uma boa safra de trigo. O excesso de chuva prejudicou a qualidade do grão em outros Estados, como o Paraná, mas não chegou a comprometer as lavouras gaúchas.
A colheita mal começou e o produtor rural Laudinor José Kraemer já faz um bom prognóstico.
— Vamos ter trigo de qualidade boa, até agora tem um desenvolvimento muito bom, uma formação de grão muito boa — afirmou Kraemer.
O otimismo do triticultor de Passo Fundo, interior do Rio Grande do Sul, é quase um alívio. Entre julho e setembro, os Estados do Sul, que concentram a produção nacional de trigo, registraram chuvas bem acima da média, fator suficiente para esperar uma quebra grande da safra.
O excesso de chuvas comprometeu a quantidade e a qualidade do trigo no Estado responsável por metade da produção nacional, o Paraná. Os paranaenses esperam colher 2,6 milhões de toneladas nesta safra, contra 3,2 no ano passado. Á maior parte disso, de qualidade inferior, vai ser destinada à ração animal. Porém, diferente do que se imaginava, este mesmo problema não deve ser registrado no Rio Grande do Sul.
O presidente do sindicato que reúne os moinhos gaúchos explica que o trigo do Estado está melhor preparado para lidar com problemas climáticos.
— A nossa pesquisa de trigo no RS sempre foi focada em trigos resistentes, entre outras coisas, à chuva — disse o presidente do sindicato da Indústria do Trigo no RS, Gerson Pretto.
Apesar de uma boa colheita, os triticultores estão preocupados com a rentabilidade da safra 2009/2010. O problema é o preço baixo.
— Isso vem abaixo das expectativas do produtor, abaixo do que o governo definiu como preço mínimo e prejudica a questão da comercialização e da viabilidade da triticultura — concluiu o pesquisador da Embrapa Trigo, Eduardo Caierão.
Fonte: Canal Rural

Pão com mandioca: projeto é aprovado na Câmara

Adicionar fécula de mandioca à farinha de trigo usada para fabricar o pãozinho consumido em milhões de lares brasileiros. O projeto de lei apresentado pela deputada Elcione Barbalho (PMDB-PA) foi aprovado na última quarta-feira pela Comissão de Agricultura da Câmara dos Deputados. Além de criar uma mistura com rico valor nutritivo, conforme estudos realizados pelos técnicos da Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária), a proposta pode contribuir também para a criação de novas frentes de emprego a partir da expansão das atividades agrícolas ligadas ao cultivo da mandioca em todo o país.O PL 5.332/2009 foi relatado na Comissão de Agricultura pelo deputado Beto Faro (PT-PA), que deu parecer favorável á proposição da deputada Elcione. Segundo justificativa da deputada, o Brasil importa atualmente 75% do trigo que consome internamente, o que correspondente a 7 milhões de toneladas, e que a adição de mandioca à farinha de trigo representaria, além de tudo, uma enorme economia de divisas para o Brasil.“Quem ganha com a aprovação do projeto é a população, que, além de ter um pão com maior valor nutricional, ganha também com a redução do preço do pãozinho, a partir da redução da adição de farinha de trigo”, comemorou a deputada Elcione Barbalho.
Fonte: Diário do Pará

Farinha de trigo terá adição de mandioca

Depois de cinco anos engavetado na Câmara dos Deputados, o projeto de lei (PL 4679/01) que visa a adicionar fécula de mandioca à farinha de trigo chegou a um consenso nessa terça-feira (12-12) em Brasília. A Comissão Especial criada para discutir a proposta fez um pré-acordo com a indústria de trigo - cujo martelo final será batido nesta quarta-feira - que retira do projeto a obrigatoriedade de misturar fécula de mandioca em toda a farinha de trigo produzida e importada no País.Após a aprovação na Comissão Especial, o projeto segue para o Senado Federal, esperando a sanção presidencial para entrar em vigor. Pelo acordo, os moinhos serão obrigados a adicionar apenas 10% de amido de mandioca na farinha de trigo em produtos como pães, macarrão e biscoitos, destinados a instituições governamentais. Com isso, os alimentos feitos com a farinha mista serão usados somente em merendas escolares e creches, hospitais públicos, no Exército e em penitenciárias.Apesar do projeto original não ser aceito pela indústria de trigo, o presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Amido de Mandioca (Abam), João Eduardo Pasquini, diz que o resultado obtido foi um sucesso. "Foi uma vitória para o setor da mandioca, pois várias pessoas terão a oportunidade de consumir fécula de mandioca na farinha de trigo", declara. A Associação Brasileira da Indústria do Trigo (Abitrigo) foi procurada, mas os executivos não foram encontrados.A proposta de misturar 10% de amido de mandioca à farinha de trigo deve gerar cerca de 30 mil novos postos de trabalho na cadeia produtiva do setor, segundo estima o presidente da Abam. "Pela proposta, os moinhos terão isenção PIS e Confins na venda do produto que tiver a adição de fécula de mandioca. A intenção desta medida é baratear o custo de produção da farinha mista.
Fonte: Portal do Agronegócio

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Brasil comprará 3mi t de trigo fora do Mercosul em 2010

SÃO PAULO (Reuters) - O Brasil terá que importar cerca de 3 milhões de toneladas de trigo de países de fora do Mercosul no ano que vem, devido a safras menores no país e na Argentina, disse o presidente do Conselho Deliberativo da Abitrigo (Associação Brasileira da Indústria do Trigo), Luiz Martins.
O volume, se confirmado, representaria um aumento expressivo na comparação com as compras fora do bloco comercial já realizadas este ano, segundo Martins, que não deu números específicos para os negócios de 2009.
De acordo com dados do Ministério da Agricultura, o Brasil importou de janeiro a setembro deste ano menos de 400 mil toneladas de Estados Unidos e Canadá, os dois países que costumam fornecer o produto para o Brasil quando há uma oferta menor na Argentina, responsável pela maior parte das vendas aos moinhos brasileiros.
"Que a gente consiga importar 2 milhões de toneladas da Argentina. Mais 5 milhões de toneladas da produção no Brasil, são 7 milhões. Vai ter que comprar 3 milhões em outro lugar", afirmou Martins em entrevista à Reuters, antes da abertura do 16o. Congresso Internacional do Trigo.
O Brasil tem contado ainda ultimamente com o produto do Uruguai e do Paraguai, mas este último, também integrante do Mercosul, foi afetado por chuvas, assim como a safra do Paraná, principal Estado produtor brasileiro.
Martins disse que ainda não é possível falar sobre o volume perdido com as chuvas no Paraná, mas disse que a qualidade está ruim.
"O que temos visto de 'falling number' é uma coisa assustadora", declarou ele, referindo-se a uma das características do trigo considerada para a produção de farinha.
O mercado estima que boa parte da produção do Paraná, estimada pelo Estado em 2,6 milhões de toneladas, contra 3,2 milhões do ano passado, deve ser de qualidade inferior e destinada à produção de ração.
Fonte: UOL Economia

