terça-feira, 29 de setembro de 2009

Paraná reivindica Proagro para o trigo

Ofício pede ação de Stephanes junto ao Banco Central para o pagamento do seguro pelas perdas causadas pela brusoneO grave momento enfrentado pela triticultura deu o tom dos discursos e paineis de abertura do 4º Rural Tecnoshow, que teve início ontem na Sociedade Rural do Paraná, no Parque Ney Braga. Situação atual e desafios do trigo no Brasil foi o primeiro tema do evento que até o próximo domingo vai discutir por meio de debates, palestras e cursos questões relacionadas ao agronegócio.A discussão dos problemas da cultura, agravados com a grande quebra de safra provocada pela brusone - doença que atacou lavouras por causa do excesso de chuvas - que mobiliza os produtores, teve um importante reforço. Francisco Simioni, diretor do Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria de Agricultura e Abastecimento (Seab) informou que o secretário Valter Bianchini encaminhou ontem ofício ao Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (Mapa) solicitando celeridade na decisão sobre o pagamento de indenizações do Proagro aos produtores.O documento só não foi entregue pessoalmente ao ministro Reinhold Stephanes porque tanto o ministro quanto o secretário paranaense e o governador Roberto Requião, presenças confirmadas na abertura do evento, não conseguiram chegar por causa do mau tempo em Curitiba.De acordo com Simioni, no ofício o secretário de Agricultura solicita que o ministro faça gestões junto ao Banco Central para que o pagamento do Proagro seja efetuado aos produtores que tiveram perdas por causa da brusone, que não gera indenização. "Este ano o excesso de chuva provocou a doença", argumenta o diretor do Deral. O documento toma como base nota técnica assinada por 12 pesquisadores do Instituto Agronômico do Paraná (Iapar) e Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).No discurso de abertura, o presidente da Sociedade Rural do Paraná, Alexandre Lopes Kireeff, afirmou que perdas, dificuldades da produção e comercialização enfrentadas pelos produtores de trigo dão a dimensão do desafio do setor. "O debate mostra que a discussão é longa e que é preciso aprimorar a política agrícola do trigo para que os produtores tenham sua renda garantida", disse.Kireeff destacou também os avanços alcançados nos últimos anos desde a primeira edição do Tecnoshow. Segundo ele, o Paraná é área livre de aftosa sem vacinação, o que abre importantes mercados para a carne brasileira e a possibilidade de novos investimentos no setor.Participaram do painel sobre trigo José Maria dos Anjos, diretor do Departamento de Comercialização, Abastecimento Agrícola e Pecuária do Mapa; Mônica Avelar Antunes Neto, coordenadora geral de política agrícola do Ministério da Fazenda; Paulo Magno Rabelo, da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab); Rui Polidoro Pinto, da Câmara Setorial do Trigo; Roland Guth, da Associação Brasileira da Indústria de Trigo (Abitrigo); e Flávio Turra, gerente-técnico e econômico da Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar).
Fonte: Rádio Progresso.com

Preços futuros do trigo fecharam em alta ontem

Menos trigo de inverno. Os preços futuros do trigo fecharam em alta ontem, nas bolsas americanas, com especulações de que os produtores dos EUA poderão reduzir a área plantada da safra de trigo de inverno, por conta da queda dos preços do cereal, segundo analistas ouvidos pela agência Bloomberg. O baixo ritmo das vendas do trigo nos EUA também ajudou a dar suporte às cotações. Na bolsa de Chicago, os contratos para março encerraram o dia a US$ 4,7525 o bushel, com aumento de 5,50 centavos. Na bolsa de Kansas, os contratos para março fecharam o pregão a US$ 4,915 o bushel, com alta de 5,75 centavos. Até o dia 20 de setembro, 24% da safra do trigo de inverno estava plantada nos EUA. No mercado paranaense, a saca de 60 quilos do produto encerrou a R$ 25,24, segundo o Deral.

Fonte: Agrolink

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Cultura de trigo sofre grande perda

Durante o mês de julho ocorreram chuvas excessivas chamadas trombas dágua com índice de 250 mm registrado pela Casa da Agricultura, sendo que em algumas propriedades choveu acima de 300 mm.O agrônoma da CATI - Coordenadoria de Assistência Técnica Integral - Vandir Daniel da Silva, explica que o excesso de chuva prejudicou o desenvolvimento das culturas de inverno. justamente no período em que o trigo estava na fase de emborrachamento e enchimento de grãos, quando a cultura fica altamente sensível às doenças da espiga, como a Brusone e a Giberela.“Ocorre que os produtores não conseguiram fazer as pulverizações para o controle dessas doenças, pois toda vez que o produtor ia colocar o trator para fazer o controle das mesmas vinha a chuva”, esclarece.Com isso, segundo o agrônomo, houve perdas de 30 a 80% na produtividade chegando o município a atingir perda média de 50%. A produtividade estimada de 50 saca/ha ficou na média de 25 saca/ha.Não bastando a baixa produtividade, agora na colheita o trigo está perdendo sua qualidade, que é medida em PH. Com excesso de chuva no mês de setembro,com índice de chuva de 210 mm até o dia 23, está ocorrendo a germinação na espiga e seu apodrecimento. Os grãos ficam chochos e mofados com a presença de fungos como a micotoxina, não servindo nem mesmo para ração animal, pois os animais ficariam intoxicados.Segundo avalia o engenheiro da CATI de Itapeva-SP, o produtor está perdendo com a cultura do trigo por três motivos: Baixa produtividade, baixo preço do produto e baixa qualidade do produto.
Fonte: Folha do Sul

EUA e Canadá querem cota de venda de trigo ao Brasil

De Genebra - Para tentar abocanhar o espaço deixado pela Argentina no fornecimento de trigo ao Brasil, Estados Unidos e Canadá movimentam-se para obter uma cota de exportação do cereal ao mercado nacional. O Brasil importa 60% do trigo que consome.
A articulação de americanos e canadenses chamou a atenção da União Europeia. Nesta quinta-feira, em reunião na Organização Mundial do Comércio (OMC), a UE indagou ao Brasil como andavam as negociações sobre a cota, pela qual eventualmente não haveria cobrança de tarifa de importação.
Os brasileiros deixaram claro, contudo, de que ainda não há tratativas. A representação brasileira argumentou ainda que quem quiser exportar para o Brasil que o faça pelo mercado livre e pela tarifa de importação atual. Abrir cota significa custo maior na administração e na aduana.
Para analistas, o mais relevante é que EUA e Canadá querem claramente ocupar espaço nas vendas de trigo ao Brasil, mesmo que a Argentina retome lentamente suas vendas ao vizinho. As exportações argentinas caíram drasticamente em virtude da seca que afetou o país na safra 2008/09.
Nesta semana, a Câmara de Comércio Exterior (Camex) manteve a alíquota do imposto de importação de trigo para países de fora do Mercosul, após analisar pedido do Ministério da Agricultura de elevação da tarifa. O ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, disse que a Camex decidiu aguardar um pouco mais para uma eventual mudança. O imposto para importação de trigo de países de fora do Mercosul é atualmente de 10%. (AM, com agências)
Fonte: Agrolink

