segunda-feira, 31 de agosto de 2009

XVI Congresso Internacional do Trigo


Entre os dias 29 à 30 de outubro de 2009 ocorre o XVI Congresso Internacional do Trigo, para maiores informações entrar no site da Abitrigo.
Fonte: Abitrigo

Expointer - 2009

Feira registra mais de 62 mil visitantes em dois dias :
No primeiro final de semana da Expointer 2009, 62.077 visitantes circularam pelo Parque de Exposições Assis Brasil e 10.125 automóveis foram contabilizados nos estacionamentos da Estapar até as 20h de domingo, empresa responsável pela bilheteria. Os ingressos vendidos nos guichês do Trensurb no final de semana ainda não estão contabilizados na contagem.Na comercialização de animais já foram negociados R$ 3.385 milhões. As vendas no Pavilhão da Agricultura Familiar alcançaram R$ 140,8 mil nos dois primeiros dias, e no Artesanato, o valor chegou a R$70,5 mil. A comercialização total geral chega a R$ 3.596.300,00.

Preços futuros do trigo fecharam em queda nas bolsas americanas

Clima favorável. Os preços futuros do trigo fecharam em queda nas bolsas americanas, na sexta-feira, como reflexo do clima favorável às lavouras nos Estados Unidos, segundo analistas ouvidos pela agência Bloomberg. A produção mundial do trigo está estimada em 662 milhões de toneladas, 1% acima das estimativas feitas em julho pelo Conselho Internacional dos Grãos, informou a Bloomberg. O bom clima também na França deverá estimular o plantio naquele país. Na bolsa de Kansas, os contratos para dezembro encerraram a US$ 5,1675 o bushel, com recuo de 8 centavos. Na bolsa de Chicago, os contratos para dezembro fecharam a US$ 4,9525 o bushel, com baixa de 7,75 centavos. No mercado paranaense, a saca de 60 quilos do cereal fechou a R$ 25,18, de acordo com o Deral.
Fonte: Agrolink

Projeto exige adição de mandioca à farinha de trigo

O projeto tramita em caráter conclusivo e será analisado pelas comissões .
Tramita na Câmara o Projeto de Lei 5332/09, da deputada Elcione Barbalho (PMDB-PA), que exige a adição de farinha, de raspa ou de fécula de mandioca ao trigo adquirido pelo Poder Público. A proposta também concede benefícios fiscais aos produtores de farinha de trigo misturada e de mandioca destinada à mistura.De acordo com o texto, a proporção de mandioca adicionada à farinha de trigo deverá ser de 3% no primeiro ano de vigência da nova lei e elevada para 6% no segundo ano. A partir do terceiro ano, o percentual subirá para 10%.Aqueles que descumprirem essa determinação ficarão sujeitos à multa variável entre 10% e 25% do valor do trigo comercializado, interdição do estabelecimento por 30 dias e cancelamento da autorização para funcionamento.O projeto institui o Regime de Tributação para a Farinha de Trigo Misturada. Esse regime prevê isenção da contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins sobre a venda dos produtos das indústrias moageiras de trigo e de derivados de mandioca destinados à mistura.Elcione Barbalho argumenta que a medida vai ajudar a reduzir a dependência externa do Brasil em relação aos produtores de trigo. Segundo ela, a adição de mandioca ao trigo também promoverá o melhoramento nutricional do produto, conforme mostrariam estudos da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).A deputada também afirma que, de acordo com estimativas do Sindicato da Indústria da Mandioca e da Câmara Setorial da Mandioca do Estado de São Paulo, a medida vai criar cerca de 50 mil empregos diretos no setor.O projeto tramita em caráter conclusivo e será analisado pelas comissões de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural; de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.
Fonte: GazetaWeb.com

domingo, 30 de agosto de 2009

Por falta de chuvas, Argentina terá menos trigo para exportação

Buenos Aires - Embora a safra de trigo esteja se desenvolvendo favoravelmente na maior parte do cinturão agrícola, as plantações no extremo sul do país e em outras áreas isoladas enfrentam problemas com a falta de chuvas. A Bolsa de Grãos de Rosário prevê uma colheita de 7,4 milhões de toneladas, ante uma produção média de 14,76 milhões de toneladas nos cinco anos anteriores. Com uma demanda doméstica estimada em 6 milhões de toneladas, a Argentina deve ter apenas 1,4 milhão de toneladas disponíveis para exportação na temporada 2009/10.As condições das lavouras argentinas de trigo apresentam grande variação de acordo com a região, informou a Secretaria de Agricultura em seu relatório semanal de safra. No distrito de Bahia Blanca, na província de Buenos Aires, "as mudas apresentam boa coloração, mas a germinação é ruim, com muitos espaços entre as plantas". Com o plantio encerrado, a Secretaria ainda não divulgou uma estimativa de área. Segundo a Bolsa de Buenos Aires, a área ocupada com trigo na Argentina soma 2,75 milhões de hectares, 40,2% menor do que a registrada em 2008. As informações são da Dow Jones.
Fonte: Agrolink

Safra de trigo


A área de trigo do Paraná aumentou cerca de 9% este ano. Mas a colheita, que começou essa semana, revela que o Estado terá uma safra menor por causa do excesso de chuva.
Não está sendo fácil encher o caminhão. O seu José Luiz Kolarovic plantou 80 hectares de trigo no município de Rolândia, no norte do Paraná. Ele esperava colher 60 sacas por hectare, mas vai tirar do campo menos de 30. A qualidade dos grãos também caiu muito.
Será assim para muitos agricultores. Em mais da metade da área cultivada com trigo no Paraná, eles vão amargar prejuízos de até 80% na produção. Tudo por que choveu bem mais do que a lavoura precisava.
O excesso de umidade favoreceu o ataque da brusone e da gyberella, doenças provocadas por fungos.
Além da queda na produção, os agricultores estão preocupados com o preço baixo. Essa semana, a saca do trigo de melhor qualidade foi vendida no Paraná por R$ 25, um valor abaixo do mínimo do governo que é de R$ 31,80.
Em Rolândia, o seu Oridis Festti não se conforma com a situação. “A melhor coisa, às vezes, é dormir. Vai fazer o quê? Vai à toa para ficar sofrendo à toa”, falou.
Em Cascavel, o analista de mercado Tony Silva disse que há três motivos para o preço baixo do trigo. “A oferta é maior do que a demanda. Isso pressiona os preços. Em segundo plano, acompanhamos um câmbio mais forte, ou seja, o real mais forte perante o dólar, o que barateia as compras nos moinhos de trigo internacional, ou seja, é mais uma pressão. Em terceiro lugar, a pior das pressões é a falta de recursos federais para comprar a produção no momento em que ela está sendo colhida, ou seja, o produtor mais uma vez se encontra na chuva”, explicou.
O trigo novo está chegando e as cooperativas do Paraná ainda mantêm 10% da safra do ano passado parada nos armazéns.
Fonte: Globo Rural

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Cerveja de trigo!!!

POMERODE (SC): A Cervejaria Schornstein está ampliando sua carta de chopes ao iniciar a fabricação do Schornstein Weiss. Este será o quinto tipo produzido pela artesanal catarinense (sem contar as edições especiais, como a recente Imperial Stout). A fábrica se programa para manter a fabricação do pilsen natural, do pilsen cristal, do pale ale, do bock e agora do weiss. A produção será na sede, em Pomerode, e também na nova fábrica, prevista para ser inaugurada entre outubro e novembro, em Holambra, interior paulista.
O mestre-cervejeiro Cláudio Zastrow comenta que como as melhores receitas, o Schornstein Weiss leva o melhor malte de trigo alemão na composição. “O chope mais consumido no Sul da Alemanha tem aroma marcante, sabor refrescante e coloração turva, tornando o produto ideal para ser consumido durante o ano inteiro”, explica. O teor alcoólico deste novo tipo de chope que será produzido pela Schornstein é de 5%.
Do alemão, Weissbier ou Weizenbier indicam branco (Weiss) ou trigo (Weizen). “As cervejas ou o chope do estilo Weiss levam ao menos 50% de malte de trigo na receita”, complementa o administrador da artesanal, Maurício Zipf.
De uma maneira geral, o Weiss é um chope de coloração clara, turvo, com espuma branca abundante e aroma frutado (cravo, banana e outras especiarias). Muito refrescante, a bebida é consumida preferencialmente pelos alemães no desjejum. É a típica cerveja de trigo do Sul da Alemanha, na região da Baviera. Deve ser degustado entre 3 a 5 graus de temperatura.
Fonte: Cervejaria Schornstein

Preço do trigo ao produtor cai 13% no PR

Produtores de trigo do Paraná estão colhendo a nova safra já prevendo dificuldades na comercialização a partir de setembro, quando um maior volume do cereal deve chegar ao mercado. A demanda pelo grão tem sido fraca nas últimas semanas, com a maioria dos moinhos abastecida ou aguardando o aumento da oferta para negociar o produto a preços mais baixos.

A cotação do grão vem caindo tanto no mercado de lotes (negociação entre empresas) como no balcão (direto com o produtor). Hoje, o triticultor paranaense recebe R$ 25,33/saca, valor 13% abaixo dos R$ 29,32/saca obtidos, em média, em agosto de 2008. O valor também é menor que o registrado em setembro de 2008, que foi de R$ 27,46/saca.

O preço atual do trigo está bem abaixo do valor mínimo fixado pelo governo para esta safra, de R$ 31,80/saca (trigo pão). O preço mínimo serve de referência para as políticas de apoio à comercialização, como os leilões de escoamento de produto, as aquisições diretas para recompor estoques públicos ou mesmo para leilões de contratos de opção de venda futura.

