domingo, 29 de agosto de 2010

Descobertos 95% do ADN do trigo

Uma equipe de cientistas britânicos garante ter sequenciado cerca de 95% do genoma do trigo, após um trabalho de investigação realizado com uma variedade deste cereal chamada chinese spring (primavera chinesa). Um feito que se pode revelar decisivo no desenvolvimento de novas variedades deste cereal, mais resistentes a doenças e condições adversas, e, simultaneamente, ajudar a combater a fome.
As sequências do genoma que agora foram divulgadas dão aos investigadores e aos produtores acesso a 95% do genoma do trigo, afirma um comunicado do Conselho de Investigação em Biotecnologia e Ciências Biológicas (BBSRC), entidade pública que financiou o estudo.
"O genoma do trigo é cinco vezes mais complexo do que o genoma humano e representa um desafio enorme para os cientistas", explicou Keith Edwards, membro da equipa e docente na Universidade de Bristol, que assegura ainda que "as sequências do genoma constituem um instrumento importante para investigadores e produtores".
Esta descoberta poderá ser utilizada para identificar mais rapidamente as diferenças entre duas variedades de trigo e servir de referencial as características consideradas interessantes, como a resistência à seca e a doenças. Os genes poderão, ainda, ser usados para a selecção assistida, melhorando as variedades, ou para criar organismos geneticamente modificados.
Keith Edwards salienta que este tipo de sequências de genomas constitui "uma ferramenta de grande importância para investigadores e agricultores". "Tornar estes dados públicos possibilita que investigações com dinheiros públicos tenham o maior impacto possível", frisa ainda este cientista.
Apesar de todo o trabalho já desenvolvido, os cientistas sublinham que ainda são necessários mais estudos, de modo a conseguir completar o genoma do trigo e organizar todos os cromossomas. "Agora estamos a trabalhar na análise da sequência de modo a seleccionar as variações genéticas dos diferentes tipos de trigo, qual o que pode ajudar a acelerar significativamente os actuais programas de cultivo", acrescenta Anthony Hall, da Universidade de Liverpool, e também membro da equipa britânica.
Recorde-se que, recentemente, foi possível sequenciar o genoma do arroz (2005), do milho (2009) e do soja (2010). Mas tais cereais são muito mais simples que o trigo. Cereal que, com uma produção anual mundial na ordem dos 500 milhões de toneladas, se constitui como um dos mais importantes para o consumo humano.

Fonte: Diário de Notícias





Cientistas sequenciam pela primeira vez o genoma do trigo

"O genoma do trigo é cinco vezes maior que o humano, e muito mais longo que o de outros cereais"
Pesquisadores britânicos decodificaram a sequência genética do trigo, um dos mais antigos e importantes produtos da agricultura mundial, num desenvolvimento que, esperam, ajudará o cereal a enfrentar as ameaças do aquecimento global, doenças e crescimento populacional.
Mais área agricultável do mundo é dedicada ao trigo do que há qualquer outro cereal, e os pesquisadores disseram que estão publicando o genoma na internet, na esperança de que cientistas possam usá-lo como ferramenta para melhorar a produtividade. Um estudioso da área referiu-se à descoberta como "um marco".
"O genoma do trigo é o santo graal dos genomas vegetais", disse Nick Talbot, professor de biociências da Universidade de Exeter e que não tomou parte no trabalho. "Vai revolucionar a forma como o cultivamos".
O pesquisador Neil Hall, da Universidade de Liverpool, cuja equipe obteve o genoma, disse que no fim a informação ajudará produtores de variedades de trigo a identificar melhor as variações genéticas responsáveis pela resistência às doenças, tolerância da seca e produtividade.
Embora a sequência genética obtida ainda seja um rascunho, e variedades diversas de trigo ainda precisem ser analisadas antes que o trabalho tenha efeitos práticos, Hall previu que não demorará muito para que o resultado comece e ter impacto nos campos.
"Espero que os benefícios deste trabalho cheguem nos próximos cinco anos", disse ele.
O trigo é praticamente um retardatário no mundo dos genomas. Este ano marca o décimo aniversário do sequenciamento do genoma humano. Outras plantas da agricultura tiveram seu código genético desvendado nos últimos anos - arroz em 2005, milho em 2009, soja neste ano.
A razão para a demora no genoma do trigo, disse Hall, foi causada pelo fato de a sequência ser enorme - muito maior que milho ou arroz e cinco vezes maior que a humana.
Uma razão para o genoma extragrande é que algumas variedades têm até seis cópias de um mesmo gene, e o fato de a ancestralidade do trigo ser um emaranhado de espécies de gramíneas silvestres.
Embora o código possa vir a ser usado na criação de variedades transgênicas, Hall fez questão de destacar as aplicações mais convencionais de seu trabalho, poupando tempo e esforço no processo natural de seleção de variedades híbridas.

