quinta-feira, 15 de julho de 2010

Safra de grãos "TRIGO" junho 2010

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O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - Mapa, por meio da
Companhia Nacional de Abastecimento – Conab, realiza sistematicamente levantamentos
das safras agrícolas para quantificar e acompanhar a produção brasileira.
Para a realização do 10° Levantamento da Safra de Grãos, técnicos da Conab
contactaram, no período de 21 a 24 de junho de 2010 nos principais municípios
produtores do País, com os produtores rurais, agrônomos e técnicos de Cooperativas,
Secretarias de Agricultura, Órgãos de Assistência Técnica e Extensão Rural (oficiais e privados) e Agentes Financeiros.

Fonte: Conab - Leventamento julho/2010

domingo, 11 de julho de 2010

Novo regulamento técnico para o trigo

A SECRETARIA DE DEFESA AGROPECUÁRIA segundo á PORTARIA N° 91, DE 25 DE FEVEREIRO DE 2010. Busca através de um Regulamento Técnico definir o padrão oficial de classificação do trigo considerando seus requisitos de identidade e qualidade, a amostragem, o modo de apresentação e a marcação ou rotulagem, nos aspectos referentes à classificação do produto. Maiores informações no endereço eletrônico abaixo. (http://www.in.gov.br/imprensa/visualiza/index.jsp?jornal=1&pagina=3&data=01/03/2010).

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Derivados de trigo devem subir e preço do pãozinho irá disparar

Com o auto custo do trigo e outros ingredientes utilizados na fabricação de pães e roscas, o preço final da mercadoria deve subir nos próximos dias. O motivo é a matéria-prima mais cara. Com o reajuste, o quilo do pão que varia de R$ 5,80 a R$ 6,50 deve chegar a quase R$ 7,80.

A receita do pãozinho, hoje um dos produtos mais consumidos no Brasil surgiu no início do século XX, durante a primeira guerra mundial por encomenda de brasileiros de classe alta que voltavam de viagem da Europa.

Naquela época, o pão consumido no Brasil era bem diferente do produto que hoje compõem a mesa do brasileiro. Tinha o miolo e casa escura. O produto era muito popular em Paris, com massa mais leve, clara, de miolo branco e macio. Então, as famílias ricas que voltavam de lá descreviam o produto a seus cozinheiros que tentavam então reproduzir a receita pela aparência. E como resultado, temos o pão tipicamente brasileiro, mas com um toque francês, por isso o nome “pão francês”.

Má noticia para quem comercializa o produto e pior ainda para quem compra, já que é tradição em todas as famílias brasileiras tomar café e comer um pão pela manhã. “Ocorrendo o aumento, infelizmente não teremos como segurar o preço", disse o proprietário de uma padaria da cidade.

E os amantes do pãozinho também se manifestaram. “Eu não acho certo subir o produto que os brasileiros mais comem, que é o pão. Agora com esse novo valor com certeza vai apertar ainda mais o orçamento no fim do mês. E eu vou ter que separar mais dinheiro todo dia para comprar pão para a família inteira. R$ 7, é muito caro”, falou a dona de casa Maria do Carmo Melo.
Fonte: Jornal Araxa

sábado, 3 de julho de 2010

Carga de trigo vira caso de Justiça após suposta contaminação no Rio

O destino de 5.048 toneladas de trigo importadas da Argentina, avaliadas em torno de R$ 2 milhões pela cotação de mercado, está sendo discutido judicialmente no Rio de Janeiro. Para a Coordenação de Vigilância Sanitária (CVS) de Portos, Aeroportos e Fronteiras do Rio de Janeiro, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), os grãos estão contaminados por fezes de ratos e devem ser destruídos. Já o Moinho Cruzeiro do Sul, responsável pela importação, abriu discussão na 17ª Vara Federal na expectativa de provar que o produto não foi contaminado e pode virar farinha.

Esta quantidade de trigo - parte de uma carga de 9 mil toneladas descarregada em meados de maio - foi estocada no armazém 13. A quantidade de ratos no local atraiu a atenção dos auditores da Receita Federal lotados no porto do Rio, também na zona portuária, que acionaram a Vigilância Sanitária. A fiscalização das condições de uma carga agrícola é da responsabilidade da Vigilância Agrícola (Vigiagro) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, que liberou o trigo antes de o produto sair da embarcação.

A avaliação da CVS da Anvisa, porém, não se ateve às condições do produto, mas ao local do armazenamento, onde foram encontrados ratos. Na Justiça, os advogados do escritório Siqueira Castro, que defende o Moinho Cruzeiro do Sul, contestam a interdição e levantam a discussão sobre os métodos adotados pelos fiscais da Anvisa, principalmente por ter sido coletada apenas uma amostra do produto. Alegam que as fezes estavam no armazém, mas não junto aos grãos.

A Anvisa apresentará em juízo filmes e fotos mostrando os dejetos no armazém e sobre o trigo. Buscará o testemunho de agentes de outras instituições, como a própria Vigiagro, a Companhia de Limpeza Urbana do município (Comlurb) e a vigilância sanitária, municipal e estadual, que também constataram o problema no local. Insistirá que, do ponto de vista da saúde pública, é incontestável a infestação do local e o comprometimento do trigo, que não deve ser utilizado para produção de farinha.

A juíza da 17ª Vara Federal, Mariana Carvalho Belotti, antes mesmo de pedir explicações à Anvisa, entendeu ser "patente o risco de perecimento do direito, na medida em que a Autarquia Ré exigiu a destruição de 5.048 toneladas de trigo in natura, o que poderá causar prejuízos irreparáveis à autora, caso o procedimento de coleta da prova não tenha seguido os ditames legais e a pena aplicada se mostre, a posteriori, desarrazoada". Em seguida, nomeou um perito judicial para realizar uma perícia técnica agropecuária.
Fonte: Canal Rural