Como a tendência para os preços do trigo é baixista, o setor produtivo já reforçou pedido para que o governo lance imediatamente esses mecanismos de apoio, a fim de sustentar as cotações.
Fonte: Notícias Agrícolas

Produtores fazem mutirão e aceleram colheita do trigo

Os agricultores paranaenses voltaram à lavoura para dar sequência à colheita de trigo, prejudicada com as chuvas das últimas semanas. Em algumas propriedades, devido ao excesso de umidade, o cereal começou a brotar e perder qualidade, fator que também deve afetar a produtividade. O agricultor Francisco Alfredo Wurth Scheiner fez um acordo com vizinhos para aproveitar o sol e concluir a colheita na sua propriedade, em Campo Mourão (Centro-Oeste). “Eles emprestaram suas colheitadeiras e, assim que a lavoura deles estiver pronta, sou eu que vou ajudá-los com meu maquinário”, conta Scheiner, que antecipou para o início de abril o plantio de 48,8 hectares de trigo para cultivar milho de verão em setembro. Ele colheu uma média de 1.800 quilos/hectare. Já o produtor Cláudio Versari ainda deve demorar cerca de um mês para colher os 193,6 hectares de trigo na sua propriedade. “Como a lavoura dele já está pronta e parou de chover, o negócio é ajudar a tirar o trigo rapidamente antes da próxima chuva. Assim ninguém perde”, lembra Versari, que emprestou o maquinário a Scheiner. “Quando a minha safra estiver pronta para colher, ele também vai ajudar”, diz. O Paraná cultivou neste ano 1,26 milhão de hectares de trigo, para um potencial produtivo de 3,37 milhões de toneladas.
Fonte: Notícias Agrícolas

Trigo: IGC revisa para cima safra global, para 662 mi de t

O Conselho Internacional de Grãos (IGC, na sigla em inglês) revisou para cima a estimativa da produção mundial de trigo 2009/10, para 662 milhões de toneladas, devido ao aumento da produtividade em vários países. O volume é 1,2% maior que o previsto em julho, mas representa queda de 3,6% ante o colhido na safra 2008/09. A produção mundial de grãos também foi revista para 1,748 bilhão de toneladas, a segunda maior safra da história, atrás apenas do recorde de 1,792 bilhão de toneladas alcançados em 2008/09. Os estoques de grãos no mundo devem ficar em 361 milhões de toneladas ao final do período 2009/10, aumento de 13 milhões de toneladas ante o previsto em outubro e o maior em oito anos. As informações são da Dow Jones.
Fonte: Ultimo Segundo

Embrapa apresenta seis cultivares de trigo em Cascavel, no Paraná

Durante o Encontro Técnico de Inverno 2009, promovido pela Coopavel Cooperativa Agroindustrial, hoje (27/8) e amanhã (28/8), em Cascavel (PR), a Embrapa Soja e a Fundação Meridional irão demonstrar seis cultivares de trigo de seu portifólio tecnológico: BRS 208, BRS 220, BRS 248, BRS 249, BRS Pardela e BRS Tangará. "Qualidades como bons aspectos de sanidade, produtividade, adaptação e qualidade industrial, voltadas para panificação têm garantido à Embrapa a liderança no mercado de sementes de trigo", avalia o pesquisador Luiz César Tavares, da Embrapa Soja.Segundo ele, o trigo se insere após a lavoura de verão, possibilitando dois cultivos econômicos anuais, na mesma área e com os mesmos equipamentos agrícolas. "Isto reduz o custo fixo e agrega valor à propriedade. Mas um dos fatores que pode garantir esta eficiência é conhecimento das características das cultivares utilizadas", avalia.BRS 220 Sucesso entre os produtores do Paraná, a cultivar BRS 220, por exemplo, na safra de 2008, foi responsável por 23,9% da semente comercializada no estado, representando aproximadamente 350 mil hectares semeados.O pesquisador da Embrapa Soja, Manoel Bassoi, explica que a cultivar BRS 220 é de ciclo médio e leva em média 69 dias até chegar ao espigamento. "Além do seu excelente potencial de rendimento, possui boa resistência às doenças fúngicas, resistência ao acamamento, tolerância ao alumínio tóxico do solo e qualidade industrial para fabricação do pão francês", relata.BRS 208 Outra cultivar bastante semeada no Paraná e em Santa Catarina é a BRS 208. A cultivar foi comercializada por 15% dos produtores do Paraná e 10% de Santa Catarina. Entre suas características destacam-se a rusticidade, ampla adaptação, boa rusticidade à ferrugem da folha e mancha foliar. "Esta cultivar é considerada de baixo custo, quando se considera a aplicação de fungicidas", afirma Bassoi.NOVIDADESAs sementes das novas cultivares BRS Pardela e da BRS Tangará estão disponíveis nesta safra para os produtores de grãos do Paraná. "Nos experimentos, estas cultivares alcançaram média de produtividade de 4000 kg/ha. Isto quer dizer que há potencial para aumentar a produtividade no Paraná", calcula o pesquisador Manoel Bassoi, da Embrapa Soja.Segundo ele, a BRS Pardela é uma opção para o mercado de farinha para o fabrico de pão francês, porque possui glúten forte e balanceado, além de boa estabilidade da farinha. Também pode ser utilizada na fabricação de massas em geral e mistura com farinhas com menor força de glúten. "Esta cultivar também destaca-se por apresentar boa resistência ao oídio, à ferrugem da folha, com moderada resistência à brusone e às manchas foliares", destaca Bassoi.A BRS Tangará também se destaca por suas características industriais como boa qualidade de panificação, resistência à germinação pré-colheita. "Associado a isto, apresenta boa sanidade, com destaque para resistência à ferrugem da folha, ao oídio e moderadamente resistente à giberela. Também tem ampla adaptação geográfica, mas seu pico de rendimento é em locais com temperatura mais amenas", enfatiza Bassoi.
Fonte: Agrosoft

Embrapa Cerrados busca soluções para brusone do trigo

Para superar o problema, começa no próximo mês um projeto de pesquisa que vai estudar a epidemiologia e a biologia do fungo.
Outro objetivo é identificar variedades e linhagens mais resistentes à doença.
A Embrapa Cerrados, unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – Embrapa, vai participar da iniciativa avaliando coleções de genótipos de trigo. Serão estudados cerca de 1,5 mil materiais, oriundos de diversos países e do Centro Internacional de Melhoramento do Milho e Trigo (CIMMYT), localizado no México. Segundo o pesquisador Júlio César Albrecht, serão avaliados e selecionados genótipos para serem utilizados nos programas de melhoramento de trigo.

Também dentro desta iniciativa, a Embrapa Cerrados vai coordenar, juntamente com a Embrapa Trigo, a realização de um workshop internacional. O encontro vai reunir em Brasília no próximo ano pesquisadores que trabalham com a brusone.

A doença que mais causa perdas nas lavouras de trigo no Cerrado tem atraído preocupação internacional. Na última semana, o pesquisador Etienne Duveiller do CIMMYT e o pesquisador Andreas Von Tiedemann da Universidade de Gotting, da Alemanha, estiveram na Embrapa Cerrados. Eles propuseram parceria em projetos de pesquisa para estudar o fungo e observar a incidência da doença nas lavouras de trigo. A maior preocupação deles é com a possibilidade de expansão da brusone, que ocorre no Brasil, para outros países que cultivam trigo, principalmente na Ásia e África, e apresentam condições climáticas semelhantes às do cerrado brasileiro.

Política – O combate à brusone também deve receber o reforço da Política de Desenvolvimento Produtivo, sob responsabilidade do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Dentro dessa iniciativa, deve ser lançado nos próximos meses um programa específico para o trigo, que vai tentar ampliar a competividade do trigo nacional.

Prevista nessa política, outra iniciativa que deverá contar com a atuação da Embrapa Cerrados é a elaboração de um novo zoneamento para a triticultura no Brasil central. O trabalho vai envolver um detalhamento maior, de acordo com particularidades de cada microrregião produtora em Goiás, Distrito Federal, Minas Gerais, Bahia e Mato Grosso.

terça-feira, 25 de agosto de 2009

USDA: Produtores de Trigo esperam cobrir os custos

De acordo com o braço Economic Research Service do Departamento de Agricultura dos E.U., 90% dos produtores de trigo do país são esperados para cobrir seus custos de produção na campanha de 2008/09. Esta elevada percentagem resulta do fato de que, embora os preços do trigo caíram desde o pico em 2007/08, que continuam a ser elevados por padrões históricos. A previsão do USDA fevereiro 2009 da temporada de preço médio do trigo para a campanha 2008/09 varia de R $ 6,70 a 6,90 dólares por bushel, em comparação com uma média de $ 3.51 a partir de 1998/99 a 2007/08. A escassez mundial de trigo resultante de baixos estoques e às condições climáticas adversas em todo o mundo levou a uma crescente demanda externa por E.U. trigo e preços mais elevados. Pesquisadores ERS indexados dados de custo de um levantamento do USDA de 2004, os produtores de trigo E.U. (últimos dados disponíveis), para estimar as despesas de produção de trigo em 2008. A pesquisa de 2004 captou a grande variação dos custos de produção de trigo do país que resultar de diferenças nas práticas de cultivo, os rendimentos e os custos do trabalho, a terra e os bens de capital. Os custos de produção incluem os custos com sementes, adubos, produtos químicos, combustível, reparos, o trabalho empregado, sobre a propriedade, seguro e os custos de manutenção de máquinas (depreciação e juros). Longrun custos tais como custos de oportunidade para a € ™ s farmerâ trabalho e terra não são incluídas porque os agricultores não considerar esses custos na produção atual. De acordo com o ERS de investigação, a manutenção dos preços do trigo historicamente elevado permitirá uma maior participação dos produtores de trigo para cobrir seus custos de produção em 2008/09, que em 2004. Isto irá ocorrer mesmo que os preços pagos por insumos de produção, particularmente combustíveis e fertilizantes, também têm aumentado desde 2004. Os preços dos combustíveis aumentaram cerca de 117% e os preços dos fertilizantes aumentaram 132% entre 2004 e 2008. Cerca de 25% dos produtores de trigo, tiveram um custo de US $ 3,20 por bushel ou menos em 2008/09, e 75% dos produtores tiveram custos de 5,17 dólares por bushel, ou menos. Em 2004, o preço médio de temporada $ 3,40 por bushel cobertos os custos de produção por saca de 82% das propriedades no levantamento do USDA. Em 2008/09, a um preço de 5,67 dólares por bushel seria necessário para conseguir uma cobertura equivalente.
Fonte: Kansas Wheat