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

GC: produção mundial de trigo deve atingir 666 milhões/t em 2009/10

Londres, 24 - O Comitê Internacional de Grãos (IGC, sigla em inglês) aumentou em 0,6%, ou 4 milhões de toneladas, a estimativa da produção mundial de trigo na safra 2009/2010. Por conta da produtividade melhor do que a esperada em alguns países, a estimativa agora é de 666 milhões de toneladas. Isso representa uma queda de 3,1% na produção anual, após a safra recorde de 2008/2009.A produção mundial de grãos também foi revista e a estimativa é de 1,753 bilhão de toneladas, acima dos 1,748 bilhão previstos em agosto. Já a previsão da produção mundial de milho para 2009/2010 caiu para 785 milhões de toneladas, menos 2 milhões de toneladas na comparação mensal e menos 5 milhões de toneladas ante ao ano anterior.Duas safras fartas consecutivas de trigo pressionaram os preços da commodity, levando o IGC a prever uma queda nas plantações dos Estados Unidos, em particular em 2010. As informações são da Dow Jones.
Fonte: Último Segundo

Paraná reduz previsão de safra de trigo após chuvas

SÃO PAULO (Reuters) - O governo do Paraná reduziu a estimativa de safra de trigo do Estado em 2009 para 2,77 milhões de toneladas, ante 3,17 milhões de toneladas na previsão de agosto, por conta das chuvas excessivas que danificaram as lavouras, informou nesta quinta-feira o Departamento de Economia Rural (Deral).
O Paraná, maior produtor brasileiro de trigo, esperava colher antes das chuvas dos últimos meses uma safra recorde de 3,5 milhões de toneladas, informou o Deral.
No ano passado, o Estado colheu 3,2 milhões de toneladas.
"O problema foi a chuva", afirmou o agrônomo do Deral Otmar Hubner.
Ele explicou que a elevada umidade, que provocou doenças fúngicas, reduziu a produtividade da safra.
Hubner disse ainda que, no volume que o Estado espera colher, de 2,77 milhões de toneladas, ainda haverá trigo com problemas de qualidade devido às chuvas no grão que está em época de colheita.
"Nós consideramos triguilho (de baixa qualidade) como trigo", acrescentou Hubner, explicando que o volume de trigo de qualidade inferior só poderá ser sabido quando toda a colheita for finalizada.
Até a última segunda-feira, o Paraná havia colhido 32 por cento de sua safra estimada. Mais da metade das lavouras estão em maturação, o que eventualmente pode resultar em mais perdas, no caso de as chuvas continuarem.
Uma menor produção no Paraná, que normalmente produz mais de metade do trigo do Brasil, deve elevar a necessidade de importação do cereal pelo país, que compra cerca de metade de suas necessidades anuais no exterior.
SOJA E MILHO
De acordo com o Deral, o Paraná (segundo produtor de soja do Brasil) poderá colher uma safra 2009/10 recorde de 13,1 milhões de toneladas, ante 9,3 milhões de toneladas na temporada passada, quando a seca afetou a produtividade das lavouras.
O Deral manteve praticamente inalterada a previsão de safra de soja do Paraná, na comparação com a previsão de agosto.
O plantio da soja deve começar em outubro no Paraná.
A produção de milho (primeira safra) do Estado foi estimada em 6,94 milhões de toneladas, ante 7 milhões de toneladas na previsão de agosto e contra 6,5 milhões de toneladas no ano passado.
Os agricultores paranaenses já plantaram cerca de 30 por cento da primeira safra de milho, segundo o Deral.
Fonte: O globo.com

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Trigo: preços sobem, apesar de baixa liquidez

As cotações do trigo no mercado interno começaram a reagir na semana passada, mesmo com a baixa liquidez do mercado. De acordo com pesquisas do Cepea, este cenário ocorre depois de os preços aproximarem-se dos menores preços reais, até então observados em 2002. Segundo análises do Cepea, as chuvas que perduram por mais de três semanas nas principais regiões atrapalharam o avanço da colheita e, principalmente, interferiram na qualidade do grão. Desta forma, houve aumento na procura especialmente por trigo da safra de 2008. Além disso, as importações diminuíram 12,1% comparando-se os oito primeiros meses de 2008 com os de 2009 e, mais uma vez, a safra argentina será menor. Diante disso, triticultores consultados pelo Cepea ainda possuem trigo da safra passada (2008) e seguram a oferta na tentativa de que os preços se recuperem.
Fonte: Agronotícias

Commodity Agrícola - Camex mantém tarifa de importação do trigo

A Câmara de Comércio Exterior (Camex) manteve nesta terça-feira (22/09/09) a alíquota do imposto de importação de trigo para países de fora do Mercosul, após analisar pedido do Ministério da Agricultura de elevação da tarifa.
O ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, afirmou a jornalistas, ao deixar a reunião em Brasília, que o órgão avaliou o assunto, mas decidiu aguardar um pouco mais para uma eventual mudança.
Segundo ele, se houver movimentação maior no mercado em relação a pedidos de importação de trigo de países de fora do bloco, há a possibilidade de que o imposto de importação suba dos atuais 10 por cento para 35 por cento.
Antes da reunião, Stephanes havia dito que o ministério encaminhou um pedido para a elevação da tarifa, com o objetivo de proteger os produtores de trigo nacionais de eventual competição desigual por parte de trigo subsidiado vindo de outros lugares do mundo.
A movimentação do ministério marca uma mudança grande no governo sobre a tarifa, já que há poucos meses a Camex avaliou a possibilidade de reduzir o imposto, principalmente devido à quebra na safra argentina, que tradicionalmente abastece o Brasil.
Desde então, no entanto, praticamente todos os grandes produtores mundiais registraram boas safras, o que levou a um forte aumento da oferta global e à queda nos preços.
Além disso, o Brasil está colhendo nesse momento a safra local de trigo, e produtores enfrentam cenário de preços deprimidos.
“A discussão é um aumento da alíquota de importação de trigo. Nós temos uma safra sendo colhida e é importante proteger essa safra. Hoje é 10 por cento a alíquota, é muito baixa em função do subsídio de outros países“, disse Stephanes.
Grupos técnicos do governo vão avaliar a questão nas próximas semanas e acompanhar o comportamento do mercado.
Fonte: Commodity Agrícola

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Governo adia decisão sobre trigo; ministro defende tarifa maior

