terça-feira, 23 de novembro de 2010

Trigo: no primeiro leilão, prêmio de R$45 a R$89 por tonelada

Os subsídio oferecidos pelo governo para o escoamento de trigo no primeiro leilão de apoio à safra será de R$ 45 a R$89 por tonelada. O leilão acontece nessa quinta-feira, dia 25.
Os prêmios foram definidos baseados na origem do cereal e também nos destinos, que são Alagoas, Pernambuco e Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará, Piauí e Maranhão, Pará, Amazonas. A exceção é para as regiões Sul, Sudeste e Centro Oeste. Ou seja, as vendas só podem ser feitas para estes estados ou para exportação.
No Paraná, os valores do PEP variam de R$45/tonelada, para o produto da região 2 e que for transportado para Amazonas, a R$77 para o que vem da região 1 e vai para Alagoas, Pernambuco e Paraíba. O estado, que é o maior produtor nacional de trigo, ofertará 120 mil toneladas.
No Rio Grande do Sul, os valores variam de R$81 a R$89 por tonelada e a oferta será de 160 mil toneladas. Já Santa Catarina ofertará 20 mil toneladas e os prêmios variam de R$81 a R$89/tonelada.

Fonte: Agronotícias - MT

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

FAO alerta possíveis aumentos de preço nos alimentos

As informações são das Nações Unidas (ONU). O relatório informa ainda que os estoques globais de cereais devem sofrer reduções drásticas, algo como 6% em média segundo a FAO. Os percentuais variam de acordo com o tipo de cereal e de grão. A produção de cevada deve sofrer redução de 35%, a de milho 12% e a de trigo 10%. Apenas as reservas de arroz devem aumentar em aproximadamente 6%, segundo os especialistas.

Fonte: DCI

Os contratos futuros do trigo fecharam em alta ontem

Os contratos futuros do trigo fecharam em alta ontem, revertendo a tendência de queda dos pregões anteriores, diante de novas especulações de que a oferta global do cereal não conseguirá atender à demanda. Segundo a FAO, a produção global de trigo deverá cair 5,1%, para 647,7 milhões de toneladas. Se confirmado, será o pior desempenho da commodity em três anos. Isso se deve, em grande parte, à maior seca em décadas na Rússia, que afetou as lavouras do país. Ao mesmo tempo, diz a FAO, a demanda mundial ficará na casa de 668 milhões de toneladas. Na bolsa de Chicago, os papéis para março ficaram em US$ 6,7150 por bushel, com alta de 6,75 centavos de dólar. No mercado paranaense, o preço médio para a saca de 60 quilos ficou em R$ 25,67, alta de 0,08%, segundo o Deral.


Fonte: CampGrãos

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

COMPARATIVO DE ÁREA, PRODUTIVIDADE E PRODUÇÃO 2010/2011

Clic na figura para ampliá-la
Fonte: Conab

Trigo: safra 2010 supera marcas no Paraná

Lavouras de encher os olhos e produtividade recorde. A safra 2010 está deixando triticultores de várias regiões do Paraná satisfeitos com os resultados. Na região de Santa Terezinha de Itaipu, por exemplo, as marcas alcançadas são inéditas. Os produtores afirmam que as sementes de qualidade, oferecidas pela Cooperativa Central de Pesquisa Agrícola – Coodetec, e as condições climáticas foram os principais ingredientes desta safra.
Fonte: Agronotícias

Brasil amplia importação de trigo

As importações brasileiras de trigo cresceram cerca de 20 por cento de janeiro a setembro de 2010, para 5 milhões de toneladas, em relação ao mesmo período de 2009, mostraram dados do Ministério da Agricultura nesta quarta-feira.
E embora o Brasil esteja atualmente colhendo uma safra maior e de melhor qualidade, é provável que as compras no exterior sigam em alta nos próximos meses com o dólar nos patamares atuais, próximo de 1,65 real, perto do menor valor em mais de dois anos.
O Paraná, maior produtor brasileiro de trigo, colheu até esta semana cerca de três quartos de sua safra estimada em 3,2 milhões de toneladas -a produção oficialmente prevista para o Brasil é de 5,4 milhões de toneladas, contra 5 milhões na temporada passada.
A maior parte das importações do Brasil, que consome cerca de 10 milhões de toneladas de trigo por ano, vem da Argentina. Mas nos últimos anos o Paraguai e o Uruguai passaram a vender maiores volumes, diante de problemas na produção do tradicional fornecedor.
Além dos parceiros do Mercosul, que vendem o cereal livre de tarifas aos brasileiros, o Brasil também tem comprado o produto no hemisfério norte. Neste ano, aproximadamente 10 por cento do total importado teve origem nos Estados Unidos ou no Canadá.
Fonte: O globo

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Preço do trigo Brasileiro deve subir

Um especialista em mercados de commodity  internacionais diz que o preço do trigo brasileiro está sentado sobre um platô aguardando notícias do estrangeiro. 
O preço do trigo tem sido elevado desde a seca e os incêndios nas principais regiões de trigo da Europa e da Rússia. 
David Teakle, a originação de mercados globais e gerente de vendas com o Rabobank agro-gigantes holandeses, diz que o mercado local está focada no sucesso de trigo da Rússia de culturas de inverno. 
Ele diz que se a cultura russa não ir bem, grão brasileiro pode subir ainda mais. 
"Uma parte do grande mercado está focada na cultura do trigo de inverno na Rússia e na plantação. "A atual safra foi muito pobre. 
"Eles proibiram as exportações, portanto, o próximo passo estender para 2011 e além. 
Sr. Teakle diz que o mercado está bastante confiante sobre a cultura de trigo da Austrália deste ano. 
"Nada é garantido em  um negócio feito na agricultura, mas estamos muito confiantes em relação à tonelagem agora, que será em torno de 22 milhões de toneladas e acima. 
"A qualidade é provavelmente o maior problema para os produtores, na costa leste. 
"Se a chuva continua na colheita o  trigo para é destinado a alimentação animal ou os gafanhotos podem certamente causar preocupação."
Fonte: ABC Rural Report / Austrália

Indústria prevê novas altas da farinha

Autor: Valor Econômico

Os preços da farinha de trigo no Brasil, que já subiram entre 12% e 13% desde junho, deverão ser corrigidos ainda mais para cima nos próximos meses. De acordo com Lawrence Pih, presidente do Moinho Pacífico e conselheiro da Associação Brasileira da Indústria do Trigo (Abitrigo), os moinhos ainda precisam repassar ao preço da farinha um aumento de 5% a 8%, o que deverá ser feito até o fim do ano.

Segundo levantamento de preços da Safras & Mercado, a tonelada do cereal no norte do Paraná saiu do patamar de R$ 410, no início de julho, veio avançando lentamente, descolado da disparada no exterior, e desde a primeira semana de setembro está sendo negociada a R$ 480, uma alta de 17%.

"Mas já há compras sendo fechadas a R$ 500", diz um trader do mercado. Ainda assim, os preços internos estão mais baixos que a paridade de importação, o que ainda estimula os moinhos a comprar no mercado doméstico. Enquanto a tonelada do cereal de qualidade no norte do Paraná custa até R$ 500, no exterior (América do Norte) esse valor é de US$ 390 no porto no Brasil (cerca de R$ 670, ao câmbio de R$ 1,72).

A diferença se explica, em grande parte, pela Tarifa Externa Comum (TEC) de 10% que incide na importação do cereal de fora do Mercosul. E, ainda, pelo Adicional ao Frete para Renovação da Marinha Mercante (AFRMM), de 25% sobre o frete da importação.

Os produtores devem buscar diminuir essa diferença entre os preços internos e externos, diz Pih. "Há espaço para mais altas. Não me surpreenderia se o cereal no mercado interno avançasse mais 10%", diz o empresário. Isso porque, segundo ele, além do trigo internacional chegar bem mais caro no Brasil, a produção nacional até agora se mostra com boa qualidade. "É possível comprar trigo duro no norte do Paraná", diz Pih.

Para exportar, o produtor brasileiro concorre com o trigo argentino; por isso, a rentabilidade está apertada com a remuneração trazida pelos preços internos. De acordo com a Safras & Mercado, a tonelada do cereal está sendo vendida no porto argentino a US$ 300 dólares, valor que é de US$ 305 posto no porto de Paranaguá (PR) com o produtor recebendo R$ 480 no norte do Paraná.

Fonte: AgroNotícias


domingo, 26 de setembro de 2010

Clima prejudica trigo

O excesso de umidade em regiões produtoras de grãos do Canadá influenciou os preços futuros na Bolsa de Chicago. O trigo foi a commodity com maior alta. O contrato com vencimento em julho subiu 2,10% e fechou a US$ 4,6125 por bushel. Canadá e Estados Unidos são importantes exportadores do cereal.
Desde o fim da semana passada, projeções indicam que o Canadá terá safras menores de trigo e cevada por causa das intensas chuvas nesta primavera no Hemisfério Norte. A Câmara Canadense de Trigo avaliou recentemente que, devido às dificuldades para plantio, a área plantada com trigo neste ano pode ser a menor desde 1971 e 18% inferior à de 2009/10.



Fonte: Corretora Mercado

 

Tom Vilsack, the US secretary of agriculture, has played down recent increases in the price of wheat

Tom Vilsack, o secretário de Agricultura dos EUA, minimizou os recentes aumentos no preço do trigo, milho e outros produtos alimentares, dizendo que o mundo não está à beira de uma repetição da recente crise de abastecimento alimentar.Sr. Vilsack disse que os estoques de alimentos estavam em níveis mais elevados do que durante a crise dos alimentos de 2007-08, que viu os preços recordes das commodities agrícolas e distúrbios alimentares em países emergentes. Ele acrescentou que os preços de mercado não refletem a escassez real e estabilizariaEle disse que a alta nos preços do trigo em agosto, que seguiu uma proibição de exportação russo solicitado pelo impacto da seca sobre os seus agricultores, já estava em declínio.Os preços futuros do trigo caíram 4,9 % sobre o Chicago Board of Trade na semana passada para pouco mais de 7 dólares por bushel, após um pico de mais de 8,15 dólares. Em junho o trigo foi negociado a US $ 4,25 por bushel."Estamos confiantes de que há armazenamento suficiente e capacidade suficiente  para atender às necessidades globais de alimentos no próximo ano ou dois", disse Vilsack.
Fonte: FT.com

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Trigo

SÃO PAULO - O cenário da triticultura no Brasil passa por duas inversões: a primeira, influenciada pela soja e a segunda, pela indústria nacional. A soja, cujas cotações eram puxadas pelo trigo, agora deve contribuir para o avanço nos preços do cereal. Os moinhos brasileiros que, há duas safras davam preferência ao trigo importado, buscam o produto no País. Diante de sse quadro, segundo Lawrence Pih, presidente do Moinho Pacífico, o produtor vende sem pressa.
Farinha:
De acordo com Lawrence Pih, o preço do pão deve sofrer uma segunda alta no ano, já que a estimativa do segmento é de avanço de 10% nas cotações da farinha para panificação. "O setor moageiro estava esperando o preço do trigo assentar", diz. Hoje, segundo Pih, a saca de 50 quilos gira em torno de R$ 54 e R$ 55.
O cenário da triticultura no Brasil por inversões: antes a indústria ia buscar o cereal no mercado externo e agora tenta convencer o produtor nacional a vender o produto mais barato.
Fonte: DCI