Seguradoras já podem operar com trigo nas plantações do Paraná

As sociedades seguradoras interessadas em fazer o seguro do trigo da safra 2009 no Paraná já podem fazer seu credenciamento. O primeiro foi feito com a Aliança, do Banco do Brasil, que é a primeira empresa a fazer o seguro do trigo no Estado. O credenciamento foi anunciado pelo secretário da Agricultura e do Abastecimento, Valter Bianchini durante a Escola de Governo desta terça-feira (25). O Paraná responde por 60% da produção nacional de trigo e deve colher este ano 3,37 milhões de toneladas. A partir da safra 2009, o governo do Estado dará uma subvenção ao seguro rural para o trigo correspondente a 15% do prêmio para os produtores e de 30% para os produtores que aderirem ao Plano de Irrigação Noturna (PIN). A subvenção será feita com recursos do Fundo de Desenvolvimento Econômico (FDE), operados pela Agência de Fomento do Paraná.A estimativa da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento é de subvenção até R$ 3 milhões para a safra de trigo 2009, devendo cobrir 160 mil hectares de área plantada com o grão. O governador Requião anunciou recursos ilimitados para a Secretaria incentivar iniciativas de associações e sociedades representantes de produtores, que tragam inovações em tecnologia para a cultura do trigo. Segundo o governador, palestrantes e novas técnicas que aumentam a produção e a produtividade serão bem recebidos no Paraná.
Fonte: Agência de Notícias

Trigo germina na lavoura pelo excesso de chuva

O excesso de chuva registrado neste mês está causando perda de qualidade no trigo. O quadro tira o sono de triticultores da região de Campo Mourão, no Centro-Oeste do estado. Em algumas la­­vouras, o trigo maduro começou a brotar. O agricultor Francisco Alfredo Wurth Scheiner, de 52 anos, antecipou para o início de abril o plantio de 48,8 hectares de trigo em sua propriedade – para cultivar milho de verão em setembro. Fez tratamento da semente, colocou 600 quilos de adubo e 300 quilos de uréia por hectare e gastou em três aplicações de fungicidas. Porém, seca, geada e agora a chuva frustraram seus planos. “Fiz um investimento de R$ 1,15 mil com o objetivo de colher uma média de 49,5 sacas por hectare, mas o resultado não vai cobrir o custo”, lamenta o agricultor, que já colheu 75% da área, com uma média de 29,7 sacas por hectare. A cada chuva a tarefa é interrompida. “Por três dias trabalhamos até as oito horas da noite para colher antes da chuva, mas não foi possível. Os 25% da lavoura que ainda faltam co­­lher estão brotando e perdendo qualidade”, conta. Scheiner acredita em perdas de 20% na área a ser colhida. De acordo com o Depar­ta­mento de Economia Rural (Deral) da Secretaria da Agri­cultura do Paraná, na região de Campo Mourão fo­­ram cultivados cerca de 101 mil hectares de trigo. Em âmbito estadual, a área cresceu cerca de 9%, para 1,26 milhão de hectares. A previsão do Deral é de um rendimento normal, que deve chegar a 3,3 milhões de toneladas.
Fonte: Agrolink

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Chuvas excessivas no Paraná prejudicam lavouras de trigo

Embrapa prevê prejuízos de até 80% em mais da metade das plantações no Estado
Levantamento feito pelos pesquisadores da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, revela que dos 1,3 milhão de hectares semeados com trigo no Paraná - maior produtor brasileiro do cereal - pelo menos, 780 mil hectares, o equivalente a 60% da área do Estado, em 2009, poderão sofrer prejuízos de até 80%, em conseqüência do regime excessivo de chuvas durante a safra.
– Em 2009, as condições climáticas foram extremamente desfavoráveis à cultura do trigo, causando perdas significativas em diversas lavouras, o que certamente descapitalizará muitos produtores. Com isso, o Paraná corre o sério risco de ter sua área plantada e sua produção drasticamente reduzidas em 2010. Atualmente o Brasil já importa quatro milhões, das 10 milhões de toneladas usadas internamente – alerta o pesquisador Manoel Bassoi, da Embrapa Soja.
De acordo com Bassoi, as chuvas atípicas de abril, mês que se inicia o cultivo do trigo no Paraná, atrasaram a semeadura da cultura para o mês de maio. A falta de chuva no início dificultou o escalonamento da semeadura e muitos produtores plantaram o trigo tardiamente, na mesma época.
– Como de junho a agosto as chuvas foram acima das médias históricas, as lavouras no norte e no oeste do Paraná foram atingidas pelas doenças brusone e giberela, justamente na fase entre o espigamento e o início do enchimento dos grãos, considerada uma das fases mais críticas para a definição da produtividade – explica o pesquisador.
Segundo dados do Instituto Agronômico do Iapar, em junho choveu 108 mm, sendo que a média histórica é de 89 mm. Em julho, cuja média histórica é 64 mm, choveu 244 mm, quase quatro vezes mais. E o mês de agosto já registra precipitação acima da média histórica.
O excesso de chuva dificultou o manejo das doenças, principalmente, de brusone e de giberela. De acordo com Claudine, as chuvas atrapalharam também a entrada de máquinas na lavoura, o que interferiu no controle químico das doenças.
– O fungo que causa a primeira, precisa de 8 a 10 horas de molhamento para iniciar a infecção, já para giberela são necessárias 48 horas de molhamento. As duas doenças atingem principalmente a espiga, fazendo com que o grão fique chocho – explica a pesquisadora Claudine Seixas, da Embrapa Soja.
Fonte: Canal Rural

China aumenta a importação de produtos agrícolas em julho

Pequim, 24 - As importações de produtos agrícolas feitas pela China registraram forte crescimento em julho, na comparação com o mesmo período do ano passado. O aumento dos preços no mercado interno e a ampla liquidez monetária incentivaram tais compras, de acordo com analistas. Nos próximos meses, contudo, eles esperam queda no volume de transações por conta da menor demanda e da elevação das cotações das commodities agrícolas.A China importou 4,39 milhões de toneladas de soja em julho, aumento de 25% ante o mesmo período do ano passado, de acordo com dados da Administração Geral de Alfândega, divulgados hoje. As importações de óleo de soja e óleo de palma subiram 61% e 37%, respectivamente. As compras de trigo dispararam para 85.078 toneladas, de apenas 373 toneladas em julho de 2008. As importações de açúcar saltaram para 132.982 toneladas, de 21.910 toneladas em igual período anterior. De janeiro a julho, as compras chinesas do produto aumentaram 57%, para 863.217 toneladas. A exceção do mês ficou por conta do algodão. As importações chinesas da fibra caíram 38% em julho, para 131.400 toneladas. De janeiro a julho, as compras recuaram 40%, para 866.358 toneladas.O relaxamento da política monetária, adotado para que o país enfrentasse a crise financeira mundial, aumentou a liquidez e os recursos foram direcionados para os mercados futuros de commodities e para os índices de ações. O contrato de referência da soja negociada na bolsa chinesa Dalian Commodity Exchange aumentou quase 20% desde o final de abril, enquanto o de óleo de soja subiu 16%. A política de suporte de preços de produtos agrícolas importantes, da soja ao milho e ao trigo também ajudaram a manter a atratividade das importações. As informações são da Dow Jones.
Fonte: Último Segundo

Trigo: 60% da área do PR pode ter prejuízos, diz Embrapa

São Paulo, 24 - A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) informou que 780 mil hectares, o equivalente a 60% da área plantada com trigo no Paraná, poderão ter prejuízos de até 80% por causa do excesso de chuva durante o cultivo. "Em 2009, as condições climáticas foram extremamente desfavoráveis à cultura do trigo, causando perdas significativas em diversas lavouras, o que certamente descapitalizará muitos produtores", diz o pesquisador Manoel Bassoi, da Embrapa Soja, em nota distribuída pela assessoria de imprensa da entidade. De acordo com Bassoi, as chuvas atípicas de abril, mês que se inicia o cultivo do trigo no Paraná, atrasaram a semeadura da cultura para o mês de maio. A falta de chuva no início dificultou o escalonamento da semeadura e muitos produtores plantaram o trigo tardiamente."Como de junho a agosto as chuvas foram acima das médias históricas, as lavouras no norte e no oeste do Paraná foram atingidas pelas doenças brusone e giberela justamente na fase entre o espigamento e o início do enchimento dos grãos, considerada uma das fases mais críticas para a definição da produtividade", explica. A Embrapa afirmou ainda que as chuvas atrapalharam a entrada de máquinas na lavoura, o que interferiu no controle químico das doenças.
Fonte: Último Segundo