Trigo: leilão de PEP negocia prêmio para 136,5 mil toneladas

O leilão de Prêmio de Escoamento de Produto (PEP) para trigo realizado hoje negociou subvenção para um total de 136.510 toneladas. No leilão de trigo para as regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, foram arrematadas 56.510 toneladas das 102 mil toneladas oferecidas. Já no leilão cujo destino do produto deve ser as regiões Norte e Nordeste ou o mercado externo, a demanda foi para 100% das 80 mil toneladas ofertadas. O prêmio era de R$ 170 por tonelada no primeiro leilão e de R$ 190 por tonelada no segundo. Houve deságio.Os dois pregões negociaram trigo do Paraná. Foi oferecida subvenção para o Distrito Federal (2 mil toneladas), Goiás (5 mil toneladas), Mato Grosso do Sul (4 mil toneladas), Minas Gerais (5 mil toneladas), São Paulo (6 mil toneladas) e Paraná (80 mil toneladas).Houve demanda para 2.150 mil toneladas no DF, 1.600 toneladas em Minas Gerais e 52.760 toneladas no Paraná. Não houve interesse em Goiás nem no Mato Grosso do Sul.A demanda no Paraná resultou em deságio do valor do prêmio, que fechou a R$ 94 por tonelada. No leilão para o Norte e o Nordeste e para exportação, o prêmio fechou a R$ 179 por tonelada, ante os R$ 190 por tonelada iniciais.
Fonte: Último Segundo

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

T R I G O


Durante outubro as chuvas foram menos constantes no Paraná, o que
possibilitou o avanço da colheita de trigo que chegou a 78% da área até o 26º
dia, percentual semelhante ao verificado no mesmo período de 2008 (79%).
No Norte e no Oeste do Estado a colheita já foi finalizada, com exceção
da região do Núcleo Regional de Ivaiporã, onde restam 15%; o Centro-Oeste
(região de Campo Mourão) colheu 98%, o Sudoeste 40% e o Sul, onde a
colheita vai até início de dezembro, está em 31%.
As constantes e intensas precipitações verificadas nas regiões
produtoras, durante os últimos meses, causaram expressiva redução na
produtividade dos trigais e na qualidade física dos grãos produzidos.
Por causa do excesso de umidade, ocorreu redução no potencial
produtivo das lavouras e na qualidade dos grãos. Em condições normais, a
produção seria de aproximadamente 3,52 milhões toneladas e atualmente são
estimadas 2,63 milhões, o que corresponde a uma redução de 25%.
O Norte do Estado foi mais castigado, com redução de 41% na
produção. Tanto no Oeste, como no Sudoeste, estima-se diminuição de 20% e
no Centro-Oeste espera-se menos 17%.
Parcela expressiva da produção colhida apresenta baixo peso
hectolítrico, sendo que parte do trigo não tem qualidade suficiente para
consumo industrial e será destinado para ração. Além do prejuízo com a
redução no volume colhido, os produtores tiveram que gastar mais com
controle de doenças enquanto que a redução da qualidade deprecia o trigo no
momento da comercialização.
Fonte: SEAB

Fiscais barram 800 toneladas de trigo paraguaio

Fiscais federais da unidade de Vigilância Agropecuária da Superintendência Regional de Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul interceptaram 800 toneladas de trigo a granel proveniente do Paraguai. A carga foi apreendida no Posto Leão da Fronteira, em Mundo Novo, a 460 quilômetros da Capital. O produto apresentou problema quanto a qualidade e não se enquadrou nas normas do Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Após amostragem e análise feita pelos técnicos da IAGRO e da SFA, o trigo foi classificado como fora de tipo por exceder o limite máximo de grãos queimados, ardidos e mofados. Algumas cargas também apresentaram umidade acima dos limites permitidos para o produto.O procedimento adotado pelos fiscais nessa situação, conforme prescreve a legislação, é a devolução do produto para o país de origem com a recomendação técnica de que o produto seja rebeneficiado. Recomendação atendida, o trigo poderá ser reapresentado e novas coletas e análises são feitas. Estando em conformidade com as normas, poderá ser importado legalmente.Eles também apreenderam 50 quilos de pescado paraguaio, que acabou sendo incinerado em Mundo Novo.
Fonte: Campo Grande News

Falta de licença atrasa liberação de farinha argentina no RS

Porto Alegre, 28 - Quase cem contêineres de farinha de trigo da Argentina, que somam 2,5 mil toneladas, aguardam a emissão de licença de importação no Porto Seco ferroviário de Uruguaiana (RS) para ingressar no Brasil. A carga chegou ao porto alfandegado no dia 14 de outubro. O procedimento de transbordo da mercadoria para vagões ferroviários brasileiros - medida necessária porque a bitola dos trens argentinos é diferente - e emissão da licença habitualmente demoraria 48 horas, observou o gerente do Porto Seco ferroviário, que é operado pela América Latina Logística (ALL), Miguel Angelo Evangelista Jorge. "A informação que temos é que falta anuência da licença de importação", disse Jorge.O Brasil decidiu adotar licenças não automáticas para determinados produtos argentinos. Com a demora maior na liberação, a medida começa a prejudicar o fluxo de transporte de outras mercadorias, explicou Jorge, o que tem levado a operadora a segurar o envio de algumas cargas em Paso de los Libres, no lado argentino.
Fonte: Último Segundo

