segunda-feira, 29 de junho de 2009

Panificação

Devido aos processos atuais de fabricação dos produtos de panificação e a grande escala de produção exigida pelo mercado consumidor, não conseguimos fazer uso da farinha pura, são necessário adicionar melhoradores de farinhas. Os mais usados são a o ácido ascorbico e o azodicarbonamida, que são agentes oxidantes que atuam diretamente na rede das proteínas do glúten; reforçando a rede de glútem através da formação de ligações dissulfídicas. Essa melhora na massa é devido a sua maior capacidade de retenção de gases o que resulta em pães com maior volume.

Taxa de importação de trigo de fora do mercosul é mantida

Segundo eliane Oliveira O GLOBO, a tarifa para países não integrenates ao mercosul foi mantida atualmente em 10%. Apesar das presões dos moinhos e da preocupação da área econômica com o preço do produto, o Ministro da Agricultura, Reinhold Sthephanes, que há stoque o suficiente para no governo e no setor privado para abastecer o setor no período de entressafra, até o final da colheita.

Fonte: http://oglobo.globo.com/economia/mat/2009/06/18/taxa-de-importacao-de-trigo-de-fora-do-mercosul-mantida-756404973.asp

Isenção de PIS e Cofins sobre o trigo será prorrogada

Na semana passada, os moinhos e panificadoras sofreram uma grande derrota. A Câmara de Comércio Exterior (Camex) recusou o pedido da Associação Brasileira da Indústria do Trigo (Abitrigo) para que houvesse a isenção do Imposto de Importação (II) na compra do cereal de países fora do Mercosul, para compensar a quebra de safra na Argentina, principal fornecedor do produto para o Brasil. Ler mais... http://www.estadao.com.br/noticias/economia,isencao-de-pis-e-cofins-sobre-o-trigo-sera-prorrogada,393982,0.htm

Fonte: O Estadao.com.br

domingo, 28 de junho de 2009

Argentina: Trigo e milho seguem sem negócios

Poucas modificações mostraram os preços que são negociados na Bolsa de Rosario, onde o mais preocupante é que continuam sem compradores para os principais cereais. A operação de trigo e milho segue nula frente à ausência de compradores ativos no mercado, apesar de que na quarta-feira (24) foi publicada a resolução que regulamenta o novo acordo entre o setor exportador e o governo, sobre o milho e o trigo.

A resolução apresenta poucas mudanças, embora haja a possibilidade de adiar as compras do o milho tem até março de 2010. A cada dia que passa existem mais incertezas sobre o trigo e a existência de remanescente exportável em 2009/2010. Em Chicago o comportamento dos futuros foi muito volátil, com fechamentos em queda e somente um parcial sustento por parte da soja. O clima continua acompanhando o desenvolvimento dos cultivos de milho, enquanto que a oleaginosa tem menores reservas.

Soja - Em Rosário, os preços da oleaginosa foram os únicos que mudaram. A volatilidade externa gerou incertezas sobre as ofertas finais. As fábricas pagaram 1.025 com descarga. A exportação em Rosario com descarga imediata pagou 1.030. Sete mil toneladas foram negociadas. Para a próxima campanha, com entrega em maio de 2010, a fábrica de Timbués e General Lagos pagou 228 dólares.

Fonte:http://www.porkworld.com.br/index.php?documento=7053

Produção de trigo pode repetir sucesso de 2008

Data: 26/06/2009 19:25:07
Elias Lascoski
As chuvas do mês de maio e as geadas do início de junho tiveram um impacto positivo sobre a cultura de cereais na região dos Campos Gerais. A safra mais beneficiada será a de trigo, com área de 140 mil a 150 mil hectares, cerca de 8% maior que a safra do ano passado. "Mas os preços continuam baixos, cobrindo apenas os custos", afirma o responsável pelo Departamento de Economia Rural da Regional da Secretaria de Estado de Agricultura Abastecimento (Deral/Seab), José Roberto Tosato.

A região viu a maior safra da história do ano passado, com média de produção de 3,5 toneladas por hectare, com alguns produtores colhendo até seis toneladas por hectare. "Foi a maior produtividade já vista, e se tudo correr bem, este ano a produção repetirá o sucesso", opina Tosato. Mas ele lembra que, por conta do preço baixo, "tem muita gente com trigo estocado até hoje".

Municípios ao norte da região já concluíram o plantio, conforme o zoneamento agrícola. Mas as chuvas dos últimos dias estão atrasando o processo de plantio do cereal nas demais cidades. O trabalho está 80% concluído, e deve prosseguir até o início de julho. Além disso, segundo informações do Deral, a umidade excessiva do solo pode atrasar ainda mais. Mas para os técnicos do departamento, os produtores estão preparados. Douglas Taques Fonseca, produtor de trigo, está otimista. "Este ano o clima está bom. As geadas vieram na época certa. Se viessem mais tarde, pegariam as plantas no estágio vulnerável", explica Fonseca. "A umidade ajuda, desde que chova um pouco menos", detalha.

O produtor reclama da política do Governo para o cultivo do cereal. "Se o Governo pagar o preço mínimo estipulado, o cultivo do trigo será um negócio razoável. Mas ele dificilmente cumpre o prometido". O trigo é uma moeda de troca com a Argentina. No ano passado, com o clima inadequado naquele país, a produção de trigo foi baixa, elevando o preço do produto no Brasil. "Como o Brasil exporta muita linha branca para lá, precisa importar o trigo para compensar a balança comercial", explica Fonseca. "Quando a produção lá é ruim, a situação melhora pra gente".


Sem alternativas, mas com otimismo para a colheita

Mesmo com o preço baixo, os produtores precisam plantar trigo por três motivos principais. Pela necessidade de cobrir o solo e protegê-lo durante o inverno, por ser uma cultura de rotação e pela necessidade da palhada para o plantio direto das culturas de verão. As condições climáticas também são favoráveis à germinação de áreas verdes de cobertura.

Outros cereais também têm encontrado no clima vigente as boas condições para seu cultivo. É o caso da aveia branca (15 mil ha.), aveia preta (45 mil ha.), cevada (8 mil ha.) e triticale (5 mil ha.). "São os cereais que movimentam a economia agrícola no inverno, seja ela boa ou ruim. Não tem como esperar o preço. O negócio é plantar e esperar sempre pelo melhor", comenta Tosato. Douglas Fonseca tem a mesma opinião: "o agricultor é um eterno otimista".
Fonte:Jornal da Manhã

Fonte:http://www.safranews.com.br/index.cfm?ler_noticia=1&NOTICIA_ID=366233&secao_id=16