Produção de Trigo no colorado

A colheita do Colorado está projetada em 88,8 milhões de bushels, acima de 10 por cento da previsão de um mês atrás. Colorado Trigo diretor-executivo da Comissão Administrativa Darrell Hanavan prevê a colheita de Colorado poderia atingir 91 milhões de bushels. Se as previsões do USDA estão corretos, Colorado deve catapultar até ter a terceira maior produção de trigo de inverno no país - atrás de número 1 do Kansas e do estado de Washington, agora em segundo lugar - depois de seca e congela machucar colheitas no Texas e em Oklahoma. Colorado é 10 º no ano passado. Produtores Colorado só espero que não cai granizo, antes que eles possam terminar o corte do trigo. "Se o tempo detém, esta será a nossa melhor safra em 10 anos", disse Jerry Cooksey de Cooksey Quintas perto Roggen, cerca de 45 quilômetros a leste de Denver. A previsão para o trigo de inverno do Colorado, não é um recorde, mas tops dos 57 milhões de sacas colhidas no ano passado e pela seca influenciou, de 10 anos a produção média anual de 64 milhões de bushels. Muitos agricultores, no canto seco do sudeste do estado estão encerrando suas colheitas. Mas no Nordeste, nas últimas semanas têm sido tão molhada que alguns campos não foram cortados ainda. Combina Cooksey Quintas 'começou a cortar o trigo nesta semana. Leva o Cooksey e alguns ajudantes contratou duas a três semanas de tempo seco para colheita de cerca de 4.000 hectares, entre a gestão de uma fase de cria e tendendo para outras culturas. "Cada segundo conta," disse a mulher Cooksey, Damaris. "É um período de dois a três semanas de colheita. Se o tempo não permite que você cortar, você está deixando de renda sentar-se no campo." Um relatório de progresso das culturas agrícolas a partir do Serviço Nacional de Estatísticas disse que 69 por cento da colheita do trigo de inverno do Colorado foi classificado como bom ou excelente na semana encerrada em 5 de julho. No ano passado, neste momento, apenas 16 por cento tiveram a mesma classificação. No entanto, os preços do trigo são menores neste ano. Isso significa que o Cooksey provavelmente irá armazenar mais trigo este ano, para vender em dezembro, janeiro e fevereiro, quando os preços devem borda para cima, Jerry Cooksey, disse. O serviço de estatísticas de rendimento previsto E.U. de 43,8 bushels por acre, queda de 0,1 alqueire da previsão do mês passado e queda de 3,4 alqueires no ano passado. A colheita para melhor classificado Kansas foi estimado em 360,8 milhões de bushels, contra 356 milhões ano passado. E.U. produção de trigo duro foi estimado em 81,2 milhões de bushels, abaixo de 4 por cento de 2008, mas o rendimento deverão ser ligeiramente superior a 33,1 bushels por acre, o serviço de estatísticas disse. Produção de trigo Outros primavera foi estimado em 506 milhões de bushels, 7 por cento abaixo de 2008, com rendimento de 38,3 bushels por acre, contra 2,2 sacas em 2008.
Fonte: Colorado Wheat

Produção global maior derruba preço do trigo

De São Paulo - A oferta global de trigo abundante e a valorização do real sobre o dólar têm pressionado as cotações do cereal no mercado interno. Às vésperas da colheita no Paraná, os preços do produto já dão sinais de queda, afirma Élcio Bento, analista da consultoria Safras&Mercado.
A tonelada do trigo em grão no Paraná, maior produtor do país, está cotada a R$ 490, com viés de baixa, e no Rio Grande do Sul, a R$ 400. Já os preços mínimos do governo estão em R$ 530. A produção mundial para 2009/10 está estimada em 656 milhões de toneladas, o segundo maior volume da história do setor. Em relação ao ciclo anterior, apresenta um recuo de 4%.
"A produção mundial está em expansão, depois de duas safras seguidas de quebra [ entre 2006/07 e 2007/08]. Aliado a esse fator, o real valorizado sobre o dólar favorece a importação do produto, o que não ajuda a sustentar as cotações do grão no mercado interno", disse Bento.
O Brasil deverá colher nesta safra cerca de 5,65 milhões de toneladas de trigo, baixa de 6% sobre o ciclo passado, segundo a Safras. "A colheita no país começa no fim do mês. No início de setembro entra também a safra do Paraguai", acrescentou o analista.
"Esta série de fatores baixistas conseguiu anular a quebra da safra da Argentina, que é o maior fornecedor de trigo para o Brasil", disse Bento. (MS)
Fonte: Agrolink

domingo, 23 de agosto de 2009

Trigo: início da fase mais sensível da cultura

As chuvas que ocorreram nos últimos períodos foram novamente abundantes e atingiram todas as regiões do Estado, melhorando o armazenamento dos reservatórios e a vazão dos cursos d’água. De acordo com o Informativo Conjuntural da Emater/RS-Ascar, se para o solo as condições são benéficas para a implantação das culturas de verão (milho e feijão, por exemplo) e para as pastagens em geral, para o trigo, as temperaturas amenas e a alta umidade tende a aumentar a incidência de doenças fúngicas, fazendo com que os produtores redobrem seus esforços no controle dessas moléstias.Apesar da inconstância nas condições meteorológicas, a safra de trigo evolui de maneira satisfatória. Nesta semana, a cultura atinge 7% em floração, com os restantes 93% em fase de perfilhamento (desenvolvimento vegetativo). Na comparação com anos anteriores, segue o atraso de seis pontos percentuais. De agora em diante, os produtores de trigo gaúchos devem ficar atentos às oscilações do tempo, pois a maioria das lavouras entrará nas fases críticas de floração e formação de grão, redobrando a atenção no controle de doenças e pragas.Apesar da melhora das condições da maioria das barragens destinadas à irrigação do arroz, em parte da Fronteira Oeste e Campanha ainda se observam reservatórios com níveis aquém do desejado. Por ora, os produtores de arroz seguem os preparativos para o início do plantio, promovendo a limpeza de canais e a sistematização dos quadros.Com as chuvas dando condições adequadas de umidade, os produtores de milho das Missões, Fronteira Noroeste, Alto Médio Uruguai começam a semear a safra 2009/2010. Considerando-se os anos anteriores, o Estado deveria contar com cerca de 10% da área destinada ao milho já semeada. Esse percentual, no momento, é mera suposição, uma vez que a área a ser plantada nesta safra ainda é uma incógnita (em termos absolutos estima-se que 24 mil ha estejam semeados). A germinação evolui bem nas áreas já semeadas, embora algumas necessitem de temperatura um pouco mais elevada.O levantamento quanto à intenção de plantio do milho, tem apontado, em todas as regiões produtoras, uma tendência à diminuição em relação ao ano passado. Todavia, ao que tudo indica, essa redução deverá ser menor do que tem sido especulado até aqui (algumas chegam a 50%). Apesar do desestimulo em relação aos preços praticados, o milho ainda é muito cultivado na média e pequena propriedade, onde sua integração com a produção de leite, suínos e aves assume importância fundamental. Isso, ao longo dos últimos anos, tem freado, em parte, grandes oscilações na área cultivada entre uma safra e outra. As informações são da assessoria de imprensa da Emater/RS.
Fonte: Agrolink

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

As cotações do trigo em Chicago recuaram mais um pouco durante a semana

As cotações do trigo em Chicago recuaram mais um pouco durante a semana, acompanhando o fraco desempenho da soja e do milho. O fechamento desta quinta-feira (20) ficou em US$ 4,69/bushel, após US$ 4,81 no dia 13/08. O quadro fundamental, onde a relação oferta x demanda assume importância decisiva, é claramente baixista para 2009/10, embora haja redução na produção global e nos EUA. O problema é que os estoques de passagem são importantes e o consumo está relativamente estagnado. Assim, também aqui uma recuperação de cotações passa por um movimento especulativo do lado financeiro. Por enquanto, nada disso vem ocorrendo nos últimos dias! Por outro lado, as inspeções de exportação dos EUA atingiram a 378.687 toneladas na semana encerrada em 13/08, contra 408.867 toneladas na semana anterior. No mesmo período do ano passado, o total inspecionado atingiu a 1,05 milhão de toneladas nesta época. No acumulado do ano comercial, iniciado em 01/06, as inspeções somam 3,95 milhões de toneladas, contra 7,31 milhões em igual período do ano anterior. Ou seja, as vendas externas estadunidenses estão bem menores nesse ano, levando a um aumento nos estoques mesmo diante de uma redução na produção. Dentre os compradores do trigo dos EUA, o Egito se destaca tendo anunciado, na semana, novas compras de 270.000 toneladas, sendo 120.000 do trigo brando estadunidense, a um preço de US$ 162,00/tonelada. Outras 60.000 toneladas foram compradas da França, a um preço de US$ 169,50/tonelada, seguidas de 60.000 toneladas de produto canadense, a um preço de US$ 165,32/tonelada; e finalmente mais 30.000 toneladas de trigo russo a US$ 172,00/tonelada. A entrega do produto está prevista entre 11 e 20 de setembro. Nos EUA, as condições das lavouras da safra de trigo de primavera, até o dia 16/08, estavam em 74% entre boas a excelentes, 19% regulares e apenas 7% entre ruins e muito ruins. Já o trigo de inverno, na mesma data, havia sido colhido em 94% da área, contra 97% na média histórica. Na Argentina, o mercado permaneceu bastante parado. Projeções feitas pelo adido comercial dos EUA na Argentina acabam desmentindo os últimos números projetados para a futura safra de trigo do vizinho país. Embora não sejam oficiais, as mesmas apontam uma safra de 9 milhões de toneladas, com exportações de 4 milhões e um consumo interno de 5,18 milhões de toneladas. O mesmo reavalia a safra 2007/08, passando-a para 18 milhões de toneladas. Resta agora esperar para vermos quem está com a razão em relação a esses números da futura safra, já que o plantio apenas chega ao seu final. (cf. Safras & Mercado) Por sua vez, os preços no Uruguai estiveram ao redor de US$ 265,00/tonelada para setembro e US$ 223,00/tonelada para janeiro. Ao câmbio médio desta semana, isso equivale, em reais, a respectivamente R$ 29,41/saco e R$ 24,75/saco. No Paraguai, a tonelada, para setembro, ficou em US$ 240,00 ou o equivalente a R$ 26,64/saco. No mercado brasileiro, os preços voltaram a recuar. O balcão gaúcho ficou em R$ 21,99/saco, enquanto os lotes terminaram a semana em R$ 425,00/tonelada ou R$ 25,50/saco, sabendo-se que em muitas regiões o preço é mais baixo. No Paraná, os lotes permaneceram entre R$ 497,50 e R$ 505,00/tonelada. O preço do trigo nacional, comparado há um ano, está menor em 9% no Paraná e 18% no Rio Grande do Sul. Nesse contexto, agora o mercado depende do real volume que o país colherá. E isso depende do clima! Lembramos que o governo estabeleceu os seguintes preços mínimos, para essa nova safra, visando estimular o plantio de produto de qualidade: R$ 441,00/tonelada (R$ 26,46/saco) para o trigo brando; R$ 530,00/tonelada (R$ 31,80/saco) para o trigo pão; e R$ 555,00/tonelada (R$ 33,30/saco) para o cereal melhorador. Diante dos atuais preços externos, não há como garantir esses preços ao produtor brasileiro a partir da entrada da nova safra, que será iniciada em setembro pelo Paraná. (cf. Safras & Mercado) Salvo se o governo colocar em prática algum mecanismo oficial de apoio aos preços. O problema é que o governo talvez não contasse com a nova sobrevalorização do Real e a queda dos preços internacionais, estipulando um preço mínimo muito acima do que, agora, o mercado vem praticando e deverá praticar quando de nossa colheita. Afora isso, o governo continua buscando escoar seus estoques de trigo, fato que pressiona ainda mais o mercado. Nesse contexto, para esse dia 20/08 estava previsto oferta de 50.000 toneladas de trigo paranaense e paulista em dois leilões de VEP (Valor de Escoamento do Produto). Paralelamente, no Rio Grande do Sul apenas 1% da safra está em floração, contra 6% na média histórica. O clima provocou alguns danos nas lavouras, porém, os mesmos ainda são considerados mínimos. Mas os índices pluviométricos em agosto foram quase recordes, causando preocupações, pois os estragos ainda não aparecem sobre as plantas. É bom lembrar igualmente que a tendência futura de preços, caso se confirme uma safra ao redor de 5,5 milhões, é de baixa. Particularmente porque o país terá cerca de 2 milhões de toneladas em estoque de passagem neste ano. Todavia, já estão contabilizadas perdas de 12% no Paraná, devendo esse percentual aumentar no passar dos dias em função do clima. Sem falar na redução da qualidade do produto que sobrará. Assim, talvez a quebra da safra venha a impedir um recuo mais acentuado dos preços nacionais, salvando o governo e seu preço mínimo, porém, dificilmente resolvendo o problema dos produtores rurais. Afinal, não há preço que compense perdas por frustração de safra! A semana terminou com as importações, no CIF Sudeste brasileiro, valendo US$ 297,56/tonelada para o produto dos EUA; US$ 318,41/tonelada para o produto da Argentina; e US$ 311,42/tonelada para o produto do norte do Paraná.
Fonte: Agrolink