Quebra nas lavouras de trigo da região ultrapassa 60%

Os mais de 100 mil hectares plantados com trigo na safra 2009/2010 na região de abrangência do Deral (Departamento de Economia Rural) da Seab (Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento), de Francisco Beltrão, devem registrar uma quebra de até 60% na safra. Segundo o engenheiro agrônomo Ricardo Kaspreski, que responde pelo órgão, o excesso de chuvas e o granizo prejudicou o grão, que está sendo colhido com peso muito abaixo do normal. Agora os produtores se preparam para o plantio da soja, que iniciou nessa semana.“O trigo está em fase final de colheita num período com muita umidade e com isso a qualidade do grão está muito ruim. A grosso modo podemos dizer que em mais de 50% das lavouras a qualidade do grão é muito ruim, com peso insuficiente. Outro fator que complica o produtor é o preço do trigo, que ainda não apresentou reação”, revela Ricardo. Ele diz ainda que o que mais atrapalhou foi realmente o clima, já que os insumos estavam com preços reduzidos. “O produtor utilizou boa tecnologia nas lavouras, mas o excesso de chuvas prejudicou muito. Foi a maior área plantada nos últimos anos, com 106 mil hectares e a nossa estimativa de quebra é em torno de 60%.”O técnico agrícola Altair Renato Bergher, do entreposto da Coasul de Francisco Beltrão, diz que as perdas chegaram a 100% em algumas lavouras da região. “O excesso de chuvas provocou o acamamento das lavouras. E fez com que o controle das doenças fosse insuficiente. Agora, no momento da colheita, estamos registrando a baixa qualidade do grão. Tivemos quebra de até 100% em algumas lavouras, mas a média deve ficar de 60% a 80%”, conta Altair.Segundo Edenilson Bocchi, diretor da Cerealista Irmãos Bocchi, de Santa Izabel D’Oeste, a perda da qualidade se reflete na queda na hora da colheita do grão. “Perdemos muito em qualidade e produtividade. Devemos registrar quebra de até 40 sacas por alqueire. O trigo está com qualidade muito baixa”, resigna-se.Milho e sojaO milho tem área estimada em 96 mil hectares e colheita estimada em torno das 672 mil toneladas para a safra 2009/2010. Uma redução de 36% na área, que na safra passada era de 130.600 hectares. Segundo Ricardo, o grão plantado há cerca de 60 dias já sofre com as variações climáticas. “Já tivemos algumas perdas por vendavais na região e temos o registro de agricultores que já pediram o seguro agrícola em alguns municípios”, informa Ricardo.Ele explica que a perda de área se deve à migração de parte dos produtores para o plantio da soja, que tem custos mais baixos com relação às lavouras de milho. “Com isso devemos ter uma área de soja estimada em 217 mil hectares, 16% maior do que a safra passada que foi de 187 mil hectares e a produção devendo alcançar as 695 mil toneladas.”Na opinião de Altair, o milho deve registrar prejuízos, principalmente pelo grande volume de chuvas. “Tivemos chuvas de 95 milímetros em pouco mais de duas horas e isso fez com que acontecesse erosão, escorrimento e inundação das lavouras. Não é tão grave, mas não devemos mais ter colheitas com 100% de qualidade. Além disso, houve uma redução considerável da área de milho porque alguns dos materiais que deveriam ter sido plantados já fugiram da época e também por que muita gente prefere plantar soja”, avalia.Na região de Santa Izabel, Edenilson conta que ainda é muito cedo para avaliar qualquer tipo de perda com relação ao milho. “Apesar do excesso de chuvas as lavouras estão boas e a nossa expectativa também é de uma boa safra. A migração de milho para soja, aconteceu em torno de 50% na região e ocorreu porque o preço foi mais atraente na entressafra”, revela Edenilson.Pato BrancoConforme o chefe do Deral na microrregião de Pato Branco, nos seus 15 municípios de abrangência, a situação do trigo também é complicada e a tendência é que grande parte do produto seja destinado para outra finalidade. “A qualidade do grão é muito ruim e o PH (peso hectolítrico) está entre 70 e 75, quando o ideal seria 78 e isso faz grande diferença no preço ao produtor. A tendência é esse produto seja destinado à ração porque a Conab já disse que não vai comprar trigo com o PH abaixo de 78”, conta Ivano.A área de plantio com o grão na safra 09/10, ficou em 87 mil hectares, 21% a mais do que na safra passada, com estimativa de colheita de 245 mil toneladas, ou 21,4% a mais do que na safra 08/09.Confirmada redução no plantio de soja e milhoConforme previam donos de casas agropecuárias, o milho apresentou redução de área nessa safra. Foi de 88.850 hectares (13 mil somente para silagem) e produção total de 474.500 toneladas, para os 60 mil hectares (10 mil para silagem), com produção estimada de 375 mil a 400 mil toneladas.Ivano conta que 95% do milho daquela região está plantado e que o desenvolvimento inicial das lavouras vem sendo prejudicado pelo excesso de chuvas dos últimos dias, mas os produtores devem ter calma por que ainda é cedo para fazer uma avaliação mais completa. “Ainda é cedo para se falar em prejuízos, mas o excesso de chuvas prejudica a adubação. Isso atrasa o desenvolvimento inicial da cultura e as lavouras devem ter comprometidas sua produtividade”, diz. A soja está no início do plantio e, segundo Ivano, os agricultores preferem plantar o grão porque as lavouras têm custo três vezes menor que o milho e a produção proporcional deve ser de até três sacas de milho por uma de soja. As estimativas giram em 275.200 hectares e a produção deve girar entre 743 e 825 mil toneladas.
Fonte: Rádio Independência

Realização de lucros derruba trigo nos EUA

Os preços futuros do trigo voltaram a registrar forte queda na Bolsa de Chicago. O contrato mais negociado, para entrega em dezembro, terminou o pregão cotado a US$ 5,0325 o bushel, em baixa de 4,51%. Analistas disseram que fundos e especuladores voltaram a embolsar os lucros acumulados nas últimas semanas já que faltam fundamentos capazes de justificar cotações mais altas. A previsão de melhora do clima para o plantio de inverno no Meio-Oeste dos Estados Unidos contribuiu para o movimento.
Fonta: Último Segundo

terça-feira, 27 de outubro de 2009

TRIGO IMPORTADO

Com a elevação das cotações na Bolsa de Chicago,diante das apreensões do mercado diante da possibilidade de chuvas e geadas sobre as lavouras de trigo de inverno nos Estados Unidos e mesmo com a queda do dólar frente ao real, os preços do trigo importado se elevaram significativamente durante a semana em cerca de 7,52%, aproximando-se muito dos preços do trigo nacional, que, ainda, estão mais altos. Isto foi importante, porque os preços dos trigos importados, comprados também livremente, eram concorrentes diretos do trigo nacional, que apresenta redução de qualidade e volume. Era mais barato e mais garantido comprar trigo importado, de qualquer origem, do que comprar trigo chuvado brasileiro. Com a elevação dos preços internacionais, as margens de importação se estreitaram (vide nosso quadro abaixo) e os moinhos domésticos perceberam que seria mais em conta aproveitar o trigo adquirido internamente, de boa qualid! ade (cerca de 59% no Paraná), do que o trigo importado.
Fonte: Notícias Agrícolas

Começa a reação nos preços

A semana que passou foi caracterizada por dois fatores básicos que podem inverter a atual situação de penúria do trigo nacional: a) a reação do governo, constituída de duas ações fundamentais: a.1) declaração de que o trigo, a farinha de trigo e a pré-mistura argentinas não teriam mais o licenciamento automático para entrar no país o que, na prática,significa um freio nas importações descontroladas, principalmente de farinhas argentinas, que entravam sem limites no Brasil, prejudicando os moinhos nacionais; a.2) o início dos leilões de compra de trigo nesta sexta-feira. O governo também acenou com a possibilidade de aumentar de 10% para 35% o imposto de importação, mas nenhuma medida foi realmente efetivada até o momento; e b) a reação dos preços internacionais do trigo que subiram na semana cerca de 6,16%, em virtude das preocupações com a safra americana, que está ameaçada tambá m pelas chuvas e geadas, tal como aconteceu no Paraná.
Fonte: Notícias Agrícolas

