quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Brasil comprará 3mi t de trigo fora do Mercosul em 2010

SÃO PAULO (Reuters) - O Brasil terá que importar cerca de 3 milhões de toneladas de trigo de países de fora do Mercosul no ano que vem, devido a safras menores no país e na Argentina, disse o presidente do Conselho Deliberativo da Abitrigo (Associação Brasileira da Indústria do Trigo), Luiz Martins.
O volume, se confirmado, representaria um aumento expressivo na comparação com as compras fora do bloco comercial já realizadas este ano, segundo Martins, que não deu números específicos para os negócios de 2009.
De acordo com dados do Ministério da Agricultura, o Brasil importou de janeiro a setembro deste ano menos de 400 mil toneladas de Estados Unidos e Canadá, os dois países que costumam fornecer o produto para o Brasil quando há uma oferta menor na Argentina, responsável pela maior parte das vendas aos moinhos brasileiros.
"Que a gente consiga importar 2 milhões de toneladas da Argentina. Mais 5 milhões de toneladas da produção no Brasil, são 7 milhões. Vai ter que comprar 3 milhões em outro lugar", afirmou Martins em entrevista à Reuters, antes da abertura do 16o. Congresso Internacional do Trigo.
O Brasil tem contado ainda ultimamente com o produto do Uruguai e do Paraguai, mas este último, também integrante do Mercosul, foi afetado por chuvas, assim como a safra do Paraná, principal Estado produtor brasileiro.
Martins disse que ainda não é possível falar sobre o volume perdido com as chuvas no Paraná, mas disse que a qualidade está ruim.
"O que temos visto de 'falling number' é uma coisa assustadora", declarou ele, referindo-se a uma das características do trigo considerada para a produção de farinha.
O mercado estima que boa parte da produção do Paraná, estimada pelo Estado em 2,6 milhões de toneladas, contra 3,2 milhões do ano passado, deve ser de qualidade inferior e destinada à produção de ração.
Fonte: UOL Economia

Trigo: leilão de PEP negocia prêmio para 136,5 mil toneladas

O leilão de Prêmio de Escoamento de Produto (PEP) para trigo realizado hoje negociou subvenção para um total de 136.510 toneladas. No leilão de trigo para as regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, foram arrematadas 56.510 toneladas das 102 mil toneladas oferecidas. Já no leilão cujo destino do produto deve ser as regiões Norte e Nordeste ou o mercado externo, a demanda foi para 100% das 80 mil toneladas ofertadas. O prêmio era de R$ 170 por tonelada no primeiro leilão e de R$ 190 por tonelada no segundo. Houve deságio.Os dois pregões negociaram trigo do Paraná. Foi oferecida subvenção para o Distrito Federal (2 mil toneladas), Goiás (5 mil toneladas), Mato Grosso do Sul (4 mil toneladas), Minas Gerais (5 mil toneladas), São Paulo (6 mil toneladas) e Paraná (80 mil toneladas).Houve demanda para 2.150 mil toneladas no DF, 1.600 toneladas em Minas Gerais e 52.760 toneladas no Paraná. Não houve interesse em Goiás nem no Mato Grosso do Sul.A demanda no Paraná resultou em deságio do valor do prêmio, que fechou a R$ 94 por tonelada. No leilão para o Norte e o Nordeste e para exportação, o prêmio fechou a R$ 179 por tonelada, ante os R$ 190 por tonelada iniciais.
Fonte: Último Segundo

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

T R I G O


Durante outubro as chuvas foram menos constantes no Paraná, o que
possibilitou o avanço da colheita de trigo que chegou a 78% da área até o 26º
dia, percentual semelhante ao verificado no mesmo período de 2008 (79%).
No Norte e no Oeste do Estado a colheita já foi finalizada, com exceção
da região do Núcleo Regional de Ivaiporã, onde restam 15%; o Centro-Oeste
(região de Campo Mourão) colheu 98%, o Sudoeste 40% e o Sul, onde a
colheita vai até início de dezembro, está em 31%.
As constantes e intensas precipitações verificadas nas regiões
produtoras, durante os últimos meses, causaram expressiva redução na
produtividade dos trigais e na qualidade física dos grãos produzidos.
Por causa do excesso de umidade, ocorreu redução no potencial
produtivo das lavouras e na qualidade dos grãos. Em condições normais, a
produção seria de aproximadamente 3,52 milhões toneladas e atualmente são
estimadas 2,63 milhões, o que corresponde a uma redução de 25%.
O Norte do Estado foi mais castigado, com redução de 41% na
produção. Tanto no Oeste, como no Sudoeste, estima-se diminuição de 20% e
no Centro-Oeste espera-se menos 17%.
Parcela expressiva da produção colhida apresenta baixo peso
hectolítrico, sendo que parte do trigo não tem qualidade suficiente para
consumo industrial e será destinado para ração. Além do prejuízo com a
redução no volume colhido, os produtores tiveram que gastar mais com
controle de doenças enquanto que a redução da qualidade deprecia o trigo no
momento da comercialização.
Fonte: SEAB

Fiscais barram 800 toneladas de trigo paraguaio

Fiscais federais da unidade de Vigilância Agropecuária da Superintendência Regional de Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul interceptaram 800 toneladas de trigo a granel proveniente do Paraguai. A carga foi apreendida no Posto Leão da Fronteira, em Mundo Novo, a 460 quilômetros da Capital. O produto apresentou problema quanto a qualidade e não se enquadrou nas normas do Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Após amostragem e análise feita pelos técnicos da IAGRO e da SFA, o trigo foi classificado como fora de tipo por exceder o limite máximo de grãos queimados, ardidos e mofados. Algumas cargas também apresentaram umidade acima dos limites permitidos para o produto.O procedimento adotado pelos fiscais nessa situação, conforme prescreve a legislação, é a devolução do produto para o país de origem com a recomendação técnica de que o produto seja rebeneficiado. Recomendação atendida, o trigo poderá ser reapresentado e novas coletas e análises são feitas. Estando em conformidade com as normas, poderá ser importado legalmente.Eles também apreenderam 50 quilos de pescado paraguaio, que acabou sendo incinerado em Mundo Novo.
Fonte: Campo Grande News

Falta de licença atrasa liberação de farinha argentina no RS

Porto Alegre, 28 - Quase cem contêineres de farinha de trigo da Argentina, que somam 2,5 mil toneladas, aguardam a emissão de licença de importação no Porto Seco ferroviário de Uruguaiana (RS) para ingressar no Brasil. A carga chegou ao porto alfandegado no dia 14 de outubro. O procedimento de transbordo da mercadoria para vagões ferroviários brasileiros - medida necessária porque a bitola dos trens argentinos é diferente - e emissão da licença habitualmente demoraria 48 horas, observou o gerente do Porto Seco ferroviário, que é operado pela América Latina Logística (ALL), Miguel Angelo Evangelista Jorge. "A informação que temos é que falta anuência da licença de importação", disse Jorge.O Brasil decidiu adotar licenças não automáticas para determinados produtos argentinos. Com a demora maior na liberação, a medida começa a prejudicar o fluxo de transporte de outras mercadorias, explicou Jorge, o que tem levado a operadora a segurar o envio de algumas cargas em Paso de los Libres, no lado argentino.
Fonte: Último Segundo