Argentina: Trigo terá a pior campanha da história

Nesta data já foram implantados 2,70 milhões de hectares de trigo 2009/10 em todo o território nacional, número equivalente a 98,3% da área projetada, segundo o informativo de desenvolvimento dos cultivos da Bolsa de Cereais de Buenos Aires.No ano passado foram implantados 1,75 milhões de hectares a mais que na presente campanha, que será o pior ciclo trigueiro da história da Argentina. Os 50.000 hectares que ainda faltam ser implantados se concentram principalmente no centro-sul de La Pampa e sudoeste de Buenos Aires, onde ainda se espera alguma precipitação nos próximos dias, para que se inicie a semeadura.“Se estima que uns 900.000 hectares nestas regiões sofram em maior ou menor quantidade o déficit de umidade, influenciando seu desenvolvimento, além de também ser afetado por fortes ondas de frio em dias anteriores”, informou o Departamento de Estimativas Agrícolas da Bolsa de Cereais.No entanto, no sudoeste de Buenos Aires restam escassos lotes para finalizar a semeadura, em poucos dias. “Nos lotes concluídos se observa boa condição, bom estande de plantas e sanidade”, completou o informativo.Os cultivos nas províncias de Salta e Tucumán requerem maior umidade, visto que entraram em etapas mais críticas de definição dos rendimentos com limitadas reservas hídricas.Os melhores rendimentos, até o momento, foram do oeste trigueiro nacional, onde se observam um bom estado dos cultivos.“Nesta zona as últimas chuvas propiciam um bom desenvolvimento em Entre Ríos, centro-sul de Santa Fe e leste de Buenos Aires”, finalizou a Bolsa de Cereais.
Fonte: Agrolink

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Trigo: Aproximação da colheita agrava situação de produtores

Levantamentos do Cepea mostram que a preocupação de triticultores está aumentando com a proximidade da colheita nas regiões paranaenses. Compradores, de modo geral, mostram-se desinteressados devido aos preços seguirem em queda há semanas na maioria das regiões produtoras. No oeste do Paraná, por exemplo, poucas são as empresas que ainda sinalizam parâmetros de preços para compra ao produtor. Nesta região, desde meados de julho, não há negociação. Na média do estado, entre 10 e 17 de agosto, os preços ao produtor estiveram apenas nominais, mantendo-se estáveis. Nas negociações entre empresas (mercado de lotes), houve recuo de 1,8%.
Fonte: Agrolink

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Argentina vai definir renda brasileira

Na última semana, o preço médio pago aos produtores de trigo paranaenses foi de R$ 26 (saca de 60 quilos). O valor fica até 18% abaixo do mínimo estabelecido pelo governo, que varia entre R$ 31 e R$ 33, o que ajuda a explicar a crescente participação governamental na comercialização do cereal e a indisposição dos produtores para as vendas.A última vez que os agricultores receberam mais de R$ 30 pela saca de 60 kg foi em julho do ano passado (R$ 35,94). Para Eugênio Stefanello, da Conab, um fator que pode aproximar o preço de mercado do valor mínimo no Brasil é a baixa produção da Argentina, um dos principais exportadores mundiais de trigo.A colheita da safra 2009/10 do país vizinho deve ficar em 8,5 milhões de toneladas, de acordo com previsão do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). Esta quantidade representa menos da metade do que os argentinos produziram há dois anos, na safra 2007/08. “Se o Brasil buscar o trigo em outras regiões, como EUA e Canadá, o custo e o preço pago para quem produz vão aumentar”, avalia.
Fonte: Notícias Agrícolas

Preço do trigo encerrou ontem em baixa

Influência externa. Sob a influência negativa exercida pelo desempenho de outras commodities, o preço do trigo encerrou ontem em baixa. Soja, milho, petróleo e também as bolsas de valores recuaram na sessão, o que puxou a desvalorização do cereal, segundo traders ouvidos pela Dow Jones Newswires. O cenário "baixista" foi completado pelo dólar, mais fortalecido ao longo do dia. Na bolsa de Chicago, os contratos com vencimento em dezembro recuaram 10 centavos de dólar, para US$ 4,9950 por bushel. Em Kansas, os contratos que também vencem em dezembro fecharam em baixa de 8 centavos de dólar, a US$ 5,165 por bushel. No mercado paranaense, o preço da saca de trigo de 60 quilos caiu 0,07%, para R$ 26,93, na média, de acordo com o Departamento de Economia Rural (Deral).
Fonte: Agrolink

Setor de Trigo precisa de suporte

Setor de Trigo precisa de suporte de R$ 1 Bilhão:
Preços mínimos internos superam os externos; governo já estuda medidas para garantir remuneração aos produtores. Para especialista, governo deve "retirar" 2 milhões de toneladas do mercado, mas aí há outro problema: falta armazém para estocagem MAURO ZAFALON O governo queria reduzir a dependência brasileira do trigo vindo do exterior. Elevou os preços mínimos e incentivou o plantio do cereal. Os produtores responderam com uma área maior, principalmente no líder Paraná, onde o crescimento foi de 53% nas duas últimas safras. O cenário externo, no entanto, mudou. Os preços, que estavam elevados, recuaram. A produção mundial, até então em queda, se recuperou e neste ano deve superar em pelos menos 8 milhões de toneladas a demanda internacional. Essas mudanças deixaram o produtor brasileiro em uma situação muito complicada. Tradicionalmente uma cultura de pouca rentabilidade, neste ano a situação pode ser ainda pior. Os produtores nacionais vão encontrar a concorrência de preços menores no mercado externo e um câmbio favorável às importações. Dificilmente os produtores vão conseguir comercializar o trigo pelo preço mínimo, a menos que o governo entre no mercado e dê sustentação à comercialização, segundo avaliação do mercado. O governo precisa agir já, dizem produtores. A resposta do governo é que já estão sendo estudados os instrumentos que serão utilizados para essa sustentação de preços. Essa operação pode atingir R$ 1 bilhão. Abaixo do externo No Paraná, por exemplo, o valor do preço mínimo da tonelada foi estipulado em R$ 530, ou seja, US$ 280. Esse preço supera em pelo menos US$ 80 os valores médios praticados no mercado externo. A tonelada de trigo de boa qualidade, que já esteve a US$ 482 em março de 2008, fechou julho a US$ 233, segundo Ataídes Jacobsen, da Emater/RS. Lawrence Pih, do Moinho Pacífico, trabalha com números próximos a esses, mas lembra que o Leste Europeu já comercializa trigo a US$ 165 por tonelada. Nas contas dele, o preço médio do mercado externo fica próximo de US$ 200. Uma amostra desse cenário adverso é que as máquinas já estão indo a campo para o início da nova safra e os produtores, em plena entressafra, ainda estão vendendo trigo a R$ 26,90 por saca no Paraná, abaixo dos preços mínimos de R$ 28,80 estabelecidos pelo governo no ano passado. A deterioração da situação de comercialização ocorre em um período ainda mais complicado para o produtor paranaense, que teve agravamento nos custos de produção devido à ocorrência de doenças na lavoura, trazidas pelo excesso de chuvas, segundo Otmar Hubner, do Deral (Departamento de Economia Rural). José Pitoli, da Coopermibra, cooperativa no noroeste do Paraná, diz que "o governo deve tomar medidas já". Pih concorda e diz que o instrumento mais adequado para isso é a AGF (compra de produtos). Estudos Ao contrário dos outros instrumentos, como lançamento de opções e PEP (um programa que auxilia no escoamento do produto), a AGF retira o trigo do mercado, dando sustentação aos preços, diz ele. Além disso, o governo poderá voltar a colocar esse produto no mercado durante a entressafra, conseguindo recuperar os recursos investidos. O problema, alerta Pih, é que o governo deveria retirar pelo menos 2 milhões de toneladas de trigo do mercado, com gastos que variam de R$ 800 milhões a R$ 1 bilhão. Em um período de aumento de déficit público -e quando até o café entrou na lista dos socorridos- vai ser difícil o governo dispor de tanto dinheiro para o trigo, diz ele. Silvio Farnese, coordenador-geral de cereais e culturas anuais do Ministério da Agricultura, diz que realmente grande parte da comercialização do trigo vai depender do governo. Os instrumentos a serem utilizados ainda não estão definidos, mas o governo pode iniciar com "um reforçado PEP", permitindo a saída do trigo dos Estados produtores do Sul para os do Nordeste. As operações de AGF não estão descartadas, mas o governo, que já tem 700 mil toneladas de trigo em estoques, esbarra em onde colocar o produto por falta de armazéns, diz Farnese. As operações de sustentação de preços do trigo dependem, ainda, de liberações orçamentárias, mas o volume a ser gasto pelo governo está dentro do previsto pelo mercado, segundo Farnese.
Fonte: Agrolink