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Safra paranaense de grãos é a maior do país, aponta IBGE

A intensificação da colheita de trigo e a colheita do milho safrinha elevam as expectativas de uma safra cheia em 2010 no Paraná. A pesquisa mensal divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira (09), referente ao mês de agosto, aponta que serão colhidas no Estado um volume total de 31,84 milhões de toneladas, a maior produção do País.
No Brasil, segundo o IBGE, a safra nacional de grãos indica uma produção de 148 milhões de toneladas, superior em 10,5% à obtida em 2009 (134 milhões de toneladas), 1,1% maior que a estimativa anterior e também 1,4% superior à safra recorde de 2008, que foi de 146 milhões de toneladas.
Nessa avaliação do IBGE para 2010 o Paraná mantém a liderança na produção nacional de grãos, ultrapassando em 2,4% o Mato Grosso que no ano passado ocupou essa posição, tendo em vista os prejuízos que a safra paranaense de 2009 sofreu devido às adversidades climáticas, como seca no início do ano, geadas em junho e chuvas excessivas no período final das culturas de inverno.
Para o secretário da Agricultura e do Abastecimento, Erikson Camargo Chandoha, a preocupação no Paraná neste momento é a normalização do tempo para o plantio da safra de verão 2010/11, a principal plantada no Estado. Segundo o secretário, existem muitas áreas preparadas aguardando o retorno das chuvas em volume expressivo que permita manter o plantio de milho e o encerramento do plantio de feijão da primeira safra.
Se por um lado a necessidade é manter o plantio da safra de verão, a escassez de chuvas está beneficiando o encerramento da colheita de café e a continuidade da colheita da safra de trigo. Por fim, a preocupação também se estende em relação às pastagens de inverno, que por estarem em final de ciclo, também estão prejudicadas pela falta de chuvas.
Fonte: Paraná Online

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Importação de trigo e farinha

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Fonte: CONAB

domingo, 29 de agosto de 2010

Descobertos 95% do ADN do trigo

Uma equipe de cientistas britânicos garante ter sequenciado cerca de 95% do genoma do trigo, após um trabalho de investigação realizado com uma variedade deste cereal chamada chinese spring (primavera chinesa). Um feito que se pode revelar decisivo no desenvolvimento de novas variedades deste cereal, mais resistentes a doenças e condições adversas, e, simultaneamente, ajudar a combater a fome.
As sequências do genoma que agora foram divulgadas dão aos investigadores e aos produtores acesso a 95% do genoma do trigo, afirma um comunicado do Conselho de Investigação em Biotecnologia e Ciências Biológicas (BBSRC), entidade pública que financiou o estudo.
"O genoma do trigo é cinco vezes mais complexo do que o genoma humano e representa um desafio enorme para os cientistas", explicou Keith Edwards, membro da equipa e docente na Universidade de Bristol, que assegura ainda que "as sequências do genoma constituem um instrumento importante para investigadores e produtores".
Esta descoberta poderá ser utilizada para identificar mais rapidamente as diferenças entre duas variedades de trigo e servir de referencial as características consideradas interessantes, como a resistência à seca e a doenças. Os genes poderão, ainda, ser usados para a selecção assistida, melhorando as variedades, ou para criar organismos geneticamente modificados.
Keith Edwards salienta que este tipo de sequências de genomas constitui "uma ferramenta de grande importância para investigadores e agricultores". "Tornar estes dados públicos possibilita que investigações com dinheiros públicos tenham o maior impacto possível", frisa ainda este cientista.
Apesar de todo o trabalho já desenvolvido, os cientistas sublinham que ainda são necessários mais estudos, de modo a conseguir completar o genoma do trigo e organizar todos os cromossomas. "Agora estamos a trabalhar na análise da sequência de modo a seleccionar as variações genéticas dos diferentes tipos de trigo, qual o que pode ajudar a acelerar significativamente os actuais programas de cultivo", acrescenta Anthony Hall, da Universidade de Liverpool, e também membro da equipa britânica.
Recorde-se que, recentemente, foi possível sequenciar o genoma do arroz (2005), do milho (2009) e do soja (2010). Mas tais cereais são muito mais simples que o trigo. Cereal que, com uma produção anual mundial na ordem dos 500 milhões de toneladas, se constitui como um dos mais importantes para o consumo humano.

Fonte: Diário de Notícias





Cientistas sequenciam pela primeira vez o genoma do trigo

"O genoma do trigo é cinco vezes maior que o humano, e muito mais longo que o de outros cereais"
Pesquisadores britânicos decodificaram a sequência genética do trigo, um dos mais antigos e importantes produtos da agricultura mundial, num desenvolvimento que, esperam, ajudará o cereal a enfrentar as ameaças do aquecimento global, doenças e crescimento populacional.
Mais área agricultável do mundo é dedicada ao trigo do que há qualquer outro cereal, e os pesquisadores disseram que estão publicando o genoma na internet, na esperança de que cientistas possam usá-lo como ferramenta para melhorar a produtividade. Um estudioso da área referiu-se à descoberta como "um marco".
"O genoma do trigo é o santo graal dos genomas vegetais", disse Nick Talbot, professor de biociências da Universidade de Exeter e que não tomou parte no trabalho. "Vai revolucionar a forma como o cultivamos".
O pesquisador Neil Hall, da Universidade de Liverpool, cuja equipe obteve o genoma, disse que no fim a informação ajudará produtores de variedades de trigo a identificar melhor as variações genéticas responsáveis pela resistência às doenças, tolerância da seca e produtividade.
Embora a sequência genética obtida ainda seja um rascunho, e variedades diversas de trigo ainda precisem ser analisadas antes que o trabalho tenha efeitos práticos, Hall previu que não demorará muito para que o resultado comece e ter impacto nos campos.
"Espero que os benefícios deste trabalho cheguem nos próximos cinco anos", disse ele.
O trigo é praticamente um retardatário no mundo dos genomas. Este ano marca o décimo aniversário do sequenciamento do genoma humano. Outras plantas da agricultura tiveram seu código genético desvendado nos últimos anos - arroz em 2005, milho em 2009, soja neste ano.
A razão para a demora no genoma do trigo, disse Hall, foi causada pelo fato de a sequência ser enorme - muito maior que milho ou arroz e cinco vezes maior que a humana.
Uma razão para o genoma extragrande é que algumas variedades têm até seis cópias de um mesmo gene, e o fato de a ancestralidade do trigo ser um emaranhado de espécies de gramíneas silvestres.
Embora o código possa vir a ser usado na criação de variedades transgênicas, Hall fez questão de destacar as aplicações mais convencionais de seu trabalho, poupando tempo e esforço no processo natural de seleção de variedades híbridas.

Fonte: Estadão.com.br/ciência

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

PROGRAMAÇÃO DA III SEMANA ACADÊMICA DE ENGENHARIA DE ALIMENTOS DA UDESC

Palestras:

Dia 20/09/2010
19:00 - Abertura
20:15 - Cooperação Interinstitucional e Internacional
Prof. Ph.D. Amauri Bogo - UDESC
21:00 - Mesa Redonda com ex-alunos - O pontapé inicial no mercado de trabalho

Dia 21/09/2010

SALA A
19:00 – Sala A - Benefícios do Vinho
Vinícius Casagrande Fornasier –Enólogo/ Professor (FISUL e IFRS-BG)

21:00 - Aprendendo a viver
Luiz Eduardo Boudakian

SALA B
19:00 - Destilados
Carlos Eduardo Suzart - UNICAMP
Dia 22/09/2010
19:00 - Explorando produtos Lácteos inovadores e diferenciados.
Fabrício Paes - Global Food
21:00 - Ferramentas da Qualidade
Edilson – Gerente de Produção Apti Alimentos

Dia 23/09/2010
19:00 - A definir.
21:00 – Nanotecnologia
Emanuelle Pilarski- Unicamp

Dia 24/09/2010
19:00 - Substâncias Bioativas - Ênfase ao Antioxidante
Vera Maria Klajn -IFRS
20:15 - Empresa Junior – UFSC
Guilherme Pacheco Zim
21:00 - Produção Cerveja
Ilceu Dimer - Bierland/ Blumenau






Mini-cursos:

Dia 20/09/2010
Novos métodos de análise de carnes e produtos cárneos
Msc. Rosa Cristina Prestes -UDESC

Planejamento de Carreira e Postura na Entrevista
Gabriela Comparin – Atuação Orientação Profissional/ Chapecó

Dia 21/09/2010
Desidratação Osmótica
Msc. Juliana Savio - SENAI

Produção de Licor de Frutas
Msc. Carlos Eduardo Suzart - UNICAMP

Isolamento e identificação de bactérias lácticas- métodos fenotípicos e genotípicos
Phd. Juliano Lindner - UDESC

Degustação de Vinhos
Vinicius Fornasier –Enólogo/ Professor (FISUL e IFRS-BG)


Dia 22/09/2010
Enzimologia aplicada em alimentos
Msc. Aniela Pinto Kempka - UDESC



Dia 23/09/2010
A definir.


Dia 24/09/2010
Microencapsulação
Msc. Emmanuelle Pilarski - UNICAMP

Produção de Cerveja
Ilceu Dimer - Bierland / Blumenau

Filtração na Indústria
Orlando Copetti - 3M do Brasil

Fonte:http://sealu-udesc.blogspot.com/

terça-feira, 24 de agosto de 2010

TRIGO SAFRA 2009/10 E 20010/11

Obs: Para visualizar clic na figura


Fonte: Conab/Agosto 2010

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Produção Mundial de Trigo

Depois de muitas incertezas e conjeturas, que provocaram enorme sobe e desce das Bolsas Internacionais, finalmente saiu o relatório oficial com a estimativa do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos - USDA sobre a situação da oferta e demanda mundial de trigo para a temporada 2010/11, recolocando os devidos pingos nos is.
A soma das estimativas de queda de produção dos diversos países em agosto, menos a estimativa de aumento de produção em outros gerou uma produção de 645,73 milhões de toneladas, contra 661,07 milhões da estimativa anterior, de julho, para a safra 2010/11, que foi 5 milhões abaixo das expectativas do mercado, motivo pelo qual as Bolsas subiram tanto nesta quinta-feira. Em relação à safra anterior a queda foi maior, de 34,57 milhões de toneladas, mas o mercado já tinha absorvido esta diferença até o último mês de julho.
Os países que tiveram redução em suas estimativas de produção foram a Rússia, cuja produção foi estimada em 45,0 milhões de toneladas contra a estimativa de julho de 53 milhões, o Cazaquistão, que passou de 14,0 para 11,5 milhões de toneladas, a Ucrânia, cuja estimativa de produção passou de 20 milhões de toneladas em julho último para 17 milhões em agosto, a União Europeia, cuja estimativa de produção passou de 141,82 para 137,51 milhões de toneladas e os países do Norte da África, cuja estimativa de produção passou de 18,05 para 17,55 milhões de toneladas. Entre as quedas menores está incluído o Brasil, que passou de 5,5 para 5,0 milhões de toneladas.
Os países que tiveram a sua estimativa de produção aumentada, foram os Estados Unidos, que passou de 60,3 para 61,64 milhões de toneladas, a Austrália, que passou de 22 para 23 milhões de toneladas e a Índia, que passou de 79 para 80,71 milhões de toneladas.