Quebra nas lavouras de trigo da região ultrapassa 60%

Os mais de 100 mil hectares plantados com trigo na safra 2009/2010 na região de abrangência do Deral (Departamento de Economia Rural) da Seab (Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento), de Francisco Beltrão, devem registrar uma quebra de até 60% na safra. Segundo o engenheiro agrônomo Ricardo Kaspreski, que responde pelo órgão, o excesso de chuvas e o granizo prejudicou o grão, que está sendo colhido com peso muito abaixo do normal. Agora os produtores se preparam para o plantio da soja, que iniciou nessa semana.“O trigo está em fase final de colheita num período com muita umidade e com isso a qualidade do grão está muito ruim. A grosso modo podemos dizer que em mais de 50% das lavouras a qualidade do grão é muito ruim, com peso insuficiente. Outro fator que complica o produtor é o preço do trigo, que ainda não apresentou reação”, revela Ricardo. Ele diz ainda que o que mais atrapalhou foi realmente o clima, já que os insumos estavam com preços reduzidos. “O produtor utilizou boa tecnologia nas lavouras, mas o excesso de chuvas prejudicou muito. Foi a maior área plantada nos últimos anos, com 106 mil hectares e a nossa estimativa de quebra é em torno de 60%.”O técnico agrícola Altair Renato Bergher, do entreposto da Coasul de Francisco Beltrão, diz que as perdas chegaram a 100% em algumas lavouras da região. “O excesso de chuvas provocou o acamamento das lavouras. E fez com que o controle das doenças fosse insuficiente. Agora, no momento da colheita, estamos registrando a baixa qualidade do grão. Tivemos quebra de até 100% em algumas lavouras, mas a média deve ficar de 60% a 80%”, conta Altair.Segundo Edenilson Bocchi, diretor da Cerealista Irmãos Bocchi, de Santa Izabel D’Oeste, a perda da qualidade se reflete na queda na hora da colheita do grão. “Perdemos muito em qualidade e produtividade. Devemos registrar quebra de até 40 sacas por alqueire. O trigo está com qualidade muito baixa”, resigna-se.Milho e sojaO milho tem área estimada em 96 mil hectares e colheita estimada em torno das 672 mil toneladas para a safra 2009/2010. Uma redução de 36% na área, que na safra passada era de 130.600 hectares. Segundo Ricardo, o grão plantado há cerca de 60 dias já sofre com as variações climáticas. “Já tivemos algumas perdas por vendavais na região e temos o registro de agricultores que já pediram o seguro agrícola em alguns municípios”, informa Ricardo.Ele explica que a perda de área se deve à migração de parte dos produtores para o plantio da soja, que tem custos mais baixos com relação às lavouras de milho. “Com isso devemos ter uma área de soja estimada em 217 mil hectares, 16% maior do que a safra passada que foi de 187 mil hectares e a produção devendo alcançar as 695 mil toneladas.”Na opinião de Altair, o milho deve registrar prejuízos, principalmente pelo grande volume de chuvas. “Tivemos chuvas de 95 milímetros em pouco mais de duas horas e isso fez com que acontecesse erosão, escorrimento e inundação das lavouras. Não é tão grave, mas não devemos mais ter colheitas com 100% de qualidade. Além disso, houve uma redução considerável da área de milho porque alguns dos materiais que deveriam ter sido plantados já fugiram da época e também por que muita gente prefere plantar soja”, avalia.Na região de Santa Izabel, Edenilson conta que ainda é muito cedo para avaliar qualquer tipo de perda com relação ao milho. “Apesar do excesso de chuvas as lavouras estão boas e a nossa expectativa também é de uma boa safra. A migração de milho para soja, aconteceu em torno de 50% na região e ocorreu porque o preço foi mais atraente na entressafra”, revela Edenilson.Pato BrancoConforme o chefe do Deral na microrregião de Pato Branco, nos seus 15 municípios de abrangência, a situação do trigo também é complicada e a tendência é que grande parte do produto seja destinado para outra finalidade. “A qualidade do grão é muito ruim e o PH (peso hectolítrico) está entre 70 e 75, quando o ideal seria 78 e isso faz grande diferença no preço ao produtor. A tendência é esse produto seja destinado à ração porque a Conab já disse que não vai comprar trigo com o PH abaixo de 78”, conta Ivano.A área de plantio com o grão na safra 09/10, ficou em 87 mil hectares, 21% a mais do que na safra passada, com estimativa de colheita de 245 mil toneladas, ou 21,4% a mais do que na safra 08/09.Confirmada redução no plantio de soja e milhoConforme previam donos de casas agropecuárias, o milho apresentou redução de área nessa safra. Foi de 88.850 hectares (13 mil somente para silagem) e produção total de 474.500 toneladas, para os 60 mil hectares (10 mil para silagem), com produção estimada de 375 mil a 400 mil toneladas.Ivano conta que 95% do milho daquela região está plantado e que o desenvolvimento inicial das lavouras vem sendo prejudicado pelo excesso de chuvas dos últimos dias, mas os produtores devem ter calma por que ainda é cedo para fazer uma avaliação mais completa. “Ainda é cedo para se falar em prejuízos, mas o excesso de chuvas prejudica a adubação. Isso atrasa o desenvolvimento inicial da cultura e as lavouras devem ter comprometidas sua produtividade”, diz. A soja está no início do plantio e, segundo Ivano, os agricultores preferem plantar o grão porque as lavouras têm custo três vezes menor que o milho e a produção proporcional deve ser de até três sacas de milho por uma de soja. As estimativas giram em 275.200 hectares e a produção deve girar entre 743 e 825 mil toneladas.
Fonte: Rádio Independência

Realização de lucros derruba trigo nos EUA

Os preços futuros do trigo voltaram a registrar forte queda na Bolsa de Chicago. O contrato mais negociado, para entrega em dezembro, terminou o pregão cotado a US$ 5,0325 o bushel, em baixa de 4,51%. Analistas disseram que fundos e especuladores voltaram a embolsar os lucros acumulados nas últimas semanas já que faltam fundamentos capazes de justificar cotações mais altas. A previsão de melhora do clima para o plantio de inverno no Meio-Oeste dos Estados Unidos contribuiu para o movimento.
Fonta: Último Segundo

terça-feira, 27 de outubro de 2009

TRIGO IMPORTADO

Com a elevação das cotações na Bolsa de Chicago,diante das apreensões do mercado diante da possibilidade de chuvas e geadas sobre as lavouras de trigo de inverno nos Estados Unidos e mesmo com a queda do dólar frente ao real, os preços do trigo importado se elevaram significativamente durante a semana em cerca de 7,52%, aproximando-se muito dos preços do trigo nacional, que, ainda, estão mais altos. Isto foi importante, porque os preços dos trigos importados, comprados também livremente, eram concorrentes diretos do trigo nacional, que apresenta redução de qualidade e volume. Era mais barato e mais garantido comprar trigo importado, de qualquer origem, do que comprar trigo chuvado brasileiro. Com a elevação dos preços internacionais, as margens de importação se estreitaram (vide nosso quadro abaixo) e os moinhos domésticos perceberam que seria mais em conta aproveitar o trigo adquirido internamente, de boa qualid! ade (cerca de 59% no Paraná), do que o trigo importado.
Fonte: Notícias Agrícolas

