terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Nova classificação e a variedade de trigo BRS 327


 A nova classificação dividiu o trigo em cinco novas classes: melhorador, pão, doméstico, básico e outros usos. A nova classificação alterou a força de glúten, estabilidade, número de queda e PH do trigo, influenciando diretamente na classe. As exigências ficaram maiores, com o objetivo de aumentar a qualidade do trigo que chega aos moinhos e consequentemente à mesa do brasileiro.
A BRS 327, nova variedade de trigo produzida pela Embrapa Trigo em parceria com a Fundação Pró-Sementes, já apresentou variáveis que se enquadram perfeitamente na nova classificação. Segundo dados levantados na propriedade do produtor de sementes Narciso Barison Neto, a produtividade real da BRS 327 ficou próxima a 81 sacos por hectare, ou seja, 4.860 kg/ha. Além disso, a qualidade se mostrou bastante elevada, com força de glúten (W) em 274, estabilidade de 15,5, número de queda de 357, PH de 80,60 e cor de 94,5. As características apresentadas pela variedade a classificaram como trigo pão branqueador. O engenheiro agrônomo da propriedade, Tarso Barison salientou que “o material é realmente muito bom”.
A BRS 327 é uma variedade de ciclo precoce, adaptada para o Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e Mato Grosso do Sul. Apresenta ainda moderada resistência a ferrugem da folha, giberela, oídio, manchas foliares e mosaico do trigo. A variedade foi multiplicada na safra 2010 pelos produtores de sementes ligados a Fundação e estará disponível para o plantio na safra de inverno 2011.

Fonte: Rural Centro

domingo, 16 de janeiro de 2011

Preços mundiais para o trigo


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Os preços internacionais encontram-se aquecidos, acima de 40% no golfo do México e 30% nos portos argentinos, em relação ao mesmo período do ano anterior, os preços internos mantém-se estabilizados após uma alta de pouco mais de 11% no Paraná. A diferença de preços entre o Golfo e Argentina mostra que existe espaço para aumentos do trigo argentino, maior fornecedor do país.
Fonte: Conab

Senário do trigo brasileiro

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Os preços ao produtor no Paraná e Rio Grande do Sul apresentaram ligeira queda na última semana. No entanto, os preços estão superiores aos praticados no mesmo período do ano anterior. A média de preços praticada no mercado atual é suficiente para cobrir o preço mínimo apenas do trigo tipo pão.

Inundações na Austrália fazem disparar preço do trigo

A Austrália é o quarto maior exportador de trigo do planeta, e a região de Queensland é a sua maior zona de produção desta matéria-prima, que está agora a ser devastada pelas águas. As chuvas levantaram receios de que os agricultores locais não consigam completar a colheita anual ou transportá-la para cumprir as necessidades de exportação, o que levou o preço o trigo a subir para os 8,25 dólares nos mercados, o valor mais elevado desde o passado mês de Agosto.
Segundo Wayne Gordon, analista de cereais do Rabobank, entre 30 a 40% da colheita australiana deverá ser perdida ou ter a sua qualidade afectada pela humidade. Para Gordon Paulson, director da federação britânica de padeiros, "não há dúvidas de que os altos preços do trigo vão ter que ser reflectidos no custo do pão.
Fonte: Economico.sapo.pt

Aumento do preço de alguns alimentos

Segundo a FAO "A Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação ", os preços mundiais do arroz, do trigo, do açúcar, da cevada e da carne seguiram altos ou registraram significativos aumentos em 2011. Segundo o índice da FAO divulgado na semana passada, os preços dos cereais, dos grãos oleaginosos, lácteos, carnes e açúcar seguiram aumentando por seis meses consecutivos. “Estamos entrando em um terreno perigoso”, disse Abdolreza Abbassian, economista da FAO, para um jornal de Londres.
Os preços começaram a aumentar em 2010 após as quebras de safras na Rússia e Europa Oriental, em parte causadas pelos incêndios de verão. Agora, as severas inundações que atingiram a Austrália, quarto maior exportador mundial de trigo, provavelmente afetarão a produção desse cultivo, elevando ainda os preços. “Qualquer outro acontecimento, como outro desastre climático em algum país exportador ou um novo aumento do preço do petróleo, sem dúvida alguma fará os preços dispararem, tornando a situação pior que a de 2008 e ameaçando o sustento de milhões de pessoas em todo o mundo”.


Fonte: Planeta Osasco