O ministro Reinhold Stephanes (Agricultura) disse que a Camex (Câmara de Comércio Exterior) decidirá sobre o aumento da tarifa de importação do trigo quando houver pedidos de importação.
Segundo o ministro, o mercado "está parado" no momento, mas, quando forem feitos pedidos, o governo deverá aumentar a tarifa de importação dos atuais 10% para 35%. O aumento, porém, terá que ser avaliado novamente pela Camex.
Mais cedo, Stephanes disse que a tarifa de 10% é pequena porque países produtores de trigo subsidiam os agricultores. "Nós temos uma safra que acabou de ser colhida e é importante protegê-la. Hoje, uma alíquota de 10% é muito pouco em razão dos subsídios de outros países', afirmou.
Além de Stephanes, participam da reunião os ministros Paulo Bernardo (Planejamento) e Miguel Jorge (Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior).
No último dia 8, o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) informou que a safra de cereais, leguminosas e oleaginosas deve atingir 133,5 milhões de toneladas em 2009, estimativa que reduz ainda mais a expectativa para a colheita de grãos, que seria, assim, 8,6% inferior ao observado em 2008, quando atingiu 146 milhões de toneladas.
A nova projeção é 0,7% inferior a que fora feita no mês passado, que previa 134,4 milhões de toneladas em 2009. Segundo o IBGE, a revisão para baixo da estimativa deve-se, principalmente, às reavaliações negativas ocorridas na segunda safra de milho no Mato Grosso do Sul e Goiás, e às estimativas das culturas de inverno, especialmente o trigo no Paraná.
Ao todo, a safra será colhida ao longo de uma área de 47,1 milhões de hectares, o que indica redução de 0,4% frente ao registrado em 2008.
Ainda de acordo com o IBGE, o Mato Grosso vai ultrapassar o Paraná, e com produção 1,7 p.p. (ponto percentual) maior, passará a ser o maior produtor nacional de grãos.
Fonte: Folha Online

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Lavouras de trigo na Argentina são beneficiadas pelas chuvas


Um aumento das chuvas neste mês proporcionou uma melhora nas condições das lavouras de trigo da Argentina. De acordo com a Agrural, a Secretaria de Agricultura do país informou que o clima ainda está seco em algumas condições de algumas regiões do leste do cinturão. Alguns campos de Córdoba estão em condições bem ruins, pois não receberam chuvas.Segundo a Bolsa de Cereais de Buenos Aires, o país teve uma redução de 40,5% na área plantada em trigo. Cerca de 2,8 milhões de hectares foram cultivados com trigo neste temporada. Ainda de acordo com informações da Agrural, a Bolsa de Grãos de Rosário prevê que a produção de trigo desta safra totalize 7,4 milhões de toneladas, abaixo da safra 2008/09, que teve 8,7 milhões. Estima-se que a Argentina tenha apenas 900 mil toneladas de trigo para exportação.A área plantada em soja na Argentina deve ficar entre 19 e 20 milhões de hectares durante o ciclo 2009/10, o que quebraria o recorde registrado na safra anterior, de 16,6 milhões de hectares. A previsão da Bolsa de Rosário para a safra 2009/10 é de 18,5 milhões de hectares, com produção de 50 milhões de toneladas.
Fonte: Notícias Agrícolas

Abima fecha parceria para dar agilidade à avaliação da farinha de trigo

A Abima - Associação Brasileira das Indústrias de Massas Alimentícias - acaba de fechar uma parceria com a Foss, empresa dinamarquesa especializada em equipamentos para análises de alimentos e bebidas. O acordo prevê condições diferenciadas para que os associados tenham acesso auma avançada tecnologia de avaliação da farinha de trigo, com métodos eficientes e rápidos.
Durante a seleção da farinha de média e alta qualidade são observados alguns fatores de qualidade - como o teor de umidade, de cinzas, de proteínas, de glúten úmido, de glúten seco entre outros. Em geral, a escolha da melhor matéria-prima para a fabricação de cada tipo de produto depende de uma avaliação realizada para duas ou três das características que se pretende verificar, cujo laudo leva no mínimo duas semanas para ser emitido. Com o equipamento NIR - Near Infra Red Spectroscopy, que significa espectrômetro de infra-vermelho) da Foss - os resultados estão disponíveis em apenas 45 segundos.
Nos termos da parceria, a Foss já desenvolveu 12 curvas de calibração específicas para teores de proteína, umidade, força do glúten, dentre outros, baseadas em seis lotes de amostras de farinhas utilizadas na indústria brasileira e que foram cedidas à Abima. O desenvolvimento destes gráficos, essenciais para análises apuradas, normalmente custa em torno de US$ 3 mil cada, mas será fornecido diretamente aos associados que adquirirem o NIR via Abima. “É mais uma maneira de assegurar preços acessíveis e que um número maior de empresas possa aperfeiçoar seus processos produtivos”, afirma Claudio Zanão, presidente da entidade.
Fonte: Globo .com

Menor risco de geadas nos EUA tira suporte dos grãos

As cotações de soja, milho e trigo, as commodities agrícolas mais negociadas no mercado internacional, recuperaram na semana passada, na bolsa de Chicago, as perdas verificadas na semana anterior. Mas o principal fator de sustentação, que foi a ameaça de ocorrência de geadas em regiões produtoras dos Estados Unidos, não se confirmou e as cotações fecharam a sexta-feira em queda. Apesar da baixa de sexta, para US$ 9,4525 por bushel, os contratos da soja com vencimento em janeiro de 2010, que atualmente ocupam a segunda posição de entrega em Chicago (normalmente a de maior liquidez), fecharam a semana com valorização de 4,68% em relação à sexta-feira anterior, conforme cálculos do Valor Data. Neste mês de setembro, ainda há queda de 3,5%. A retração acumulada em 2009 chega a 3,55%; nos últimos 12 meses, a 16,33%. No caso do milho, cujos contratos de segunda posição (março) encerraram a sexta-feira em US$ 3,3150 por bushel, a valorização semanal foi de 3,67%. Em setembro há alta de 0,53%, mas em 2009 a queda atinge 20,65% e nos últimos 12 meses, 38,98%. Para o trigo, que na sexta-feira ficou em US$ 4,7675 o bushel, os ganhos na semana foram de 2,03%. Mas há perdas em setembro (4,41%), em 2009 (23,54%) e nos últimos doze meses (33,11%).
Fonte: Porkworld

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Trigo: preço segue em queda nos mercados interno e externo

Nos últimos dias, as cotações domésticas e internacionais do trigo seguiram em queda. No mercado internacional, a pressão continua vindo do aumento nos estoques de passagem. Apesar da estimativa de que o consumo de trigo em âmbito mundial aumente na safra 2009/10 e que a produção diminua, a oferta ainda superará a demanda. As transações mundiais também devem cair devido à maior produção nos principais países consumidores e à menor necessidade de compras de terceiros. No caso do Brasil, de acordo com análises do Cepea, os preços internacionais mais baixos e a desvalorização do dólar frente ao Real estão favorecendo as importações.
Fonte: Agronotícias

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Safra 2008/2009 Décimo Segundo Levantamento de Grãos