Começa a reação nos preços

A semana que passou foi caracterizada por dois fatores básicos que podem inverter a atual situação de penúria do trigo nacional: a) a reação do governo, constituída de duas ações fundamentais: a.1) declaração de que o trigo, a farinha de trigo e a pré-mistura argentinas não teriam mais o licenciamento automático para entrar no país o que, na prática,significa um freio nas importações descontroladas, principalmente de farinhas argentinas, que entravam sem limites no Brasil, prejudicando os moinhos nacionais; a.2) o início dos leilões de compra de trigo nesta sexta-feira. O governo também acenou com a possibilidade de aumentar de 10% para 35% o imposto de importação, mas nenhuma medida foi realmente efetivada até o momento; e b) a reação dos preços internacionais do trigo que subiram na semana cerca de 6,16%, em virtude das preocupações com a safra americana, que está ameaçada tambá m pelas chuvas e geadas, tal como aconteceu no Paraná.
Fonte: Notícias Agrícolas

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Embrapa Trigo começa a instalar viveiros de brusone em pesquisa inédita no Brasil

Velha conhecida do arroz, a brusone é uma doença relativamente recente nos trigais brasileiros, um dos poucos lugares no mundo onde o problema apareceu e tem sido um desafio aos pesquisadores pela falta de conhecimentos para controlar o fungo.
“A brusone é um problema identificado no arroz há séculos, mas o registro da doença no trigo é recente, com danos significativos nesta safra pela inexistência de cultivares resistentes e pelo grande volume de chuvas que impediram o controle com fungicidas. Grande parte das lavouras da região central do país e de estados como PR, SP e MS foram prejudicadas pelo fungo que ataca a ráquis da planta, impedindo o enchimento dos grãos e secando as espigas rapidamente. O trigo atacado não serve para a indústria alimentícia e acaba virando triguilho ou ração, produtos de baixo valor comercial”, explica a pesquisadora da Embrapa Trigo Gisele Torres, líder do projeto “Brusone do Trigo: estudo da interação planta-patógeno”, que reúne mais 30 especialistas em diferentes áreas de conhecimento.
Os viveiros de brusone em condições de campo são o primeiro experimento em trigo realizado no mundo. “A brusone em trigo só foi registrada no Brasil, Bolívia e Paraguai, mas os grandes países produtores temem que, mais cedo ou mais tarde, a brusone possa chegar à América do Norte, Europa e Ásia. O USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) aprovou no final de 2008 um projeto de um milhão de dólares para pesquisas com brusone em trigo. As mudanças climáticas podem mudar rapidamente a situação de temperatura e umidade de um país, criando um ambiente favorável aos fungos.”, esclarece Gisele.
Os viveiros de brusone serão instalados em regiões estratégicas onde há maior incidência do fungo: Sul do MS (Dourados. MS); Centro Oeste (Planaltina, DF); e Norte do PR (Londrina, PR). As lavouras com trigo vão contar com a ajuda de irrigação para favorecer a máxima condição do fungo se desenvolver. No campo, serão testados, a cada safra de inverno, 200 genótipos do Banco de Germoplasma da Embrapa Trigo, possibilitando a seleção de plantas mais resistentes. “Vamos testar materiais do mundo todo, em alta pressão de inóculo, para ver se algum apresenta genes de resistência”, conta Gisele Torres, lembrando que assim como no arroz, o fungo que ataca a brusone do trigo apresenta alta variabilidade genética, quebrando rapidamente a resistência das cultivares. “O trigo tem uma suscetibilidade à brusone mais alta que o arroz, então o desafio é ainda maior: gerar conhecimento sobre o problema e buscar o controle da doença”, conclui a pesquisadora.
A condução dos viveiros será de responsabilidade dos fitopatologistas (especialistas em doenças de plantas) das unidades da Embrapa: João Leodato Maciel, Embrapa Trigo; Augusto Goulart e Alexandre Roese, Embrapa Agropecuária Oeste; Alexei Dianese, Embrapa Cerrados; e Claudine Seixas, Embrapa Soja.
Fonte: Portal do Agronegócio

Cotações Dos Grãos Devem Seguir Firmes Em Chicago

Os preços internacionais dos grãos tendem a continuar firmes nesta semana, sustentados pela queda do dólar e pelas preocupações com o clima que atrapalha a colheita nos Estados Unidos. Contudo, realizações de lucro típicas de fim de mês podem pesar sobre os mercados antes do fim da semana.Os contratos de soja, milho e trigo negociados na Bolsa de Chicago (CBOT) voltaram a demonstrar força na semana passada. A soja para entrega em novembro acumulou valorização de 2,92%, fechando a sexta-feira a US$ 10,06 o bushel. O milho para dezembro avançou 6,92%, para US$ 3,9775 o bushel, enquanto o trigo para dezembro disparou 9,82%, fechando a US$ 5,4775 o bushel.
Fonte: Corretora Mercado

Final da colheita de trigo confirma prejuízos

Com a colheita de trigo praticamente finalizada na região de Campo Mourão os agricultores agora contabilizam os prejuízos com a safra. O excesso de chuva é o principal motivo das perdas. A chuva afetou todo o clico da cultura e com isso, muito da produção se perdeu no campo.
Depois dos fatores climáticos, agora os produtores rurais estão enfrentando problemas de comercialização, pois o governo federal não cumpriu a promessa de garantia do preço mínimo. Toda a produção está armazenada aguardando comprador.
O agricultor Engelbert José Fuchs, encerrou a colheita há cerca de 15 dias. A previsão era de que fossem colhidos 140 sacas de trigo com PH 78, mas no final a produtividade média ficou em 75 sacas e com uma qualidade inferior. “Mesmo se tivesse mercado não pagaria nem o custo da produção”, assinala. Ele aguarda a abertura de preços para dar andamento com o Proagro.
A lavoura foi afetada pela geada, e o excesso de chuva favoreceu para o aparecimento de doenças. Ele recorda que no ano passado a safra foi considerada normal e que em 2007 a produção foi melhor. “O trigo é a melhor opção para o inverno. É uma pena que se encontra nessa situação de falta de comercialização.”
A previsão era de colher 121 sacas por alqueire, mas o agricultor José Bagini, colheu cerca de 60. “O excesso de chuva que atingiu a lavoura causou doenças na lavoura, principalmente a brusone. Nesta safra, a produção não cobre a despesa. É uma injustiça o que estão fazendo com os agricultores. Se pelo menos tivesse preço mínimo, a situação não estaria tão ruim”, ressalta.
Produção 17% menor – A produção de trigo na região de Campo Mourão deve ser 17% menor. Essa é a previsão do Departamento de Economia Rural (Deral), órgão da Secretaria de Estado da Agricultura (Seab). O número ainda é uma estimativa. Técnicos do departamento estão visitando os municípios para fazer o fechamento de safra.
A área plantada nesta safra é de 101 mil hectares. A previsão era de que fossem colhidos 247,4 mil toneladas. Se a estimativa de 17% de perda for confirmada a produção vai fechar em 205,3 mil toneladas. Uma produtividade média de 82 sacas por alqueires contra 98 que era o esperado.
De acordo com o engenheiro agrônomo do Deral, Edílson Souza e Silva, a quebra na produção é significativa. “O maior problema é com a qualidade do produto e com a comercialização. O que mais dificulta é que o trigo não tem comprador. Se a safra estivesse sendo comercializada poderia superar a quebra.”
Fonte: Tribuna do Interior