Fonte: Agronotícias

Relação preço do trigo e o pão

A relação entre os preços do trigo e do pão, nos últimos anos, não foi tão próxima, segundo a Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar). Ontem, a instituição divulgou um cálculo, referente ao período entre 2003 e 2010, que mostra que, enquanto as cotações do trigo em grão caíram 5%, a farinha aumentou 9% e o pão, 34%.
A divulgação dos números foi feita para rebater notícias recentes, que previam um aumento de 7,5% no pão, atribuindo o acréscimo a um encarecimento de 71% no cereal em grãos, apenas em julho.
De acordo com o levantamento da Ocepar, o trigo passou por um aumento linear de R$ 0,0142 por quilo, a cada ano, entre 2003 e 2010. Já a mesma quantidade de farinha de trigo encareceu R$ 0,0627 por ano, no período. Enquanto isso, o quilo do pão ficou R$ 0,275 mais caro em cada um desses anos.
Através de um comunicado da Ocepar, o presidente da entidade, João Paulo Koslovski, contesta até o aumento de 71% no trigo em grão. "Pelo contrário. No mês de junho, o preço praticado pelo mercado, no Paraná, estava em R$ 22,78 a saca de 60 quilos do cereal, caindo para R$ 22,23 em julho", afirmou.
Ele comparou, ainda, o preço pago pela saca em julho de 2009, que era de R$ 27,68, e concluiu que, no intervalo, houve redução de 19,69%. "Neste período de um ano, não ouvimos falar que o preço do pão baixou para os consumidores", questionou.
O dirigente da Ocepar também afirmou não considerar justo que algumas lideranças do setor industrial "jogassem a culpa nos produtores", nos meios de comunicação.
"Precisamos colocar a verdade, e a verdade é que o preço pago aos produtores, em agosto, é de R$ 23,75, contra um custo de produção de R$ 32,58, gerando um prejuízo na ordem de R$ 8,83 por saca", protestou.

Lembrança
Além de questionar os motivos das previsões de aumento no pão, o presidente da Ocepar lembrou que o mercado passou recentemente por situação semelhante.
Em março, recordou Koslovski, o setor de panificação ameaçou aumentar o preço do pão em 16%, atribuindo o reajuste à elevação para 30% do Imposto sobre a Importação do trigo vindo dos Estados Unidos.
O comunicado da Ocepar aponta uma declaração do ministro da Agricultura na época, Reinhold Stephanes, contestando a motivação e taxando o possível aumento como "terrorismo". Segundo o ex-ministro, o custo do trigo no pãozinho poderia variar entre 10% e 16%, e não 30% como o setor anunciava.
Outro problema recordado por Koslovski foi em relação a uma decisão do Conselho Monetário Nacional (CMN), que reduziu o preço mínimo do trigo em 10%, em junho.
O documento da Ocepar afirma que os produtores "foram pegos de surpresa" pela decisão, considerada "unilateral" pela entidade. "Mudaram a regra no meio do jogo e os triticultores, que já haviam semeado naquela ocasião o cereal, foram prejudicados", disse.
A questão, lembrou ele, levou a Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep) a recorrer à Justiça para suspender a medida. "Estamos aguardando a decisão a respeito", informou.
Fonte:Paraná Online

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Ferrugem da haste

As ameaças impostas por um fungo mortal à segunda maior plantação no mundo, a do trigo, continua a crescer. O fungo exterminador, denominado Ug99, causa a doença da ferrugem da haste que pode destruir campos inteiros de trigo.
Duas novas formas agressivas do fungo foram encontradas [en] na África do Sul pela primeira vez no início deste ano, levantando a preocupação de que possa se espalhar para outras partes do mundo. Mais de um bilhão de pessoas [en] em países em desenvolvimento dependem do trigo para sua alimentação e renda.
Como apontado pela jornalista Sharon Schmickle num projeto de 2008 para o Pulitzer Center, o Ug99 se apresenta como ameaça de grandes proporções [en] porque 80 porcento das variedades de trigo asiático e africano são suscetíveis ao fungo. Desde o momento em que o fungo foi descoberto na Uganda em 1999, já deslocou-se para os campos do Quênia, da Etiópia, do Iêmen e do Irã.
Na 8ª Conferência Internacional do Trigo [en] em junho, vários trabalhos científicos sobre os riscos e possíveis soluções para o Ug99 foram apresentados, e a descoberta de novas formas do fungo na África do Sul, assim como também no Quênia, foi anunciada.
Fonte: Global Voices

domingo, 15 de agosto de 2010

RÚSSIA PROIBE EXPORTAÇÃO DE CEREAIS

A proibição da exportação de cereais da Rússia entrou hoje em vigor e continuará, pelo menos, até ao fim do ano.
Segundo o decreto do Governo russo, aprovado no dia 05 de Agosto, é proibido exportar do país trigo, cevada, centeio, milho e farinha de trigo e de centeio.
Esta medida foi tomada devido à forte seca que se faz sentir no país. O Ministério da Agricultura da Rússia prevê que a colheita de cereais se situe entre as 60 e 65 milhões de toneladas, contra as 97 no ano passado.

Fonte: Diário de Notícias

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Quebra de safra de trigo na Rússia pode beneficiar Paraná

Produtores de trigo do Paraná podem ser beneficiados com a recente suspensão da exportação de grãos da Rússia. No entanto, a produção do cereal para vendas externas é pequena, aproximadamente 150 mil toneladas. O produto subiu 70% no mercado global durante o verão europeu (inverno no Brasil). Ontem, houve alta de 8,3% em Chicago.

"Hoje, o trigo de qualidade no Brasil não passa da quantidade de 150 mil toneladas. Não é o bastante, mas o agricultor que tiver um bom produto, poderá ser favorecido no mercado externo", afirmou Lawrence Pih, presidente do Moinho Pacífico - o maior da América Latina.

A suspensão dos russos acontece em virtude de uma severa seca e incêndios florestais, que destruíram, até agora, 20% da safra de trigo. Segundo Aedson Pereira, analista da AgraFNP, esta queda corresponde a um prejuízo de 15 milhões de toneladas na safra de trigo. A Rússia, que está entre os maiores exportadores mundiais de grãos, informou que o recesso irá vigorar de 15 de agosto a 31 dezembro, com possibilidade de prorrogação para o próximo ano, se for necessário.

Alemanha, Cazaquistão, Polônia e Ucrânia também foram afetados pelo fenômeno climático. De acordo com Pih, a medida não é sinônimo de falta de trigo no mundo, já que os estoques de passagem nos globais estão bem abastecidos, com pelo menos 170 milhões de toneladas.

A União Europeia (UE) conta com bastante produto, assim como Alemanha, Polônia - apesar de afetadas pelo calor - e França, além de Austrália e Estados Unidos, que apresentam condições de suprir (melhor que o Brasil) a lacuna deixada pela Rússia, pois estes têm estoques, contou o presidente do Moinho Pacífico.

Pih alerta ainda para que os agricultores brasileiros tenham paciência quanto às vendas, uma vez que, até o fim deste ano, o consumo do cereal no País será em média de 4 milhões de toneladas.

Em 2007, uma forte onda de calor também afetou a mesma região da Rússia. Na época, os estoques de passagem eram menores assim com o consumo. Segundo o especialista da AgraFNP, naquele ano, a UE deixou de adquirir trigo e passou a comprar milho.

"Ambos são à base de amido, por isso eles substituíram. Há três anos, o Brasil, que venderia entre 7 milhões e 8 milhões de toneladas do grão para os compradores habituais, - Sudeste asiático e países árabes -, vendeu aproximadamente 11 milhões de toneladas adicionais, em função da demanda dos europeus".

Para 2010, a AgraFNP estima que o Brasil exporte 7 milhões de toneladas de milho. Visto o atual cenário internacional, Pereira crê que haverá acréscimo nos números. "Acredito que beire os 8 milhões de toneladas, já que o panorama está favorável. Só não será maior devido aos atuais estoques de passagem", disse.

O especialista falou que, antes dos recentes incêndios, a Rússia já dava sinais de quebra de produção por conta do clima e à alta dos preços internos. "Até antes da onda de calor, há aproximadamente um mês, já falava-se em fechar as exportações. Esse sentimento de queda tumultuou o mercado internacional", disse.

Nesta semana, a Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO, em inglês) anunciou que a oferta mundial de trigo pode diminuir no próximo ano se a severa seca na Rússia persistir. A projeção da safra global do cereal foi reduzida para 651 milhões, ante previsão de 676 milhões, queda equivalente a 4,5%. Até o fim de julho, o Conselho Internacional de Grãos (IGC, sigla em inglês) previa uma redução para a safra global de trigo de 2010/2011 em 13 milhões de toneladas, para 651 milhões de toneladas.

A seca em algumas regiões da Rússia elevou os preços globais do trigo para o ponto mais alto em 22 meses. Por conta disso, estima-se que milhares de agricultores quase foram à falência.

Produtores de trigo do Paraná podem ser beneficiados com a recente suspensão da exportação de grãos da Rússia. No entanto, a produção do cereal para vendas externas é pequena: aproximadamente 150 mil toneladas. O produto subiu 70% no mercado global durante o verão europeu (inverno no Brasil). Ontem, houve alta de 8,3% em Chicago. "Hoje, o trigo de qualidade no Brasil não passa da quantidade de 150 mil toneladas. Não é o bastante, mas o agricultor que tiver um bom produto poderá ser favorecido no mercado externo", afirmou Lawrence Pih, presidente do Moinho Pacífico. A suspensão dos russos acontece em virtude de severa seca e incêndios florestais.