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Embrapa Trigo começa a instalar viveiros de brusone em pesquisa inédita no Brasil

Velha conhecida do arroz, a brusone é uma doença relativamente recente nos trigais brasileiros, um dos poucos lugares no mundo onde o problema apareceu e tem sido um desafio aos pesquisadores pela falta de conhecimentos para controlar o fungo.
“A brusone é um problema identificado no arroz há séculos, mas o registro da doença no trigo é recente, com danos significativos nesta safra pela inexistência de cultivares resistentes e pelo grande volume de chuvas que impediram o controle com fungicidas. Grande parte das lavouras da região central do país e de estados como PR, SP e MS foram prejudicadas pelo fungo que ataca a ráquis da planta, impedindo o enchimento dos grãos e secando as espigas rapidamente. O trigo atacado não serve para a indústria alimentícia e acaba virando triguilho ou ração, produtos de baixo valor comercial”, explica a pesquisadora da Embrapa Trigo Gisele Torres, líder do projeto “Brusone do Trigo: estudo da interação planta-patógeno”, que reúne mais 30 especialistas em diferentes áreas de conhecimento.
Os viveiros de brusone em condições de campo são o primeiro experimento em trigo realizado no mundo. “A brusone em trigo só foi registrada no Brasil, Bolívia e Paraguai, mas os grandes países produtores temem que, mais cedo ou mais tarde, a brusone possa chegar à América do Norte, Europa e Ásia. O USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) aprovou no final de 2008 um projeto de um milhão de dólares para pesquisas com brusone em trigo. As mudanças climáticas podem mudar rapidamente a situação de temperatura e umidade de um país, criando um ambiente favorável aos fungos.”, esclarece Gisele.
Os viveiros de brusone serão instalados em regiões estratégicas onde há maior incidência do fungo: Sul do MS (Dourados. MS); Centro Oeste (Planaltina, DF); e Norte do PR (Londrina, PR). As lavouras com trigo vão contar com a ajuda de irrigação para favorecer a máxima condição do fungo se desenvolver. No campo, serão testados, a cada safra de inverno, 200 genótipos do Banco de Germoplasma da Embrapa Trigo, possibilitando a seleção de plantas mais resistentes. “Vamos testar materiais do mundo todo, em alta pressão de inóculo, para ver se algum apresenta genes de resistência”, conta Gisele Torres, lembrando que assim como no arroz, o fungo que ataca a brusone do trigo apresenta alta variabilidade genética, quebrando rapidamente a resistência das cultivares. “O trigo tem uma suscetibilidade à brusone mais alta que o arroz, então o desafio é ainda maior: gerar conhecimento sobre o problema e buscar o controle da doença”, conclui a pesquisadora.
A condução dos viveiros será de responsabilidade dos fitopatologistas (especialistas em doenças de plantas) das unidades da Embrapa: João Leodato Maciel, Embrapa Trigo; Augusto Goulart e Alexandre Roese, Embrapa Agropecuária Oeste; Alexei Dianese, Embrapa Cerrados; e Claudine Seixas, Embrapa Soja.
Fonte: Portal do Agronegócio

Cotações Dos Grãos Devem Seguir Firmes Em Chicago

Os preços internacionais dos grãos tendem a continuar firmes nesta semana, sustentados pela queda do dólar e pelas preocupações com o clima que atrapalha a colheita nos Estados Unidos. Contudo, realizações de lucro típicas de fim de mês podem pesar sobre os mercados antes do fim da semana.Os contratos de soja, milho e trigo negociados na Bolsa de Chicago (CBOT) voltaram a demonstrar força na semana passada. A soja para entrega em novembro acumulou valorização de 2,92%, fechando a sexta-feira a US$ 10,06 o bushel. O milho para dezembro avançou 6,92%, para US$ 3,9775 o bushel, enquanto o trigo para dezembro disparou 9,82%, fechando a US$ 5,4775 o bushel.
Fonte: Corretora Mercado

Final da colheita de trigo confirma prejuízos

Com a colheita de trigo praticamente finalizada na região de Campo Mourão os agricultores agora contabilizam os prejuízos com a safra. O excesso de chuva é o principal motivo das perdas. A chuva afetou todo o clico da cultura e com isso, muito da produção se perdeu no campo.
Depois dos fatores climáticos, agora os produtores rurais estão enfrentando problemas de comercialização, pois o governo federal não cumpriu a promessa de garantia do preço mínimo. Toda a produção está armazenada aguardando comprador.
O agricultor Engelbert José Fuchs, encerrou a colheita há cerca de 15 dias. A previsão era de que fossem colhidos 140 sacas de trigo com PH 78, mas no final a produtividade média ficou em 75 sacas e com uma qualidade inferior. “Mesmo se tivesse mercado não pagaria nem o custo da produção”, assinala. Ele aguarda a abertura de preços para dar andamento com o Proagro.
A lavoura foi afetada pela geada, e o excesso de chuva favoreceu para o aparecimento de doenças. Ele recorda que no ano passado a safra foi considerada normal e que em 2007 a produção foi melhor. “O trigo é a melhor opção para o inverno. É uma pena que se encontra nessa situação de falta de comercialização.”
A previsão era de colher 121 sacas por alqueire, mas o agricultor José Bagini, colheu cerca de 60. “O excesso de chuva que atingiu a lavoura causou doenças na lavoura, principalmente a brusone. Nesta safra, a produção não cobre a despesa. É uma injustiça o que estão fazendo com os agricultores. Se pelo menos tivesse preço mínimo, a situação não estaria tão ruim”, ressalta.
Produção 17% menor – A produção de trigo na região de Campo Mourão deve ser 17% menor. Essa é a previsão do Departamento de Economia Rural (Deral), órgão da Secretaria de Estado da Agricultura (Seab). O número ainda é uma estimativa. Técnicos do departamento estão visitando os municípios para fazer o fechamento de safra.
A área plantada nesta safra é de 101 mil hectares. A previsão era de que fossem colhidos 247,4 mil toneladas. Se a estimativa de 17% de perda for confirmada a produção vai fechar em 205,3 mil toneladas. Uma produtividade média de 82 sacas por alqueires contra 98 que era o esperado.
De acordo com o engenheiro agrônomo do Deral, Edílson Souza e Silva, a quebra na produção é significativa. “O maior problema é com a qualidade do produto e com a comercialização. O que mais dificulta é que o trigo não tem comprador. Se a safra estivesse sendo comercializada poderia superar a quebra.”
Fonte: Tribuna do Interior

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Plantio e colheita de safras atrasados no Estado (PR)