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Plantio e colheita de safras atrasados no Estado (PR)

As fortes chuvas que caíram nos últimos 30 dias atrasaram o plantio das safras de soja, milho e feijão, além da colheita de trigo no Paraná. A confirmação veio no último relatório mensal de desenvolvimento de culturas, cuja prévia foi divulgada ontem pelo Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento do Paraná (Seab).
A situação mais preocupante continua sendo a do trigo. O excesso de umidade vem dificultando a germinação, gerando quebra de produção e de qualidade dos grãos.De acordo com o relatório do Deral, até anteontem, 71% do trigo plantado na atual safra tinha sido colhido. Em 2008, na mesma época, a porcentagem era de 76%. Já o plantio de soja foi realizado em apenas 13% da área prevista para esta safra.
No ano passado, a área plantada, na mesma data, já era de 22%. No caso da primeira safra de milho, a área este ano é de 69%, ante 82% em 2008. Já o feijão está com 71% do previsto já plantado no ano passado, o plantio chegava a 78%.Segundo o engenheiro agrônomo Otmar Hubner, do Deral, o atraso nos plantios ainda não compromete as safras e não leva, por enquanto, a previsões de quebra.
“Ainda dá tempo para plantar”, avalia. A única preocupação, explica ele, é no caso da safra de soja. “Quanto mais ela demora, mais vai atrasar o plantio do milho safrinha”, alerta.
A segunda safra ou safrinha de milho, plantada na mesma área da soja, deve acontecer até fevereiro, para evitar que a cultura seja surpreendida pelo frio e, principalmente, por geadas.Para Hubner, o excesso de chuvas logo no início do plantio também provoca erosão em algumas lavouras. No caso do trigo, o que a umidade excessiva provocou foram mais doenças, além da germinação de grãos na espiga tudo isso compromete a qualidade do produto.
Os fatores levaram a Seab, já em setembro, a prever uma quebra de safra de 21%, reduzindo a previsão de produção de 3,5 milhões de toneladas para 2,77 milhões de toneladas.
Fonte: Paraná Online

Brasil volta a importar trigo da Argentina

As primeiras licenças para exportação de trigo na Argentina foram liberadas na última semana, atendendo à demanda dos países vizinhos, em especial o Brasil, que assegurou parte do lote de 300 mil toneladas. A Argentina volta ao mercado depois de meses sem exportar. Tanto que o Canadá, que eventualmente exporta trigo para o Brasil, foi por dois meses seguidos o principal fornecedor da matéria-prima para a indústria moageira nacional. Em setembro, as importações do Canadá somaram 131.400 toneladas, ante 106.600 toneladas do Paraguai, 72.100 toneladas do Uruguai e 26.600 toneladas dos EUA. Da Argentina, vieram 30.900 toneladas.No acumulado do ano, as importações brasileiras de trigo somam 4,1 milhões de toneladas, ante 4,7 milhões de toneladas nos nove meses de 2008. O volume caiu 12% porque, mesmo com as restrições argentinas ao longo do ano, havia oferta interna de trigo de qualidade e preços mais baixos no mercado internacional. Nos nove primeiros meses do ano, a indústria moageira desembolsou na compra do trigo US$ 918,8 milhões (sem considerar impostos, taxas e despesas de transporte) ante US$ 1,546 bilhão no mesmo período de 2008, queda de 40%. Para o último trimestre, a tendência é a de que os preços sigam em nível inferior aos de 2008 - os principais produtores mundiais colheram safras maiores e a oferta supera o consumo. Em setembro, o preço médio da tonelada importada foi de US$ 246, ante US$ 256 em agosto e US$ 324 em setembro de 2008.
Fonte: estadão.com.br

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Preços futuros do trigo subiram ontem pela primeira vez em três pregões

Os preços futuros do trigo subiram ontem pela primeira vez em três pregões nos Estados Unidos, devido a especulações de que temperaturas extremas irão reduzir a safra da Austrália, o quarto maior exportador mundial da commodity.
Nos últimos dias, a região leste do país tem sido castigada por geadas, enquanto a seca assola o lado oeste. “O tempo não tem sido bom e alguns acreditam que ele deva diminuir a expectativa de produção australiana“, disse à Bloomberg Dale Durchholz, analista da AgriVisor.
Com isso, os contratos para março, na bolsa de Chicago, fecharam a US$ 5,3650 por bushel, com alta de 18,75 centavos. Em Kansas, a alta foi de 18,5 centavos, para US$ 5,4425. No Paraná, a saca de 60 quilos fechou a R$ 25,33, sem variação, segundo o Deral.
Fonte: Commodity Agrícola

Anaconda quer comprar trigo orgânico do Paraná

O moinho Anaconda, um dos maiores do País, quer comprar trigo orgânico no Paraná. O objetivo é abrir novas fatias de mercado com produtos diferenciados. O interesse foi manifestado pelos diretores do moinho, Glenio Antonio Nogara Mario, de São Paulo, e Conrado Mariotti Neto, de Curitiba, que reuniram-se nesta terça-feira (20) com o secretário da Agricultura e do Abastecimento, Valter Bianchini.O secretário aceitou a parceria proposta pelo grupo industrial e disse que a Secretaria da Agricultura e do Abastecimento e a Emater vão se empenhar na organização dos agricultores para o plantio do trigo orgânico no Estado. A intenção é iniciar o plantio já na próxima safra 2010. Segundo Bianchini, esse plantio poderá ser feito em rotação de culturas com a soja orgânica, já plantada no Estado numa área aproximada de 4.400 hectares.“Temos o máximo interesse em apoiar essa iniciativa do moinho Anaconda porque a produção orgânica é prioridade no Estado e o trigo orgânico tem um grande potencial de desenvolvimento no Paraná”, disse Bianchini. Os diretores do moinho procuraram o Paraná porque o Estado é o maior produtor de trigo do País, responsável por mais de 50% da produção nacional, e desenvolve uma produção de qualidade, que é o maior interesse da indústria.As condições em que vão se desenvolver essa parceria entre moinho e produtores ainda serão discutidas. Os diretores do moinho sinalizaram pagar um preço diferenciado e garantir a compra de toda produção.Segundo Nogara, o moinho Anaconda já tem uma experiência para compra de trigo especial para produção da farinha de trigo integral, produto que está conquistando cada vez mais consumidores. Com os produtores paulistas, o moinho repassa as sementes, fornece assistência técnica e se compromete a pagar a produção.A indústria paga o preço do trigo argentino FOB (colocado no porto) mais 10% em relação ao mercado. E ainda mais 0,5% que o grão de trigo apresentar PH - Peso Hectolitrico (um dos medidores de qualidade do grão) acima de 80. Na safra passada esse diferencial representou um valor 11% acima do preço de mercado. Neste ano, como o preço do produto argentino está em baixa, a indústria está pagando preço de mercado.Segundo Bianchini, o Paraná tem uma área plantada com 230 hectares de trigo orgânico pulverizada entre os municípios de Capanema, Dois Vizinhos, São Pedro do Ivaí, Cascavel, Toledo e Pato Branco.
Fonte: Agência de Notícias PR