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

FAEP pede medidas emergenciais para comercialização de trigo e milho

O momento exige medidas do Governo Federal para ajudar a escoar os estoques de milho e trigo no Paraná. Os preços pagos ao produtor já estão deprimidos e podem cair ainda mais com a importação do trigo argentino e a entrada do milho do Centro Oeste e da safrinha paranaense. A solicitação de apoio emergencial foi feita para o presidente da Conab e os ministros da Agricultura, Fazenda e Planejamento, através de minuta assinada pela FAEP, Secretaria de Agricultura (SEAB), Federação dos Trabalhadores na Agricultura (FETAEP) e Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar). “Hoje, o preço médio pago pelos atacadistas aos produtores é de R$ 27,46 por saca para o trigo e de R$ 15,12 por saca para o milho. Caso não haja intervenção direta do governo para regular o mercado, a situação tenderá a piorar”, alerta o documento. As entidades pedem a implementação das seguintes medidas: a) Trigo - Safra 2008 l Realização de leilões de Prêmio de Escoamento de Produto – PEP para 200 mil toneladas - imediato; l Continuidade dos leilões de Valor para Escoamento de Produto – VEP, considerando a necessidade de desocupar os armazéns da CONAB. b) Trigo - Safra 2009 l Aquisição do Governo Federal – AGF de 500 mil toneladas a partir de setembro de 2009; l Realização de leilões de Prêmio de Escoamento de Produto – PEP para 500 mil toneladas; l Realização de leilões de Contrato de Opção de venda para 500 mil toneladas a partir de janeiro de 2010. c) Milho - 2ª Safra 2009 l Aquisição do Governo Federal – AGF de 200 mil toneladas – imediato; l Realização de leilões de Prêmio de Escoamento de Produto – PEP para 300 mil toneladas por semana até ofertar uma quantidade de até 1,5 milhão de toneladas, destinadas para os mercados interno e externo. As medidas são fundamentais, considerando que no Paraná deve haver um crescimento de 9% na área cultivada com trigo em 2009 e uma produção prevista de 3,37 milhões de toneladas que, se confirmada, será 5% superior a colhida em 2008. Agrava a situação, a disponibilidade de 340.000 toneladas de trigo da safra 2008 ainda não comercializada pelos produtores e de 360.000 toneladas do estoque do governo ocupando espaço nos armazéns. Para o milho da segunda safra, além da produção da safra normal de 6,5 milhões de toneladas, cuja comercialização atingiu apenas 70% desse volume, existem ainda 4,7 milhões de toneladas da segunda, 90% não comercializadas, que estão contribuindo para deprimir os preços mantendo-os abaixo do mínimo de garantia de R$ 16,50 por saca.
Fonte: Agrolink

Enzimas

As enzimas mais comumente utilizadas em panificação são as amilases. Além das amilases, recentemente vem sendo introduzidas novas enzimas na tecnologia de panificação, dentre as quais podemos destacar as hemicelulases, as amiloglucosidases, as lipoxidases, etc. Cada uma destas enzimas exerce funções específicas, contribuindo para melhorar tanto a massa como os produtos finais. As amilases são muito importantes em processos de panificação, principalmente aqueles de fermentação mais longa, pois proporcionam a formação de açúcares fermentáveis, ou seja, açúcares que podem ser metabolizados pelo fermento, para formação de CO2. O açúcar fermentável formado pela ação das amilases é a maltose, através das reações apresentadas esquematicamente abaixo:(Reações de formação de açúcares fermentáveis).

a-amilase + água + amido danificado = dextrinas
b-amilase + água + dextrinas = maltose (fermentável)

Em farinha de trigo de boa qualidade, o teor de alfa-amilase é bastante baixo e para que ocorra a formação de açúcares necessários à fermentação, é feita então a suplementação. A suplementação de beta-amilase não é necessária, uma vez que normalmente a farinha de trigo já possui beta-amilase suficiente para a ocorrência da reação. De forma indireta, as amilases também favorecem a coloração da crosta e o volume dos pães. Segundo a legislação brasileira, as enzimas são classificadas como coadjuvantes de tecnologia.

Brusone ‘ataca’ lavouras de trigo na Região Norte do Paraná

As constantes chuvas registradas no mês passado favoreceram a incidência de brusone nas lavouras de trigo da Região Norte do Paraná. Embora ainda não se fale em perdas na produção, pesquisadores acreditam que a colheita será menor do que a estimada inicialmente. A brusone é provocada pelo fungo Pyricularia grisea, sendo mais suscetível em clima com umidade excessiva e temperaturas medianas. Além de afetar a produtividade da planta – com perdas que podem chegar a 50% –, a doença ainda reduz a qualidade dos grãos, o que pode levar os produtores a receber um deságio.
A Região Norte é a principal produtora de trigo do Paraná, com uma área plantada de 511 mil hectares, o equivalente a 41% do total semeado. A estimativa inicial era de uma safra recorde, com uma produção de 3.370 milhões de toneladas, segundo o Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura. De acordo com Rosângela Zaparoli Vieria, chefe do Deral de Londrina, o atual cenário da doença é o pior dos últimos anos, uma vez que não chovia na quantidade registrada no mês passado – cerca de 200 milímetros – desde 1976.
‘‘A brusone está espalhada em quase todos os municípios (na área de abrangência do Deral são 19), mas os ataques são localizados. Por enquanto a situação não é preocupante, ainda não falamos em perdas’’, observa Rosângela. Como a região está a quase uma semana sem chuvas, ela acrescenta que os triticultores já conseguiram aplicar fungicidas nas lavouras. Gustavo Sera, pesquisador de Fitopatologia do Instituto Agronômico do Paraná (Iapar), explica que a brusone é de difícil controle e que os fungicidas existentes no mercado não são tão eficientes. Além disso, o tratamento deve ser preventivo.
Segundo ele, as aplicações devem preceder as chuvas e devem ocorrer antes do início do espigamento das plantas. As recomendações para evitar danos nas lavouras são: plantio após o dia 10 de abril na Região Norte, uma vez que esse procedimento evitaria a exposição das espigas em períodos de temperaturas mais altas. Outra forma é o plantio de cultivares resistentes. Sera acrescenta que todas as variedades são de resistência moderada, não existindo nenhuma totalmente ‘‘imune’’ à doença. ‘‘O ideal é a complementação das duas medidas: fungicidas e variedades resistentes’’, diz.
Rendimento
O pesquisador de melhoramento genético de trigo Vanoli Fronza, da Embrapa Soja, explica que a brusone provoca perda de peso das sementes, o que afeta o rendimento de graõs e, consequentemente, da farinha. Os grãos são classificados em tipo 1, 2 ou 3 conforme o seu peso e isso tem interferência direta na rentabilidade dos produtores. ‘‘Esse ano chouveu mais do que os outros, principalmente, no período do espigamento’’, diz. O fungo também ataca outras plantas gramíneas. ‘‘Temos feito testes de campo com as cultivares resistentes e identificamos que a menos suscetível é a BRS 229’’, comenta.
Além da brusone, ele acrescenta que há ocorrência de giberela no Sul do Paraná e em algumas lavouras do Norte. Essa doença também é provocada por um fungo, mas ‘‘ataca’’ a planta na fase do florescimento. O fungo libera micotoxinas, o que inviabiliza que o grão seja destinado ao consumo humano.
Fonte: Agrolink

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Dourados perde 75% da safra de milho; área de trigo aumenta

Das 396 mil toneladas de milho safrinha previstas inicialmente para serem colhidas no Município de Dourados a produção da cultura deve encerrar o período com 99 mil toneladas, uma diferença de 75%. Essa talvez seja a maior perda do milho em toda a história da cultura em Dourados.Esses números foram concluídos durante reunião hoje pela manhã da Comissão Regional de Estatística Agropecuária (Corea), colegiado de técnicos vinculado ao IBGE.Por outro lado, a área inicialmente prevista de trigo aumentou de 5 mil hectares para 6 mil e com o clima favorável a cultura vem se desenvolvendo bem e deve fechar a safra com produtividade média de 1.920 kg/ha e produção de 11.520 toneladas.Essas são as duas principais culturas do período em valor econômico.De acordo com a chefe da agência local do IBGE, Geize do Amaral Carvalho, como já havia sido concluído em reunião anterior, o milho foi bastante afetado pela longa estiagem e mais recentemente as lavouras também foram prejudicadas pelas geadas.A produtividade inicial era de 3.960 kg/ha e agora os técnicos a mantiveram em 1.269 kg/ha.A colheita do milho já chega a 55% da área plantada. As lavouras de trigo estão em início de maturação.
Fonte: Fatima News