As fortes chuvas que caíram nos últimos 30 dias atrasaram o plantio das safras de soja, milho e feijão, além da colheita de trigo no Paraná. A confirmação veio no último relatório mensal de desenvolvimento de culturas, cuja prévia foi divulgada ontem pelo Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento do Paraná (Seab).
A situação mais preocupante continua sendo a do trigo. O excesso de umidade vem dificultando a germinação, gerando quebra de produção e de qualidade dos grãos.De acordo com o relatório do Deral, até anteontem, 71% do trigo plantado na atual safra tinha sido colhido. Em 2008, na mesma época, a porcentagem era de 76%. Já o plantio de soja foi realizado em apenas 13% da área prevista para esta safra.
No ano passado, a área plantada, na mesma data, já era de 22%. No caso da primeira safra de milho, a área este ano é de 69%, ante 82% em 2008. Já o feijão está com 71% do previsto já plantado no ano passado, o plantio chegava a 78%.Segundo o engenheiro agrônomo Otmar Hubner, do Deral, o atraso nos plantios ainda não compromete as safras e não leva, por enquanto, a previsões de quebra.
“Ainda dá tempo para plantar”, avalia. A única preocupação, explica ele, é no caso da safra de soja. “Quanto mais ela demora, mais vai atrasar o plantio do milho safrinha”, alerta.
A segunda safra ou safrinha de milho, plantada na mesma área da soja, deve acontecer até fevereiro, para evitar que a cultura seja surpreendida pelo frio e, principalmente, por geadas.Para Hubner, o excesso de chuvas logo no início do plantio também provoca erosão em algumas lavouras. No caso do trigo, o que a umidade excessiva provocou foram mais doenças, além da germinação de grãos na espiga tudo isso compromete a qualidade do produto.
Os fatores levaram a Seab, já em setembro, a prever uma quebra de safra de 21%, reduzindo a previsão de produção de 3,5 milhões de toneladas para 2,77 milhões de toneladas.
Fonte: Paraná Online

Brasil volta a importar trigo da Argentina

As primeiras licenças para exportação de trigo na Argentina foram liberadas na última semana, atendendo à demanda dos países vizinhos, em especial o Brasil, que assegurou parte do lote de 300 mil toneladas. A Argentina volta ao mercado depois de meses sem exportar. Tanto que o Canadá, que eventualmente exporta trigo para o Brasil, foi por dois meses seguidos o principal fornecedor da matéria-prima para a indústria moageira nacional. Em setembro, as importações do Canadá somaram 131.400 toneladas, ante 106.600 toneladas do Paraguai, 72.100 toneladas do Uruguai e 26.600 toneladas dos EUA. Da Argentina, vieram 30.900 toneladas.No acumulado do ano, as importações brasileiras de trigo somam 4,1 milhões de toneladas, ante 4,7 milhões de toneladas nos nove meses de 2008. O volume caiu 12% porque, mesmo com as restrições argentinas ao longo do ano, havia oferta interna de trigo de qualidade e preços mais baixos no mercado internacional. Nos nove primeiros meses do ano, a indústria moageira desembolsou na compra do trigo US$ 918,8 milhões (sem considerar impostos, taxas e despesas de transporte) ante US$ 1,546 bilhão no mesmo período de 2008, queda de 40%. Para o último trimestre, a tendência é a de que os preços sigam em nível inferior aos de 2008 - os principais produtores mundiais colheram safras maiores e a oferta supera o consumo. Em setembro, o preço médio da tonelada importada foi de US$ 246, ante US$ 256 em agosto e US$ 324 em setembro de 2008.
Fonte: estadão.com.br

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Preços futuros do trigo subiram ontem pela primeira vez em três pregões

Os preços futuros do trigo subiram ontem pela primeira vez em três pregões nos Estados Unidos, devido a especulações de que temperaturas extremas irão reduzir a safra da Austrália, o quarto maior exportador mundial da commodity.
Nos últimos dias, a região leste do país tem sido castigada por geadas, enquanto a seca assola o lado oeste. “O tempo não tem sido bom e alguns acreditam que ele deva diminuir a expectativa de produção australiana“, disse à Bloomberg Dale Durchholz, analista da AgriVisor.
Com isso, os contratos para março, na bolsa de Chicago, fecharam a US$ 5,3650 por bushel, com alta de 18,75 centavos. Em Kansas, a alta foi de 18,5 centavos, para US$ 5,4425. No Paraná, a saca de 60 quilos fechou a R$ 25,33, sem variação, segundo o Deral.
Fonte: Commodity Agrícola

Anaconda quer comprar trigo orgânico do Paraná

O moinho Anaconda, um dos maiores do País, quer comprar trigo orgânico no Paraná. O objetivo é abrir novas fatias de mercado com produtos diferenciados. O interesse foi manifestado pelos diretores do moinho, Glenio Antonio Nogara Mario, de São Paulo, e Conrado Mariotti Neto, de Curitiba, que reuniram-se nesta terça-feira (20) com o secretário da Agricultura e do Abastecimento, Valter Bianchini.O secretário aceitou a parceria proposta pelo grupo industrial e disse que a Secretaria da Agricultura e do Abastecimento e a Emater vão se empenhar na organização dos agricultores para o plantio do trigo orgânico no Estado. A intenção é iniciar o plantio já na próxima safra 2010. Segundo Bianchini, esse plantio poderá ser feito em rotação de culturas com a soja orgânica, já plantada no Estado numa área aproximada de 4.400 hectares.“Temos o máximo interesse em apoiar essa iniciativa do moinho Anaconda porque a produção orgânica é prioridade no Estado e o trigo orgânico tem um grande potencial de desenvolvimento no Paraná”, disse Bianchini. Os diretores do moinho procuraram o Paraná porque o Estado é o maior produtor de trigo do País, responsável por mais de 50% da produção nacional, e desenvolve uma produção de qualidade, que é o maior interesse da indústria.As condições em que vão se desenvolver essa parceria entre moinho e produtores ainda serão discutidas. Os diretores do moinho sinalizaram pagar um preço diferenciado e garantir a compra de toda produção.Segundo Nogara, o moinho Anaconda já tem uma experiência para compra de trigo especial para produção da farinha de trigo integral, produto que está conquistando cada vez mais consumidores. Com os produtores paulistas, o moinho repassa as sementes, fornece assistência técnica e se compromete a pagar a produção.A indústria paga o preço do trigo argentino FOB (colocado no porto) mais 10% em relação ao mercado. E ainda mais 0,5% que o grão de trigo apresentar PH - Peso Hectolitrico (um dos medidores de qualidade do grão) acima de 80. Na safra passada esse diferencial representou um valor 11% acima do preço de mercado. Neste ano, como o preço do produto argentino está em baixa, a indústria está pagando preço de mercado.Segundo Bianchini, o Paraná tem uma área plantada com 230 hectares de trigo orgânico pulverizada entre os municípios de Capanema, Dois Vizinhos, São Pedro do Ivaí, Cascavel, Toledo e Pato Branco.
Fonte: Agência de Notícias PR