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

XVI Congresso Internacional do Trigo


Congresso Internacional do Trigo é o maior e mais concorrido evento da cadeia do trigo realizado no país. Em 2009, na 16ª edição, espera-se reunir perto de 500 participantes de vários países, entre produtores de trigo, representantes de moinhos, da panificação e das indústrias dos produtos derivados, representantes de governos e de entidades ligadas ao agronegócio.
Em dois dias de encontro – 29 e 30 de outubro, no Hotel Maksoud Plaza, em São Paulo –, uma dezena de especialistas, ministros e outras autoridades estarão avaliando e discutindo os desafios de uma das mais importantes cadeias do agronegócio brasileiro em palestras, debates e apresentações. Em paralelo, será realizada a Feira de Negócios, com apresentação e oferta de novos produtos, máquinas, equipamentos e tecnologias de ponta.
O XVI Congresso Internacional do Trigo é uma excelente oportunidade para se atualizar e manter-se competitivo. Faça já sua inscrição. Não deixe de participar do mais importante evento do setor.

Safra de grãos 2009/10

Após colherem a segunda maior safra de grãos da história, os agricultores brasileiros começam o novo plantio com expectativa de ampliar a produção em até 6,5 milhões de toneladas. É o que indica o primeiro levantamento do ciclo agrícola 2009/10, realizado pela Conab e divulgado nesta quarta-feira (7) pelo ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Reinhold Stephanes. Com isso, o Brasil deve colher no próximo ano entre 139,06 e 141,62 milhões t, ou 2,9% a 4,8% a mais que as 135,16 milhões t da safra passada. O aumento da produção se deve à recuperação da produtividade, considerando que, na safra anterior, a estiagem nos principais estados causou perdas, principalmente às culturas de milho e soja. Já a área plantada vai ficar entre 47,35 (-0,7%) e 48,06 milhões de hectares (+0,7%). “Nossa expectativa é que não tenhamos tantos problemas climáticos como no ano passado. Isso ajuda o Brasil a se aproximar do recorde de 144,1 milhões de toneladas”, diz o presidente da Conab, Wagner Rossi. Segundo ele, se confirmadas as estimativas, o destaque desse período será a soja, que poderá bater mais um recorde. O baixo preço do milho no mercado deve fazer com que as lavouras de soja ocupem parte da área que era destinada ao cereal. A previsão é de que os sojicultores cultivem de 22,28 (+2,6%) a 22,65 milhões ha (+4,2%). A produtividade média sobe 6,3%, atingindo 2.794 kg/ha. No total, a colheita deve ser concluída entre 62,26 (+9,1%) e 63,27 milhões t (+10,8%). A produção do feijão 1ª safra também deve crescer entre 5,5% e 8,5%, atingindo de 1,42 a 1,46 milhão t, com destaque para as lavouras do Paraná e São Paulo. Os paranaenses devem aumentar a produtividade em 34,2%, colhendo cerca 1.390 kg/ha. Já os paulistas aumentam a área entre 15% e 20%, chegando a 103,6 mil ha. Os plantios de algodão, arroz e milho 1ª safra devem registrar diminuição de área. O primeiro cai entre 10,6% e 4,4%, ficando entre 753,4 a 805,6 mil ha. A produção (pluma e caroço) está calculada entre 2,89 e 3,10 milhões t. Depois de uma produção recorde, a colheita de arroz também sofrerá queda, ficando entre 12,15 (-3,9%) e 12,27 milhões t (-2,9%). Já a área será mantida em 2,9 milhões ha. O milho 1ª safra ocupará de 8,49 (-8,2%) a 8,71 (-5,7%) milhões ha. A produção também diminui: de 32,79 (-2,5%) a 34,04 milhões t (+1,2%). Regiões – Para o Sul do país, a Conab estima produção entre 57,85 (+8%) e 59,02 milhões t (+10,2%). No Sudeste, a colheita fica entre 16,35 (-3,7%) e 16,96 milhões t (-0,2%). Já no Centro-Oeste, o intervalo é de 48,89 (-0,4%) a 49,67 milhões t (+1,2%). A pesquisa foi realizada entre os dias 14 e 18 de setembro nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste. No Norte e Nordeste, onde o plantio começa em dezembro, foram considerados os dados de área da safra anterior e a produtividade média dos cinco últimos anos, descartando-se os anos atípicos. (Willians Fausto/Conab).
Fonte: Conab

Especialistas alertam produtores para prevenção de fungo no trigo

A Embrapa Trigo/RS visita, neste mês, produtores de trigo para acompanhar a evolução das lavouras em diferentes regiões do Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Apesar do bom andamento da cultura, a ocorrência de giberela, fungo que ataca cereais, é uma das principais preocupações no campo. A giberela está presente na natureza e sua proliferação ocorre pelo ar. Para o analista da Embrapa Trigo Paulo Ernani Peres Ferreira, a avaliação de 12 locais visitados mostra um trigo bem desenvolvido, já recuperado das doenças foliares que atacaram a lavoura nos meses anteriores. Para minimizar os danos com giberela, a pesquisadora Maria Imaculada Pontes Moreira Lima, da Embrapa Trigo, recomenda acompanhar diariamente as previsões climáticas, já que a ocorrência depende de precipitações pluviais elevadas. “Além disso, a aplicação de fungicida deve ser controlada, porque resolve em apenas 50 a 70% o combate ao fungo”, informou.
Fonte: Corretora Mercado

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Governo apoia venda de 56% do trigo do PR