Fonte: Estadão.com.br/ciência

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

PROGRAMAÇÃO DA III SEMANA ACADÊMICA DE ENGENHARIA DE ALIMENTOS DA UDESC

Palestras:

Dia 20/09/2010
19:00 - Abertura
20:15 - Cooperação Interinstitucional e Internacional
Prof. Ph.D. Amauri Bogo - UDESC
21:00 - Mesa Redonda com ex-alunos - O pontapé inicial no mercado de trabalho

Dia 21/09/2010

SALA A
19:00 – Sala A - Benefícios do Vinho
Vinícius Casagrande Fornasier –Enólogo/ Professor (FISUL e IFRS-BG)

21:00 - Aprendendo a viver
Luiz Eduardo Boudakian

SALA B
19:00 - Destilados
Carlos Eduardo Suzart - UNICAMP
Dia 22/09/2010
19:00 - Explorando produtos Lácteos inovadores e diferenciados.
Fabrício Paes - Global Food
21:00 - Ferramentas da Qualidade
Edilson – Gerente de Produção Apti Alimentos

Dia 23/09/2010
19:00 - A definir.
21:00 – Nanotecnologia
Emanuelle Pilarski- Unicamp

Dia 24/09/2010
19:00 - Substâncias Bioativas - Ênfase ao Antioxidante
Vera Maria Klajn -IFRS
20:15 - Empresa Junior – UFSC
Guilherme Pacheco Zim
21:00 - Produção Cerveja
Ilceu Dimer - Bierland/ Blumenau






Mini-cursos:

Dia 20/09/2010
Novos métodos de análise de carnes e produtos cárneos
Msc. Rosa Cristina Prestes -UDESC

Planejamento de Carreira e Postura na Entrevista
Gabriela Comparin – Atuação Orientação Profissional/ Chapecó

Dia 21/09/2010
Desidratação Osmótica
Msc. Juliana Savio - SENAI

Produção de Licor de Frutas
Msc. Carlos Eduardo Suzart - UNICAMP

Isolamento e identificação de bactérias lácticas- métodos fenotípicos e genotípicos
Phd. Juliano Lindner - UDESC

Degustação de Vinhos
Vinicius Fornasier –Enólogo/ Professor (FISUL e IFRS-BG)


Dia 22/09/2010
Enzimologia aplicada em alimentos
Msc. Aniela Pinto Kempka - UDESC



Dia 23/09/2010
A definir.


Dia 24/09/2010
Microencapsulação
Msc. Emmanuelle Pilarski - UNICAMP

Produção de Cerveja
Ilceu Dimer - Bierland / Blumenau

Filtração na Indústria
Orlando Copetti - 3M do Brasil

Fonte:http://sealu-udesc.blogspot.com/

terça-feira, 24 de agosto de 2010

TRIGO SAFRA 2009/10 E 20010/11

Obs: Para visualizar clic na figura


Fonte: Conab/Agosto 2010

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Produção Mundial de Trigo

Depois de muitas incertezas e conjeturas, que provocaram enorme sobe e desce das Bolsas Internacionais, finalmente saiu o relatório oficial com a estimativa do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos - USDA sobre a situação da oferta e demanda mundial de trigo para a temporada 2010/11, recolocando os devidos pingos nos is.
A soma das estimativas de queda de produção dos diversos países em agosto, menos a estimativa de aumento de produção em outros gerou uma produção de 645,73 milhões de toneladas, contra 661,07 milhões da estimativa anterior, de julho, para a safra 2010/11, que foi 5 milhões abaixo das expectativas do mercado, motivo pelo qual as Bolsas subiram tanto nesta quinta-feira. Em relação à safra anterior a queda foi maior, de 34,57 milhões de toneladas, mas o mercado já tinha absorvido esta diferença até o último mês de julho.
Os países que tiveram redução em suas estimativas de produção foram a Rússia, cuja produção foi estimada em 45,0 milhões de toneladas contra a estimativa de julho de 53 milhões, o Cazaquistão, que passou de 14,0 para 11,5 milhões de toneladas, a Ucrânia, cuja estimativa de produção passou de 20 milhões de toneladas em julho último para 17 milhões em agosto, a União Europeia, cuja estimativa de produção passou de 141,82 para 137,51 milhões de toneladas e os países do Norte da África, cuja estimativa de produção passou de 18,05 para 17,55 milhões de toneladas. Entre as quedas menores está incluído o Brasil, que passou de 5,5 para 5,0 milhões de toneladas.
Os países que tiveram a sua estimativa de produção aumentada, foram os Estados Unidos, que passou de 60,3 para 61,64 milhões de toneladas, a Austrália, que passou de 22 para 23 milhões de toneladas e a Índia, que passou de 79 para 80,71 milhões de toneladas.

