segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Preço do trigo Brasileiro deve subir

Um especialista em mercados de commodity  internacionais diz que o preço do trigo brasileiro está sentado sobre um platô aguardando notícias do estrangeiro. 
O preço do trigo tem sido elevado desde a seca e os incêndios nas principais regiões de trigo da Europa e da Rússia. 
David Teakle, a originação de mercados globais e gerente de vendas com o Rabobank agro-gigantes holandeses, diz que o mercado local está focada no sucesso de trigo da Rússia de culturas de inverno. 
Ele diz que se a cultura russa não ir bem, grão brasileiro pode subir ainda mais. 
"Uma parte do grande mercado está focada na cultura do trigo de inverno na Rússia e na plantação. "A atual safra foi muito pobre. 
"Eles proibiram as exportações, portanto, o próximo passo estender para 2011 e além. 
Sr. Teakle diz que o mercado está bastante confiante sobre a cultura de trigo da Austrália deste ano. 
"Nada é garantido em  um negócio feito na agricultura, mas estamos muito confiantes em relação à tonelagem agora, que será em torno de 22 milhões de toneladas e acima. 
"A qualidade é provavelmente o maior problema para os produtores, na costa leste. 
"Se a chuva continua na colheita o  trigo para é destinado a alimentação animal ou os gafanhotos podem certamente causar preocupação."
Fonte: ABC Rural Report / Austrália

Indústria prevê novas altas da farinha

Autor: Valor Econômico

Os preços da farinha de trigo no Brasil, que já subiram entre 12% e 13% desde junho, deverão ser corrigidos ainda mais para cima nos próximos meses. De acordo com Lawrence Pih, presidente do Moinho Pacífico e conselheiro da Associação Brasileira da Indústria do Trigo (Abitrigo), os moinhos ainda precisam repassar ao preço da farinha um aumento de 5% a 8%, o que deverá ser feito até o fim do ano.

Segundo levantamento de preços da Safras & Mercado, a tonelada do cereal no norte do Paraná saiu do patamar de R$ 410, no início de julho, veio avançando lentamente, descolado da disparada no exterior, e desde a primeira semana de setembro está sendo negociada a R$ 480, uma alta de 17%.

"Mas já há compras sendo fechadas a R$ 500", diz um trader do mercado. Ainda assim, os preços internos estão mais baixos que a paridade de importação, o que ainda estimula os moinhos a comprar no mercado doméstico. Enquanto a tonelada do cereal de qualidade no norte do Paraná custa até R$ 500, no exterior (América do Norte) esse valor é de US$ 390 no porto no Brasil (cerca de R$ 670, ao câmbio de R$ 1,72).

A diferença se explica, em grande parte, pela Tarifa Externa Comum (TEC) de 10% que incide na importação do cereal de fora do Mercosul. E, ainda, pelo Adicional ao Frete para Renovação da Marinha Mercante (AFRMM), de 25% sobre o frete da importação.

Os produtores devem buscar diminuir essa diferença entre os preços internos e externos, diz Pih. "Há espaço para mais altas. Não me surpreenderia se o cereal no mercado interno avançasse mais 10%", diz o empresário. Isso porque, segundo ele, além do trigo internacional chegar bem mais caro no Brasil, a produção nacional até agora se mostra com boa qualidade. "É possível comprar trigo duro no norte do Paraná", diz Pih.

Para exportar, o produtor brasileiro concorre com o trigo argentino; por isso, a rentabilidade está apertada com a remuneração trazida pelos preços internos. De acordo com a Safras & Mercado, a tonelada do cereal está sendo vendida no porto argentino a US$ 300 dólares, valor que é de US$ 305 posto no porto de Paranaguá (PR) com o produtor recebendo R$ 480 no norte do Paraná.

Fonte: AgroNotícias


domingo, 26 de setembro de 2010

Clima prejudica trigo

O excesso de umidade em regiões produtoras de grãos do Canadá influenciou os preços futuros na Bolsa de Chicago. O trigo foi a commodity com maior alta. O contrato com vencimento em julho subiu 2,10% e fechou a US$ 4,6125 por bushel. Canadá e Estados Unidos são importantes exportadores do cereal.
Desde o fim da semana passada, projeções indicam que o Canadá terá safras menores de trigo e cevada por causa das intensas chuvas nesta primavera no Hemisfério Norte. A Câmara Canadense de Trigo avaliou recentemente que, devido às dificuldades para plantio, a área plantada com trigo neste ano pode ser a menor desde 1971 e 18% inferior à de 2009/10.