O governo federal irá apoiar a comercialização de 1,5 milhão de toneladas de trigo do Paraná, o equivalente a mais da metade da safra estadual. Para levar a produção paranaense aos principais centros consumidores brasileiros, o Ministério da Agricul­­tura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) pretende fazer dois tipos de leilão de Prêmio de Escoa­mento de Produto (PEP). Um específico para os consumidores do Norte e Nordeste do país e outro para a indústria dos demais estados brasileiros. A informação foi dada pelo diretor do Depar­tamento de Comer­cialização e Abastecimento do Mapa, José Maria dos Anjos, após reunião entre governo e setor produtivo, ontem em Curitiba.A medida atende a uma reivindicação dos triticultores, que estão preocupados com a falta de liquidez do mercado mesmo diante de uma quebra de 13% na safra do maior produtor nacional do cereal. A safra paranaense de trigo está em fase final de colheita, mas a comercialização permanece travada. Até o início da semana, as máquinas já haviam passado por 70% dos 1,3 milhão de hectares cultivados no estado neste ano, mas apenas 6% da produção prevista tinha sido vendida. Isso significa que os produtores comercializaram até agora menos de 200 mil dos 2,8 milhões de toneladas previstos pela Secretaria Estadual da Agricul­tura (Seab) para a safra de 2009. Com área 13% maior neste ano, o Paraná tinha potencial para colher até 3,2 milhões de toneladas, mas o excesso de chuva frustrou a expectativa de safra recorde.Agora, além de ter de arcar com os prejuízos da quebra, os produtores paranaenses encontram dificuldades para escoar a sua produção. À produção prevista para este ano, soma-se cerca de 300 mil toneladas da safra passada que, segundo a Seab, ainda estariam nas mãos das cooperativas. Moinhos abastecidos e preços de mercado abaixo do mínimo inibem os negócios. Atualmente, o triticultor paranaense recebe em média R$ 25,33 pela saca do cereal (trigo pão tipo 2), sendo que o preço de garantia do governo é de R$ 29,22. Para garantir que o produtor receba ao menos o preço mínimo, o Mapa pretende realizar leilões semanais. A modalidade escolhida para apoiar a comercialização do cereal foi o PEP, mas o valor do prêmio a ser pago à indústria ainda não foi definido. De acordo com o superintendente de Operações da Com­panhia Nacional de Abas­teci­mento (Conab), João Paulo Moraes, o governo deve fazer o anúncio oficial até amanhã, e os editais das primeiras operações devem sair na próxima semana. “Optamos pelo PEP, porque como os recursos para 2009 são limitados, com essa modalidade poderemos atender a um número maior de produtores”, explica.José Maria, do Mapa, informou que os leilões de trigo atenderão também a outros estados produtores, como Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul, Goiás, Minas Gerais e São Paulo, mas o Paraná será contemplado primeiro porque, além de ser o maior produtor do cereal do país, também é o estado que abre a colheita do trigo no Brasil. O primeiro leilão oferecerá subvenção para o escoamento de 150 mil toneladas do produto paranaense. Metade desse volume deve ter como destino a indústria moeageira do Norte e Nordeste do país. A outra metade poderá ser arrematada por consumidores de qualquer parte do país, inclusive por moinhos do próprio estado. “Essa é uma novidade que deve dar mais liquidez ao mercado”, avalia.Conforme Anjos, o governo estuda também o lançamento de contratos de opção de venda e de leilões de Prêmio Equalizador Pago ao Produtor (Pepro) para o próximo ano, apesar de julgar que essas não seriam as melhores opções. Já a compra direta de trigo para formação de estoques públicos via operações de AGF (Aquisições do Governo Federal), está descartada. “Somos importadores de trigo. Não faria sentido estocar. Além disso, não há mais espaço nos armazéns, que estão abarrotados de milho”, explica. Segundo ele, a desvantagem dos contratos de opção é os recursos ficam bloqueados mesmo que o produtor não exerça a opção. No Pepro, o problema é que o produtor pode ter dificuldades para comprovar a venda, como aconteceu com o milho no Centro-Oeste.
Fonte: Agrolink

Desacordo no preço impediu venda do Pacífico à Bunge

SÃO PAULO (Reuters) - Uma diferença em torno de 10 por cento no valor do negócio impediu que a Bunge Ltd. comprasse o Moinho Pacífico, de Santos (SP), maior unidade de moagem de trigo da América do Sul, disse nesta quarta-feira Lawrence Pih, proprietário da companhia.
Circularam comentários no mercado, no primeiro semestre, sobre uma eventual negociação entre as partes, mas até agora nenhum dos dois lados havia confirmado que houve negociação.
"É verdade. Houve uma negociação e chegamos a assinar um contrato de confidencialidade. E não fechou por uma questão de números", disse Pih à Reuters em seu escritório na sede administrativa do moinho, na região dos Jardins, em São Paulo.
"No final havia uma diferença de mais ou menos 10 por cento entre o que eles queriam pagar e o que eu queria receber", acrescentou o empresário.
A Bunge já domina o mercado de processamento de trigo no Brasil, com nove unidades de industrialização em sete Estados mais o Distrito Federal.
A eventual compra do Pacífico, que possui capacidade de moagem anual de aproximadamente 900 mil toneladas de trigo, lhe daria uma posição de dominância no maior mercado consumidor no Brasil, o do Estado de São Paulo.
Segundo Pih, a negociação se estendeu por aproximadamente dois meses e chegou à direção da companhia, em White Plains, Estado de Nova York. As conversas foram encerradas em julho, sem acordo.
O empresário não quis revelar quanto pediu pela companhia.
"A mídia falou em 200 milhões de dólares, o mercado falou em 250 milhões. Não repassei mandato de venda para ninguém e não tenho interesse em vender, mas como empresário sou obrigado a ouvir a proposta".
A Reuters comunicou à Bunge no Brasil sobre o teor da entrevista, buscando confirmação sobre a negociação, mas não havia uma posição até a publicação deste texto.
ARMAZENAGEM
O Moinho Pacífico, que tem uma localização privilegiada no porto de Santos, recebendo o trigo diretamente por esteiras a partir dos navios, está trabalhando em um projeto de aumento da capacidade de armazenamento das atuais 105 mil toneladas para 200 mil toneladas.
O investimento total é estimado em 80 milhões de reais, a maior parte de capital próprio, com uma pequena parcela possivelmente vinda do BNDES. Deve ser concluído em 12 meses.
"O objetivo é ter estabilidade no suprimento. Queremos eliminar a figura da entressafra argentina no nosso negócio", disse Pih, que adquire no vizinho de Mercosul grande parte do trigo que processa.
A idéia é estocar o produto no período de preços menores, de novembro a março, devido à pressão da colheita da safra na Argentina, e escapar o ponto de alta de preços, posteriormente.
Sobre os problemas na Argentina --pelo segundo ano seguido o país colherá uma safra quase 50 por cento menor que o normal, devido a problemas climáticos e pelo confronto do setor produtor com o governo-- Pih acredita que a ampla oferta global nos dois últimos anos impediu dificuldades de abastecimento para o Brasil.
"Não vejo nenhum risco de desabastecimento", afirmou, citando como origens prováveis de trigo o Uruguai, o Paraguai, o Canadá, os Estados Unidos e países europeus, como França, Alemanha e Polônia.
Segundo ele, o Uruguai poderá registrar um volume recorde de exportação para o Brasil, em torno de 1 milhão de toneladas em 2009/10. "Esse país desponta como um player importante".
Segundo Pih, além do maior investimento em cultivo, também é possível que argentinos estejam enviando trigo para o Uruguai de forma irregular, para exportar a partir de lá e escapar da cobrança do imposto de exportação argentino.
Fonte: Abril.com

Estatal do Egito vai licitar compra de até 60 mil toneladas de trigo

A empresa estatal egípcia General Authority for Supply Commodities (Gasc) informou hoje que vai licitar a compra de 55 mil a 60 mil toneladas de trigo, livres de impostos no porto. Segundo o vice-presidente da Gasc, Nomani Nomani, entre os possíveis vendedores estão Estados Unidos, Austrália, Alemanha, Argentina, Ucrânia, Canadá, Casaquistão, Rússia e França. A estatal também analisa a compra de 30 mil a 90 mil toneladas de trigo do Reino Unido, segundo Nomani.As entregas deverão ser feitas entre 16 e 30 de novembro ou entre 1º e 15 de dezembro. Ofertas de fretamento serão apresentadas separadamente. As informações são da Dow Jones.
Fonte: Último Segundo