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

XVI Congresso Internacional do Trigo


Congresso Internacional do Trigo é o maior e mais concorrido evento da cadeia do trigo realizado no país. Em 2009, na 16ª edição, espera-se reunir perto de 500 participantes de vários países, entre produtores de trigo, representantes de moinhos, da panificação e das indústrias dos produtos derivados, representantes de governos e de entidades ligadas ao agronegócio.
Em dois dias de encontro – 29 e 30 de outubro, no Hotel Maksoud Plaza, em São Paulo –, uma dezena de especialistas, ministros e outras autoridades estarão avaliando e discutindo os desafios de uma das mais importantes cadeias do agronegócio brasileiro em palestras, debates e apresentações. Em paralelo, será realizada a Feira de Negócios, com apresentação e oferta de novos produtos, máquinas, equipamentos e tecnologias de ponta.
O XVI Congresso Internacional do Trigo é uma excelente oportunidade para se atualizar e manter-se competitivo. Faça já sua inscrição. Não deixe de participar do mais importante evento do setor.

Safra de grãos 2009/10

Após colherem a segunda maior safra de grãos da história, os agricultores brasileiros começam o novo plantio com expectativa de ampliar a produção em até 6,5 milhões de toneladas. É o que indica o primeiro levantamento do ciclo agrícola 2009/10, realizado pela Conab e divulgado nesta quarta-feira (7) pelo ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Reinhold Stephanes. Com isso, o Brasil deve colher no próximo ano entre 139,06 e 141,62 milhões t, ou 2,9% a 4,8% a mais que as 135,16 milhões t da safra passada. O aumento da produção se deve à recuperação da produtividade, considerando que, na safra anterior, a estiagem nos principais estados causou perdas, principalmente às culturas de milho e soja. Já a área plantada vai ficar entre 47,35 (-0,7%) e 48,06 milhões de hectares (+0,7%). “Nossa expectativa é que não tenhamos tantos problemas climáticos como no ano passado. Isso ajuda o Brasil a se aproximar do recorde de 144,1 milhões de toneladas”, diz o presidente da Conab, Wagner Rossi. Segundo ele, se confirmadas as estimativas, o destaque desse período será a soja, que poderá bater mais um recorde. O baixo preço do milho no mercado deve fazer com que as lavouras de soja ocupem parte da área que era destinada ao cereal. A previsão é de que os sojicultores cultivem de 22,28 (+2,6%) a 22,65 milhões ha (+4,2%). A produtividade média sobe 6,3%, atingindo 2.794 kg/ha. No total, a colheita deve ser concluída entre 62,26 (+9,1%) e 63,27 milhões t (+10,8%). A produção do feijão 1ª safra também deve crescer entre 5,5% e 8,5%, atingindo de 1,42 a 1,46 milhão t, com destaque para as lavouras do Paraná e São Paulo. Os paranaenses devem aumentar a produtividade em 34,2%, colhendo cerca 1.390 kg/ha. Já os paulistas aumentam a área entre 15% e 20%, chegando a 103,6 mil ha. Os plantios de algodão, arroz e milho 1ª safra devem registrar diminuição de área. O primeiro cai entre 10,6% e 4,4%, ficando entre 753,4 a 805,6 mil ha. A produção (pluma e caroço) está calculada entre 2,89 e 3,10 milhões t. Depois de uma produção recorde, a colheita de arroz também sofrerá queda, ficando entre 12,15 (-3,9%) e 12,27 milhões t (-2,9%). Já a área será mantida em 2,9 milhões ha. O milho 1ª safra ocupará de 8,49 (-8,2%) a 8,71 (-5,7%) milhões ha. A produção também diminui: de 32,79 (-2,5%) a 34,04 milhões t (+1,2%). Regiões – Para o Sul do país, a Conab estima produção entre 57,85 (+8%) e 59,02 milhões t (+10,2%). No Sudeste, a colheita fica entre 16,35 (-3,7%) e 16,96 milhões t (-0,2%). Já no Centro-Oeste, o intervalo é de 48,89 (-0,4%) a 49,67 milhões t (+1,2%). A pesquisa foi realizada entre os dias 14 e 18 de setembro nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste. No Norte e Nordeste, onde o plantio começa em dezembro, foram considerados os dados de área da safra anterior e a produtividade média dos cinco últimos anos, descartando-se os anos atípicos. (Willians Fausto/Conab).
Fonte: Conab

Especialistas alertam produtores para prevenção de fungo no trigo

A Embrapa Trigo/RS visita, neste mês, produtores de trigo para acompanhar a evolução das lavouras em diferentes regiões do Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Apesar do bom andamento da cultura, a ocorrência de giberela, fungo que ataca cereais, é uma das principais preocupações no campo. A giberela está presente na natureza e sua proliferação ocorre pelo ar. Para o analista da Embrapa Trigo Paulo Ernani Peres Ferreira, a avaliação de 12 locais visitados mostra um trigo bem desenvolvido, já recuperado das doenças foliares que atacaram a lavoura nos meses anteriores. Para minimizar os danos com giberela, a pesquisadora Maria Imaculada Pontes Moreira Lima, da Embrapa Trigo, recomenda acompanhar diariamente as previsões climáticas, já que a ocorrência depende de precipitações pluviais elevadas. “Além disso, a aplicação de fungicida deve ser controlada, porque resolve em apenas 50 a 70% o combate ao fungo”, informou.
Fonte: Corretora Mercado

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Governo apoia venda de 56% do trigo do PR