Fonte: DCI

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Biotecnologia aumentará chance de encontrar pão quentinho

Um produto desenvolvido em parceria pela Granotec e Novozymes promete revolucionar o setor de panificação artesanal, proporcionando maior rendimento e economia de energia. É uma nova tecnologia criada em conjunto pelas duas empresas, chamada Hotmix, capaz de reduzir o tempo de assamento em 25% e aumentar a produtividade na fabricação do pão francês. A Granotec é líder no mercado nacional de ingredientes e aditivos para o setor de trigo e a Novozymes é a maior fabricante mundial de enzimas industriais. Com essa nova tecnologia, que chegará ao mercado através das pré-misturas fabricadas pelos moinhos de trigo, as duas empresas pretendem atingir as cerca de 60 mil panificadoras artesanais do Brasil, que representam em torno de 85% da produção total de pão no país. De acordo com o engenheiro de alimentos da Novozymes, Daniel Stahlke, a divulgação do produto foi iniciada em junho, diretamente com os moinhos. "Ainda estamos em fase de implementação, mas a receptividade foi enorme. Até agora as grandes indústrias é que se beneficiavam mais da biotecnologia. Dessa vez o resultado vai aparecer nas panificadoras artesanais, através de aumento de produtividade, economia de energia e mais pães frescos e quentinhos para o consumidor", afirmou. Segundo o gerente de inovação e tecnologia da Granotec, Divanildo Carvalho Junior, não há alteração no processo de produção, apenas uma redução no tempo de forno. "As características do pão francês, como pestana, crocância, volume, sabor e crosta dourada não se alteram. O padeiro fará o pão do jeito que ele sempre fez, sem mudar o processo nem os equipamentos", explicou.
Fonte:Revista Fator

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Trigo Paraná

A safra de trigo do Paraná, maior produtor brasileiro do cereal, foi estimada em 3,06 milhões de toneladas pelo Departamento de Economia Rural (Deral), do governo do estado. Esse volume, estável em relação à previsão de junho, representa um crescimento de 15% ante a safra passada, quando o estado colheu uma safra de 2,67 milhões de toneladas. "O trigo está bonito. Apesar das geadas, não tem notícia de comprometimento da produtividade regional; vai ter uma lavoura ou outra que perdeu algo, mas nada que outras áreas não compensem", afirmou o agrônomo Otmar Hubner, do Deral. Segundo ele, a colheita no Paraná começa nos próximos dias, principalmente na região norte do estado.

Fonte: Agrolink

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Safra de grãos "TRIGO" junho 2010

Clic na figura para ampliar

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - Mapa, por meio da
Companhia Nacional de Abastecimento – Conab, realiza sistematicamente levantamentos
das safras agrícolas para quantificar e acompanhar a produção brasileira.
Para a realização do 10° Levantamento da Safra de Grãos, técnicos da Conab
contactaram, no período de 21 a 24 de junho de 2010 nos principais municípios
produtores do País, com os produtores rurais, agrônomos e técnicos de Cooperativas,
Secretarias de Agricultura, Órgãos de Assistência Técnica e Extensão Rural (oficiais e privados) e Agentes Financeiros.

Fonte: Conab - Leventamento julho/2010

domingo, 11 de julho de 2010

Novo regulamento técnico para o trigo

A SECRETARIA DE DEFESA AGROPECUÁRIA segundo á PORTARIA N° 91, DE 25 DE FEVEREIRO DE 2010. Busca através de um Regulamento Técnico definir o padrão oficial de classificação do trigo considerando seus requisitos de identidade e qualidade, a amostragem, o modo de apresentação e a marcação ou rotulagem, nos aspectos referentes à classificação do produto. Maiores informações no endereço eletrônico abaixo. (http://www.in.gov.br/imprensa/visualiza/index.jsp?jornal=1&pagina=3&data=01/03/2010).

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Derivados de trigo devem subir e preço do pãozinho irá disparar

Com o auto custo do trigo e outros ingredientes utilizados na fabricação de pães e roscas, o preço final da mercadoria deve subir nos próximos dias. O motivo é a matéria-prima mais cara. Com o reajuste, o quilo do pão que varia de R$ 5,80 a R$ 6,50 deve chegar a quase R$ 7,80.

A receita do pãozinho, hoje um dos produtos mais consumidos no Brasil surgiu no início do século XX, durante a primeira guerra mundial por encomenda de brasileiros de classe alta que voltavam de viagem da Europa.

Naquela época, o pão consumido no Brasil era bem diferente do produto que hoje compõem a mesa do brasileiro. Tinha o miolo e casa escura. O produto era muito popular em Paris, com massa mais leve, clara, de miolo branco e macio. Então, as famílias ricas que voltavam de lá descreviam o produto a seus cozinheiros que tentavam então reproduzir a receita pela aparência. E como resultado, temos o pão tipicamente brasileiro, mas com um toque francês, por isso o nome “pão francês”.

Má noticia para quem comercializa o produto e pior ainda para quem compra, já que é tradição em todas as famílias brasileiras tomar café e comer um pão pela manhã. “Ocorrendo o aumento, infelizmente não teremos como segurar o preço", disse o proprietário de uma padaria da cidade.

E os amantes do pãozinho também se manifestaram. “Eu não acho certo subir o produto que os brasileiros mais comem, que é o pão. Agora com esse novo valor com certeza vai apertar ainda mais o orçamento no fim do mês. E eu vou ter que separar mais dinheiro todo dia para comprar pão para a família inteira. R$ 7, é muito caro”, falou a dona de casa Maria do Carmo Melo.
Fonte: Jornal Araxa

sábado, 3 de julho de 2010

Carga de trigo vira caso de Justiça após suposta contaminação no Rio

O destino de 5.048 toneladas de trigo importadas da Argentina, avaliadas em torno de R$ 2 milhões pela cotação de mercado, está sendo discutido judicialmente no Rio de Janeiro. Para a Coordenação de Vigilância Sanitária (CVS) de Portos, Aeroportos e Fronteiras do Rio de Janeiro, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), os grãos estão contaminados por fezes de ratos e devem ser destruídos. Já o Moinho Cruzeiro do Sul, responsável pela importação, abriu discussão na 17ª Vara Federal na expectativa de provar que o produto não foi contaminado e pode virar farinha.

Esta quantidade de trigo - parte de uma carga de 9 mil toneladas descarregada em meados de maio - foi estocada no armazém 13. A quantidade de ratos no local atraiu a atenção dos auditores da Receita Federal lotados no porto do Rio, também na zona portuária, que acionaram a Vigilância Sanitária. A fiscalização das condições de uma carga agrícola é da responsabilidade da Vigilância Agrícola (Vigiagro) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, que liberou o trigo antes de o produto sair da embarcação.

A avaliação da CVS da Anvisa, porém, não se ateve às condições do produto, mas ao local do armazenamento, onde foram encontrados ratos. Na Justiça, os advogados do escritório Siqueira Castro, que defende o Moinho Cruzeiro do Sul, contestam a interdição e levantam a discussão sobre os métodos adotados pelos fiscais da Anvisa, principalmente por ter sido coletada apenas uma amostra do produto. Alegam que as fezes estavam no armazém, mas não junto aos grãos.

A Anvisa apresentará em juízo filmes e fotos mostrando os dejetos no armazém e sobre o trigo. Buscará o testemunho de agentes de outras instituições, como a própria Vigiagro, a Companhia de Limpeza Urbana do município (Comlurb) e a vigilância sanitária, municipal e estadual, que também constataram o problema no local. Insistirá que, do ponto de vista da saúde pública, é incontestável a infestação do local e o comprometimento do trigo, que não deve ser utilizado para produção de farinha.

A juíza da 17ª Vara Federal, Mariana Carvalho Belotti, antes mesmo de pedir explicações à Anvisa, entendeu ser "patente o risco de perecimento do direito, na medida em que a Autarquia Ré exigiu a destruição de 5.048 toneladas de trigo in natura, o que poderá causar prejuízos irreparáveis à autora, caso o procedimento de coleta da prova não tenha seguido os ditames legais e a pena aplicada se mostre, a posteriori, desarrazoada". Em seguida, nomeou um perito judicial para realizar uma perícia técnica agropecuária.
Fonte: Canal Rural

terça-feira, 29 de junho de 2010

São Paulo, 23 - O preço mínimo do trigo que vigorará na safra 2010 foi reduzido em 10%

O preço mínimo do trigo que vigorará na safra 2010 foi reduzido em 10%. O valor para o tipo 1 pão foi fixado em R$ 28,62 a saca de 60 quilos na Região Sul, principal produtora do grão. Em tonelada, o preço passa dos atuais R$ 530 para 477/t. O Paraná é o maior produtor do trigo pão. Para o trigo brando tipo 1, cuja produção está concentrada no Rio Grande do Sul, o preço passou a R$ 23,81/saca, ou R$ 396/t. Os novos valores foram apresentados nesta manhã a representantes do setor produtivo pelo ministro da Agricultura, Wagner Rossi. A Agricultura resistia à ideia de reduzir os valores, temendo uma queda ainda maior da área plantada com o cereal, mas a Fazenda insistia na revisão. Desde meados do ano passado, as cotações de mercado estão abaixo do preço mínimo, o que obrigou o governo a apoiar a comercialização da safra. No Rio Grande do Sul, praticamente toda a safra de trigo de 2009 foi negociada nos leilões de Prêmio de Escoamento de Produto (PEP), realizados pela Companhia Nacional de Abastecimento, nos quais o produtor tinha garantia de preço.

Fonte: IG Economia

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Produção de grãos argentina baterá recorde

BUENOS AIRES - O ministro de Agricultura da Argentina, Julián Domínguez, anunciou na sexta-feira que a produção de grãos do país atingirá recorde de 100 milhões de toneladas. Segundo ele, a supersafra inclui também aumento da produção de trigo, o que deixa o país em condições de ampliar suas exportações do cereal para o Brasil, principal importador. "Estou convencido de que este ano vamos superar os 100 milhões de toneladas, com recorde de produtividade e não só em soja", disse Domínguez. Até o momento, as estimativas da produção total de grãos superavam a casa dos 90 milhões, mas não chegavam ao volume projetado pelo ministro na sexta-feira.

De acordo com ele, "a aposta é chegar a 150 milhões de toneladas de grãos nos próximos anos". Contudo, ele reconheceu que falta projetar o futuro. Parte da estratégia oficial diz respeito ao estímulo ao agricultor para que não se restrinja ao cultivo da soja. Neste sentido, ele mencionou que a produção de trigo desse ano será muito maior que a última colheita. "Estamos estimando 4,5 milhões de hectares implantados com trigo, com uma produção de 14 milhões de toneladas, quase duplicando a safra anterior", disse ele.

Em relação ao embarque de óleo da China, Domínguez informou ainda que os embarques começaram a ser normalizados na sexta-feira. Desde abril, Argentina e China travam uma disputa comercial que levou à suspensão das importações chinesas.

Fonte.: http: WWW.dci.com.br

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Comparativo para trigo triticale


Fonte: Conab - Junho/2010


Obs.: Para visualizar a figura em tamanho maior basta clicar nela.