Situação geral - O consumo de trigo no Brasil vem se mantendo estável pelo menos nos últimos seis anos, com pequenas variações que mais dependem do mercado do que do próprio consumidor. Embora o Brasil tenha condições de alcançar a auto-suficiência em trigo, a expansão da lavoura tritícola está freada por problemas como descapitalização dos produtores; dificuldade de acesso ao crédito oficial de custeio; escoamento da produção em alguns estados (RS); disponibilidade de variedades próprias para panificação; disponibilidade de armazéns; entre outros. Área cultivada - A área cultiva com trigo na safra 2009/10 é de 2.414,2 mil hectares distribuídas em três regiões e oito estados da federação. A maior concentração Acompanhamento da safra Brasileira de grãos 2008/2009 – Décimo Segundo Levantamento – Setembro/2009 15 Acompanhamento da safra Brasileira de grãos 2008/2009 – Décimo Segundo Levantamento – Setembro/2009 16 de cultivo está localizada no estado do Paraná, região sul, com 1.259,5 mil hectares, correspondente a 52,17% da área total. Seguem Rio Grande do Sul com 882,3 mil há (36,54%), Santa Catarina com 123,2 há (5,08%), São Paulo 79,6 mil há (3,30%), Mato Grosso do Sul com 46,2 mil há (1,91%), Minas Gerais com 20,3 mil há (0,84%); Goiás com 19,1 mil há (0,79%) e Distrito Federal com 2,9 mil há (0,12%). O período de semeadura foi encerrado no mês de julho, ultrapassando, em parte, o período tecnicamente recomendado para o estabelecimento da cultura.
Incrementos/reduções – O aumento de área cultivada com trigo, ocorrido nos estados de Goiás (18,3%), Minas Gerais (10,3%), Paraná (9,3%) que aparentemente expressivos, estão compensados pela redução de área ocorrida nos estados: São Paulo (23,0%), Distrito Federal (13,8%) e Rio Grande do Sul (10,0%), ficando no geral 0,3% inferior a safra anterior. Quanto a produção esperada, a redução foi mais significativa perfazendo 2,71% quando comparada a safra passada e que representa 67,95 mil toneladas a menor. Esta perspectiva de redução de produção, superior a redução da área plantada se deve a semeadura de parte da lavoura fora do período recomendado e a redução, em alguns casos, do pacote tecnológico inadequado.
Sistema de cultivo - A lavoura de trigo do Brasil é implantada em quase sua totalidade na forma de plantio direto com mais de 90% de adeptos a esta prática. Nos estados de Minas Gerais e Goiás as lavouras, em sua maioria, são irrigadas. Produtividade – A produtividade média esperada para esta safra é de 2.425 kg/há a nível nacional. Os Estados com melhores índices de produtividade são: Distrito Federal, Goiás e Minas Gerais que devido a irrigação e o pacote tecnológico utilizado tem previsão de 5.650, 4.611 e 4.709 kg/há, respectivamente. Nos estados que não utilizam irrigação, o melhor resultado esperado está no Paraná, com 2.668 kg/há e o Mato Grosso do Sul tem o menor desempenho, com 1.665 kg/ha.
Produção – A produção nacional esperada para safra 2009/10 está em 5.855,3 mil toneladas gerada pelo desempenho de uma média geral de 2.425 kg/há. Estágio da cultura - De modo geral a cultura está se desenvolvendo satisfatoriamente, auxiliada pelas boas condições climáticas que ocorrem na maioria das regiões e estados produtores. O frio intenso que atingiu o sul, no período de desenvolvimento vegetativo, favoreceu a cultura, aumentou o afilhamento e deu condições para desenvolvimento normal do ciclo vegetativo, sem acelerar a fase reprodutiva, que tem como conseqüência diminuir a produtividade. O estado sanitário está em ótimas condições com pequenas alterações pontuais. Nos estados de São Paulo, Paraná e Goiás, devido ao excesso de precipitações, a cultura está sofrendo o ataque de doenças, principalmente as de origem fúngica onde o calor e umidade gera ambiente ideal para sua infestação. As precipitações intempestivas ocorridas emAcompanhamento da safra Brasileira de grãos 2008/2009 – Décimo Segundo Levantamento – Setembro/2009 17 Goiás provocaram acamamento do trigo com conseqüências negativas na produtividade e qualidade do produto. A quantificação dos prejuízos decorrentes desta situação só será possível no decorrer dos próximos dias, os quais poderão ter agravamento ou diminuição, embora já existam algumas previsões pessimistas. Qualidade do produto a ser colhido – Se as condições climáticas normais predominarem e não houver agravamento nas situações adversas acima citadas, é previsível o bom desenvolvimento da cultura, e colheita de um produto de boa qualidade nesta safra 2009/10, principalmente devido ao uso de sementes de melhor qualidade do que aquelas utilizadas na safra passada, embora ainda tenhamos uma parcela considerável de produção de trigo da classe brando, principalmente no Rio Grande do Sul.
Fonte: Conab

Trigo: temperaturas baixas atenuam expansão de doenças no RS

Apesar do clima ruim para a lavoura de trigo no Rio Grande do Sul, com excesso de chuvas durante todo o mês, a expansão de doenças na lavoura tem sido atenuada pelo fato de as temperaturas permanecerem baixas, avaliou hoje o chefe geral da Embrapa Trigo, Gilberto Cunha. Em Passo Fundo, ao norte do Estado, onde fica uma das principais regiões de trigo, as chuvas registradas até hoje já ultrapassaram a média para todo o mês de setembro. Foram 268 milímetros para um volume habitual de 207 milímetros. Em agosto e julho, os volumes também superaram a média de cada mês: 269 milímetros para 166 e 222 para 153 milímetros, respectivamente.De acordo com os dados da Emater, a região administrativa de Passo Fundo cultivou 159 mil hectares dos 860 mil ha semeados no Estado. A ausência de luminosidade por vários dias consecutivos prejudica o potencial produtivo das plantas, explicou Cunha. A primavera promete continuar chuvosa no Estado, que terá a influência do fenômeno El Niño. Mesmo com a previsão, Cunha lembrou que no passado o fenômeno causava perdas mais acentuadas. "Nas ocorrências de 1972, 1973, 1982 e 1983, o rendimento da lavoura caiu abaixo de 500 quilos por hectare", recordou ele. "A tecnologia de cultivares atualmente é mais tolerante a doenças", comentou Cunha.A previsão meteorológica não é favorável ao trigo no decorrer da semana. Após uma pausa entre hoje e amanhã, o Estado deve ter mais chuvas nos próximos dias.
Fonte: Último Segundo

II Semana de Engenharia de Alimentos da UDESC


A Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC) campus de Pinhalzinho, juntamente com a comissão organizadora, convida para a II Semana de Engenharia de Alimentos da UDESC, que tem como objetivos: estudar, refletir, sistematizar, produzir e divulgar o conhecimento. Teoria de educação aliada em experiência profissional, para o aprimoramento pessoal dos participantes. O evento acontece entre os dias 21 a 25 de setembro de 2009, no Clube Grêmio Recreativo Pinhalense. Neste evento diversos temas serão abordados, para que os estudantes da área de Engenharia de alimentos possam estar aprimorando seus conhecimentos e sanando possíveis dúvidas. O evento compreende grupos de estudo/pesquisa, mestres e doutores, bem como profissionais inseridos em empresas. É um evento sem fins lucrativos, que visa oferecer mini-cursos e palestras de excelência relacionados às áreas de engenharia, ciência e tecnologia de alimentos, formação pessoal e empresarial e ainda promover a integração social entre estudantes e profissionais da área. Os mini-cursos, palestras gerais e debates serão ministrados por professores e pesquisadores da Universidade e ainda, por outros profissionais especializados na área. Acontecerão visitas a indústrias, empresas e/ou instituições, com o intuito de aproximar os participantes tanto dos processos produtivos, tecnológicos e gerenciais destas, quanto da realidade do mercado de trabalho. O evento tem o intuito de ampliar conhecimentos acadêmicos, técnicos e práticos, permitindo o esclarecimento sobre a área. Serão abordados ainda novidades e tendências de mercado direcionados para a área acadêmica, empresarial e para futuros estudantes de cursos a fins. Maiores informações na pagina :http://sealu-udesc.blogspot.com/ .