O governo federal irá apoiar a comercialização de 1,5 milhão de toneladas de trigo do Paraná, o equivalente a mais da metade da safra estadual. Para levar a produção paranaense aos principais centros consumidores brasileiros, o Ministério da Agricul­­tura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) pretende fazer dois tipos de leilão de Prêmio de Escoa­mento de Produto (PEP). Um específico para os consumidores do Norte e Nordeste do país e outro para a indústria dos demais estados brasileiros. A informação foi dada pelo diretor do Depar­tamento de Comer­cialização e Abastecimento do Mapa, José Maria dos Anjos, após reunião entre governo e setor produtivo, ontem em Curitiba.A medida atende a uma reivindicação dos triticultores, que estão preocupados com a falta de liquidez do mercado mesmo diante de uma quebra de 13% na safra do maior produtor nacional do cereal. A safra paranaense de trigo está em fase final de colheita, mas a comercialização permanece travada. Até o início da semana, as máquinas já haviam passado por 70% dos 1,3 milhão de hectares cultivados no estado neste ano, mas apenas 6% da produção prevista tinha sido vendida. Isso significa que os produtores comercializaram até agora menos de 200 mil dos 2,8 milhões de toneladas previstos pela Secretaria Estadual da Agricul­tura (Seab) para a safra de 2009. Com área 13% maior neste ano, o Paraná tinha potencial para colher até 3,2 milhões de toneladas, mas o excesso de chuva frustrou a expectativa de safra recorde.Agora, além de ter de arcar com os prejuízos da quebra, os produtores paranaenses encontram dificuldades para escoar a sua produção. À produção prevista para este ano, soma-se cerca de 300 mil toneladas da safra passada que, segundo a Seab, ainda estariam nas mãos das cooperativas. Moinhos abastecidos e preços de mercado abaixo do mínimo inibem os negócios. Atualmente, o triticultor paranaense recebe em média R$ 25,33 pela saca do cereal (trigo pão tipo 2), sendo que o preço de garantia do governo é de R$ 29,22. Para garantir que o produtor receba ao menos o preço mínimo, o Mapa pretende realizar leilões semanais. A modalidade escolhida para apoiar a comercialização do cereal foi o PEP, mas o valor do prêmio a ser pago à indústria ainda não foi definido. De acordo com o superintendente de Operações da Com­panhia Nacional de Abas­teci­mento (Conab), João Paulo Moraes, o governo deve fazer o anúncio oficial até amanhã, e os editais das primeiras operações devem sair na próxima semana. “Optamos pelo PEP, porque como os recursos para 2009 são limitados, com essa modalidade poderemos atender a um número maior de produtores”, explica.José Maria, do Mapa, informou que os leilões de trigo atenderão também a outros estados produtores, como Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul, Goiás, Minas Gerais e São Paulo, mas o Paraná será contemplado primeiro porque, além de ser o maior produtor do cereal do país, também é o estado que abre a colheita do trigo no Brasil. O primeiro leilão oferecerá subvenção para o escoamento de 150 mil toneladas do produto paranaense. Metade desse volume deve ter como destino a indústria moeageira do Norte e Nordeste do país. A outra metade poderá ser arrematada por consumidores de qualquer parte do país, inclusive por moinhos do próprio estado. “Essa é uma novidade que deve dar mais liquidez ao mercado”, avalia.Conforme Anjos, o governo estuda também o lançamento de contratos de opção de venda e de leilões de Prêmio Equalizador Pago ao Produtor (Pepro) para o próximo ano, apesar de julgar que essas não seriam as melhores opções. Já a compra direta de trigo para formação de estoques públicos via operações de AGF (Aquisições do Governo Federal), está descartada. “Somos importadores de trigo. Não faria sentido estocar. Além disso, não há mais espaço nos armazéns, que estão abarrotados de milho”, explica. Segundo ele, a desvantagem dos contratos de opção é os recursos ficam bloqueados mesmo que o produtor não exerça a opção. No Pepro, o problema é que o produtor pode ter dificuldades para comprovar a venda, como aconteceu com o milho no Centro-Oeste.
Fonte: Agrolink

Desacordo no preço impediu venda do Pacífico à Bunge

SÃO PAULO (Reuters) - Uma diferença em torno de 10 por cento no valor do negócio impediu que a Bunge Ltd. comprasse o Moinho Pacífico, de Santos (SP), maior unidade de moagem de trigo da América do Sul, disse nesta quarta-feira Lawrence Pih, proprietário da companhia.
Circularam comentários no mercado, no primeiro semestre, sobre uma eventual negociação entre as partes, mas até agora nenhum dos dois lados havia confirmado que houve negociação.
"É verdade. Houve uma negociação e chegamos a assinar um contrato de confidencialidade. E não fechou por uma questão de números", disse Pih à Reuters em seu escritório na sede administrativa do moinho, na região dos Jardins, em São Paulo.
"No final havia uma diferença de mais ou menos 10 por cento entre o que eles queriam pagar e o que eu queria receber", acrescentou o empresário.
A Bunge já domina o mercado de processamento de trigo no Brasil, com nove unidades de industrialização em sete Estados mais o Distrito Federal.
A eventual compra do Pacífico, que possui capacidade de moagem anual de aproximadamente 900 mil toneladas de trigo, lhe daria uma posição de dominância no maior mercado consumidor no Brasil, o do Estado de São Paulo.
Segundo Pih, a negociação se estendeu por aproximadamente dois meses e chegou à direção da companhia, em White Plains, Estado de Nova York. As conversas foram encerradas em julho, sem acordo.
O empresário não quis revelar quanto pediu pela companhia.
"A mídia falou em 200 milhões de dólares, o mercado falou em 250 milhões. Não repassei mandato de venda para ninguém e não tenho interesse em vender, mas como empresário sou obrigado a ouvir a proposta".
A Reuters comunicou à Bunge no Brasil sobre o teor da entrevista, buscando confirmação sobre a negociação, mas não havia uma posição até a publicação deste texto.
ARMAZENAGEM
O Moinho Pacífico, que tem uma localização privilegiada no porto de Santos, recebendo o trigo diretamente por esteiras a partir dos navios, está trabalhando em um projeto de aumento da capacidade de armazenamento das atuais 105 mil toneladas para 200 mil toneladas.
O investimento total é estimado em 80 milhões de reais, a maior parte de capital próprio, com uma pequena parcela possivelmente vinda do BNDES. Deve ser concluído em 12 meses.
"O objetivo é ter estabilidade no suprimento. Queremos eliminar a figura da entressafra argentina no nosso negócio", disse Pih, que adquire no vizinho de Mercosul grande parte do trigo que processa.
A idéia é estocar o produto no período de preços menores, de novembro a março, devido à pressão da colheita da safra na Argentina, e escapar o ponto de alta de preços, posteriormente.
Sobre os problemas na Argentina --pelo segundo ano seguido o país colherá uma safra quase 50 por cento menor que o normal, devido a problemas climáticos e pelo confronto do setor produtor com o governo-- Pih acredita que a ampla oferta global nos dois últimos anos impediu dificuldades de abastecimento para o Brasil.
"Não vejo nenhum risco de desabastecimento", afirmou, citando como origens prováveis de trigo o Uruguai, o Paraguai, o Canadá, os Estados Unidos e países europeus, como França, Alemanha e Polônia.
Segundo ele, o Uruguai poderá registrar um volume recorde de exportação para o Brasil, em torno de 1 milhão de toneladas em 2009/10. "Esse país desponta como um player importante".
Segundo Pih, além do maior investimento em cultivo, também é possível que argentinos estejam enviando trigo para o Uruguai de forma irregular, para exportar a partir de lá e escapar da cobrança do imposto de exportação argentino.
Fonte: Abril.com