Fonte: Agronotícias

Relação preço do trigo e o pão

A relação entre os preços do trigo e do pão, nos últimos anos, não foi tão próxima, segundo a Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar). Ontem, a instituição divulgou um cálculo, referente ao período entre 2003 e 2010, que mostra que, enquanto as cotações do trigo em grão caíram 5%, a farinha aumentou 9% e o pão, 34%.
A divulgação dos números foi feita para rebater notícias recentes, que previam um aumento de 7,5% no pão, atribuindo o acréscimo a um encarecimento de 71% no cereal em grãos, apenas em julho.
De acordo com o levantamento da Ocepar, o trigo passou por um aumento linear de R$ 0,0142 por quilo, a cada ano, entre 2003 e 2010. Já a mesma quantidade de farinha de trigo encareceu R$ 0,0627 por ano, no período. Enquanto isso, o quilo do pão ficou R$ 0,275 mais caro em cada um desses anos.
Através de um comunicado da Ocepar, o presidente da entidade, João Paulo Koslovski, contesta até o aumento de 71% no trigo em grão. "Pelo contrário. No mês de junho, o preço praticado pelo mercado, no Paraná, estava em R$ 22,78 a saca de 60 quilos do cereal, caindo para R$ 22,23 em julho", afirmou.
Ele comparou, ainda, o preço pago pela saca em julho de 2009, que era de R$ 27,68, e concluiu que, no intervalo, houve redução de 19,69%. "Neste período de um ano, não ouvimos falar que o preço do pão baixou para os consumidores", questionou.
O dirigente da Ocepar também afirmou não considerar justo que algumas lideranças do setor industrial "jogassem a culpa nos produtores", nos meios de comunicação.
"Precisamos colocar a verdade, e a verdade é que o preço pago aos produtores, em agosto, é de R$ 23,75, contra um custo de produção de R$ 32,58, gerando um prejuízo na ordem de R$ 8,83 por saca", protestou.

Lembrança
Além de questionar os motivos das previsões de aumento no pão, o presidente da Ocepar lembrou que o mercado passou recentemente por situação semelhante.
Em março, recordou Koslovski, o setor de panificação ameaçou aumentar o preço do pão em 16%, atribuindo o reajuste à elevação para 30% do Imposto sobre a Importação do trigo vindo dos Estados Unidos.
O comunicado da Ocepar aponta uma declaração do ministro da Agricultura na época, Reinhold Stephanes, contestando a motivação e taxando o possível aumento como "terrorismo". Segundo o ex-ministro, o custo do trigo no pãozinho poderia variar entre 10% e 16%, e não 30% como o setor anunciava.
Outro problema recordado por Koslovski foi em relação a uma decisão do Conselho Monetário Nacional (CMN), que reduziu o preço mínimo do trigo em 10%, em junho.
O documento da Ocepar afirma que os produtores "foram pegos de surpresa" pela decisão, considerada "unilateral" pela entidade. "Mudaram a regra no meio do jogo e os triticultores, que já haviam semeado naquela ocasião o cereal, foram prejudicados", disse.
A questão, lembrou ele, levou a Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep) a recorrer à Justiça para suspender a medida. "Estamos aguardando a decisão a respeito", informou.
Fonte:Paraná Online