TRIGO COMPARATIVO 2008/09 E 2009/10


A figura ao lado mostra a estimativa da área, produção e produtividade.Comparando a safra anterior. Fonte: Conab - junho 2010

obs.: Para visualizar a figura em tamanho maior basta clicar nela.

sábado, 12 de junho de 2010

Encerra o plantio de trigo irrigado e começa a colheita do trigo de sequeiro

Encerrou na sexta-feira (11.06) o plantio do trigo irrigado no município de Sorriso (420 km ao Norte de Cuiabá), na fazenda Possamai. O coordenador do Programa de Apoio a Cultura do Trigo (Protrigo) e pesquisador da Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer), Hortêncio Paro, relata que foram instaladas seis Unidades Demonstrativas (UD) de trigo irrigado em Primavera do Leste, Alto Garças e Lucas do Rio Verde. Nesse plantio, o acompanhamento da produção é feito com a utilização de 11 variedades adaptadas no Estado de Mato Grosso para estudar a sustentabilidade do trigo em nível comercial. E na próxima semana (14.06), começa a colheita do trigo de sequeiro.

Paro ressalta que na Fazenda Três Pinheiros, em Lucas do Rio Verde, nesta safra foram plantados 230 hectares de trigo irrigado, sendo a primeira área comercial do ano no Estado. Ele informa que o trigo serve como cultura para manejo do solo (rotação de cultura) e reduz a ocorrência de pragas, doenças e invasoras de folhas largas de difícil controle na soja e de fácil controle com o uso dos herbicidas do trigo. Salienta também que o irrigado tem apresentado respostas positivas com uma produtividade entre 70 a 75 sacas por hectare, inclusive com uma qualidade de grão comparado aos melhores trigos importados.

Os materiais genéticos são provenientes da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Instituto Agronômico de Campinas (IAC) e Cooperativa do Vale do Paranaíba em Minas Gerais. As variedades IAC 350, BR 18, Aliança, BRS Guamirim, BRS 208, BRS 254, BRS 264 e Brilhante são testados para trigo de sequeiro e irrigado. Conforme pesquisa, a BRS Guamirim e 208 estão em fase inicial no Estado e a BR 18 continua sendo o material de grande potencial com tolerância à doença bruzone e a variedade IAC 350, que apresenta boa adaptação climática, é a mais indicada para produção de massas, em especial de macarrão.

Em Alto Taquari (479 km ao Sul da Capital), começa a colheita do trigo de sequeiro. Hortêncio fala que ao contrário do ano passado, onde choveu todos os meses de 2009, houve um forte veranico com mais de 25 dias, principalmente no mês de abril e maio, prejudicando a produtividade do trigo de sequeiro e do milho safrinha. “Acredito que houve uma perda devido à estiagem e haverá naturalmente uma redução na produtividade. Após a colheita, nas próximas semanas teremos uma noção da queda”, explica hortêncio.

No Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT), no campus do Distrito de São Vicente foi implantado um trabalho de pesquisa para estudar a melhor época de plantio do trigo de sequeiro. Para observar o potencial do trigo de sequeiro foram instaladas quatro Unidades de Observação (UO), nos municípios de Alto Taquari, Tangará da Serra, Campo Verde e campo experimental do IFMT.

Fonte: 24Horas News - Cuibá MT

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Sem compradores, trigo encalha no PR

São quase 500 mil toneladas de safras passadas; Faep diz que custo de produção é de R$ 33, mas mercado paga R$ 23
Entre os entraves para o encalhe, estão a alta carga tributária e a falta de logística para levar o trigo aos consumidores

Cerca de 500 mil toneladas de trigo estão encalhadas em armazéns do Paraná, o maior produtor nacional do cereal. A quantia corresponde a 16% do total produzido por ano no Estado e a 8% da produção nacional do grão.

De acordo com a Faep (Federação da Agricultura do Estado do Paraná), o produto acumulado é de safras passadas e não tem comprador no país, que importa cerca de metade do consumo, principalmente da Argentina.

A Faep aponta uma série de entraves para o encalhe: carga tributária elevada e falta de logística para levar o produto de navio para zonas consumidoras (como Norte e Nordeste), além de pouca intervenção do governo em leilões para garantir preço mínimo competitivo ao trigo.

Dado da Faep aponta que o custo da saca de trigo está em R$ 33, mas o preço de mercado não passa de R$ 23.

O cenário negativo vem em um momento de aumento da produção do setor no Paraná, bastante castigado em 2009 pelas chuvas que causaram a quebra da safra.

O aumento de produção estimado pelo Deral (Departamento Econômico Rural, vinculado à Secretaria Estadual da Agricultura) para este ano será de 11% em comparação ao ano passado.

DESESTÍMULO

Mesmo com maior produtividade, o economista Pedro Loyola, da Faep, vê na menor área plantada um sinal claro de que o produtor está desistindo de investir no trigo devido ao baixo preço e a entraves envolvendo a cultura.

A lavoura ainda continua sendo mantida, segundo Loyola, por questões técnicas de preparo do solo, cujo objetivo é ajudar a combater doenças e a preservar a terra para culturas de outras épocas do ano, como a soja. O início da colheita do trigo está previsto para julho.

Hoje é mais fácil arrumar um navio que sai de Buenos Aires para desembarcar o trigo de lá no Brasil do que uma embarcação que possa alcançar o mercado interno saindo do porto de Paranaguá, compara o economista.

Por meio da assessoria, o Ministério da Agricultura informou que não iria se pronunciar sobre os problemas relatados pelos triticultores.

Em Cafelândia (536 km de Curitiba), no oeste do Paraná, cerca de 70 mil toneladas de trigo de safras passadas estão armazenadas em silos e armazéns da cooperativa Copacol. Para 2010, são esperadas mais 80 mil toneladas.

Com a previsão de crescimento de safra neste ano, não sei como vai ficar para armazenar a produção nova e de outras culturas. Vamos ter de alugar mais armazéns, mas está difícil, diz Rubens Sales, gerente da divisão de unidades da Copacol.

Fonte: BCA Arobusiness

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Fazenda faz mudanças em legislação de operações com trigo

Tendo em vista a implementação do protocolo 184/09, o decreto nº 6.456 – publicado no Diário Oficial desta quarta-feira (09) – altera o Regulamento do ICMS relativo a operações com trigo em grão e farinha de trigo. O acordo, firmado entre as regiões Norte e Nordeste, pretende harmonizar a tributação em transações com esses produtos.

O documento, no entanto, não traz grandes mudanças para os contribuintes. “As disposições continuam praticamente as mesmas, o que mudou prioritariamente foi a linguagem, buscando sistematizar melhor a matéria”, diz Mário Alberto de Alencar Souza, da Gerência de Legislação e Estudos Tributários da Secretaria da Fazenda (Sefaz).

Segundo ele, uma das poucas inovações é a obrigação, prevista para os moinhos, de fornecer ao Estado um formulário eletrônico detalhando as operações efetuadas com farinha de trigo para contribuinte de alagoas. O objetivo é permitir um melhor acompanhamento do imposto apurado.

Outra alteração trazida pelo decreto governamental publicado nesta quarta é que as filiais atacadistas de estabelecimentos moageiros também serão tratadas como substitutos tributários. “Antes apenas os próprios moageiros eram enquadrados no regime, com prazo até o mês seguinte para pagamento”, afirma Mário Alberto.
O gerente de Legislação e Estudos Tributários da Fazenda ainda ressalta que, além de ser uma tentativa para diminuir sonegação, isso objetiva também acabar com a concorrência desleal entre as empresas. “O recolhimento na fonte faz com que a competitividade seja mantida, evitando com que alguns paguem os impostos e outros não”, expõe ele.

Apesar das novidades, o ICMS cobrado em operações com as duas mercadorias permanece igual. Assim como as alíquotas – taxas empregadas sobre a base de cálculo para se chegar ao valor do tributo –, a carga tributária continua decorrente da aplicação dos percentuais de 34% (trigo em grão) e 31% (farinha de trigo) sobre o total da transação.

“Toda essa parte fiscal foi mantida de acordo com o que já estabelecia o protocolo 46/00, que foi apenas atualizado para abordar o tema de uma forma mais didática”, destaca Mário Alberto. São signatários do convênio Acre, Alagoas, Amapá, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Paraíba, Pernambuco, Rio
Grande do Norte e Sergipe.

O gestor também ressalta que, como o acordo – discutido em dezembro de 2009, na cidade de Gramado (RS) – tem vigência a partir de 1º de janeiro de 2010, ficam regularizados todos os procedimentos adotados pelos contribuintes até esta data, desde que compatíveis com a nova regulamentação.

Todos os detalhes do decreto nº 6.456 podem ser conferidos nas páginas 06, 07 e 08 do Diário Oficial desta quarta-feira (09) ou, ainda, no site www.cepal-al.com.br. Para mais informações, basta entrar em contato com a Secretaria da Fazenda pelo número 0800-284-.

Fonte: Primeira Edição "Alagoas"

terça-feira, 8 de junho de 2010

Produção de trigo deve alcançar 5,2 milhões de toneladas em 2010, diz IBGE

A produção de trigo no Brasil em 2010 deve alcançar 5,2 milhões de toneladas, segundo o quinto Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), de maio, divulgado nesta terça, dia 8, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado representa queda de 8,2% em comparação com os dados de abril.

Conforme comunicado do instituto, a queda na produção de trigo é reflexo da inclusão da primeira avaliação da safra no Rio Grande do Sul, cuja produção esperada é 17,6% inferior à informação anterior. O Paraná, maior produtor nacional (57,5% da produção nacional), também reduziu a produção em 4,0%, em virtude da não efetivação dos plantios anteriormente previstos.

O trigo é a principal cultura de inverno no Brasil, cujo cultivo está concentrado na região Sul do país. Segundo o IBGE, outros produtos, como aveia e cevada, deverão registrar aumento na produção de, respectivamente, 24,9% e 3,1%.
Fonte: Clicrbs

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Paraná reduz área de plantio para trigo e milho nesta safra

Duas das principais culturas agrícolas do Paraná, milho e trigo, terão suas áreas de plantio reduzidas nesta safra. Para o cereal, produtores vão cultivar 16% a menos, principalmente por causa da má comercialização, e perdas de safras em função do clima.

"O produtor está desestimulado devido à falta de liquidez no mercado e o mercado [de trigo] está abaixo do preço mínimo. Além disso, tivemos problemas com chuvas na época da colheita e ataque de fungos", disse Flávio Turra, gerente técnico da Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar), que afirmou que pelo fato de as indústrias e moinhos adquirirem trigo de fora do País, os produtores perdem renda.

José Ronald Rocha, diretor executivo da Nutrimilho e vice-presidente da Associação Brasileira das Indústrias do Milho (Abimilho), contou que "o cenário atual é positivo para as indústrias, já que têm garantia de preços mínimos". Rocha acrescentou que o valor de R$ 2,52 no leilão de Prêmio de Escoamento de Produto (PEP) para o Paraná é o menor em virtude da logística. "O mecanismo é pensado pela proximidade dos portos. Por isso, o estado receberá um prêmio menor, pois o gasto com frete é baixo", explicou.