Demanda Nacional de Trigo

A provisão feita por moinhos especialmente no início do ano, somada às compras eventuais ao longo dos meses, tem mantido baixa a demanda pelo trigo nacional. Segundo pesquisas do Cepea, boa parte das indústrias aguarda a colheita da nova safra brasileira para recompor seus estoques. Essa estratégia tem sido favorecida pela desvalorização do dólar frente ao Real, que facilita a importação - de pequenos lotes - principalmente do cereal do Uruguai e da farinha da Argentina. O resultado é a persistente falta de liquidez no mercado interno de trigo. Segundo dados da Secex, nos sete meses do ano, as importações brasileiras somaram 3,9 milhões de toneladas, volume 11% menor em relação ao mesmo período do ano passado. Há de se observar, porém, que a safra brasileira colhida no início de 2008 teve quebra significativa, o que requereu uma importação muito grande – em janeiro e fevereiro de 2008 as importações atingiram 2,4 milhões de toneladas.
Fonte: Agrolink

Estimativa de safra de trigo argentina é de 8,5 milhões toneladas

O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) reduziu nesta quarta-feira a estimativa de safra de trigo da Argentina na temporada 2009/10 para 8,5 milhões de t, ante 9,5 milhões de t na previsão de julho.Em 08/09, a Argentina colheu 8,4 milhões de t, segundo o USDA.A Argentina, o principal fornecedor de trigo ao Brasil, teve suas exportações em 09/10 estimadas pelo USDA em apenas 3 milhões de t, ante 4 milhões de t na previsão de julho.Em 08/09, a Argentina exportou 5,5 milhões de t, segundo o USDA.

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Governo do Paraná vai desembolsar R$ 3 milhões para seguro do trigo

O secretário da Agricultura e do Abastecimento, Valter Bianchini, autorizou nesta segunda-feira (10) a publicação do edital de credenciamento para as sociedades seguradoras que trabalham com seguro rural. Esse ato consolida a intenção do Governo do Paraná de subvencionar, a partir da safra 2009, o seguro rural para o trigo. Este ano, o governo do Estado deverá desembolsar cerca de R$ 3 milhões só com o seguro do trigo. A continuidade da subvenção para o ano que vem será colocada em orçamento para 2010, informou o secretário. Segundo Bianchini, esse pagamento deverá ser feito pelo governador Roberto Requião na próxima Escola de Governo, de 25 de agosto, quando se comemora o início da colheita de trigo no Paraná. “Essa iniciativa certamente vai ajudar o Estado a ter novamente uma produção recorde de trigo para o ano que vem”, disse o secretário. Esse ano, se continuarem as condições normais de clima, deverão ser colhidas 3,38 milhões de toneladas do grão, volume considerado recorde.Conforme estimativa do Departamento de Economia Rural (Deral), a subvenção ao prêmio do seguro do trigo deverá beneficiar cerca de 6.400 produtores que cultivam o grão no Paraná. A área total segurada nesta safra deverá alcançar cerca de 160 mil hectares. O Governo do Estado vai subvencionar 50% do custo do prêmio ou taxa pago atualmente pelos produtores rurais sempre que utilizam o seguro rural privado para amparar suas lavouras de trigo contra as principais adversidades climáticas como geadas, seca, excesso de chuvas, granizos e outras.Quando se tratar de lavouras irrigadas, com adesão ao Programa de Irrigação Noturna, o percentual da subvenção chega a 100% do valor do prêmio desembolsado pelos produtores. O passo seguinte será a contratação das sociedades seguradoras pela Agência de Fomento do Estado do Paraná, que fará o pagamento do valor da subvenção, informou o diretor do Deral, Francisco Carlos Simioni.A subvenção ao prêmio do seguro do trigo também é feita pelo Governo Federal, que arca com 70% do valor da taxa. Com isso, os custos de seguro para os produtores rurais no Paraná tendem a zero, considerando os 100% de subvenção que serão concedidos aos produtores que aderirem ao Programa de Irrigação Noturna, informou Simioni.
Fonte: Agência de Notícias (Estado do Paraná)

domingo, 9 de agosto de 2009

Preços praticados na ultima semana nos três estados do Sul


No estado do Paraná os preços variaram entre R$ 26,00 á 29,10 (Trigo em Grão Nacional Sc 60Kg ) . Já no estado de Santa Catarina os preços vararam entre R$ 26,50 á 28,00 e no Rio Grande do Sul os preços praticados ficaram entre R$ 21,50 e 24,50. (Dados: 03/08/09 á 07/08/09).
Fonte: Agrolink

Cotações para o Trigo em Chicago

07/08
As cotações do trigo em Chicago acabaram recuando fortemente no final da semana, fechando a quinta-feira (06) em US$ 5,00/bushel, contra a média de julho que foi de R$ 5,14/bushel. Com movimentos na ponta vendedora, os especuladores não sustentaram o trigo e o mercado cedeu diante da pressão da colheita nos EUA, mesmo esta sendo menor do que a realizada no ano passado. As inspeções de exportação nos EUA alcançaram um total de 368.699 toneladas na semana encerrada em 30/07, contra 339.798 toneladas na semana anterior. No acumulado do ano comercial, iniciado em 01/06, o volume alcança 3,16 milhões de toneladas neste ano, contra 5,34 milhões no mesmo período do ano anterior. Quanto a qualidade do trigo de primavera nos EUA, 71% se encontravam entre boas e excelentes condições, 23% em situação regular e 6% entre ruins e muito ruins. Já o trigo de inverno havia sido colhido em 85% da área, até o dia 02/08, contra 90% na média histórica. Além disso, o fato do Egito ter comprado 210.000 toneladas de trigo da França e da Rússia também impactou negativamente em Chicago. O produto foi comprado na modalidade FOB, com a tonelada do trigo russo valendo US$ 176,00 e o francês US$ 178,96, sendo a entrega prevista para os primeiros 10 dias de setembro (cf. Safras & Mercado). Na Argentina, os preços nominais do trigo chegaram a atingir US$ 260,00/tonelada, após um longo período entre US$ 240,00 e US$ 245,00. Já o plantio foi estimulado pelas chuvas. Assim, até o final da primeira semana de agosto cerca de 90% dos 2,75 milhões de hectares projetados haviam sido semeados. Nessas condições, a produção argentina precisará de um clima excepcional para chegar a 8 milhões de toneladas, fato que deverá deixar a disponibilidade para exportação abaixo de 2 milhões de toneladas para 2009/10 (calcula-se que apenas 1,4 milhão de toneladas poderá ficar disponível para o mercado externo). A notícia de que o governo argentino teria liberado permanentemente as exportações de trigo e milho alvoroçou o mercado, porém, nada ainda foi oficializado. Mesmo assim, o saldo exportável de trigo é pequeno no vizinho país. No mercado nacional, os preços se estabilizaram no Rio Grande do Sul e voltaram a cair no Paraná. O preço médio, no balcão gaúcho, fechou a semana em R$ 22,53/saco, enquanto os lotes permaneceram em R$ 440,00/tonelada. No Paraná, os lotes terminaram a semana entre R$ 505,00 e R$ 510,00/tonelada. Para se ter uma ideia da diferença de preço, no início de agosto de 2008 estes preços estavam, respectivamente, em R$ 562,00 e R$ 596,50/tonelada. Isso significa um recuo no ano de respectivamente 21,7% e 14,9%. Diante das dificuldades argentinas, o Brasil conta com o produto do Uruguai e do Paraguai, além de importações da América do Norte, fato que impediu, até agora, qualquer reação nos preços internos do trigo. Pelo contrário, os mesmos até recuaram! Todavia, para 2010 as coisas tendem a mudar já que as diferentes safras serão menores, exceção feita ao Uruguai. O produto brasileiro sofreu efeitos negativos da geada do final de julho e do excesso de chuvas no Paraná (o oeste paranaense recebeu 114 mm de chuva em julho). No caso gaúcho, mesmo sendo um período propício para as geadas, as mesmas foram tão intensas que acabaram queimando o trigo que estava nascendo em algumas regiões do Estado. Algo pouco comum! No Paraná, já há perdas computadas em 10% enquanto os efeitos das geadas ainda não está totalmente visíveis, já que 50% das lavouras locais estavam propensas ao fenômeno. A situação de preços está tão difícil que, para garantir o preço mínimo, o governo terá que ser o grande comprador do produto neste segundo semestre de 2009. Algo difícil de ocorrer diante da política oficial das últimas duas décadas. Lembramos que o trigo brando (maioria produzida no Rio Grande do Sul) é de R$ 441,00/tonelada. Já o trigo pão está cotado a R$ 530,00/tonelada e o tipo melhorador em R$ 555,00/tonelada. Enfim, o governo realizou leilão de VEP nesta quinta-feira (06), porém, não houve negócios para 50.000 toneladas disponibilizadas no Paraná, assim como volumes menores em São Paulo e Minas Gerais. Por sua vez, a Conab projeta uma safra de 5,85 milhões de toneladas de trigo em 2009/10. Particularmente, julgamos superestimados estes números a julgar pela área efetivamente plantada, a qualidade do plantio e, particularmente, aos problemas climáticos já ocorridos no Sul do país. A semana terminou com as importações, no CIF Sudeste brasileiro, valendo US$ 312,77/tonelada para o produto dos EUA; US$ 313,36/tonelada para o produto da Argentina; e US$ 312,95/tonelada para o produto oriundo do norte do Paraná.
Fonte: Agrolink