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Ferrugem da haste

As ameaças impostas por um fungo mortal à segunda maior plantação no mundo, a do trigo, continua a crescer. O fungo exterminador, denominado Ug99, causa a doença da ferrugem da haste que pode destruir campos inteiros de trigo.
Duas novas formas agressivas do fungo foram encontradas [en] na África do Sul pela primeira vez no início deste ano, levantando a preocupação de que possa se espalhar para outras partes do mundo. Mais de um bilhão de pessoas [en] em países em desenvolvimento dependem do trigo para sua alimentação e renda.
Como apontado pela jornalista Sharon Schmickle num projeto de 2008 para o Pulitzer Center, o Ug99 se apresenta como ameaça de grandes proporções [en] porque 80 porcento das variedades de trigo asiático e africano são suscetíveis ao fungo. Desde o momento em que o fungo foi descoberto na Uganda em 1999, já deslocou-se para os campos do Quênia, da Etiópia, do Iêmen e do Irã.
Na 8ª Conferência Internacional do Trigo [en] em junho, vários trabalhos científicos sobre os riscos e possíveis soluções para o Ug99 foram apresentados, e a descoberta de novas formas do fungo na África do Sul, assim como também no Quênia, foi anunciada.
Fonte: Global Voices

domingo, 15 de agosto de 2010

RÚSSIA PROIBE EXPORTAÇÃO DE CEREAIS

A proibição da exportação de cereais da Rússia entrou hoje em vigor e continuará, pelo menos, até ao fim do ano.
Segundo o decreto do Governo russo, aprovado no dia 05 de Agosto, é proibido exportar do país trigo, cevada, centeio, milho e farinha de trigo e de centeio.
Esta medida foi tomada devido à forte seca que se faz sentir no país. O Ministério da Agricultura da Rússia prevê que a colheita de cereais se situe entre as 60 e 65 milhões de toneladas, contra as 97 no ano passado.

Fonte: Diário de Notícias

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Quebra de safra de trigo na Rússia pode beneficiar Paraná

Produtores de trigo do Paraná podem ser beneficiados com a recente suspensão da exportação de grãos da Rússia. No entanto, a produção do cereal para vendas externas é pequena, aproximadamente 150 mil toneladas. O produto subiu 70% no mercado global durante o verão europeu (inverno no Brasil). Ontem, houve alta de 8,3% em Chicago.

"Hoje, o trigo de qualidade no Brasil não passa da quantidade de 150 mil toneladas. Não é o bastante, mas o agricultor que tiver um bom produto, poderá ser favorecido no mercado externo", afirmou Lawrence Pih, presidente do Moinho Pacífico - o maior da América Latina.

A suspensão dos russos acontece em virtude de uma severa seca e incêndios florestais, que destruíram, até agora, 20% da safra de trigo. Segundo Aedson Pereira, analista da AgraFNP, esta queda corresponde a um prejuízo de 15 milhões de toneladas na safra de trigo. A Rússia, que está entre os maiores exportadores mundiais de grãos, informou que o recesso irá vigorar de 15 de agosto a 31 dezembro, com possibilidade de prorrogação para o próximo ano, se for necessário.

Alemanha, Cazaquistão, Polônia e Ucrânia também foram afetados pelo fenômeno climático. De acordo com Pih, a medida não é sinônimo de falta de trigo no mundo, já que os estoques de passagem nos globais estão bem abastecidos, com pelo menos 170 milhões de toneladas.

A União Europeia (UE) conta com bastante produto, assim como Alemanha, Polônia - apesar de afetadas pelo calor - e França, além de Austrália e Estados Unidos, que apresentam condições de suprir (melhor que o Brasil) a lacuna deixada pela Rússia, pois estes têm estoques, contou o presidente do Moinho Pacífico.

Pih alerta ainda para que os agricultores brasileiros tenham paciência quanto às vendas, uma vez que, até o fim deste ano, o consumo do cereal no País será em média de 4 milhões de toneladas.

Em 2007, uma forte onda de calor também afetou a mesma região da Rússia. Na época, os estoques de passagem eram menores assim com o consumo. Segundo o especialista da AgraFNP, naquele ano, a UE deixou de adquirir trigo e passou a comprar milho.

"Ambos são à base de amido, por isso eles substituíram. Há três anos, o Brasil, que venderia entre 7 milhões e 8 milhões de toneladas do grão para os compradores habituais, - Sudeste asiático e países árabes -, vendeu aproximadamente 11 milhões de toneladas adicionais, em função da demanda dos europeus".