Turra reclamou da falta de mecanismos do governo e deu o exemplo do fim do ano passado e início deste. "Foi feito o Leilão de Escoamento de Produto [PEP], que ofertou 1, 45 milhão de toneladas de trigo. Mas, os prêmios estão atrasados, há demora na análise dos processos e muita burocracia para receber", afirmou Turra, acrescentando: "Se, no ano que vem, ainda houver dificuldades para a comercialização, nós poderemos ter mais uma redução no plantio do trigo".

Nesta safra, em que o plantio do trigo é de março até julho e a colheita se inicia em setembro, Turra estima que a produção do cereal, apesar de apresentar problemas, vai superar o ciclo passado: 2, 8 milhões de toneladas, contra 2,5 milhões de toneladas do ciclo passado - questões climáticas do último ano que prejudicaram a agricultura. A temporada 2009/2010 promete mais de 30 milhões toneladas de colheita de grãos, cerca de 21,50% da safra nacional, que é 146 milhões de toneladas.

O milho segue a mesma via que o trigo, embora em um ritmo mais lento. Otávio Canesin, do conselho diretor da Associação Brasileira dos Produtores de Milho (Abramilho), destaca o câmbio desfavorável. "O milho vai pelo mesmo caminho. O custo de produção é mais elevado do que o da soja e o grau de investimento também é grande. Mas, a remuneração [do milho] vem sendo baixa", afirmou.

Segundo Canesin, é difícil precisar em quanto será a redução do milho. A estimativa para a safra 2009/2010 é de mais de 12 milhões de toneladas de milho, ante a temporada 2008/2009 com produção de 11 milhões. Para Turra, o ideal é de que o mercado interno consuma a próxima safra, para não exportar. A última exportação do Paraná ficou por volta das 700 mil toneladas embarcadas.

Soja

Outra mudança na cultura dos paranaenses é a substituição entre plantios. Por isso, segundo Glauber Silveira, presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Soja (Aprosoja), haverá uma rotação de plantação do milho para a soja. "Uma alteração de 2% a 3% a mais para se produzir soja", disse. Silveira acrescentou que o plantio de soja no Paraná é compatível com o restante do País, e que, apesar do preço ruim da oleaginosa, não terá redução na plantação.

A exemplo do que disse Silveira, Canesin, que também é produtor, mudou a estratégia no plantio: "As áreas que eram para o milho de inverno terão redução. Vou plantar aveia e braquiária em função, também, da condição desfavorável de preço [do milho]". De acordo com a Secretaria de Agricultura do Paraná (Seab), a expectativa da safra 2009/2010 de soja ultrapassa as 13 milhões de toneladas, ante os 9 milhões de 2008/2009.

As estimativas dão conta que as regiões do norte e oeste do Paraná produzirão mais de 3 milhões de toneladas por hectare nesta safra. "O clima favorece o milho no inverno e, por isso, o desempenho é melhor", afirmou o gerente técnico da Ocepar. As culturas respondem a 25% e 23% da produção total do estado.

Fonte: Diário Comércio Indústria e Serviços

Preço reduz o plantio de trigo


A safra de trigo no Rio Grande do Sul caminha para a redução de 70,15 mil hectares, o que representa queda de 8,16% em relação ao ano passado. No total devem ser semeados 789,6 mil hectares, ante os 859 mil de 2009. Os preços baixos e a lenta comercialização dos estoques da safra passada são os principais motivos para o desânimo dos triticultores. O cenário caminha na contramão das necessidades do País, que todo ano importa mais da metade do que produz para atender à demanda interna.

O assessor da Emater-RS Célio Colle diz que o preço final está muito abaixo do mínimo, oscilando entre R$ 21,89 e R$ 23,00 a saca de 60 quilos no Estado. "Nessa época do ano em 2009, os preços chegavam a R$ 25,23. Verificamos em um ano uma redução média de 13,2% nos preços", disse. Em 2009, foram colhidas 1,8 milhão de toneladas do cereal, com uma produtividade de 2.106 quilos por hectare, índice acima da média histórica. A expectativa para esta safra é de se mantenham os índices históricos levando a uma produção de 1,6 milhão de toneladas, o que representa redução de 10,4% em produção.

Aliado ao fator preço está a dificuldade de comercialização pelo excesso de oferta, especialmente oriunda do mercado internacional. "A baixa do dólar está favorecendo a entrada de trigo importado", avaliou o assessor econômico da Fecoagro, Tarcísio Minetto. Segundo ele, a redução de área pode ultrapassar os 8,16%, especialmente se analisada a intenção de plantio do Paraná, que foi reduzida em 16%.

Minetto lembra que a conjuntura internacional, com alta oferta do cereal, também colabora para a manutenção dos preços baixos. No mercado interno os estoques públicos em abril passado somavam 700 mil toneladas. "As perspectivas não são favoráveis para 2010, pois além de todos esses problemas, os gaúchos enfrentam ainda dificuldade de logística para escoamento da safra", disse.

Existe ainda a possibilidade de que os custos de produção para as lavouras de trigo estejam mais altos pela necessidade de incrementar o uso de fertilizantes e em alguns casos dobrar as aplicações de fungicidas, caso o clima permaneça úmido.

Em uma comparação entre as dez regiões analisadas pela Emater, a diferença mais significativa foi observada na região de Estrela, com recuo de 25,94% na intenção de plantio, seguida de Bagé, com queda de 20,94%.Entre as regiões com maior área e produção, a diminuição mais significativa em área, em relação à safra passada no Estado, deve ficar com Passo Fundo, onde a queda chega a 17,6 mil hectares (-11,23%). Na região de Ijuí, onde há a maior concentração de trigo no Estado, a diminuição alcança 13,15 mil hectares (-5,61%). Colle, da Emater, ressalta que as estimativas são iniciais que, por certo, sofrerão alterações ao longo da evolução das lavouras que começam a ser plantadas no final deste mês.

Fonte: Jornal do Comércio

terça-feira, 18 de maio de 2010

Trigo causa desânimo

Os preços do trigo no Brasil e no mercado internacional ampliam o desânimo do produtor em plena fase de plantio. No Paraná, em relação a um ano atrás, o triticultor recebe 15% menos – R$ 23,5 pela saca de 60 quilos. Em Chicago, depois de uma recuperação de 11% nas cotações em abril, novas baixas foram registradas nos últimos dias. A queda acumulada nos últimos quatro meses é suficiente para somar 15%.

A tendência está relacionada aos estoques, que estão acima de 180 milhões de toneladas em âmbito global. Segundo avaliação do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, o USDA, no final de 2010 haverá mais trigo no mercado mundial do que havia nas últimas oito passagens de ano.

No Brasil, com redução na produção, aumento nas exportações e pequena evolução no consumo, os estoques finais podem cair de 2,4 para 1,2 milhão de toneladas na comparação com 2009, informa a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Porém, atualmente, só os estoques públicos chegam perto de 1 milhão de toneladas.

No Paraná, ainda há muito trigo para vender. Dos 2,67 milhões de toneladas produzidos em 2009, 1,7 milhão foram comercializados com apoio do governo e perto de 400 mil toneladas foram vendidas sob as regras do mercado. Porém, segundo avaliação do setor produtivo, restam 500 mil toneladas estocadas nas mãos dos produtores e cooperativas, à espera de melhores preços.

Fonte: Agrolink

domingo, 9 de maio de 2010

Conab confirma sinais de queda na área de trigo

A área plantada de trigo deverá sofrer uma "diminuição considerável" na temporada 2010/11, que para o cereal, uma das principais culturas de inverno do país, já começou. Em novo levantamento sobre a produção brasileira de grãos na safra 2009/10 divulgado na quinta-feira, a Conab alerta para a tendência, mas ressalva que ainda é difícil calcular o tamanho da queda porque a semeadura está em sua fase inicial.

Há algumas semanas, quando os técnicos da Conab foram a campo para o levantamento, o plantio de trigo já havia começado no Paraná, Rio Grande do Sul e Goiás. Para o Estado do Centro-Oeste e para o Distrito Federal, a Conab projeta incrementos das áreas plantadas. E só. Em Santa Catarina, os sinais são de estabilidade, e para os demais Estados a expectativa é de queda.

Em 2009/10, o plantio de trigo ocupou 2,428 milhões de hectares no Brasil, 1,3% mais que em 2008/09, e a produção alcançou 5,026 milhões de toneladas, queda de 14,6%, por causa de adversidades climáticas. Conforme a Conab, ainda há produto colhido nas duas últimas temporadas à venda no mercado. O da safra 2009/10, particularmente, foi marcado pela baixa qualidade. Tanto que o país, um dos maiores importadores do cereal do planeta, até ampliou as exportações do produto ruim para a fabricação de rações em outros países.

Para a safrinha de inverno de milho de 2009/10, o relatório da Conab foi frio. A produção foi ajustada para 20,265 milhões de toneladas, pouco mais do que o estimado em abril e quase 17% acima de 2008/09. Uma safrinha "gorda" e também dependente dos instrumentos de apoio à comercialização do governo, já que o mercado segue adverso com a boa oferta.

No mais, tudo praticamente como antes. No total, a produção de grãos do país caminha a passos largos para confirmar seu novo recorde histórico, puxado pela forte ampliação da colheita de soja, que também será a maior da história. A soja é a cultura de maior valor bruto da produção (VBP) agrícola do Brasil e encabeça as exportações do agronegócio.
Fonte: Agrolink

Comportamento do mercado de farinhas de trigo

Para a maioria dos negócios efetuados nos últimos dias houve recuperação de preço e retomada de algumas linhas de produção em fábricas de biscoito e macarrão. Mesmo com a pressão de alguns para adquirir matéria-prima a preços menores, alguns moinhos conseguiram aumentos de pelo menos 3% para os valores mais defasados, ou mantiveram os mesmos patamares para aqueles preços que já haviam sido corrigidos no mês passado. Embora os pagamentos dos leilões de PEP do governo continuem atrasados, o que acaba influenciando na formação de preços das farinhas, observamos um movimento positivo do mercado sentido pelas indústrias. A Farinha Comum com até 0,85% de cinzas foi negociada em Minas Gerais entre R$ 32,80 e 33,50 a saca de 50 kg, com grande volume negociado. A Farinha Inteira vendida para São Paulo em condição CIF fo! i negociada a R$ 40,00 a saca de 50 kg, com descarga e pagamento de 7 dias para cargas fracionadas. A grande maioria dos negócios que temos reportado diariamente diz respeito a operações envolvendo indústrias de biscoito, macarrão e massas em geral, sempre referentes a volumes elevados que compram até 14 mil toneladas de farinha de trigo por mês. Com certeza os preços para este tipo de cliente são bem diferentes daqueles que compram volumes pequenos. Alguns nos questionam quanto a preços baixos relatados em comparação com o que se vê no atacado ou na aquisição de produto de terceiros, por isso mesmo é preciso estar atento para qual segmento de mercado cada um está olhando, se indústria, atacado ou varejo. Os preços em cada um dos canais de comercialização chegam a variar de 20 a 30%.
Fonte: Notícias Agrículas

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Porto de Paranaguá amplia em cinco vezes exportações de trigo

Foram exportadas pelo Porto de Paranaguá, no primeiro trimestre deste ano, 567.452 toneladas de trigo, o que representou um aumento de 408% em comparação ao mesmo período de 2009. O movimento de saída do trigo brasileiro chama a atenção, já que tradicionalmente o País é importador do cereal. A explicação está no incentivo dado pelo governo federal, por meio da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), que realizou leilões, garantindo preço mínimo aos produtores rurais.