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Contratos futuros do trigo atingiram ontem a maior alta em sete semanas

Opção pelo pousio. Os contratos futuros do trigo atingiram ontem a maior alta em sete semanas devido a especulações de que os produtores americanos irão semear menos hectares com a variedade de inverno devido a atrasos na colheita de milho e soja. Em vez disso, eles poderão deixar a terra em pousio e optar por plantar apenas na primavera. "O foco ainda está na colheita atual e menos na plantação de trigo de inverno", disse à agência Bloomberg Louise Gartner, da Spectrum Commodities. Com isso, papéis para entrega em março, negociados em Chicago, fecharam a US$ 5,3025 por bushel, com alta de 17 centavos. Em Kansas, a alta foi de 14,25 centavos para o mesmo período, para US$ 5,41. No Paraná, o preço médio da saca de 60 quilos ficou em R$ 25,26, queda de 1,06%, segundo o Deral.
Fonte: Agrolink

Agricultor constata que produtividade está abaixo do esperado e grão tem pouca qualidade

Se o El Niño é um sinal de safra de verão cheia, para a de inverno é um desastre. Começando a ser colhido na região noroeste do Estado, o trigo está sofrendo com os efeitos do fenômeno meteorológico.Além de terem provocado doenças nos trigais, a chuva de setembro e de outubro atrasam a colheita. Apenas ontem o produtor João Fernando Wiatrovski, 23 anos, conseguiu colocar a máquina na lavoura, em Giruá. Desde a semana passada o trigo estava pronto para ser retirado da terra, mas a chuva e o solo úmido impediam o trabalho na plantação.Wiatrovski tentaria colher metade dos seus 30 hectares até hoje, quando pode chover novamente. Os primeiros grãos não revelaram um quadro animador. O agricultor verificou que o pH do produto, um dos determinantes da qualidade, está abaixo de 78, o índice que interessa ao mercado. E a produtividade está aquém das 50 sacas por hectare esperadas no início.– A planta sofreu com três geadas fortes em julho e com a chuva. Vou colher de 20 a 25 sacas por hectare. Imagino pela amostra que o pH está em 76 – afirma Wiatrovski.A produção gaúcha estimada para esta safra é 22% inferior à passada. Isso se deve principalmente a uma redução de área. A expectativa de rendimento também é menor: 12% inferior à de 2008. Um dos motivos é a baixa tecnologia aplicada nas lavouras.Para dificultar mais a situação do triticultor gaúcho, há altos estoques de trigo no mundo. Chega a 664 milhões de toneladas, o segundo maior da história, conforme Elcio Bento, analista de mercado da Safras & Mercado. Resta ao produtor esperar pelo governo, com o preço mínimo. Mas é preciso que o trigo tenha qualidade.
Fonte: Clic RBS

terça-feira, 13 de outubro de 2009

O dólar americano está despencando

Segundo a BBC Brasil, a razão desta queda está relacionada com o enorme déficit comercial dos Estados Unidos, que continua a crescer, somado ao déficit do orçamento federal.
Por muitos anos os mercados financeiros assistem com preocupação os americanos importando muito mais do resto do mundo do que exportando.
E criando o que é hoje um déficit comercial de US$ 742 bilhões (cerca de R$ 1,6 trilhão), equivalente a 7% do tamanho da economia americana. E sem sinais de queda.

Preços dos alimentos podem voltar ao pico de 2008, alerta FAO

Os preços dos alimentos podem voltar ao pico registrado no inicio de 2008. O alerta é da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO). Um relatório divulgado nesta segunda, dia 12, pela organização prevê também que os preços permanecerão elevados e instáveis no médio prazo. Especialistas em agricultura estão reunidos até esta terça, dia 13, em Roma para discutir o assunto.
Os dados da FAO revelam que entre 2006 e 2008 os preços dos alimentos básicos subiram cerca de 60%. Já os grãos passaram a valer o dobro no período. No primeiro semestre do ano passado os alimentos atingiram o maior patamar dos últimos 30 anos, o que provocou protestos em diversos países, principalmente nos mais pobres.
Com a crise financeira, os preços caíram, mas a FAO alerta que as cotações devem continuar altas e não devem mais cair para os níveis registrados em 2006. Segundo a organização, uma alta de preços semelhante à registrada entre 2007 e 2008 é uma possibilidade realista. Itens como trigo, arroz, oleaginosas e açúcar refinado podem ficar acima desse patamar até 2018.
Os analistas consideram o aumento quase inevitável já que a produção de alimentos vem sendo influenciada por problemas climáticos, preços instáveis, de energia, volatilidade do dólar e a especulação nos mercados. Na semana passada, a FAO informou que os países em desenvolvimento precisam de investimento líquido de US$ 83 bilhões por ano na agricultura para garantir alimentos para 9,1 bilhões de pessoas em 2050. O representante da FAO no Brasil, José Tubino, confirma que, para isso, vai ser necessário aumentar em até 70% os investimentos em agricultura.
- Hoje, no mundo, existem mais de um bilhão de pessoas em uma situação de insegurança alimentar e subnutrição crônica. Portanto se vai ter que aumentar a produção agrícola. Para isso é preciso criar condições para que os agricultores invistam em agricultura e tenham créditos, ganhos e investimento necessários para não somente continuar produzindo, mas para aumentar a produção – disse Tubino.
Fonte: Canal Rural

China elevará preço mínimo de compra de trigo en 2010

China em 2010, para aumentar o preço de compra mínimo para o trigo em regiões de grande produção de cereais e arroz no país, anunciou terça-feira o mais alto órgão de planejamento econômico nacional. Nacional de Desenvolvimento e Reforma (CEDR) disse em um comunicado em seu site que os preços mínimos de compra de trigo branca e vermelha trigo aumentará 3 yuans (0,44 dólares) em relação ao nível deste ano, ao acordo em 90 e 86 yuans, respectivamente, por 50 quilos. A medida visa proteger os interesses dos agricultores e promover a produção de grãos, de acordo com a NDRC. (Xinhua).
Fonte: Pueblo en Línea

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Federação do RS pede aumento da alíquota do trigo para 35%

A Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul (Farsul) enviou ofício hoje ao Ministério da Agricultura defendendo o aumento da alíquota da Tarifa Externa Comum (TEC) sobre importação de trigo de fora do Mercosul dos atuais 10% para 35%. A entidade argumenta que o Estado tem 470 mil toneladas armazenadas da safra passada, entre estoques públicos e privados, e enfrenta dificuldades para vender por falta de interesse da indústria.
O presidente da Comissão de Trigo da Farsul, Hamilton Jardim, disse que o aumento da TEC seria uma forma de evitar a competição do trigo importado com o nacional.
Ele lembrou que a colheita da safra nova gaúcha está próxima e os produtores não conseguiram vender todo o estoque do ciclo anterior. Do volume armazenado, cerca de 200 mil toneladas estão nas mãos do governo.