Para 2010, a AgraFNP estima que o Brasil exporte 7 milhões de toneladas de milho. Visto o atual cenário internacional, Pereira crê que haverá acréscimo nos números. "Acredito que beire os 8 milhões de toneladas, já que o panorama está favorável. Só não será maior devido aos atuais estoques de passagem", disse.

O especialista falou que, antes dos recentes incêndios, a Rússia já dava sinais de quebra de produção por conta do clima e à alta dos preços internos. "Até antes da onda de calor, há aproximadamente um mês, já falava-se em fechar as exportações. Esse sentimento de queda tumultuou o mercado internacional", disse.

Nesta semana, a Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO, em inglês) anunciou que a oferta mundial de trigo pode diminuir no próximo ano se a severa seca na Rússia persistir. A projeção da safra global do cereal foi reduzida para 651 milhões, ante previsão de 676 milhões, queda equivalente a 4,5%. Até o fim de julho, o Conselho Internacional de Grãos (IGC, sigla em inglês) previa uma redução para a safra global de trigo de 2010/2011 em 13 milhões de toneladas, para 651 milhões de toneladas.

A seca em algumas regiões da Rússia elevou os preços globais do trigo para o ponto mais alto em 22 meses. Por conta disso, estima-se que milhares de agricultores quase foram à falência.

Produtores de trigo do Paraná podem ser beneficiados com a recente suspensão da exportação de grãos da Rússia. No entanto, a produção do cereal para vendas externas é pequena: aproximadamente 150 mil toneladas. O produto subiu 70% no mercado global durante o verão europeu (inverno no Brasil). Ontem, houve alta de 8,3% em Chicago. "Hoje, o trigo de qualidade no Brasil não passa da quantidade de 150 mil toneladas. Não é o bastante, mas o agricultor que tiver um bom produto poderá ser favorecido no mercado externo", afirmou Lawrence Pih, presidente do Moinho Pacífico. A suspensão dos russos acontece em virtude de severa seca e incêndios florestais.

Fonte: DCI

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Biotecnologia aumentará chance de encontrar pão quentinho

Um produto desenvolvido em parceria pela Granotec e Novozymes promete revolucionar o setor de panificação artesanal, proporcionando maior rendimento e economia de energia. É uma nova tecnologia criada em conjunto pelas duas empresas, chamada Hotmix, capaz de reduzir o tempo de assamento em 25% e aumentar a produtividade na fabricação do pão francês. A Granotec é líder no mercado nacional de ingredientes e aditivos para o setor de trigo e a Novozymes é a maior fabricante mundial de enzimas industriais. Com essa nova tecnologia, que chegará ao mercado através das pré-misturas fabricadas pelos moinhos de trigo, as duas empresas pretendem atingir as cerca de 60 mil panificadoras artesanais do Brasil, que representam em torno de 85% da produção total de pão no país. De acordo com o engenheiro de alimentos da Novozymes, Daniel Stahlke, a divulgação do produto foi iniciada em junho, diretamente com os moinhos. "Ainda estamos em fase de implementação, mas a receptividade foi enorme. Até agora as grandes indústrias é que se beneficiavam mais da biotecnologia. Dessa vez o resultado vai aparecer nas panificadoras artesanais, através de aumento de produtividade, economia de energia e mais pães frescos e quentinhos para o consumidor", afirmou. Segundo o gerente de inovação e tecnologia da Granotec, Divanildo Carvalho Junior, não há alteração no processo de produção, apenas uma redução no tempo de forno. "As características do pão francês, como pestana, crocância, volume, sabor e crosta dourada não se alteram. O padeiro fará o pão do jeito que ele sempre fez, sem mudar o processo nem os equipamentos", explicou.
Fonte:Revista Fator

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Trigo Paraná

A safra de trigo do Paraná, maior produtor brasileiro do cereal, foi estimada em 3,06 milhões de toneladas pelo Departamento de Economia Rural (Deral), do governo do estado. Esse volume, estável em relação à previsão de junho, representa um crescimento de 15% ante a safra passada, quando o estado colheu uma safra de 2,67 milhões de toneladas. "O trigo está bonito. Apesar das geadas, não tem notícia de comprometimento da produtividade regional; vai ter uma lavoura ou outra que perdeu algo, mas nada que outras áreas não compensem", afirmou o agrônomo Otmar Hubner, do Deral. Segundo ele, a colheita no Paraná começa nos próximos dias, principalmente na região norte do estado.

Fonte: Agrolink