O trigo, que ainda está sendo exportado pelo Porto de Paranaguá, é da safra passada, sendo que a maior parte é procedente de lavouras do Paraná – maior produtor nacional -, com participações do Rio Grande do Sul e Mato Grosso do Sul. Os principais destinos têm sido o Vietnã, que importou 191,5 mil toneladas, Filipinas, com 112,1 mil toneladas, e França, para onde foram enviadas 56,6 mil toneladas. Tailândia, Coréia, Equador e EUA também compraram o trigo exportado pelo Porto de Paranaguá.

De acordo com o técnico da Conab, Eugênio Stefanelo, foi preciso lançar os leilões de Prêmio de Escoamento do Produto (PEP) do trigo para o mercado externo, pois cerca de um terço da produção nacional, na safra passada, não atingiu padrão de qualidade do cereal consumido internamente, devido ao excesso de chuva.

Stefanelo afirma que, na safra 2010/2011, haverá uma redução de 10% na área de plantio de trigo. A expectativa, no entanto, é que com as condições normais de clima a produtividade e qualidade sejam melhores. Isso deverá motivar uma maior demanda interna, aumentando a cabotagem no Porto de Paranaguá e nos portos brasileiros.

Para o superintendente da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa), Daniel Lúcio Oliveira de Souza, essas mudanças são comuns no mercado internacional. “Os portos do Paraná têm que se adequar de forma constante e estar preparados para atender as novas demandas da economia mundial”, acrescentou.

O engenheiro agrônomo da Secretaria de Estado da Agricultura e Abastecimento, Otmar Hubner, lembrou que o Paraná produziu, na safra passada, 2,48 milhões de toneladas de trigo. Este ano, a expectativa é que se produza 3,1 milhões de toneladas, caso se as condições climáticas sejam favoráveis. Ainda segundo Hubner, o plantio do trigo no Paraná já começou. A colheita será iniciada no mês de agosto e deverá se estender até meados de dezembro.
Fonte: Agência de Notícias Estado do Paraná

terça-feira, 13 de abril de 2010

Novas especificações para trigo devem revolucionar mercado

Brasília - Em poucos dias, o Ministério da Agricultura deve publicar portaria redefinindo as classificações de qualidade do trigo que poderá ser adquirido pelo governo federal em seus programas de apoio à comercialização. Segundo o coordenador-geral de Cereais e Culturas Anuais do Ministério da Agricultura, Silvio Farnese, a nova classificação se aproxima mais das exigências do mercado.

"A portaria antiga de classificação da qualidade do trigo é de 1991. O que entra nos armazéns públicos hoje como de qualidade pode não ser aceito pelo moinho como tal, então, há dificuldade de grandes lotes bons para comercializar. A nova portaria é revolucionária", explicou Farnese.

A portaria aumentará também a diferença entre o valor pago pelo trigo de melhor qualidade, usado na fabricação de pães, e os demais, para bolos, biscoitos e outros produtos. Para Farnese, a medida incentivará a produção e deve levar o país a uma colheita de até 7 milhões de toneladas de trigo por ano nas próximas safras, cerca de 70% do consumo interno.

O Brasil produziu, nos últimos dez anos, uma média de 4,5 milhões de toneladas de trigo anualmente. Como o consumo dos brasileiros é de pouco mais de 10 milhões de toneladas, a dependência das importações foi de 55%, atingindo o pico de 78% na safra 2006/2007. Além dessa defasagem, apenas 50% da farinha derivada do trigo colhido no país atendem aos requisitos para a fabricação de pão, enquanto a proporção total destinada a esse fim é de 65%.

A ampliação da diferença de preços, segundo Farnese, deve aumentar a proporção de trigo tipo pão produzido pelos triticultores brasileiros. Há um ano, foram estabelecidos os preços mínimos de R$ 441 por tonelada do trigo tipo brando, considerado de pior qualidade, de R$ 530 para o tipo pão e de R$ 555 para o tipo melhorador. Esses valores já representaram um distanciamento maior entre os valores de cada qualidade de trigo e, segundo o Ministério da Agricultura, mostraram resultado.

A classificação utilizada atualmente pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) para a compra de trigo leva a outro problema, além de não ser bem aceita pelo mercado. Segundo especialistas, quando um trigo de melhor qualidade é misturado com um de pior, todo o volume passa a ser classificado com o padrão inferior, desvalorizando-se. "A portaria vai equiparar nosso produto a uma referência internacional", afirmou o diretor de Política Agrícola e Informações da Conab, Silvio Porto.

Para o especialista em mercados Marco Olívio Morato de Oliveira, da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), a nova portaria deve levar ao uso mais eficiente dos armazéns, para que não sejam misturadas qualidades distintas de trigo. Ele também considera que haverá um ajuste da produção à realidade do mercado, mas ressalta que é necessária uma aproximação maior dos centros de pesquisas com os produtores, além de investimentos em logística, para que o trigo nacional seja competitivo.

"A mudança é positiva, é uma necessidade que todos os elos da cadeia sentiam. O que preocupa é a logística de transporte, como investimentos em navegação de cabotagem, e a oferta de variedades de trigo adaptadas ao nosso clima", afirmou Oliveira.
Fonte: Agrolink

segunda-feira, 29 de março de 2010

Europa vai produzir menos trigo este ano

Agência Estado - A União Europeia (UE) deve produzir 133,1 milhões de toneladas de trigo soft em 2010, queda de 3,7% na comparação anual, informou no domingo (28) o Comitê de Comércio de Cereais (Coceral). O Coceral estima a que produção total de grãos do bloco europeu atinja 287 milhões de toneladas neste ano, ante 293,4 milhões de toneladas em 2009. Segundo dados do comitê, a safra de cevada deve sofrer o maior declínio devido à queda dos preços.

A produção mundial de trigo em 2010/2011 deve atingir 658 milhões de toneladas, queda de 1 milhão de toneladas frente à estimativa de fevereiro e de 17 milhões de toneladas em relação ao volume registrado em 2009/2010, informou na sexta-feira o Conselho Internacional de Grãos (IGC). O IGC prevê que a produção global de grãos alcance 1,764 bilhão de toneladas na próxima temporada, 12 milhões de toneladas abaixo de 2009/2010. "As projeções preliminares apontam um ligeiro aumento na área e plantio, com alta recorde no milho, mas declínios no trigo e na cevada", afirmou o conselho em relatório.

As condições para o desenvolvimento da safra têm sido basicamente favoráveis até agora. "Um clima mais quente ajudou o desenvolvimento da safra de inverno em grande parte da Europa, mas condições mais frias ameaçam atrasar o plantio de trigo de primavera na Comunidade dos Estados Independentes e nas planícies do norte dos EUA", disse.

Os estoques mundiais de trigo devem atingir 199 milhões de toneladas em 2010/2011, nível mais alto em nove anos.
Fonte: Agrolink

terça-feira, 23 de março de 2010

Trigo março de 2010

COMPARATIVO DE ÁREA, PRODUTIVIDADE E PRODUÇÃO SAFRAS 2008/09 e 2009/10



Fonte: Conab

Erechim será palco do Fórum do Trigo

Depois de cinco anos, Erechim, no norte do Estado, voltará a sediar o Fórum Nacional do Trigo. O evento ocorrerá nos dias 11 e 12 de maio, no Polo de Cultura.
A data do fórum e a pré-programação foram definidas em reunião com lideranças na semana passada, na sede do Sindicato Rural do município.O principal objetivo do evento será discutir questões econômicas e políticas voltadas à cadeia do trigo. Também serão analisadas ações que favoreçam as produções brasileira e gaúcha, tornando-as competitivas nos mercados nacional e internacional, além de outras questões técnicas da cultura.
A próxima reunião ocorrerá na sexta-feira, também na sede do Sindicato Rural em Erechim. A última edição do encontro ocorreu no município de Sarandi.
Fonte: Notícias Agrículas

quarta-feira, 10 de março de 2010

Ministros abrem fogo contra ameaça de alta do pãozinho

BRASÍLIA - O governo brasileiro classificou de " terrorismo " e " especulação " as ameaças da Associação Brasileira da Indústria do Trigo (Abitrigo) de aumentar em 16% o preço do pão e das massas em reação ao aumento na tarifa de importação de trigo proveniente dos Estados Unidos. O aumento da tarifa, que só passa a valer daqui a trinta dias, foi decidido como resultado da disputa movida pelo Brasil contra os EUA na Organização Mundial do Comércio (OMC) contra os subsídios ilegais do governo americano aos produtores locais de algodão.

" O custo do trigo no pãozinho varia de 10% a 16%; como a restrição de 5% da importação implicaria aumento de 16% no preço? " , perguntou o ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes. " Isso não tem lógica nenhuma, é terrorismo " , afirmou, acusando os moinhos de trigo de querer forçar aumentos de preço, sem motivo. " Isso é pura e exclusivamente especulação em torno de uma medida que será inócua em relação aos preços " , concordou o ministro do Desenvolvimento, Miguel Jorge.

A retaliação aos Estados Unidos foi calculada com base nos dados de importação de 2008, quando, por problemas na safra nacional e na Argentina, o Brasil chegou a importar US$ 319 milhões em trigo dos EUA. Essa situação fez com que o valor das importações fosse o maior entre os itens listados para sofrer sanções (aumentos de tarifa) por parte do governo brasileiro.

O governo afirma que não gostaria de aplicar as sanções, que são uma maneira de convencer os americanos a negociar o fim dos subsídios ao algodão e compensações pelas perdas dos produtores brasileiros.

Mesmo que sejam aplicadas retaliações, porém, o valor das importações afetadas deve ser bem menor do que o estimado com base nos dados de dois anos atrás. Já em 2009, as importações de trigo dos Estados Unidos despencaram, para US$ 46 milhões, 3,8% do total. Em 2010, no primeiro bimestre, foram, importados US$ 6 milhões, apenas 2% do total importado.

O Brasil também vem recorrendo cada vez mais a fontes alternativas de abastecimento. O Uruguai, que em 2008 exportou US$ 32 milhões em trigo ao Brasil, no ano passado vendeu US$ 210 milhões; o Paraguai passou de US$ 152 milhões a US$ 168 milhões. Entre janeiro e fevereiro deste ano, foram importados do Uruguai 550% a mais que no ano passado, US$ 52 milhões.