Estatal do Egito vai licitar compra de até 60 mil toneladas de trigo

A empresa estatal egípcia General Authority for Supply Commodities (Gasc) informou hoje que vai licitar a compra de 55 mil a 60 mil toneladas de trigo, livres de impostos no porto. Segundo o vice-presidente da Gasc, Nomani Nomani, entre os possíveis vendedores estão Estados Unidos, Austrália, Alemanha, Argentina, Ucrânia, Canadá, Casaquistão, Rússia e França. A estatal também analisa a compra de 30 mil a 90 mil toneladas de trigo do Reino Unido, segundo Nomani.As entregas deverão ser feitas entre 16 e 30 de novembro ou entre 1º e 15 de dezembro. Ofertas de fretamento serão apresentadas separadamente. As informações são da Dow Jones.
Fonte: Último Segundo

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Contratos futuros do trigo atingiram ontem a maior alta em sete semanas

Opção pelo pousio. Os contratos futuros do trigo atingiram ontem a maior alta em sete semanas devido a especulações de que os produtores americanos irão semear menos hectares com a variedade de inverno devido a atrasos na colheita de milho e soja. Em vez disso, eles poderão deixar a terra em pousio e optar por plantar apenas na primavera. "O foco ainda está na colheita atual e menos na plantação de trigo de inverno", disse à agência Bloomberg Louise Gartner, da Spectrum Commodities. Com isso, papéis para entrega em março, negociados em Chicago, fecharam a US$ 5,3025 por bushel, com alta de 17 centavos. Em Kansas, a alta foi de 14,25 centavos para o mesmo período, para US$ 5,41. No Paraná, o preço médio da saca de 60 quilos ficou em R$ 25,26, queda de 1,06%, segundo o Deral.
Fonte: Agrolink

Agricultor constata que produtividade está abaixo do esperado e grão tem pouca qualidade

Se o El Niño é um sinal de safra de verão cheia, para a de inverno é um desastre. Começando a ser colhido na região noroeste do Estado, o trigo está sofrendo com os efeitos do fenômeno meteorológico.Além de terem provocado doenças nos trigais, a chuva de setembro e de outubro atrasam a colheita. Apenas ontem o produtor João Fernando Wiatrovski, 23 anos, conseguiu colocar a máquina na lavoura, em Giruá. Desde a semana passada o trigo estava pronto para ser retirado da terra, mas a chuva e o solo úmido impediam o trabalho na plantação.Wiatrovski tentaria colher metade dos seus 30 hectares até hoje, quando pode chover novamente. Os primeiros grãos não revelaram um quadro animador. O agricultor verificou que o pH do produto, um dos determinantes da qualidade, está abaixo de 78, o índice que interessa ao mercado. E a produtividade está aquém das 50 sacas por hectare esperadas no início.– A planta sofreu com três geadas fortes em julho e com a chuva. Vou colher de 20 a 25 sacas por hectare. Imagino pela amostra que o pH está em 76 – afirma Wiatrovski.A produção gaúcha estimada para esta safra é 22% inferior à passada. Isso se deve principalmente a uma redução de área. A expectativa de rendimento também é menor: 12% inferior à de 2008. Um dos motivos é a baixa tecnologia aplicada nas lavouras.Para dificultar mais a situação do triticultor gaúcho, há altos estoques de trigo no mundo. Chega a 664 milhões de toneladas, o segundo maior da história, conforme Elcio Bento, analista de mercado da Safras & Mercado. Resta ao produtor esperar pelo governo, com o preço mínimo. Mas é preciso que o trigo tenha qualidade.
Fonte: Clic RBS

terça-feira, 13 de outubro de 2009

O dólar americano está despencando

Segundo a BBC Brasil, a razão desta queda está relacionada com o enorme déficit comercial dos Estados Unidos, que continua a crescer, somado ao déficit do orçamento federal.
Por muitos anos os mercados financeiros assistem com preocupação os americanos importando muito mais do resto do mundo do que exportando.
E criando o que é hoje um déficit comercial de US$ 742 bilhões (cerca de R$ 1,6 trilhão), equivalente a 7% do tamanho da economia americana. E sem sinais de queda.

Preços dos alimentos podem voltar ao pico de 2008, alerta FAO

Os preços dos alimentos podem voltar ao pico registrado no inicio de 2008. O alerta é da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO). Um relatório divulgado nesta segunda, dia 12, pela organização prevê também que os preços permanecerão elevados e instáveis no médio prazo. Especialistas em agricultura estão reunidos até esta terça, dia 13, em Roma para discutir o assunto.
Os dados da FAO revelam que entre 2006 e 2008 os preços dos alimentos básicos subiram cerca de 60%. Já os grãos passaram a valer o dobro no período. No primeiro semestre do ano passado os alimentos atingiram o maior patamar dos últimos 30 anos, o que provocou protestos em diversos países, principalmente nos mais pobres.
Com a crise financeira, os preços caíram, mas a FAO alerta que as cotações devem continuar altas e não devem mais cair para os níveis registrados em 2006. Segundo a organização, uma alta de preços semelhante à registrada entre 2007 e 2008 é uma possibilidade realista. Itens como trigo, arroz, oleaginosas e açúcar refinado podem ficar acima desse patamar até 2018.
Os analistas consideram o aumento quase inevitável já que a produção de alimentos vem sendo influenciada por problemas climáticos, preços instáveis, de energia, volatilidade do dólar e a especulação nos mercados. Na semana passada, a FAO informou que os países em desenvolvimento precisam de investimento líquido de US$ 83 bilhões por ano na agricultura para garantir alimentos para 9,1 bilhões de pessoas em 2050. O representante da FAO no Brasil, José Tubino, confirma que, para isso, vai ser necessário aumentar em até 70% os investimentos em agricultura.
- Hoje, no mundo, existem mais de um bilhão de pessoas em uma situação de insegurança alimentar e subnutrição crônica. Portanto se vai ter que aumentar a produção agrícola. Para isso é preciso criar condições para que os agricultores invistam em agricultura e tenham créditos, ganhos e investimento necessários para não somente continuar produzindo, mas para aumentar a produção – disse Tubino.
Fonte: Canal Rural

China elevará preço mínimo de compra de trigo en 2010

China em 2010, para aumentar o preço de compra mínimo para o trigo em regiões de grande produção de cereais e arroz no país, anunciou terça-feira o mais alto órgão de planejamento econômico nacional. Nacional de Desenvolvimento e Reforma (CEDR) disse em um comunicado em seu site que os preços mínimos de compra de trigo branca e vermelha trigo aumentará 3 yuans (0,44 dólares) em relação ao nível deste ano, ao acordo em 90 e 86 yuans, respectivamente, por 50 quilos. A medida visa proteger os interesses dos agricultores e promover a produção de grãos, de acordo com a NDRC. (Xinhua).
Fonte: Pueblo en Línea