Fonte: Corretora Mercado

 

Tom Vilsack, the US secretary of agriculture, has played down recent increases in the price of wheat

Tom Vilsack, o secretário de Agricultura dos EUA, minimizou os recentes aumentos no preço do trigo, milho e outros produtos alimentares, dizendo que o mundo não está à beira de uma repetição da recente crise de abastecimento alimentar.Sr. Vilsack disse que os estoques de alimentos estavam em níveis mais elevados do que durante a crise dos alimentos de 2007-08, que viu os preços recordes das commodities agrícolas e distúrbios alimentares em países emergentes. Ele acrescentou que os preços de mercado não refletem a escassez real e estabilizariaEle disse que a alta nos preços do trigo em agosto, que seguiu uma proibição de exportação russo solicitado pelo impacto da seca sobre os seus agricultores, já estava em declínio.Os preços futuros do trigo caíram 4,9 % sobre o Chicago Board of Trade na semana passada para pouco mais de 7 dólares por bushel, após um pico de mais de 8,15 dólares. Em junho o trigo foi negociado a US $ 4,25 por bushel."Estamos confiantes de que há armazenamento suficiente e capacidade suficiente  para atender às necessidades globais de alimentos no próximo ano ou dois", disse Vilsack.
Fonte: FT.com

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Trigo

SÃO PAULO - O cenário da triticultura no Brasil passa por duas inversões: a primeira, influenciada pela soja e a segunda, pela indústria nacional. A soja, cujas cotações eram puxadas pelo trigo, agora deve contribuir para o avanço nos preços do cereal. Os moinhos brasileiros que, há duas safras davam preferência ao trigo importado, buscam o produto no País. Diante de sse quadro, segundo Lawrence Pih, presidente do Moinho Pacífico, o produtor vende sem pressa.
Farinha:
De acordo com Lawrence Pih, o preço do pão deve sofrer uma segunda alta no ano, já que a estimativa do segmento é de avanço de 10% nas cotações da farinha para panificação. "O setor moageiro estava esperando o preço do trigo assentar", diz. Hoje, segundo Pih, a saca de 50 quilos gira em torno de R$ 54 e R$ 55.
O cenário da triticultura no Brasil por inversões: antes a indústria ia buscar o cereal no mercado externo e agora tenta convencer o produtor nacional a vender o produto mais barato.
Fonte: DCI

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Safra paranaense de grãos é a maior do país, aponta IBGE

A intensificação da colheita de trigo e a colheita do milho safrinha elevam as expectativas de uma safra cheia em 2010 no Paraná. A pesquisa mensal divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira (09), referente ao mês de agosto, aponta que serão colhidas no Estado um volume total de 31,84 milhões de toneladas, a maior produção do País.
No Brasil, segundo o IBGE, a safra nacional de grãos indica uma produção de 148 milhões de toneladas, superior em 10,5% à obtida em 2009 (134 milhões de toneladas), 1,1% maior que a estimativa anterior e também 1,4% superior à safra recorde de 2008, que foi de 146 milhões de toneladas.
Nessa avaliação do IBGE para 2010 o Paraná mantém a liderança na produção nacional de grãos, ultrapassando em 2,4% o Mato Grosso que no ano passado ocupou essa posição, tendo em vista os prejuízos que a safra paranaense de 2009 sofreu devido às adversidades climáticas, como seca no início do ano, geadas em junho e chuvas excessivas no período final das culturas de inverno.
Para o secretário da Agricultura e do Abastecimento, Erikson Camargo Chandoha, a preocupação no Paraná neste momento é a normalização do tempo para o plantio da safra de verão 2010/11, a principal plantada no Estado. Segundo o secretário, existem muitas áreas preparadas aguardando o retorno das chuvas em volume expressivo que permita manter o plantio de milho e o encerramento do plantio de feijão da primeira safra.
Se por um lado a necessidade é manter o plantio da safra de verão, a escassez de chuvas está beneficiando o encerramento da colheita de café e a continuidade da colheita da safra de trigo. Por fim, a preocupação também se estende em relação às pastagens de inverno, que por estarem em final de ciclo, também estão prejudicadas pela falta de chuvas.
Fonte: Paraná Online

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Importação de trigo e farinha

Clic na figura para visualizar em tamanho maior.

Fonte: CONAB