A safra nacional não deve ajudar muito a conter os preços, porém. O ministério da Agricultura calcula que a demanda por trigo no país chegará a 10 milhões de toneladas neste ano, das quais serão abastecidas pelo mercado interno 5,8 milhões, o mesmo volume de 2008. O governo tem, ainda, um estoque de 900 mil toneladas. Stephanes acusa os moinhos de esconder o tamanho dos estoques privados, para especular e forçar o aumento dos preços do trigo no mercado nacional. Ele afirma que tem pedido aos moinhos a informação sobre esses estoques, sem sucesso. O ministro suspeita que grande parte do que hoje é abastecido pelos EUA poderia sem simplesmente substituído por trigo mantido nos silos das empresas privadas no Brasil.

Fonte: Globo.com

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Plano para a safra de trigo será divulgado até final de março

Estimativa é manter a safra atual, de 5 milhões de ton, para demanda de 10 milhões a 11 milhões de ton.
O governo anunciará, até o dia 20 de março, um plano para a nova safra de trigo, que começará a ser plantada em maio e junho, disse hoje (18) o ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes. Segundo ele, até lá, serão divulgados os valores do preço mínimo e do pagamento de seguro rural, além das tarifas de importação e da definição das linhas de crédito para o setor.

De acordo com o ministro, a estimativa é manter a safra atual, de 5 milhões de toneladas, diante de uma demanda de 10 milhões a 11 milhões de toneladas. Stephanes descartou o risco de desabastecimento e afirmou que a diferença será coberta pela produção dos países do Mercosul.

“Não há risco de desabastecimento. A Argentina vai produzir mais trigo. O Paraguai e o Uruguai também têm aumentado a produção, até porque há vários argentinos e brasileiros produzindo no Paraguai”, disse Stephanes. Ele se reuniu nesta tarde com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, e com a secretária-executiva da Câmara de Comércio Exterior (Camex), Lytha Spíndola, para discutir a elaboração do plano.

Segundo o ministro da Agricultura, a tarifa de importação de países de fora do Mercosul, atualmente em 10%, deverá ser reajustada. Somente em caso de desabastecimento, o governo deve reduzir a alíquota.

“A ideia é aumentar tarifa e só abrir quando houver falta de produto no mercado interno ou no Mercosul, com cotas para regular o abastecimento”, explicou. O reajuste do imposto de importação, no entanto, só pode ser decidido depois da divulgação do plano para a safra 2010/2011 porque precisa da aprovação da Camex.

Stephanes ainda criticou a manutenção do preço do pão, apesar da queda do preço do trigo em relação ao ano passado. “O trigo transformado em farinha significa apenas 20% do custo do pão. O preço do pãozinho foi estabelecido quando a tonelada do trigo estava a R$ 750. Hoje, está entre R$ 450 e R$ 480 e o preço continua o mesmo.”
Fonte: FPTV.COM

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Aumento do trigo pode chegar à mesa

Com a safra ainda insuficiente no Brasil e a queda na produção do trigo na Argentina, principal fornecedor do país, o aumento do preço do grão já é dado como certo pela Associação Brasileira da Indústria do Trigo (Abitrigo). O percentual ainda não está definido, mas o reajuste deve ocorrer ainda este mês ou no início de março, segundo o vice-presidente e conselheiro da Abitrigo, Antenor Barros Leal. “Sem dúvida teremos alta de preço, mas como o trigo é uma commodity não dá para definir a média de aumento”, diz. Outra constatação é de que a elevação do preço do trigo pode se refletir na indústria de massas no país. “Havendo aumento e se essa alta se mantiver, possivelmente vamos ter reajuste médio de 5% no macarrão em meados de março”, afirma o presidente da Associação Brasileira das Indústrias de Massas Alimentícias (Abima), Cláudio Zanão.Segundo Zanão, a média de aumento pode variar. “O que vai determinar é a competitividade do mercado. Algumas empresas vão passar os 5% e outras podem dar 3% de aumento. O percentual vai depender do estoque que as indústrias têm de trigo”, explica o executivo. Outro reforço para que o repasse ocorra é que 60% do custo do macarrão está na farinha do trigo. “É quase impossível manter os preços de 2009”, afirma. No ano passado, o faturamento do mercado de macarrão cresceu 4%, puxado principalmente pela alta de 8% nas vendas de massas instantâneas e frescas. Já a massa seca, que responde por 84% do volume de mercado, cresceu somente 2% devido à variação do preço do trigo durante o ano, conforme a Abima.O Sindicato e Associação Mineira da Indústria de Panificação (Amipão) admite que há estudos para avaliar um possível reajuste no pão francês, mas nega que seja pela esperada alta no preço do trigo. “Por causa dos aumentos dos insumos, como o do açúcar no ano passado, vale-transporte, salário mínimo e aluguel, algumas padarias que estavam com o preço defasado fizeram reajuste de acordo com o seu custo, mas não foi linear e não tem nada a ver com alta do trigo”, explica o presidente da Amipão, Luiz Carlos Xavier Carneiro. A média do preço do quilo do pão francês na Grande BH é de R$ 7,50, segundo o sindicato.Já os proprietários de padarias na capital afirmam que, se o aumento do trigo vier, eles vão fazer de tudo para segurar o preço. “Se houver alta, vou fazer o possível para não passar os custos para o consumidor”, diz Isabela Carneiro Santiago, dona da padaria Vianney, no Bairro Funcionários, Região Centro-Sul. No estabelecimento, o quilo do pão francês é vendido por R$ 8,90. Na Boníssima, no Bairro Gutierrez, Região Oeste, a alta também não está nos planos. “Não há previsão de aumento”, diz o gerente Luiz Carlos Barbosa. Na padaria Santa Clara, na qual o custo do quilo do pãozinho é R$ 6,99, o reajuste é descartado. “Mesmo se a farinha aumentar, o objetivo é não repassar a alta para os clientes”, diz o gerente Gleison Pereira Lopes.O vice-presidente da Abitrigo explica que o principal fator para a alta do trigo é que o Brasil, que sempre teve na Argentina o seu principal fornecedor, vai passar a depender de outros mercados – como Estados Unidos, Canadá, Europa e França. “Com a política do governo Kirchner, a produção na Argentina caiu de 18 milhões de toneladas/ano para 8 milhões toneladas/ano em 2009. Foi um desastre”, afirma Leal. Como os argentinos consomem 5 milhões de toneladas por ano, pelas contas vão sobrar apenas 3 milhões de toneladas para exportação. “E não temos a garantia se esse produto será de qualidade”, acrescenta.O consumo de trigo no Brasil, segundo a Abitrigo, é de cerca de 10 milhões de toneladas/ano. O país consegue produzir 5 milhões de toneladas anuais, das quais 95% são no Sul, e precisa importar o restante. Com a crise no país vizinho, o mercado brasileiro vai ter que buscar mais longe o produto, o que se traduz em mais custos. “Como o trigo argentino está comprometido, o Brasil vai olhar para outros mercados. Todas as vezes que tem desequilíbrio na oferta, essa se submete ao preço das origens e ao custo da distância dess as origens. E todas são mais caras que da Argentina. Dificuldade de abastecimento significa aumento de preço”, reforça Leal.Mercado
A expectativa da semana no mercado financeiro se concentrará na divulgação de indicadores que poderão ter influência nas decisões do Banco Central sobre os juros. Na terça-feira, será divulgado o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA-15), medido pelo IBGE. O indicador é visto como uma espécie de prévia do IPCA, índice usado pelo governo para verificar as metas de inflação. Serão divulgados ainda nesta semana os indicadores de vendas no comércio varejista, também pelo IBGE. Nos Estados Unidos, a expectativa é para a fala de Ben Bernanke, o presidente do Fed (o banco central do país) e, mais que isso, o destaque será a primeira revisão do dado preliminar do Produto Interno Bruto (PIB) americano do quarto trimestre. O mercado espera ligeira redução devido ao maior déficit comercial no país.
Fonte: Uai- Economia

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

BALANÇO DE OFERTA E DEMANDA DE TRIGO

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Fonte: Conab

TRITICALE : área , produtividade e produção


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FONTE: CONAB - Levantamento: Fev/2010

COMPARATIVO DE ÁREA, PRODUTIVIDADE E PRODUÇÃO

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TRIGO: COMPARATIVO DE ÁREA, PRODUTIVIDADE E PRODUÇÃO
SAFRAS 2008/09 e 2009/10.
Fonte: Conab

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Efeito do período de maturação de grãos nas propriedades físicas e reológicas de trigo

O trabalho objetivou estudar o efeito do período de maturação de grãos nas propriedades físicas e reológicas da farinha de trigo, avaliado através das determinações de peso do hectolitro, peso de mil grãos, grau de extração, proteínas, cinzas, umidade, cor, número de queda, alveografia, farinografia e amido danificado. Amostras dos genótipos BRS 179, Rubi, Fundacep 30 e Fundacep 51, safra 2006/2007 foram armazenadas em sacos de papel Kraft com 10 kg de trigo, em ambiente com temperatura de 22 °C e umidade relativa do ar de 65-75%. Cada tratamento foi composto por um genótipo e as avaliações realizadas nos tempos 0, 15, 30, 60 e 90 dias de maturação. O experimento foi conduzido em delineamento inteiramente casualizado em arranjo fatorial 4 x 5. Os resultados foram analisados pelo emprego da análise de variância (Anova) e nos modelos significativos pelo teste F, e a comparação de médias pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. Com o aumento do período de maturação do trigo a farinha apresentou melhores propriedades físicas e reológicas avaliadas pelas alterações de número de queda, cor, alveografia e farinografia. Os resultados de atividade enzimática, luminosidade, intensidade de amarelo e força geral do glúten se mostraram efetivos na avaliação de propriedades físicas e reológicas, enquanto as avaliações de amido danificado e estabilidade não foram indicadores adequados. O trigo não deve ser comercializado após a colheita, pois apresenta melhoria na classificação comercial, sendo indicado período de maturação de 60 dias. Os genótipos de trigo BRS 179 e Fundacep 51 passaram das classes brando para pão, enquanto o Rubi de pão para melhorador, indicando maior valor tecnológico e comercial com o aumento do período de maturação dos grãos de trigo.
Fonte: Agrolink

Preços futuros do trigo iniciaram a semana em alta na bolsa de Chicago

Fundos compram. Os preços futuros do trigo iniciaram a semana em alta na bolsa de Chicago. Após o feriado da última segunda-feira nos Estados Unidos, os contratos com vencimento em maio fecharam ontem a US$ 5,195 por bushel, alta de 18,25 centavos de dólar. Já em Kansas, o ganho foi de 18 centavos de dólar, o que elevou os preços para US$ 5,237 por bushel. Nenhum novo fundamento foi identificado para justificar a alta, mas analistas disseram que fundos voltaram ao mercado e atuando como compradores, segundo a Dow Jones Newswires. Aliado a esse fator, o aumento das exportações semanais de trigo dos EUA deu suporte. O relatório de inspeções do USDA indicou um volume de 15,9 milhões de bushels, 50% a mais do que o registrado no mesmo período do ano passado.
Fonte: Agrolink