Chuva afeta safra de trigo

As chuvas têm causado danos não somente às cidades do sul do país, o homem do campo também sofre. Estimativas preliminares projetam perdas na safra de trigo entre 19% e 25%. Mais lavouras, como as de café, milho safrinha e algumas hortaliças, também sentiram as fortes chuvas que, este ano, vieram pelo menos 50% superiores que a média histórica para agosto. Em setembro, a enxurrada promete se repetir, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). Com tanta água, foi inevitável a quebra da safra de trigo brasileiro, o que abre espaço para aumentos ao consumidor e crescimento no volume de importações para suprir a demanda interna.
Fonte: Correio Braziliense

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Colheita do trigo é suspensa no Paraná

Colheita do trigo está parada no Paraná. Por causa do excesso de chuva, as máquinas não conseguem entrar no campo e os agricultores assistem a perda da safra.
Com o tempo chuvoso, agricultor nenhum arrisca colher. O maquinário está encostado há uma semana. Dos 82 hectares cultivados por Renato Martini, pouco se salva. Os grãos apodreceram nas espigas e não servem nem como ração. “Se a gente fizer uma avaliação que não vale a pena colocar máquina, porque a gente vai estar gastando também, principalmente combustível, vai ficar sem colher. Vai ser plantado por cima e fica assim mesmo”, diz Renato Martini, agricultor.
Geada e muita chuva foi a combinação que castigou as lavouras de trigo do Paraná. Em todo o estado, foram plantados um milhão e trezentos mil hectares. A previsão era colher três milhões e quinhentas mil toneladas.
Chuva demais, prejuízo na certa para os produtores. O excesso de umidade prejudica o desenvolvimento dos grãos. Em algumas lavouras, o trigo chegou a germinar e perdeu o valor de mercado. A esperança agora é que o tempo colabore. Só assim o agricultor consegue colher a produção que ainda resta.
“No momento, não tem como colher, se não der pelo menos uns dois, três dias de sol, ele não consegue entrar na lavoura. As perdas já ocorreram, estão ocorrendo e a gente não consegue mensurar ainda. Vamos ter que esperar para ver qual vai ser realmente a perda”, explica Alisson Paulo da Silva, agrônomo.
No início do mês, a Secretaria de Agricultura do Paraná divulgou um levantamento que apontava queda de 9% na safra de trigo em relação ao que estava previsto na época do plantio. Naquela data, as perdas estavam associadas, principalmente, às geadas. Agora, o prejuízo deve ser maior.
Fonte: Globo Rural

Governo da Argentina devolve imposto sobre exportação de trigo e milho

O governo argentino anunciou na quinta-feira que devolverá a totalidade do imposto sobre a exportação de trigo e milho para os pequenos e médios produtores, fortemente afetados por uma seca.
A medida, entretanto, não satisfez o setor agropecuário, com o qual a presidente Cristina Fernández de Kirchner se encontra em conflito desde o ano passado devido ao imposto sobre as exportações, já que os produtores acreditam que o governo pode manipular essa restituição.
"Os pequenos e médios produtores são os que temos que incentivar para que voltem a semear e investir", disse a presidente ao anunciar a medida, em um ato no qual os representantes do setor rural não estavam presentes.
As autoridades da Argentina um dos maiores exportadores mundiais de milho e trigo tinham oferecido um benefício similar no ano passado aos produtores, que o rejeitaram pedindo, no lugar, que o imposto não fosse cobrado.
"Temos uma desconfiança justificada. Isso terá a aprovação da Federação Agrária Argentina (FAA) no momento em que soubermos com precisão como e quando vai funcionar", disse Eduardo Buzzi, presidente da FAA, à TV TN.
Fernández explicou que a medida significará a devolução de 50 por cento do arrecadado com o imposto sobre a exportação de milho e trigo.
Segundo dados privados, a arrecadação com os impostos sobre as exportações de todos os grãos superariam 7 bilhões de dólares em 2009/10, enquanto que o tributo pago somente pelo milho e pelo trigo teria gerado 400 milhões de dólares em 2008/09.
Devido à seca que entre 2008 e a metade deste ano afetou as regiões rurais do país, especialistas calculam que as exportações de trigo e milho voltarão a ser muito reduzidas em 2009/10.
Fonte: Total News

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Moinho da Bunge será inaugurado por Lula

Em operação desde o início deste ano, o moinho da Bunge no Complexo de Suape será inaugurado oficialmente amanhã, durante a quinta visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva a Pernambuco este ano. Ostentando o título de mais moderno moinho da América do Sul, a unidade recebeu investimento de R$ 165 milhões, com capacidade instalada para moer até 2.600 toneladas de trigo por dia.
Com a entrada em funcionamento do moinho em Suape foram encerradas as operações da Bunge no Porto do Recife, iniciadas em 1914. A movimentação no porto da capital cessaram em junho deste ano e a empresa ainda estuda o que será feito com o patrimônio no Recife.
“O novo moinho está processando entre 45 mil e 50 mil toneladas de trigo por mês. Estamos recebendo uma média mensal de dois navios com matéria-prima para abastecer a unidade”, afirma Ricardo Von Sohsten, gerente em Pernambuco da Fertimport - operadora logística da Bunge. Ele destaca que os modernos equipamentos garantem um ganho de eficiência ao moinho.
“No Porto do Recife, o portalink da empresa tinha capacidade de transportar 350 tonelada por hora, enquanto os de Suape conseguem fazer 800 t/h”, compara Von Sohsten, explicando que o portalink é um equipamento que arrasta o trigo dos porões do navio até a esteira, que leva o produto para dentro dos silos. O novo moinho tem capacidade para estocar 50 mil toneladas de trigo. O complexo abriu 220 postos de trabalho diretos e outros 1.000 indiretos.
J.MACÊDO
“Com este empreendimento, fortalecemos nossos laços com o Estado de Pernambuco e consolidamos nossa posição de liderança no mercado de trigo do Nordeste”, destaca Sérgio Waldrich, presidente da Bunge Alimentos, explicando ainda que o Moinho de Suape está totalmente integrado às operações da Trigo Brasil, empreendimento de gestão de serviços de moagem, que compartilha a administração operacional entre a Bunge Alimentos e a cearense J.Macêdo.
Por causa dessa sinergia, o projeto do moinho foi desenvolvido para produção de farinha e derivados com proposta de atender aos segmentos industrial (mercado liderado pela Bunge), e de consumo doméstico, (liderado pela J.Macêdo).
A Bunge também está presente em Pernambuco com outros negócios. Um deles é a unidade industrial de refino de óleo de soja em Suape, inaugurada em 1990 e ampliada em 2006 para fabricar óleos de soja comestíveis (com os rótulos Soya e Primor) e de margarinas das marcas Delícia, Primor e Soya.
Fonte: Porto Gente