Reino Unido importará trigo pela 1ª vez na história

O Reino Unido deve perder a autossuficiência em trigo pela primeira vez em sua história em 2010, depois que uma grande usina de etanol começar a operar em Teesside, nordeste da Inglaterra, informa o The Times em seu website.
A empresa foi fundada pelas empresas de private equity Carlyle Group e Riverstone Holdings e vai usar 1,2 milhão de toneladas de trigo por ano na produção de 450 milhões de litros de álcool combustível, que serão vendidos para a Royal Dutch Shell.
Ian Blackhouse, presidente do Sindicato Nacional de Produtores Agrícolas (NFU, na sigla em inglês), disse ao jornal que, em anos de produção pequena, o Reino Unido será obrigado a importar o trigo de alta qualidade para panificação.
De acordo com o NFU, a produção de trigo local deverá cair para 13,9 milhões de toneladas em 2009/10, menos 3,4 milhões de toneladas ante a safra anterior. A redução deve-se à diminuição da área plantada e da produtividade. As informações são da Dow Jones.
Fonte: Portal do Agronegócio

sábado, 10 de outubro de 2009

Estudo: impacto ecológico do biocombustível varia muito em função do vegetal

O impacto ecológico dos biocombustíveis varia muito de acordo com o tipo de vegetal utilizado, do melhor - a cana-de-açúcar - ao pior - representado pelo trigo e a beterraba, segundo estudo publicado nesta quarta-feira por uma agêcia francesa. "A grande maioria" dos agrocombustíveis da primeira geração emite menos gases causadores do efeito estufa que os combustíveis fósseis, com uma economia média de 60 a 80% para os de melhor desempenho, indica o estudo da Agência Francesa para o Desenvolvimento e o Controle da Energia.Neste sentido, o relatório destaca a cana-de-açúcar (90% menos emissões) e o diesel obtido a partir da gordura animal e do óleo vegetal usado.Já o etanol de trigo, o biodiesel de girassol e o óleo de palma ou de soja apresentam impacto médio.Os etanóis de beterraba, trigo e soja são os de pior rendimento: produzem apenas 20% menos gases causadores do efeito estufa em relação aos combustíveis de origem fóssil.De acordo com uma futura norma europeia, os biocombustíveis deverão representar menos 50% emissões até 2017 para serem utilizados.O estudo não leva em consideração o impacto das mudanças no uso do solo, como por exemplo o impacto de transformar áreas de floresta em plantações de vegetais utilizados para produzir os biocombustíveis."Podemos ter emissões duas ou quatro vezes superiores pelo fato da mudança do uso dos solos, o que significa um equilíbrio catastrófico", destaca Jean-Louis Bal, diretor de energias renováveis da agência.
Fonte: Último Segundo

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Impulso às cotações do trigo

O dólar voltou a recuar nesta quinta-feira, movimento que deu impulso às cotações das commodities agrícolas em geral e às do trigo em particular. Com a queda da moeda americana - que atingiu seu menor patamar em 14 meses -, as compras, por outros países, de trigo produzido nos EUA ficam mais atrativas. O governo do país informou que as exportações do cereal na semana encerrada em 1º de outubro cresceram 43% em relação à semana anterior.

Na bolsa de Chicago, os contratos para março subiram 10,50 centavos de dólar, para US$ 4,9325 por bushel. Em Kansas, os papéis que também vencem em março avançaram 9,50 centavos, para US$ 5,0550 por bushel.

No Paraná, a saca de 60 quilos saiu por R$ 25,35, alta de 0,52%, segundo o Departamento de Economia Rural (Deral).
Fonte: Commodity Agrícola

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Trigo: Preços no RS são os menores desde dez/05

Os preços do trigo no mercado interno estiveram em baixa nos últimos dias. Segundo pesquisas do Cepea, as freqüentes chuvas que ocorreram ao longo de setembro prejudicaram a qualidade do trigo e ocasionaram uma menor oferta. Esse cenário, inclusive, deveria sustentar os preços domésticos, o que não vem acontecendo, uma vez que as negociações do trigo no Brasil seguem travadas.
Em termos reais (deflacionados pelo IGP-DI de setembro/09), os preços do trigo no Paraná (mercado disponível) são os menores deste ano e, no Rio Grande do Sul, são os mais baixos desde dezembro/05.
Fonte: Notícias Agrícolas

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Trigo no estoque

O mercado do trigo está parado. Em plena colheita, o produto está sem preço por causa da falta de qualidade do grão. O clima interferiu no desenvolvimento das lavouras.
Quando a chuva dá um tempo, o agricultor Jurandir Tomazi corre para adiantar a colheita e diminuir os prejuízos. No inverno, teve geada, depois veio muita chuva. O agricultor calcula uma quebra de 30% da produção dos cem hectares de trigo.
O grão que sobrou ficou úmido, não está com qualidade, problema que não foi compensado na hora da venda. Por isso, Seu Jurandir não está negociando nada, quer esperar preços melhores.
“Não tem como vender, porque se vender não paga nem a metade do custo, nem o custo total. Vou aguardar mais um pouco, mas daqui a pouco tem que vender para pagar as contas. Enquanto puder, vamos segurando”, diz.
O trigo, em geral, não está com qualidade, mas quando os produtores começaram a safra havia a expectativa de que pelo menos o preço cobrisse os possíveis prejuízos. Antes do plantio, o Governo Federal anunciou um preço mínimo para o trigo: R$ 31,80 a saca. Hoje, os agricultores não conseguem mais do que R$ 24, R$ 25.
Os moinhos não pagam mais porque, por enquanto, está sobrando trigo. Eles ainda têm em estoque grãos da safra do ano passado e estão conseguindo comprar o produto também de outros países, como Paraguai e Estados Unidos. Por isso, o trigo brasileiro sem qualidade não interessa agora.
“Ele não serve mais para o nosso processo de panificação ou para a industrialização. Então, esse trigo não tem uso para nós. Hoje, a gente procura um trigo que não esteja germinando, o que está sendo difícil em função do excesso de chuvas. O problema não é o preço, é questão da qualidade do grão”, diz Vilson Noetzold, gestor de negócios de um moinho.
O reflexo está nos armazéns. Segundo a Secretaria de Agricultura do Paraná, apenas 5% da safra foi comercializada até agora. Nesta mesma época, no ano passado, 15% já tinham sido vendidos.
O Paraná é o principal produtor de trigo do país, com 56% da safra.
Fonte: Globo Rural

Preços futuros do trigo fecharam ontem com forte alta

Custo de produção baixo. Os preços futuros do trigo fecharam ontem com forte alta, nas bolsas americanas, alcançando o maior patamar dos últimos dois anos, estimulados pela queda dos custos de produção do cereal a ponto de impulsionar a demanda pelo produto. Na bolsa de Chicago, os contratos para março fecharam a US$ 4,77 o bushel, com alta de 9,75 centavos. Em Kansas, os contratos para março fecharam a US$ 4,9250 o bushel, com aumento de 7,75 centavos. As exportações semanais americanas encerradas no dia 17 de setembro foram de 506,9 mil toneladas, com elevação de 17% sobre a semana anterior, de acordo com o USDA (Departamento de Agricultura dos EUA). No mercado paranaense, a saca de 60 quilos fecharam a R$ 25,05, com recuo de 0,67%, segundo o Deral.
Fonte: Agronotícias