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Safra de grãos volta a crescer

A pouco mais de um mês para o fechamento da safra 2008/2009, e após três meses de quedas consecutivas, a produção brasileira de grãos teve uma leve recuperação, de acordo com o 11º levantamento divulgado nesta quinta-feira (6) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Tanto a produção quanto a área plantada apresentaram aumento de 0,5% em relação ao mês passado, atingindo 134,49 milhões de toneladas e 47,66 milhões de hectares. O novo resultado fez cair para 6,7% a diferença negativa em relação à temporada 2007/2008, que foi de 144,14 milhões de toneladas. Com mais de 97% da colheita concluída, este ciclo consolida a segunda melhor posição da história. As lavouras de milho segunda safra da região Centro-Oeste foram as principais responsáveis pela recuperação em relação ao mês de julho, com destaque para Mato Grosso e Goiás. O clima ajudou os produtores goianos a ampliar a safrinha em 171,9 mil toneladas, atingindo 1,81 milhão toneladas. Em Mato Grosso, o incremento foi de 392,5 mil toneladas, totalizando 6,75 milhões toneladas. A produção nacional de milho safrinha é agora de 16,63 milhões toneladas. Ainda em comparação ao mês passado, a estatal também ajustou, para baixo, os números da soja (57,13 para 57,12 milhões toneladas), do feijão (3,53 para 3,50 milhões toneladas) e do arroz (12,74 para 12,64 milhões toneladas). Por outro lado, a pesquisa registra crescimento de 4,7% na produção de arroz em relação ao ciclo 2007/2008 (12,10 para 12,64 milhões toneladas). De cada 100 quilos de grãos colhidos no Brasil nesta safra, cerca de 42 foram de soja, 37 de milho, 9 de arroz, 4,5 de trigo e 2,6 de feijão. Aproximadamente 40% da produção são da região Sul, 36% do Centro-Oeste, 12% do Sudeste, 9% do Nordeste e 3% do Norte. O Mato Grosso mantém-se como o maior estado produtor de grãos, com 27,48 milhões toneladas de toda a produção nacional. Em segundo lugar está o Paraná, com 25,18 milhões de toneladas. Safra de inverno - A safra de trigo 2009/10 está estimada em 5,85 milhões toneladas, ou seja, 180,8 mil toneladas a mais que o divulgado em julho. O crescimento foi registrado principalmente no Paraná, estado responsável por 57% da produção brasileira do cereal. Esta edição da pesquisa foi realizada entre os dias 13 e 17 de julho. Os técnicos da estatal entrevistaram agricultores, agrônomos, técnicos de cooperativas, secretarias de agricultura, agentes financeiros e órgãos de assistência técnica e extensão rural dos principais pólos produtores do país. (Willians Fausto/ Conab) .
Fonte: PorkWorld

Exportações de Trigo Argentino

Os moinhos brasileiros se animaram com a decisão do governo argentino de liberar as exportações de trigo. As vendas para o Exterior foram liberadas no último dia 31 depois de reunião do governo de Cristina Kirchner com ruralistas. No Brasil, a indústria não prevê quando vai comprar do vizinho, mas garante que não enfrentará problemas de abastecimento.
A liberação foi definida em um cenário de aumento das exportações de trigo da Argentina. Dados do governo divulgados nessa quarta, dia 5, mostram que, só em junho, foram embarcadas 188,7 mil toneladas, 98,7% a mais que em junho do ano passado. O faturamento cresceu 21,1% na mesma comparação e chegou a US$ 40 milhões. Os argentinos mantiveram a condição de principal fornecedor do Brasil no primeiro semestre, atendendo a mais de 70% da demanda, segundo o governo brasileiro. Por outro lado, há a expectativa de safra menor por causa de problemas com o clima no país vizinho.
A produção pode ser a menor em cem anos. Mas os moinhos brasileiros não acreditam na possibilidade de faltar a matéria-prima. A expectativa é de que a produção de países como Uruguai e Paraguai compense a quebra ocorrida na Argentina.
Além disso, a projeção para a safra brasileira é considerada positiva, mesmo com problemas em algumas regiões do país.
O principal motivo de preocupação é a comercialização do trigo. De acordo com analistas, as cotações do cereal estão em queda. Com isso, os produtores devem ter dificuldades em vender a colheita pelo preço mínimo e o governo deve intervir no mercado.
Fonte: Canal Rural

Safra de Trigo 2009/2010

A safra de trigo 2009/2010, que começou a ser colhida este mês e deve se estender até a primeira quinzena de dezembro, está estimada em 5,85 milhões de toneladas. A projeção do volume divulgada nesta quinta-feira (6) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) é 180,8 mil toneladas superior à apresentada em julho, com base em pesquisas mensais feitas pela estatal para mensurar a safra brasileira de grãos.O crescimento se deve principalmente ao estado do Paraná, responsável por 57% da produção nacional de trigo, que, segundo o levantamento atual, deve elevar sua colheita de 3,20 milhões para 3,36 milhões de toneladas.O número nacional é inferior aos 6,01 milhões de toneladas de trigo colhidos no ano passado, quando a produção teve incremento de 50% em relação à safra anterior e está longe de suprir o consumo da população, de cerca de 11 milhões de toneladas por ano. Entretanto, qualquer melhora nas estimativas de colheita é considerada importante devido à conjuntura atual, em que a Argentina, fornecedor histórico de trigo para o Brasil, apresenta redução de mais de 50% de sua produção do cereal.Além disso, o governo enfrenta a pressão dos moinhos, que reivindicam a isenção da Tarifa Externa Comum (TEC) de 10% sobre o trigo importado de outros países fora do Mercosul. Os produtores nacionais defendem que o volume estocado atualmente é suficiente para suprir as necessidades da população até a colheita da safra 2009/2010. O ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, já afirmou que não será preciso importar trigo este ano.
Fonte: Agrolink

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Preço Médio Trigo



Fonte: Corretora de Mercadorias -Mercado (Porto Alegre -RS)

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Média de preços do Trigo nos estados RS, SC e PR






Na semana do dia 23/07/2009 á 31/07/2009 o trigo em Santa Catarina foi de R$ 480,00 a tonelada (TON); no estado do Paraná os´preços ficaram entre R$ 510,00 e 540,00 a TON e no Rio Grande do sul os preços foram de R$ 430,00 á 460,00 TON.

Fonte: Agrolink

Clima preocupa produtores de trigo em todo o Paraná

A chuva e o frio que vem se intensificando em todo o Paraná nos últimos dias está preocupando os produtores rurais, em particular os que cultivam trigo. Por ser suscetível à umidade e geada, o produto corre o risco de sofrer algumas perdas nesse ano. De acordo com o engenheiro agrônomo do Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria de Estado da Agricultura e Abastecimento (Seab), Otmar Hubner, o trigo é uma planta que não gosta de tempo úmido e que precisa de um ar mais seco para se desenvolver. "O tempo mais úmido favorece o aparecimento de doenças no trigo. Esse ano, por ter chovido mais, o trigo ficou mais vulnerável à doenças como a ferrugem e a helemintus poriose. Isso vai fazer com que a planta receba mais fungicida e encareça o custo final do trigo. Além disso, boa parte da plantação está na fase de maturação, e com mais chuva, vai atrapalhar o seu desenvolvimento. A parcela do trigo que já está próxima de ser colhida corre o risco de perder a qualidade se a chuva persistir", afirma. Entretanto, problema maior para os produtores de trigo está no frio e formação de geada. Hubner conta que, dependendo do estado em que se encontra a plantação de trigo, a geada pode ser extremamente prejudicial. "Com o frio que vem fazendo nas regiões oeste e sudoeste (expoentes na produção de trigo), os produtores têm demonstrado uma certa preocupação. A geada é ainda pior do que a chuva para o trigo", garante. A opinião de Hubner é compartilhada pelo gerente técnico da Ocepar, Flávio Turra. Segundo ele, essas duas situações podem gerar algumas perdas para o trigo. "Esse frio mais intenso e a chuva contínua deixam uma ponta de inquietação. Por mais que tudo esteja controlado até o momento, é sempre bom a gente ficar atento para essas situações. Por ser um problema decorrente do tempo, não há o que o agricultor possa fazer para reverter essa conjuntura", conta. O gerente técnico conta que a única maneira para evitar surpresas desagradáveis é escalonar o plantio. "O produtor que adotou o escalonamento tende a sofrer muito menos problemas com o que plantou tudo de uma vez. Escalonar é plantar uma determinada cultura em diversas épocas. Caso haja algum problema, o próximo plantio vai reduzir os prejuízos anteriores. Contudo, quem arriscou em fazer tudo de uma vez não tem como voltar atrás", explica. Uma preocupação de Turra é de que chova justamente na hora de colher o trigo. De acordo com ele, isso faz com que a qualidade do produto caia bastante. "Se chover na hora da colheita, há risco de que o trigo germine. Quando isso ocorre, esse trigo é rejeitado para a produção de alimentos, de modo que o produtor só vai encontrar utilidade para a produção de ração animal. Para efeitos de comparação, o preço da saca de trigo é de R$ 28. Se o trigo for destinado para a ração, o preço da saca cai bastante e ele vende por aproximadamente R$ 16, quase 50% de prejuízo. Tudo bem que apenas uma parcela pequena do trigo hoje está próxima de ser colhido (normalmente as colheitas ocorrem no mês de outubro), mas ninguém quer ter prejuízo", afirma. Apesar da apreensão toda por causa do clima, tanto o engenheiro agrônomo quanto o gerente técnico garantem que, até o momento, ainda não há registro de perdas de trigo. Eles também afirmam que não é possível prever a quantidade do estrago se o tempo continuar a não colaborar.
Fonte: Agrolink