Contratos futuros do trigo recuaram ontem

Os contratos futuros do trigo recuaram ontem para o menor preço em dois anos, diante de especulações de que o aumento na produção dos países exportadores (incluindo Canadá e França ) elevará os estoques e afetará a demanda pelo cereal dos EUA.
O Canadá afirmou que seus estoques até 31 de julho, incluindo o trigo durum, totalizaram 6,56 milhões de toneladas, uma alta em relação às 4,41 milhões de toneladas no mesmo período de 2008. Na França, a produção deve sair de 37,1 milhões de toneladas para 37,5 milhões.
Com isso, os papéis para dezembro fecharam, em Chicago, com queda de 2,75 centavos, para US$ 4,5625 por bushel. Em Kansas, o recuo foi de 5,50 centavos, a US$ 4,725. No Paraná, a saca de 60 quilos fechou a R$ 25,53, sem variação, segundo o Deral.
Fonte: Portal Financeiro ADVFN

Chuva castiga agricultura e pecuária do Paraná

Quando todos já vislumbravam uma das melhores safras de trigo dos últimos anos, chuvas intensas e ventos fortes que atingiram o Sul do país nesta semana frustraram as expectativas dos triticultores paranaenses. Em algumas regiões, choveu em apenas três dias o que costuma chover em todo o mês de setembro. A região mais prejudicada foi o Centro-Sul, justamente onde estão concentradas as lavouras de trigo do estado. Segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), essa região recebeu cerca de 150 milímetros chuva desde o início da semana, volume que, em condições normais, deveria ser distribuído ao longo do mês.O excesso de umidade preocupa porque pega as lavouras de trigo em um período crítico de desenvolimento, ou então já prontas para a colheita. Conforme o Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria Estadual da Agricultura e do Abastecimento (Seab), um terço da lavouras do estado ainda está em fase de desenvolvimento vegetativo e floração e cerca de 60% dos trigais paranaenses estão em frutificação e maturação. Apenas 7% das lavouras foram colhidas até o momento. O normal para esta época do ano seria um índice de cerca de 20%.Ainda não há estimativas oficiais sobre o tamanho do estrago causado pelas chuvas às lavouras de trigo, mas é certo que a previsão feita pelo Deral no início do mês deverá ser revista para baixo nas próximas semanas, afirma Otmar Hubner, agrônomo do departamento. “O novo levantamento deve sair só no fim do mês, mas dá para adiantar que a situação é preocupante”, relata. A estimativa inicial era de que o Paraná, maior produtor de trigo do país, responsável por mais da metade da produção nacional, colhesse 3,49 milhões de toneladas, mas essa expectativa caiu para 3,17 milhões de toneladas após um mês de agosto mais chuvoso que o normal. No ano passado, numa das maiores safras da história, os triticultores paranaenses colheram 3,21 milhões de toneladadas.Além do trigo, que é a principal cultura de inverno do Paraná, o excesso de chuva também pode prejudicar outras lavouras, como aveia e cevada, mas nesses casos os danos não devem ser tão expressivos.Segundo o Instituro Somar, o clima continua instável em todo o Sul do Brasil nos próximos dias. As precipitações serão mais intensas no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina, mas as chuvas continuam também no Paraná, diz a meteorologista Daniele Otsuki. Os maiores volumes estão previstos para a parte Nordeste do Paraná, que deve receber até 70 mm entre hoje e domingo. O Centro-Oeste terá chuvas de até 15 mm no período, enquanto o restante do estado acumulará em média 30 mm até o final desta semana.
Fonte: Agrolink

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Brasil colherá em 2008/09 2a maior safra de grãos

SÃO PAULO (Reuters) - O Brasil vai colher a segunda maior safra de grãos da história em 2008/09, totalizando 134,34 milhões de toneladas, de acordo com o último levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) sobre a produção nacional divulgado nesta terça-feira.
A produção, segundo a entidade, fica atrás apenas das 144,13 milhões de toneladas colhidas em 2007/08.
A área plantada em 2008/09, de acordo com a Conab, totalizou 47,7 milhões de hectares, aumento de 0,6 por cento em relação aos 47,4 milhões de hectares da safra passada.
O aumento se deu principalmente nas lavouras de soja, que atingiram 21,7 milhões de hectares, e de milho, com 14,1 milhões. Somadas, as duas safras representam mais de 75 por cento da área cultivada.
No entanto, tanto as lavouras de milho como as de soja sofreram com a estiagem no centro-sul, prejudicando a produtividade no Paraná, Rio Grande do Sul e Mato Grosso do Sul.
Segundo o relatório sobre a produção nacional de grãos, a Conab estimou a safra de soja do Brasil em 57,09 milhões de toneladas, pouco abaixo da estimativa realizada em agosto de 57,12 milhões de toneladas. A colheita já foi encerrada.
Na temporada passada, o Brasil produziu um recorde de 60 milhões de toneladas de soja.
"A opção pelo cultivo da soja precoce semeada no início do ciclo, ajudou a derrubar a média prevista inicialmente (de produtividade), já que as condições climáticas foram adversas para as variedades de ciclo curto", explicou a Conab, destacando que a produtividade média alcançada de 2,63 quilos por hectare ficou 6,7 por cento abaixo da safra anterior.
MILHO
Em seu 12o levantamento, a Conab previu a safra total de milho em 50,11 milhões de toneladas, contra estimativa no mês passado de 50,27 milhões. O Brasil colheu 58,65 milhões de toneladas de milho em 07/08.
A primeira safra de milho foi estimada em 33,65 milhões de toneladas, contra produção de 39,96 milhões na temporada passada. A produtividade nesta safra sofreu uma redução de 12,2 por cento em relação ao período anterior devido à "deficiência hídrica ocorrida no período de formação dos grãos, o que é fatal para que aconteça a diminuição de produtividade", segundo a estatal.
Já a projeção para a safrinha é de 16,46 milhões de toneladas, ante 18,69 milhões de toneladas em 07/08. A colheita ainda não foi totalmente concluída, já que a estiagem no último trimestre de 2008 provocou atraso na semeadura da safra de verão, levando a um atraso também na safrinha.
A previsão para a produção de trigo no país em 2009 ficou inalterada em 5,85 milhões de toneladas, contra 6 milhões da colheita de 2008.
"De modo geral a cultura está se desenvolvendo satisfatoriamente, auxiliada pelas boas condições climáticas que ocorrem na maioria das regiões e estados produtores", afirmou a Conab.
A safra de algodão do Brasil foi estimada em 1,19 milhão de toneladas, inalterada em relação à previsão anterior. Em 07/08, o Brasil produziu 1,6 milhão de toneladas da pluma. Segundo a Conab, a redução deve-se também ao clima desfavorável.
(Por Camila Moreira, Edição de Marcelo Teixeira)
Fonte: Globo.com

Safra agrícola deve diminuir 8,6% em 2009, projeta IBGE

RIO - A safra nacional de cereais, leguminosas e oleaginosas de 2009 deve somar 133,5 milhões de toneladas, conforme as projeções de agosto do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Assim, a produção será 8,6% menor em relação à colheita de 2008, de 146 milhões de toneladas.
De acordo com o instituto, essa baixa reflete a menor previsão para as colheitas de soja (-5,2%) e milho (-15,1%). Em compensação, o IBGE aguarda crescimento de 4% na produção de arroz. Essas três culturas são as mais importantes no país, com 81,4 % da área plantada. A previsão é de que a área total a ser colhida corresponda a 47,1 milhões de hectares.
Os dados fazem parte da oitava estimativa da safra agrícola de 2009, que ficou 0,7% abaixo da feita em julho, quando o instituto estimava uma produção de 134,4 milhões de toneladas. Segundo relatório do instituto, essa queda se deveu a " reavaliações negativas ocorridas no milho 2ª safra no Mato Grosso do Sul e Goiás, e às estimativas das culturas de inverno, notadamente o trigo no Paraná " . Recuaram as previsões de produção da cevada em grão, feijão e milho 2ª safra, trigo e triticale.
Pela distribuição regional da produção prevista para a safra de 2009, o Sul aparece na liderança, com 53,4 milhões de toneladas. Na sequência, estão Centro-Oeste, com 47,7 milhões de toneladas, Sudeste, com 17 milhões de toneladas, e Nordeste, com 11,7 milhões de toneladas. O Norte deve colher 3,7 milhões de toneladas.
Comparativamente à safra de 2008, o IBGE estima expansão na produção de 18 produtos, dentre 41 selecionados. Entre eles, destacam-se aveia em grão (20,3%), cana-de-açúcar (7,3%), feijão em grão 2ª safra (4,8%) e arroz em casca (4%).
Entre os 23 itens cuja colheita deve cair neste ano estão algodão herbáceo em caroço (-25,7%), milho em grão 1ª safra (-15,5%), café em grão (-13,6%), batata-inglesa 2ª safra (-11,7%) e soja em grão (-5,2%).
Fonte: G1 > Economia e Negócios

Minas vai difundir pesquisa de trigo para o cerrado

Minas Gerais terá condições, em futuro próximo, de difundir tecnologia para a produção de trigo no cerrado brasileiro. “Será criada no Estado a Estação Experimental de Pesquisa de Trigo Tropical da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), com previsão de funcionamento a partir de 2010”. A informação foi transmitida à Secretaria da Agricultura pelo chefe adjunto de Pesquisa e Desenvolvimento da Embrapa Trigo, João Leonardo Fernandes Pires. Conforme explicou João Leonardo, o Triângulo e o Alto Paranaíba apresentam condições para a implantação da estação experimental. Uma das características dessas regiões é a situação geográfica em relação às principais regiões produtoras de grãos do Brasil Central, que são o Sul/Sudoeste de Goiás, Norte de Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Sudoeste da Bahia e Noroeste de São Paulo. Além disso, outro aspecto positivo dessas regiões é a proximidade de parceiros em potencial para o desenvolvimento das pesquisas, entre eles a Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig), vinculada à Secretaria da Agricultura. No Triângulo Mineiro, os municípios observados pela Embrapa são Uberlândia, Patos de Minas e Capinópolis. Neste último está instalado um campus da Universidade Federal de Viçosa (UFV), que também deverá participar como parceira nas pesquisas. A quarta alternativa seria Ituiutaba.Já na região do Alto Paranaíba, um dos municípios que apresentam condições de receber o novo empreendimento é São Gotardo, onde está sediada a Coopadap (Cooperativa Agropecuária do Alto Paranaíba). Há também a possibilidade de criar a unidade em Rio Paranaíba. Nos dois casos, a Embrapa contaria também com a proximidade de um campus da UFV. Base avançada Segundo um levantamento da Embrapa, as regiões de cerrado no Brasil representam mais de 200 milhões de hectares. A empresa ressalva que o cultivo de trigo nessa área, em 2008, foi pouco expressivo: 20 mil hectares em Minas, 18 mil hectares em Goiás, 40 mil hectares no Mato Grosso do Sul e 80 mil hectares em São Paulo. De acordo com João Leonardo, “a Estação Experimental de Pesquisa de Trigo Tropical vai funcionar como uma base avançada para o desenvolvimento da triticultura nessas regiões. ”Ele enfatiza que na estação não haverá geração e, sim, adaptação de tecnologias desenvolvidas nas unidades. “Essas tecnologias serão difundidas entre os produtores. O chefe adjunto de pesquisa de trigo diz ainda que a estação vai concentrar os técnicos da Embrapa espalhados atualmente pelo cerrado e os especialistas de instituições parceiras.Está prevista, entre outras iniciativas da estação experimental, a produção de variedades de trigo resistentes à seca, ao calor e às doenças mais frequentes do cereal na região. Nessa linha de pesquisa será criado um germoplasma com adaptação ao clima tropical do cerrado, nos laboratórios da Embrapa Trigo, em Passo Fundo (RS) e em unidades parceiras do projeto. Os testes de adaptação da planta serão realizados no novo núcleo e ainda haverá testes de adaptação de linhagens chamadas “trigo de proveta”, com base em metodologias biotecnológicas. Parceria forteO chefe adjunto de pesquisa diz que um dos fatores decisivos para a implantação da estação experimental é a existência de bons parceiros.“O Governo de Minas tem feito um importante trabalho ao lado da iniciativa privada por meio do Programa de Desenvolvimento da Competitividade da Cadeia Produtiva do Trigo em Minas Gerais (Comtrigo), da Secretaria de Estado de Agricultura”, assinala. Para o coordenador do Comtrigo, Lindomar Antônio Lopes, a criação da estação experimental de pesquisa de trigo da Embrapa no Estado está sintonizada com a atuação do programa. “Uma de nossas propostas é a integração dos Estados produtores da Região Central do Brasil para o desenvolvimento da triticultura com o objetivo de criar uma nova alternativa de oferta do cereal, que ainda é importado em grande escala”, observa. Lopes explica que a produção continua concentrada no Sul do Brasil, apesar da alta qualidade do trigo do cerrado e das condições de colocar o produto no mercado inclusive no período considerado atualmente de entressafra”, ele explica. “Além disso, o Comtrigo trabalha para ajustar as relações entre os segmentos da cadeia do trigo e assim promover a expansão de todos os segmentos ligados ao cereal.” Segundo o coordenador, o apoio da pesquisa deverá refletir no cenário da produção de trigo em Minas. “Nos três últimos anos a safra mineira do cereal tem apresentado crescimento expressivo, e em 2009, a produção pode alcançar mais de 100 mil toneladas”. Os maiores produtores mineiros são os municípios de Rio Paranaíba e Perdizes, na região do Alto Paranaíba, seguidos de Unaí, na região Noroeste, Uberaba, no Triângulo, e Romaria, no Alto Paranaíba. Esse grupo participa da safra mineira com 51,8 mil toneladas de trigo. As informações são da assessoria de imprensa da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais.
Fonte: Agrolink

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

F.O. Licht: safra mundial de trigo 2009/10 deve ser de 659 mi/t

Licht revisou sua estimativa para a produção mundial de trigo na safra 2009/10 para 659 milhões de toneladas, um aumento de 2% ante a previsão anterior, de agosto. O volume, contudo, continua abaixo do colhido em 2008/09: 684,5 milhões de toneladas. A estimativa da produção mundial de milho da safra 2009/10 também foi elevada, em dois milhões de toneladas, para 784 milhões de toneladas. As informações são da Dow Jones.
Fonte: Último Segundo

Commodity Agrícola - Trigo: Menor safra ainda não eleva preços

As cotações internas do trigo pesquisadas pelo Cepea oscilaram pouco na última semana, mesmo com a estimativa de que a oferta brasileira de trigo nesta safra seja menor do que a esperada. Problemas climáticos no Paraná e a menor área plantada no Rio Grande do Sul podem fazer com que a produção nacional registre uma quebra importante.
De acordo com o Cepea, entre 25 de agosto e 1º de setembro, o valor médio pago ao produtor do Paraná (balcão) manteve-se estável. No mercado de lotes (negociações entre empresas), a alta foi de 0,11%. No Rio Grande do Sul, o mercado de balcão registrou redução de 0,16% e no de lotes aumento de 0,34%.
Fonte: Portal Financeiro (ADVFN)

Trigo terá leilões de PEP e Pepro

O governo federal implementará leilões de PEP e Pepro para a nova safra de trigo. O anúncio foi feito ontem, na Expointer, pelo diretor do Departamento de Comercialização e de Abastecimento Agrícola e Pecuário do Ministério da Agricultura (Mapa), José Maria dos Anjos, durante reunião da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva de Culturas de Inverno. Apesar de garantir o escoamento de parte da nova safra, os produtores estão preocupados com as 330 mil toneladas estocadas desde a colheita de 2008.Conforme José Maria dos Anjos, os leilões começam pelos estados que já deram início à colheita, como o Paraná. Não há volume pré-determinado. 'Será de acordo com a necessidade.' Os pregões ainda dependem de portaria interministerial que pode ser publicada até o final desta semana. Porém, explicou que não é possível fazer leilões para o produto estocado, pois o ano agrícola terminou em 31 de julho e já estão em vigência novos preços mínimos, válidos para a safra 2009/2010.O presidente Fecoagro, Rui Polidoro Pinto, considerou a medida positiva e informou que foi solicitada mudança nas regras para que haja também leilões da safra passada. O presidente da Comissão do Trigo da Farsul, Hamilton Jardim, destacou que o ministro Reinhold Stephanes se comprometeu a avaliar o pleito.
Fonte: Notícias Agrícolas

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Socorro às indústrias de bens de capital será votado hoje

O Plenário realiza hoje a votação da Medida Provisória 465/09, que autoriza a União a conceder subvenção econômica ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) nos empréstimos contraídos até 31 de dezembro de 2009 para produção ou compra de bens de capital e para projetos de inovação tecnológica de empresas.O presidente Michel Temer decidiu que a votação ficaria para amanhã devido à obstrução dos partidos oposicionistas. O DEM, o PSDB e o PPS começaram a obstruir os trabalhos por serem contra o regime de urgência constitucional para os projetos que disciplinam a exploração do petróleo do pré-sal.O objetivo do governo com a MP é estimular o setor das indústrias de bens de capital, que teve recuo (o quarto consecutivo) de 23% na produção de março em relação a fevereiro. Devido à crise econômica, áreas como a de peças para máquinas agrícolas tiveram queda de 65,5% em dezembro de 2008, em comparação com dezembro de 2007.A estimativa é a de que as despesas com a subvenção dos juros do BNDES custarão ao Tesouro Nacional R$ 1,36 bilhão em 2010 e R$ 1,27 bilhão em 2011.Aviação Na sessão desta terça-feira, o relator da MP, deputado Carlos Zarattini (PT-SP), apresentou um projeto de lei de conversão. De acordo com o novo texto, o Executivo poderá, mediante decreto, prorrogar por 180 dias o prazo de 31 de dezembro de 2009 para contrair os empréstimos com os benefícios previstos na MP. Ele estendeu a subvenção a empréstimos para a construção e a compra de aeronaves novas destinadas ao transporte aéreo regular nacional. O limite do total de financiamentos que poderão ser subvencionados continua sendo de R$ 44 bilhões. As condições do financiamento e os grupos de beneficiários serão definidos pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Já o Ministério da Fazenda regulamentará a metodologia do pagamento da subvenção.Pães e motos O relator manteve a prorrogação da alíquota zero da Cofins para a indústria de motocicletas de junho deste ano até setembro de 2009. O benefício atinge aquelas de até 150 cilindradas, nacionais ou importadas. A renúncia do tributo é estimada em R$ 60,5 milhões. O texto torna permanente a isenção do PIS/Pasep e da Cofins sobre o trigo in natura, o pão comum, a farinha de trigo e as pré-misturas para fabricação desse pão. A MP original previa a prorrogação do benefício de 30 de junho de 2009 para 31 de dezembro de 2010, com impacto previsto de R$ 192 milhões em 2009 e R$ 436 milhões no próximo ano.Seguro O relator também muda a lei 9.818/99, que criou o Fundo de Garantia à Exportação (FGE), para permitir o uso dos seus recursos nas operações de seguro de crédito interno para o setor de aviação civil. O fundo é vinculado ao Ministério da Fazenda e cobre as garantias prestadas pela União na contratação de seguro de crédito à exportação.Recursos fiscais Zarattini incluiu no texto a previsão de "súmulas vinculantes" para os processos administrativos relativos a tributos. Elas poderão ser adotadas nos casos de decisões reiteradas da Câmara Superior de Recursos Fiscais sobre determinada matéria, e valerão para os órgãos da administração tributária federal.Para editar a súmula, será necessária a aprovação de dois terços dos integrantes dessa câmara e do ministro da Fazenda, mediante manifestação prévia da Receita Federal e da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional.
Fonte: Portal da Câmara dos Deputados

Governo vai realizar dois leilões de trigo para apoiar comercialização

As políticas de apoio à comercialização do trigo para safra 2009/2010 foram apresentadas durante a reunião da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva de Culturas de Inverno, que ocorreu nesta terça, dia 1º, na Expointer. Serão dois tipos de política para apoiar os triticultores: um Prêmio de Escoamento do Produto específico para as regiões Norte e Nordeste e outro generalizado para todas as regiões.
O diretor de Comercialização e Abastecimento Agrícola e Pecuário do Ministério da Agricultura, José Maria dos Anjos, explica que essas medidas deverão ser normatizadas pelos Ministérios da Agricultura, da Fazenda e do Planejamento, por meio de portaria interministerial.
— Provavelmente a portaria seja assinada esta semana. Com ela assinada e publicada, nós já temos autonomia para fazer os leilões — informa o diretor.
Segundo ele, esses mecanismos vão atender a safra que está sendo colhida neste momento. Porém, o setor produtivo pediu soluções para o escoamento da safra passada que está estocada nos armazéns da Conab.
Estima-se que, só no Rio Grande do Sul, sejam 170 mil toneladas do cereal. Mas este produto já teve o prazo do preço mínimo expirado.
O presidente da Câmara Setorial, Rui Polidoro Pinto, salienta que este será um problema para o setor resolver.
— Nós vamos ter que achar alguma forma de comercializar este produto e ir comercializando da forma que for possível. Se vendermos por um preço menor estaremos assumindo um prejuízo — salienta o presidente da Câmara Setorial.
Fonte: Canal Rural